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A carta – Red Ser!Pré-vestibular Professora Rosa Barreiros – mar/2014.

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1 A carta – Red Ser!Pré-vestibular Professora Rosa Barreiros – mar/2014

2 A Carta

3 “Qualquer que seja o objeto de persuasão, é mister ter em conta a pessoa a quem se quer persuadir; é preciso conhecer seu espírito e seu coração, que princípios ela abraça, que coisas ela ama; e em seguida assinalar, na coisa de que se trata, que relações ela tem com os princípios reconhecidos, ou com os objetos deliciosos pelos encantos que se lhe atribuem. De sorte que a arte de persuadir consiste antes em concordar do que em convencer, assim como os homens se governam mais por capricho que por razão!” Pascal. Da arte de persuadir. Apud Vanoye, Francis. Usos da linguagem – problemas e técnicas na produção oral e escrita.

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5 Imagine uma carta... SUA MÃE SEU MELHOR AMIGO O MINISTRO DA SAÚDE
Para escrever uma carta é preciso pressupor que ALGUÉM lerá sua mensagem: DISTRIBUIÇÃO DE CAMISINHAS EM ESCOLAS PÚBLICAS E como será esse ALGUÉM? SUA MÃE SEU MELHOR AMIGO O MINISTRO DA SAÚDE O PAPA

6 (OUVINTE LEITOR) ENUNCIATÁRIO (INTENÇÕES) ENUNCIADO
(Linguagem/Emissor) ENUNCIADOR (OUVINTE LEITOR) ENUNCIATÁRIO (INTENÇÕES) ENUNCIADO Sustentado por argumentos

7 Umberto Eco e Carlo Maria Martini (Arcebispo de Milão )
“Em que crêem os quais não crêem? Um diálogo sobre a ética no fim do milênio” Umberto Eco e Carlo Maria Martini (Arcebispo de Milão )

8 Querido Carlo Maria Martini:
Confio em que não me considere desrespeitoso se dirigir a você lhe chamando por seu nome e sobrenomes, e sem referência aos hábitos que viu. Entenda-o como um ato de comemoração e de prudência. De comemoração, porque sempre me chamou a atenção o modo no qual os franceses, quando entrevistam a um escritor, a um artista ou a uma personalidade política, evitam usar apelidos reduzidos como professor, eminência ou ministro, a diferença do qual fazemos na Itália. Há pessoas cujo capital intelectual lhes vem dado pelo nome com o que assinam as próprias idéias. Deste modo, quando os franceses se dirigem a alguém cujo maior título é o próprio nome, fazem-no assim: "Dites-moi, Jacques Ma-ritain", "dites-moi, Claude Lévi- Strauss". É o reconhecimento de uma autoridade que continuaria sendo tal, embora, o sujeito não tivesse chegado a embaixador ou a acadêmico da França. Sim eu empaturrei-me de dirigir-me à Santo Agostinho (e confio em que tampouco desta vez me considere irreverente por excesso) não lhe chamaria "Senhor bispo de Hipona" (porque outros depois dele foram bispos dessa cidade), a não ser, "Agostinho de Tagasta". Ato de prudência, disse além disso. (...) É melhor que o diálogo se apresente como o que é na intenção da revista que nos convocou: um intercâmbio de reflexões entre homens livres. CARTA ARGUMENTATIVA

9 Leia: Vai Quer ir? Vai. Eu não vou segurar. Uma coisa que não dá certo é segurar a pessoa contra a vontade, apelar pro lado emocional. De um jeito ou de outro isso vira contra a gente mais tarde: não fui porque você não deixou, ou: não fui porque você chorou. Sabe, existem umas harmonias em que é bom a gente não mexer. Estraga a música. Tem a hora dos violinos e tem a hora dos tambores. Eu compreendo, compreendo perfeitamente. Olha, e até admiro: você muda pra melhor. Fora de brincadeira, acho mesmo. Eu sei das minhas limitações, pensei muito nisso quando tava tentando te entender. É, é um defeito meu, considerar as pessoas em primeiro lugar.Concordo. Mas não tem mais jeito, eu sou assim.

