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Recursos Físicos na Estética Corporal

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Apresentação em tema: "Recursos Físicos na Estética Corporal"— Transcrição da apresentação:

1 Recursos Físicos na Estética Corporal
Prof. Ms. Felipe Lacerda, Ft. Fisioterapeuta Professor Titular do Curso de Fisioterapia, Nutrição e Educação Física da Universidade Paulista (UNIP) Mestre em Ciências pelo Departamento de Fisiopatologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) Doutorando em Bioengenharia pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP) Consultor técnico do SENAC/SP nos cursos de Saúde e Beleza

2 FICHA DE ENTREVISTA E ANAMNESE
Data____/____/____ Avaliador(a):_________________________ Nome:____________________________________________________idade:______________ Endereço: rua__________________________________, no__________, apto___________ bairro___________________________cidade____________________________ Telefone: residencial_____________________ horário:____________ comercial______________________ horário:____________ celular________________________ CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E HÁBITOS DE VIDA Sexo □ feminino □ masculino Raça □ branca □ amarela □ negra Já passou pela Menopausa? □ sim □ não Faz Reposição Hormonal? □ não □ sim Esta Grávida? □ não □ sim Usa Anticoncepcionais? □ não □ sim Posição em que trabalha □ sentada □ em pé □ andando Período de Trabalho □ 8h/dia ou menos □ 8 a 12h/dia □ mais de 12h/dia Período de Sono □ 8 a 10 horas/dia □ mais de 10h □ menos de 8h Caminha ao longo do dia? □ muito □ pouco □ não Pratica Atividade Física? □ Regularmente □ Esporadicamente □ Dificilmente Se pratica: □ Atividade Aeróbica (caminhada / ginástica / natação / hidro) □ Atividade Anaeróbica (musculação)

3 Pratica Atividades de Lazer? □ Diariamente □ Finais de Semana □ Nunca
É fumante? □ não □ sim(-1 maço) □ sim (+1maço) É etilista? □ não □ Socialmente □ sim Alimentação □ Hipercalórica □ Hiperglicídica □ Hiperlipídica □ Hipersódica Ingestão diária de Água □ Nenhuma □ Menos q 8 copos □ Mais q 8 copos Funcionamento Intestinal □ Diariamente □ Ocasionalmente □ Uso de laxantes Tem Diabetes? □ não □ sim Tem Hipo/Hipertireoidismo? □ não □ sim Tem Ovário Policístico? □ não □ sim Possui Marcapasso? □ não □ sim Tem Epilepsia? □ não □ sim Intervenções cirúrgicas? □ não □ sim Quais (tipo / data / complicações)? _____________________________________________ _________________________________________________________________________ Uso atual de medicação (citar posologia): _________________________________________ Data da próxima menstruação: ____/____/____

4 CATEGORIA IMC Peso normal 18,5 – 24,9
Altura: _______m Peso: _______Kg IMC: ________ / IMC = peso (kg) / altura (m) CATEGORIA IMC Abaixo do peso Abaixo de 18,5 Peso normal 18,5 – 24,9 Sobrepeso 25,0 – 29,9 Obesidade Grau I 30,0 – 34,9 Obesidade Grau II 35,0 – 39,9 Obesidade Grau III Acima de 40,0 Categoria: □ Abaixo do peso □ Normal □ Sobrepeso □ Obesidade grau__ Biotipo: □ Misto □ Andróide □ Ginóide □ Pletórico

5 EXAME FÍSICO Localização da celulite Forma Clínica Grau I Grau II Grau III Associação Dor Porção superior interna coxa esq. □ __________ □ □ □ _________ □ Porção superior externa coxa esq. □ __________ □ □ □ _________ □ Porção interna joelho esq. □ __________ □ □ □ _________ □ Porção superior interna coxa dir. □ __________ □ □ □ _________ □ Porção superior externa coxa dir. □ __________ □ □ □ _________ □ Porção interna joelho dir. □ __________ □ □ □ _________ □ Centro Abdome □ __________ □ □ □ _________ □ Lado esquerdo Abdome □ __________ □ □ □ _________ □ Lado direito Abdome □ __________ □ □ □ _________ □ Glúteo esquerdo □ __________ □ □ □ _________ □ Glúteo direito □ __________ □ □ □ _________ □ Porção supero-anterior braço esq. □ __________ □ □ □ _________ □ Porção supero-posterior braço esq.□ __________ □ □ □ _________ □ Porção supero-anterior braço dir. □ __________ □ □ □ _________ □ Porção supero-posterior braço dir. □ __________ □ □ □ _________ □ ___________________ □ __________ □ □ □ _________ □