10 Paciência. Sabe por que eu digo que você muda pra melhor? Ele faz tanta coisa melhor do que eu! Verdade. Tanta coisa que eu não aprendi por falta de tempo, de oportunidade – ora, pra que ficar me justificando? Não aprendi por falta de jeito, de talento, essa é que é a verdade. Eu sei ver as qualidades de uma pessoa, mesmo quando é um homem que vai roubar minha namorada. Roubar não: ganhar. Compara. Ele dança muito bem, até chama a atenção. Campeão de natação, anda de bicicleta como um acrobata de circo, é bom de moto, sabe atirar, é fera no volante, caça e acha, monta a cavalo, mete o braço, pesca, veleja, mergulha... Não tem companhia melhor. [...]

11 Ele tem até, sabe?, aquele ar corajoso dos ricos, aquela confiança de entrar nos lugares. Eu não. Muito cristal me intimida. Os meus lugares são uns escondidos onde o garçom é amigo, o dono me confessa segredos, o cozinheiro me acena...[...] Também não vou dizer que ele é melhor do que eu em tudo. Isso não. Eu sei por exemplo uns poemas de cor. Li alguns livros, sei fazer papagaio de papel, posso cozinhar uns dois ou três pratos com categoria, tenho certa paciência pra ouvir, sei uma ótima massagem pra dor nas costas, mastigo de boca fechada, levo jeito com crianças, conheço umas orquídeas, tenho facilidade pra descobrir onde colocar umas carícias, minhas camisas são lindas, sei umas coisas de cinema, não bato em mulher. E não sou rancoroso. Leva a chave para o caso de querer voltar.” Ângelo, Ivan. O ladrão de sonhos e outras histórias.

12 Cartas ao jornal O Globo
CARTA DO LEITOR Cartas ao jornal O Globo Por Eduardo Valente em 20/12/2011 na edição 673

13 Prezados editores de O Globo, agora estou oficialmente preocupado
Prezados editores de O Globo, agora estou oficialmente preocupado. Como vocês podem ver pela carta abaixo, que enviei nos dois últimos dias, eu achava que algum engano estava acontecendo sobre nenhuma menção ao livro Privataria tucana, às denúncias contidas nele, fartamente documentadas, nem à reação ao mesmo, que ontem levou um deputado federal a pedir abertura de CPI e outros dois a se pronunciarem no plenário. Até mesmo o ex-governador José Serra precisou responder finalmente sobre o tema, afirmando que se tratava de lixo. No entanto, continua não havendo uma linha em O Globo sobre a existência desse livro que, há cinco dias, mobiliza a opinião pública brasileira. Digo que estou preocupado porque, como leitor do Globo que conhece e partilha dos mesmos princípios editorias que o jornal (como exposto no final da minha carta de ontem), agora estou totalmente convencido de que neste momento o jornal encontra-se sob censura.

14 Unicamp-1993 Comentando o noticiário relativo às manifestações da juventude no período em que se discutia a possibilidade de impeachment do presidente Collor, o Sr. E.B.M. enviou ao jornal Folha de S.Paulo a seguinte carta:

15 “È irritante ler, nas últimas semanas, a cobertura das manifestações contra o poder central por parte da ´juventude´. Excluindo qualquer juízo de valor sobre o processo, o que se deve ter como verdade é extremamente fantasioso se admitir que a nossa juventude tenha toda essa capacidade de percepção. É notória a cretinice da juventude brasileira. O ´zeitgeist’, o espírito da época, submerge a atual geração num mar de ´hedonismo´ e irresponsabilidade. É lindo fazer revolução com tênis Reebok e jeans Forum. O que eu gostaria de ver, mesmo, é como essa juventude vagabunda, indolente e indisciplinada como a brasileira se portaria diante de um grupo de choque, como nos confrontos que ocorrem em Seul.” E.B.M. Painel do Leitor. Folha de S. Paulo, 1/9/1992.