6 Distúrbios Associados
VASCULARES Telangectasias □ Localização:___________________________________________ Varizes □ Localização:___________________________________________ Linfedema □ Localização:_______________________________________ Parestesias □ Localização:_______________________________________ Sensação de Peso □ Localização:_______________________________________ Equimoses □ Localização:_______________________________________ ORTOPÉDICOS / POSTURAIS Hiperlordose lombar □ Hipercifose torácica □ DERMATOLOGICOS Estrias □ Localização:_______________________________________ Manchas □ Localização:_______________________________________

7 Medidas de circunferências – PERIMETRIA
Cintura _______ Abdome _______ Quadril _______ Lado D Lado E Coxa proximal _______ _______ Coxa intermédia _______ _______ Coxa distal _______ _______ Joelho _______ _______ Panturrilha _______ _______ Tornozelo _______ _______ Braço _______ _______ Antebraço _______ _______ Pulso _______ _______

8 ULTRA-SOM TERAPÊUTICO
Recurso terapêutico que se caracteriza pela produção de vibrações mecânicas acústicas de alta freqüência que se propagam através dos tecidos biológicos.

9 EFEITOS BIOFÍSICOS MECÂNICOS TÉRMICO

10 EFEITOS MECÂNICOS CAVITAÇÃO CORRENTES ACÚSTICAS ONDAS ESTACIONÁRIAS
MICROMASSAGEM

11 EFEITOS FISIOLÓGICOS NAS DISFUNÇÕES ESTÉTICAS
Na lipodistrofia localizada (gordura localizada): tecido adiposo → baixa quantidade de proteína estrutural baixa absorção de ultra-som baixa efetividade !!! CARSTENSEN, E.L.; LI, K.; SCHWAN, H.P. Determination of the acoustic properties of blood and its components. J. Acoust. Soc. Am., 25:286, 1953.

12 SONOFORESE Técnica baseada na aplicação do ultra-som terapêutico para aumentar a penetração de princípios ativos através da pele e dos tecidos subcutâneos.

13 FIBRO EDEMA GELÓIDE Desordem localizada que afeta o tecido dérmico e subcutâneo (pele e tela subcutânea), com alterações vasculares e lipodistrofia, com resposta esclerosante que resulta no inestético aspecto macroscópico.

14 FIBRO EDEMA GELÓIDE FATORES ETIOLÓGICOS
FATORES PREDISPONENTES Hereditariedade Predisposição genética Raça (branca > amarela > negra) Sexo (mulheres → hormônios estrógenos → retenção hídrica) Desequilíbrio Hormonal (↑ estrógenos) Idade ???

15 FIBRO EDEMA GELÓIDE FATORES ETIOLÓGICOS
FATORES DETERMINANTES Stress Tabagismo Sedentarismo Desequilíbrios glandulares e metabólicos (Estrógenos / T3 e T4 / Diabetes / Síndrome do Ovário Policistico) Alimentação desbalanceada (hipercalórica, hiperglicídica, hiperlipídica, hipersódica, além de hipervitaminose e baixa ingestão de água). Gravidez Medicamentos (principalmente Anticoncepcionais e Corticóides) Disfunção Hepática Disfunção Renal Constipação intestinal Infecções abdominais

16 FIBRO EDEMA GELÓIDE FATORES ETIOLÓGICOS
FATORES CONDICIONANTES Varizes Distúrbios posturais → hiperlordose

17 FIBRO EDEMA GELÓIDE FISIOPATOLOGIA
ESTAGIO 1 – EDEMA Mau funcionamento do sistema circulatório Alteração do esfíncter arteriolar pré-capilar Êxtase capilar Aumento da permeabilidade capilar Extravasamento de soro para o espaço intersticial do tec conj subcutâneo EDEMA INTERSTICIAL LOCALIZADO Hiperpolimerização da substância fund intersticial (glicosaminoglicanas) Aumento da pressão osmótica e oncótica intersticial Acúmulo de mais líquido no interstício Compressão vascular e nervosa → telangectasias e dor Acentua o extravasamento de líquido para o interstício → circulo vicioso

18 FIBRO EDEMA GELÓIDE FISIOPATOLOGIA
ESTAGIO 2 – FIBROSE Edema intersticial Compressão e estase vascular Dificuldade nas trocas metabólicas células/vasos Déficit na retirada de detritos metabólicos Irritação das fibras de colágeno Resposta do tecido conjuntivo com espessamento e proliferação dessas fibras FIBROSE Disposição em arranjos capsulares em torno de grupos de adipócitos lacerados Micronódulos → aspecto de ‘grão de arroz’

19 FIBRO EDEMA GELÓIDE FISIOPATOLOGIA
ESTAGIO 3 – RETRAÇÃO ESCLERÓTICA Esclerose das fibras de colágeno Tracionamento da superfície da pele RETRAÇÃO ESCLERÓTICA Aglomeração de micronódulos → macronódulos Compressão de vasos e nervos → circulo vicioso

20 EFEITOS FISIOLÓGICOS NAS DISFUNÇÕES ESTÉTICAS
No fibro-edema gelóide (celulite): Efeitos secundários à ação coloidoquímica. Efeitos secundários à cavitação. Efeitos secundários à neovascularização.

21 É a propriedade que o ultra-som tem de solubilizar um gel.
Ação Coloidoquímica É a propriedade que o ultra-som tem de solubilizar um gel.

22 Ação Coloidoquímica Diminuição da hiperpolimerização da substância fundamental intersticial; Inibição do extravasamento de serum para o meio extravascular; Diminuição do edema intersticial; Diminuição da compressão vascular; Ativação da circulação; Remoção dos detritos metabólicos que irritam o tecido conjuntivo → minimizando o processo de fibrose.

23 Cavitação É a propriedade que a vibração ultra-sonora tem de formar pequenas bolhas gasosas nos líquidos biológicos.

24 Cavitação Ação fibrinolítica ↓
rearranjo e modulação da deposição de fibras de colágeno no tecido conjuntivo subcutâneo.

25 É a formação de novos vasos sanguíneos nos tecidos biológicos.
Neovascularização É a formação de novos vasos sanguíneos nos tecidos biológicos.

26 Neovascularização Aumento da circulação local ↓
Favorece a nutrição tecidual e otimiza as trocas metabólicas (retirada dos detritos metabólicos irritantes) Reduzindo assim o processo de fibrose.

27 Parâmetros Ideais de Utilização
Freqüência de emissão do ultra-som Modo de emissão do ultra-som Intensidade do ultra-som Tempo de aplicação

28 Freqüência de Emissão 1 MHz → penetra profundamente nos tecidos biológicos (até 6,5 cm de profundidade); 3 MHz → penetra através da pele e tecido adiposo subcutâneo (cerca de 2,5 cm de profundidade); 5 MHz → penetra apenas através da pele (menos de 1 cm de profundidade).

29 Modo de Emissão PULSADA → não produz aquecimento dos tecidos biológicos, apenas vibração. Emissão indicada para o pós cirúrgico imediato e afecções inflamatórias agudas; CONTÍNUA → produz aquecimento dos tecidos biológicos. Este efeito biofísico favorece o tratamento da celulite.

30 Intensidade do ultra-som
De 0,3 a 0,5 W/cm ² (atinge cerca de 2 cm de profundidade) Intensidades excessivas → cavitação instável Efeito deletério nos tecidos conjuntivo, muscular e ósseo.

31 Delimitar a área de tratamento
Tempo de Aplicação Delimitar a área de tratamento ‘punho fechado’ 6 minutos de aplicação

32 Técnica de Aplicação Meio de Acoplamento → gel aquoso
Movimentos circulares constantes lentos rítmicos com suave pressão

33 Protocolo de tratamento
No mínimo 2 sessões semanais. Reavaliação de conduta após 1 mês. Reavaliação do quadro-clínico após 2 meses.

34 Cuidados e Contra-Indicações
Sobre o tórax de cardiopatas ou portadores de marcapasso cardíaco; Sobre o abdome de gestantes; Sobre as gônadas (ovários e testículos); Sobre os olhos; Sobre epífises de crescimento em crianças e jovens; Sobre regiões corporais previamente expostas a radiação;

35 Cuidados e Contra-Indicações
Pacientes com hemofilia não-controlada; Pacientes portadores de tumores malignos; Pacientes com processos infecciosos; Sobre áreas com distúrbios vasculares periféricos, como trombose venosa profunda (TVP) ou aterosclerose severa; Sobre a pele com lesão cutânea ou irritações; Sobre a pele anestésica (sem sensibilidade).

36 Endermoterapia

37 Introdução Método de tratamento que utiliza equipamentos que produzem aspiração (sucção), acrescidos de uma mobilização tecidual efetuada por rolos motorizados localizados no cabeçote.

38 Origem da técnica O método de origem francesa também denominado “palper roller” (palpar - rolar) produz uma mobilização profunda da pele (tecido tegumentar), permitindo um aumento na circulação sanguínea superficial e conseqüente hiperemia.

39 Indicações terapêuticas
No tratamento da lipodistrofia localizada (gordura localizada) esse recurso apresenta grande valia por ser um “destruidor” do tecido adiposo uma vez que favorece a lise adipocitária a nível da membrana celular.

40 Indicações terapêuticas
Não é comprovada sua eficiência no tratamento primário da LDG uma vez que a facilitação da drenagem se dá por um aumento da pressão positiva no tecido (como a realizada na drenagem linfática manual) e o vácuo promove uma pressão negativa.