16 Proposta para a produção de uma carta:
A leitura atenta da carta do Sr.E.B.M. permite identificar suas opiniões sobre os jovens, expressas mais ou menos diretamente . Para escrever sua redação, siga as seguintes instruções: INSTRUÇÕES GERAIS: -identifique 3 (três) das opiniões emitidas pelo Sr.E.B.M.; -transcreva-as na sua folha de redação; -após ter feito isso, escreva uma carta, dirigida ao Sr. E.B.M., apresentando argumentos para convencê-lo de que está equivocado. Neste exercício de argumentação, você deverá discordar, portanto, das opiniões que identificou na carta. Atenção: ao assinar a carta, use apenas as iniciais do seu nome.

17 Sr. E.B.M. Ao ler o jornal Folha de S. Paulo alguns dias atrás, deparei-me com a carta enviada pelo senhor a esse jornal.Lendo-a, tomei a liberdade de pedir à direção da Folha de S. Paulo que lhe enviasse esta carta escrita por mim, a fim de fazê-lo refletir um pouco sobre suas afirmações em relação à juventude brasileira, já que minhas idéias contradizem aquelas defendidas pelo senhor, talvez, por fazer parte dessa juventude. Após relatar sua irritação com a cobertura das manifestações pelo ‘impeachment’ do Presidente Collor, o senhor opina sobre a capacidade de percepção dessa juventude, referindo-se a ela como uma fantasia, algo irreal ou inadmissível. Os motivos que o levam a tal postura não são claros em meu entendimento, talvez uma desinformação sobre a vida dessa juventude (*) faz com que tenha uma idéia errada de nós, jovens brasileiros. Já teve a oportunidade de seguir o atual programa de história do Brasil(1) que é dado pela maioria das escolas brasileiras?

18 Creio que não. Neste programa, seguimos toda a
problemática brasileira desde seu descobrimento até os dias atuais, o que nos dá grande capacidade de entendimento de todos os fatos antigos e percepção dos fatos atuais. [...] Se o Brasil possui um ensino deficiente, é exatamente neste ponto que os jovens de maior poder aquisitivo tornam-se importantes nas manifestações(2). Esses jovens têm acesso a escolas de melhor nível de ensino, mais organizadas, com melhores professores pelo melhor salário que recebem. São esses os vestibulandos que informam-se pelos jornais e revistas adquirindo um notável senso crítico e perceptivo, e perdendo medo de prejudicar-se pelas mudanças que querem impor à política e, principalmente, à economia nacional. São os teus jovens que fizeram a revolução com tênis ´Reebok´ e ´jeans´ Forum os mais bem informados de toda a juventude que saiu às ruas.

19 Experimente um dia libertar-se de seu mundo, talvez o mundo
de seus filhos, que podem fazer parte daquele grupo vagabundo, indolente e indisciplinado a que o senhor se refere no final de sua carta. Saia bem cedo(3), tome um ônibus e Comece a perceber que existem muitos jovens que acordam mais cedo que o senhor para ir à escola ou ao trabalho. Os que irão à escola vão informar-se e aprender a não cometer os mesmos erros que as gerações passadas cometeram; aqueles que seguem para o trabalho dividem com os pais a responsabilidade de sustentar a família. Desça do ônibus(3) em uma das grandes avenidas da cidade, a Avenida Paulista, por exemplo, tente contar a quantidade de menores que com o senhor irão esbarrar por causa da pressa... [...] À noite, visite uma escola noturna(3) e faça uma estatística do total de jovens que trabalham o dia todo e agora vencem o sono e o cansaço para instruir-se um pouco. [...]

20 Para finalizar minhas opiniões, procure, ao chegar em casa,
não ligar a televisão, mas refletir sobre seu dia e considerar que existe no país uma outra juventude, diferente daquela a que o senhor se referiu na carta, e que muitas pessoas discordam da sua opinião, como eu. Atenciosamente J.L.G.