41 Indicações terapêuticas
Por outro lado, essa técnica pode ser útil para tratar as aderências teciduais decorrentes da fibrose e retração esclerótica que ocorrem na LDG. Para tanto, as manobras devem ser executadas no sentido das fibras musculares e linhas de tensão da pele, a fim de se evitar a flacidez tecidual.

42 Parâmetros de Utilização
PRESSÃO DE SUCÇÃO – 80mbar (64 mmHg) TEMPO DE APLICAÇÃO – 15 minutos em cada segmento FREQÜÊNCIA DO TRATAMENTO – 3 vezes por semana DURAÇÃO DO TRATAMENTO – 6 a 8 semanas

43 Técnica de Aplicação Vestir a malha de tecido no segmento a ser tratado; Escolher o cabeçote que melhor se adapte a região a ser tratada; Ligar o equipamento a rede elétrica; Ajustar a pressão do vácuo no display do equipamento; Deslizar o cabeçote de tratamento sobre a malha, deslocando-se sempre no sentido da circulação linfática do membro em questão; Respeitar o tempo de tratamento estabelecido; Desligar o equipamento ao final da aplicação;

44 Cuidados na Aplicação Valores de pressão de sucção muito altos podem causar micro-hemorragias e flacidez tecidual !!! Nunca se deve utilizar sucção em regiões onde exista fragilidade capilar, lesões ou afecções de pele, telangectasias ou microvarizes.

45 Fototerapia aplicada à Estética

46 Laser de baixa potência

47 Breve histórico LASER  Light Amplication by Stimulated Emission of Radiation  “Amplificação da Luz por Emissão Estimulada da Radiação”. Albert Einstein (1916)  postulou a emissão estimulada. Townes, Gordon e Ziegher (1950)  MASER. Theodore Maiman (1960)  laser de rubi.

48 EMISSÃO ESTIMULADA DE RADIAÇÃO

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50 Como foi feito o 1º laser (laser de rubi)

51 Quais as diferenças de um laser para a luz comum ?
Monocromaticidade Colimação Coerência

52 Coerência temporal e espacial do laser

53 Quais são os LASERs utilizados em Estética ?
Laser de baixa potência Laser de gases (He-Ne) 632,8 nm Laser de diodo (As-Ga) 658 nm 670 nm 830 nm 904 nm

54 Efeito biomodulatório
Influência sobre as funções celulares  estimulação ou inibição das atividades bioquímicas, fisiológicas ou proliferativas; Inibição  fotodestruição de citocromos da cadeia respiratória; Estimulação de baixo nível  modulação das atividades celulares; Lei de Arndt-Schultz.

55 LEI DE ARNDT-SCHULTZ

56 Efeitos a curto prazo Fotoestimulação da taxa respiratória.
Aumento da síntese de ATP.

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58 Efeitos a longo prazo Aumento da mitose celular. Efeito analgésico.
Efeito anti-inflamatório. Efeito anti-edematoso.

59 Qual LASER devemos utilizar?
Utilizamos preferencialmente: Lasers visíveis  tecidos vermelhos e mais superficiais. Lasers infravermelhos  tecidos brancos ou translúcidos e mais profundos.

60 Técnicas de utilização
Pontual. Pontual tipo borda. Varredura. Zonal.

61 Técnica Pontual Sempre que possível, devemos utilizar esta técnica;
Razões: Maximização da densidade de potência / irradiância (Lei do quadrado inverso); ↓ reflexão; ↓ atenuação do feixe oferecendo maior quantidade de energia ao tecido (hemoglobinas).

62 Técnica pontual – por contato

63 Tecnica Pontual: tipo borda
Pacientes que apresentem feridas abertas; Impossibilidade de contato da ponteira da probe com o tecido  infecção e desconforto (dor)

64 Dosimetria Efeito analgésico  2-4 J/cm2 Efeito antiinflamatório
Agudo  1-3 J/cm2 Subagudo  3-4 J/cm2 Crônico  5-7 J/cm2 Efeito cicatrizante  3-6 J/cm2 Efeito circulatório  1-3 J/cm2

65 Variações na dose Pele; Nutrição; Hidratação; Idade; Sedentarismo.
Tempo limite: 45 minutos. Intercalar dias de tratamento. Resultados a partir da 5ª ou 6ª sessões.

66 Cuidados (Segundo Baxter)
Áreas hipoestésicas; Tecidos infectados; Epífises de crescimento; Tratamentos sobre o n. vago, gg. simpáticos e sobre a região cardíaca; Sobre as gônadas; Sobre áreas fotossensíveis; Pacientes com dificuldades cognitivas.

67 Contra-indicações Tratamento direto sobre os olhos;
Irradiação sobre o útero gravídico; Tecidos neoplásicos; Áreas hemorrágicas;

68 Eletroterapia aplicada à Estética

69 Caracterização das correntes terapêuticas
DESIGNAÇÕES CONTEMPORÂNEAS PARA CORRENTES ELETROTERAPÊUTICAS Corrente contínua Corrente alternada Corrente pulsada

70 Caracterização das correntes terapêuticas
DESIGNAÇÕES CONTEMPORÂNEAS PARA CORRENTES ELETROTERAPÊUTICAS Corrente Contínua  fluxo unidirec. contínuo de partículas carregadas  produzido por uma voltagem de magnitude fixa aplicada a um condutor com uma resistência fixa. A migração de íons ou part carregadas quando expostas a uma FEM  Eletroforese  base da Iontoforese. Corrente Alternada  fluxo bidirecional contínuo de partículas carregadas  produzido por uma voltagem aplicada que oscila em magnitude e cuja polaridade é periodicamente invertida.

71 Caracterização das correntes terapêuticas
DESIGNAÇÕES CONTEMPORÂNEAS PARA CORRENTES ELETROTERAPÊUTICAS Corrente Pulsada  fluxo uni ou bidirecional de part carregadas que periodicamente param por um período finito de tempo. Fluxo unidirec interrompido  corrente pulsada monofásica. Fluxo bidirec interrompido  corrente pulsada bifásica.

72 Quais são as correntes elétricas terapêuticas encontradas no Brasil?
- Galvânica - FES - Farádica - Interferencial - Diadinâmicas - Russa - Ultra excitante - Alta voltagem - TENS - Microcorrentes

73 Corrente Galvânica 1786: Luigi Galvani → contração das patas de uma rã; Corrente galvânica → corrente elétrica polarizada: Determina fluxo de cargas elétricas em uma única direção; Eletrodos apresentam polaridade definida: Eletrodo vermelho é o positivo; Eletrodo preto é o negativo; 1900 a 1912: Leduc → descreveu a introdução de íons no organismo através da aplicação da corrente galvânica → Iontoforese.

74 Iontoforese É o uso da corrente contínua para aumentar a administração transcutânea de substâncias ionizáveis.

75 Mecanismo de Ação Tecidos biológicos → água e íons.
Íons são partículas eletricamente carregadas: positivamente → íons positivos → cátions. negativamente → íons negativos → ânions.

76 Mecanismo de Ação A aplicação de corrente polarizada (corrente galvânica) nos tecidos biológicos determina o fluxo desses íons em direção aos eletrodos de polaridade oposta. Portanto: Íons positivos serão atraídos para o pólo negativo e repelidos do pólo positivo. Íons negativos serão atraídos para o pólo positivo e repelidos do pólo negativo.

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78 Mecanismo de Ação Corrente Galvânica → promove a dissociação das moléculas dos princípios ativos em íons. Soluções específicas para iontoforese contém princípios ativos que dissociam-se em íons quando submetidos a aplicação da corrente galvânica.

79 Identificação da polaridade do princípio ativo:
Descrição da Técnica Identificação da polaridade do princípio ativo: Substâncias positivas são colocadas sob o eletrodo positivo (vermelho); Substâncias negativas são colocadas sob o eletrodo negativo (preto);

80 Descrição da Técnica Equipamento com dispositivo seletor de polaridade: Eletrodo ativo → é aquele que será colocado com a substância ativa sobre o local a ser tratado; Eletrodo dispersivo → é aquele que será posicionado em uma superfície corporal oposta ao eletrodo ativo. Selecionar a polaridade do eletrodo ativo de acordo com a polaridade da substância que se quer penetrar: Se a substância for positiva atribuir polaridade positiva ao eletrodo ativo; Se a substância for negativa atribuir polaridade negativa ao eletrodo ativo.

81 Tipos de Eletrodos Placas metálicas envolvidas por uma borda protetora de borracha (maior durabilidade e melhor condução de correntes polarizadas); Dispositivos de borracha (maior segurança e adaptabilidade ao corpo); Rolete metálico (eletrodo ativo) e haste metálica (eletrodo dispersivo).

82 Colocação dos Eletrodos
Eletrodos de placa metálica ou de borracha: embeber o anteparo (esponja) na solução ionica e, sobre uma gaze, posicionar na região a ser tratada; Eletrodos de rolo e haste metálica: a cliente segura a haste metálica em uma das mãos (eletrodo dispersivo). Usar o rolete metálico (eletrodo ativo) para ionizar o produto sobre a região; Selecionar a polaridade do eletrodo ativo (rolo metálico) na chave seletora do painel do aparelho.