21 Construção da Carta O candidato SELECIONA as questões a serem refutadas: capacidade de percepção da juventude; - submerge a atual geração num mar de hedonismo e irresponsabilidade - é como essa juventude vagabunda, indolente e indisciplinada como a brasileira se portaria diante de um grupo de choque;

22 Construção da Imagem O Sr.E.B.M é uma pessoa mal informada, no entanto o emissor segue mantendo a devida formalidade, em razão da falta de intimidade, questionando-o pontualmente e revelando forte poder de argumentação; O candidato seleciona argumentos (1), (2) e (3); Sabe identificar quais as opiniões servirão como referência; Identifica o perfil de seu interlocutor;

23 Leia o texto a seguir. Quando se imaginava que toda a produção literária do poeta Carlos Drummond de Andrade era conhecida, uma raridade de sua autoria chega às livrarias. Sob o nome de “Os 25 Poemas da Triste Alegria”, a obra inédita reúne os primeiros trabalhos do autor - ela foi encadernada por ele, em 1924, quando tinha 22 anos. O que o leitor terá em mãos, contudo, não é esse trabalho inaugural, mas uma “edição comentada”. As notas, escritas às margens dos poemas datilografados, datam de Ou seja: foram feitas quando Drummond já era um autor consagrado. Apesar do tom saudosista de seus comentários, Drummond é duro na avaliação da obra. Em “A Sombra do Homem que Sorriu”, Drummond se vale de uma virulenta acidez: “O que há de deplorável nestes versos é que eles são autênticos. É impossível não ter pena do pobre poeta que os escreveu”.

24 Ah! Que os tapetes não guardem a sombra inútil dos meus passos
Eis os versos: Ah! Que os tapetes não guardem a sombra inútil dos meus passos Eu quero ser, apenas, um homem que sorriu e que passou, erguendo a sua taça, com desdém. (Adaptado de: NOGUEIRA, M. D. Drummond inédito. Isto é. São Paulo, n.2222, p.104, 13 jun )

25 Carta? Senhor Carlos Drummond de Andrade, não seja tão duro consigo mesmo. Tais palavras presentes em “Os 25 poemas da triste alegria” são pensamentos de um jovem aspirante a poeta, que mal sabia o sucesso que atingiria em breve. São versos belos, porém tímidos, que já revelam um grande potencial para sua verdadeira poesia. Lembre-se que todos, em algum ponto da vida, somos iniciantes e estamos constantemente aprendendo. Então, ao rever e criticar suas primeiras obras, tenha em mente que, ao longo de nossas existências, nós crescemos, mudamos e amadurecemos com nossas experiências. Assim, todas as etapas da vida são essenciais para que isso seja possível.

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28 Pronomes de tratamento
Você Usado para um tratamento íntimo, familiar. Senhor, Senhora Pessoas com as quais mantemos um certo distanciamento mais respeitoso Vossa Senhoria Pessoas com um grau de prestígio maior. Usualmente, os empregamos em textos escritos, como: correspondências, ofícios, requerimentos, etc. Vossa Excelência Usados para pessoas com alta autoridade, como: Presidente da República, Senadores, Deputados, Embaixadores, etc. Vossa Eminência Usados para Cardeais. Vossa Alteza Príncipes e duques. Vossa Santidade Para o Papa. Vossa Reverendíssima Sacerdotes e Religiosos em geral. Vossa Paternidade Superiores de Ordens Religiosas. Vossa Magnificência Reitores de Universidades Vossa Majestade Reis e Rainhas.

29 PROPOSTA: CARTA Após a leitura do texto “Carlos Guilherme Mota: Carta aberta aos ‘estudantes’ da USP”, redija uma carta-argumentativa, conforme instruções: ● selecione dois argumentos usados pelo produtor da carta aberta, sobre os quais você deseja refletir; ● transcreva-os na sua folha de redação; ● após ter feito isso, escreva uma carta, dirigida ao Sr. Carlos Guilherme Mota, apresentando argumentos para convencê-lo de que os apontamentos dele são dignos de reflexão. Neste exercício de argumentação, você poderá discordar ou concordar, portanto, das opiniões que identificou na carta aberta. Bom trabalho!

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