83 Precauções prévias ato tratamento
Friccionar previamente a região a ser tratada com algodão embebido em água e sabão para higienizar a pele. Atenção: Nunca utilizar soluções ionicas diferentes sob o mesmo eletrodo, mesmo que elas contenham principios ativos de mesma polaridade. A repulsão mútua entre os princípios ativos pode diminuir a penetração desejada.

84 Efeitos fisiológicos da corrente galvânica
Iontoforese; Vasodilatação periférica, e conseqüentemente: Aumento do fluxo sanguíneo; Melhor nutrição tecidual; Redução da estase circulatória; Favorecimento da reabsorção do edema intersticial.

85 Protocolo para Iotoforese
Higienizar a pele; Preparar e fixar os eletrodos à região; Selecionar a polaridade do eletrodo ativo (se for o caso); Ligar o aparelho e aumentar lentamente a intensidade até o valor pré-estabelecido (mA); Obedecer rigorosamente a intensidade e o tempo de tratamento prescritos; Desligar o aparelho e remover os eletrodos.

86 Parâmetros de Utilização
CORRENTE DE ESCOLHA – corrente galvânica. INTENSIDADE – 0,1 mA para cada cm² de área do eletrodo ativo. Os valores ideais de intensidade variam de 2 a 4 mA. Jamais exceder 5 mA !!!. Exemplo: eletrodo ativo de 8 cm x 5 cm → área de 40 cm2 → X 0,1 = 4 mA de intensidade. TEMPO DE APLICAÇÃO – 20 a 40 minutos. O tempo de aplicação deve ser inversamente proporcional a intensidade selecionada. DISPOSIÇÃO DOS ELETRODOS – contra-planares (‘sanduíche’) Colocação dos eletrodos em superfícies opostas de uma mesma estrutura corporal.

87 Possíveis reações da pele pós-iontoforese
Prurido e hiperemia Ocorrem devido às alterações no pH da pele submetida a aplicação de corrente polarizada.

88 Riscos da Iontoforese Queimadura Física: causada pelo contato direto do eletrodo de placa metálica com a pele da cliente. Queimadura Química: causada por doses excessivas de corrente (excesso de intensidade ou tempo de tratamento muito prolongado). Evite Queimaduras !!! Verifique constantemente: O estado de conservação dos eletrodos e fios; A perfeita higiene e integridade da esponja de anteparo; Nunca exceda a intensidade de 5 mA; Nunca exceda o tempo de 40 minutos.

89 Medicações primárias administradas por Iontoforese
Ativos farmacológicos com ação despolimerizante (Enzimas de Difusão) Mucopolissacaridase (Thiomucase®) Hialuronidase (Hyalozima®)

90 Precauções e Contra-indicações
Comuns a todas as correntes elétricas utilizadas terapeuticamente: Sobre o tórax de cardiopatas ou portadores de marcapasso cardíaco; Sobre o abdome de gestantes; Sobre regiões com implantes metálicos (pinos, placas, fios, próteses); Epilépticos;

91 Precauções e Contra-indicações
Tumores malignos; Processos infecciosos; Sobre áreas com distúrbios vasculares periféricos (TVP, tromboflebite ou aterosclerose severa); Sobre irritações ou afecções de pele e na presença de lesão cutânea no local; Sobre pele anestésica (sem sensibilidade); Pós imediato de depilação ou bronzeamento.

92 Cuidados Especiais Cuidado com o contato físico entre as placas;
Explique para a cliente a sensação promovida pela corrente elétrica; Atente sempre para a conservação do aparelho: limpeza, fios e plugs em perfeito estado, eletrodos íntegros; Higiene absoluta e cosntante de todos os componentes; Nunca utilize equipamentos eletrônicos se não estiver absolutamente segura.

93 Eletrolipólise

94 Eletrolipólise (Eletrolipoforese)
Origem da técnica No início da década de 80, na França, um grupo de médicos especializados em medicina estética e acupuntura começou a utilizar correntes elétricas polarizadas mistas para o tratamento da lipodistrofia localizada e da celulite em seus diversos graus de acometimento.

95 Definição A técnica originalmente consiste na aplicação de vários pares de agulhas finas (0,3 mm) e longas (5 a 15 cm) no tecido adiposo, ligadas a correntes elétricas polarizadas de baixa intensidade, criando um campo elétrico entre as agulhas. Por promover efeitos sistêmicos esse procedimento é considerado de uso médico.

96 Definição Esta técnica causou revolução nos tratamentos estéticos, sendo que, no início da década de 90, começaram a ser aplicadas as mesmas formas de correntes elétricas polarizadas de baixa intensidade sem a utilização de agulhas para que profissionais da área de estética e fisioterapia pudessem usufruir de tal recurso. A técnica seria então aplicada através de tiras de silicone condutor, produzindo resultados um pouco mais demorados, porém, satisfatórios.

97 Mecanismo de Ação As correntes elétricas polarizadas de baixa intensidade e grande largura de pulso atingem a curva de estimulação do Sistema Nervoso Autônomo Simpático (SNAS), estimulando a liberação de catecolaminas (adrenalina). Dessa forma, a lipólise da gordura central ocorre pela estimulação de receptores β-adrenérgicos.

98 Técnica de Aplicação As correntes eletroterapêuticas atuam por área de saturação, ou seja, sua atuação ocorre entre os eletrodos positivo e negativo. A aplicação realizada através de tiras de silicone condutor é conhecida como TÉCNICA EPICUTÂNEA. Os eletrodos devem ser posicionados sobre a pele, paralelos entre si, com uma distância de 4 a 5 cm entre uma tira e outra (positiva e negativa).

99 Formas das Correntes Elétricas
A – RETANGULAR AGUDA → utilizada com freqüência de 50 Hz, atua nas camadas epidérmica e dérmica, baixando a impedância da pele. B – RETANGULAR AMPLA → utilizada com freqüência de 20 ou 30 Hz, atua na camada dérmica, promovendo vasodilatação superficial, aumentando assim a circulação sanguínea no local, beneficiando o intercâmbio metabólico celular.

100 Formas das Correntes Elétricas
C – TRAPEZOIDAL AGUDA → utilizada com freqüência de 20 ou 30 Hz, atua a nível hipodérmico, agindo diretamente no tecido adiposo, promovendo a dissociação dos adipócitos. D – TRAPEZOIDAL AMPLA → utilizada com freqüência de 5 ou 10 Hz, atua no tecido muscular, incrementando o metabolismo das fibras musculares (trofismo).

101 Protocolos de Estimulação
LIPODISTROFIA LOCALIZADA 1 – onda A – freqüência de 50 Hz por 10 minutos. 2 – onda B – freqüência de 20 Hz por 5 minutos. 3 – onda C – freqüência de 30 Hz por 30 minutos. 4 – onda D – freqüência de 50 Hz por 5 minutos.

102 Protocolos de Estimulação
CELULITE GRAU II 1 – onda A – freqüência de 50 Hz por 10 minutos. 2 – onda B – freqüência de 30 Hz por 10 minutos. 3 – onda C – freqüência de 30 Hz por 20 minutos. 4 – onda D – freqüência de 5 Hz por 10 minutos.

103 Protocolos de Estimulação
CELULITE GRAUS III E IV 1 – onda A – freqüência de 50 Hz por 10 minutos. 2 – onda B – freqüência de 20 Hz por 5 minutos. 3 – onda C – freqüência de 30 Hz por 20 minutos. 4 – onda B – freqüência de 30 Hz por 10 minutos. 4 – onda A – freqüência de 50 Hz por 5 minutos.

104 Técnica de Aplicação Higienizar a pele da cliente friccionando a região a ser tratada com um algodão embebido em água e sabão; Aplicar gel eletrocondutor nas tiras de silicone e adaptá-las sobre o local a ser tratado, mantendo-as paralelas e a uma distância de 4 a 5 cm entre uma tira e outra; Fixar as tiras à pele com esparadrapo micropore ou com fitas elásticas; Após a fixação das tiras, conectar os cabos aos eletrodos e ao equipamento;

105 Técnica de Aplicação Observar se todos os potenciômetros de ajuste de intensidade do equipamento estão zerados; Observando sempre a voltagem, conectar o equipamento a rede elétrica; Ligar o equipamento, utilizando a programação apropriada para o tratamento; Ao término do programa, zerar os potenciômetros de intensidade do equipamento e desligar a chave geral.

106 Duração do tratamento O tratamento deve ser feito de 2 a 3 vezes por semana; Reavaliar a cliente após 10 sessões; Geralmente o tratamento atinge cerca de 20 sessões (cerca de 02 meses); Após a alta, a reavaliação deve ser realizada de 06 em 06 meses.

107 Precauções e Contra-indicações
Comuns a todas as correntes elétricas utilizadas terapeuticamente: Sobre o tórax de cardiopatas ou portadores de marcapasso cardíaco; Sobre o abdome de gestantes; Sobre regiões com implantes metálicos (pinos, placas, fios, próteses); Epilépticos;

108 Precauções e Contra-indicações
Tumores malignos; Processos infecciosos; Sobre áreas com distúrbios vasculares periféricos (TVP, tromboflebite ou aterosclerose severa); Sobre irritações ou afecções de pele e na presença de lesão cutânea no local; Sobre pele anestésica (sem sensibilidade); Pós imediato de depilação ou bronzeamento.

109 Cuidados Especiais Cuidado com o contato físico entre as placas;
Explique para a cliente a sensação promovida pela corrente elétrica; Atente sempre para a conservação do aparelho: limpeza, fios e plugs em perfeito estado, eletrodos íntegros; Higiene absoluta e cosntante de todos os componentes; Nunca utilize equipamentos eletrônicos se não estiver absolutamente segura.

110 Estimulação Elétrica Neuromuscular

111 Estimulação Elétrica Neuromuscular
Correntes de baixa frequência Farádica Ultra-Excitante EENM / FES Correntes de média frequência Russa Interferencial

112 Freqüência das Sessões de Tratamento
Mínimo 3 vezes por semana Ideal Estimulação diária Melhores resultados 2 vezes ao dia

113 Pressupostos teóricos
Exercício Voluntário  nunca gera a maior força muscular possível (contração assíncrona). Estimulação Elétrica  recruta e dispara as unidades motoras de uma forma sincrônica. Por serem sincrônicas, as contrações musculares eletricamente induzidas podem, teoricamente, gerar mais tensão e força, mas também podem causar uma fadiga maior do que as contrações voluntárias.

114 EE em Músculos Sadios EE aumenta força de músculos sadios quando se compara com controle não exercitado. Quando comparada aos exercícios voluntários, ela não é melhor (às vezes, é menos efetiva). Combinar EE ao exercício voluntário não traz vantagem adicional ao ganho de força. Entretanto: Contrair o músculo junto com a EE e, Estimular com a articulação envolvida estabilizada (contração isométrica) diminui o desconforto.

115 EE em Pacientes com Fraqueza Muscular
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS Facilitação e reeducação neuromuscular. Manutenção do metabolismo em músculos paralisados (LRM). Reduzir a velocidade de hipotrofia em músculos paralisados ou imobilizados. Auxiliar em programas de fortalecimento muscular. Órteses elétricas funcionais. Controle da espasticidade. Manutenção de ADM em controle de contraturas. Estimulação de músculos flácidos. EE pode produzir maior ganho de força que o exercício voluntário. Há correlação positiva entre intensidade da contração de treinamento e ganho de força. Há correlação positiva entre carga de fase e capacidade de geração de torque.

116 Parâmetros de Estimulação
I = máxima suportável F = Hz (50 Hz ótimo) On / Off = 1/3 (10 / 30 s) Subida lenta (3 - 5 s) Eletrodos Sobre o ventre muscular Duração da Sessão 10-20 contrações diariamente 6 semanas Tipo de Contração isométrica e paciente contraindo junto com a EE.

117 Fortalecimento Muscular
Músculos Sadios ou Músculos Fracos: Quem se beneficia mais da estimulação? Comparação da Capacidade de Geração de Torques Induzidos Eletricamente entre Membros Inferiores Sadios e Submetidos a Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior. JAMILSON S. BRASILEIRO (2001)

118 Pesquisa 20 sujeitos submetidos à reconstrução do LCA encontravam-se entre a 7ª e a 11ª semana PO. Avaliou-se o PT extensor dos joelhos (dinamômetro isocinético, modo isométrico a 60º) em três situações: 1. Contração Isométrica Voluntária Máxima (CIVM) 2. Contração induzida pela Estimulação Elétrica (EEi) 3. CIVM + EE. Estimulador: Corrente Russa (2500 Hz, modulados em 50 bps, na máxima amplitude suportada pelo sujeito).

119 Resultados 47,4% 41,9% 102,2% 67,4% 139,2%

120 Precauções e Contra-indicações
Comuns a todas as correntes elétricas utilizadas terapeuticamente: Sobre o tórax de cardiopatas ou portadores de marcapasso cardíaco; Sobre o abdome de gestantes; Sobre regiões com implantes metálicos (pinos, placas, fios, próteses); Epilépticos;

121 Precauções e Contra-indicações
Tumores malignos; Processos infecciosos; Sobre áreas com distúrbios vasculares periféricos (TVP, tromboflebite ou aterosclerose severa); Sobre irritações ou afecções de pele e na presença de lesão cutânea no local; Sobre pele anestésica (sem sensibilidade); Pós imediato de depilação ou bronzeamento.

122 Cuidados Especiais Cuidado com o contato físico entre as placas;
Explique para a cliente a sensação promovida pela corrente elétrica; Atente sempre para a conservação do aparelho: limpeza, fios e plugs em perfeito estado, eletrodos íntegros; Higiene absoluta e cosntante de todos os componentes; Nunca utilize equipamentos eletrônicos se não estiver absolutamente segura.

123 e-mail: flacerda@usp.br
OBRIGADO !!! Contato:


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