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Ciclo de Seminários Grupo PET

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Apresentação em tema: "Ciclo de Seminários Grupo PET"— Transcrição da apresentação:

1 Ciclo de Seminários Grupo PET
Radioterapia Marinalva Aparecida Alves

2 O que é Radioterapia? A radioterapia se baseia no emprego da radiação para tratamento, utilizando vários tipos de energia que podem atingir o local dos tumores ou áreas do corpo onde se alojam as enfermidades, com a finalidade de destruir suas células. A radioterapia pode ser usada para dar alívio ao paciente e melhorar a qualidade de vida, diminuir o tamanho dos tumores, diminuir ou estancar hemorragias, ou atuar sobre outros sintomas, como dor.

3 O que é Radioterapia? A radiação danifica o material genético da célula do tumor evitando que ela cresça e se reproduza. As células do câncer crescem e se multiplicam muito mais rapidamente do que as células normais que as rodeiam. O tratamento se baseia justamente na fase de multiplicação celular.

4 Um Breve Histórico Logo após descobertos por Whilhelm C. Roentgen, os raios-X começaram a ser utilizados em diagnóstico e terapêutica, tendo Emil A. Grubbe com um pioneiro, ainda Em 1896, Pierre e Marie Curie descobriram o Radium 226, introduzindo-o em terapêutica. Nesta época, os cirurgiões passaram a utilizar as radiações no tratamento de tumores malignos, acreditando atuarem por ação cáustica nos tecidos. Inicialmente as doses eram avaliadas pelas reações induzidas na pele e a unidade correspondente foi denominada "dose eritema". A dose administrada era avaliada segundo a intensidade do eritema.

5 Um Breve Histórico Os progressos da física médica na década de 30 permitiram quantificar as doses de radiação e estabelecer uma relação entre quantidade e efeito biológico. O desenvolvimento da física e da engenharia nuclear proporcionaram um grande avanço na produção de materiais radioativos obtidos artificialmente, propiciando novas fontes (entre elas o cobalto 60) com diferentes características para uso em terapias. Esses avanços na área de física associados a uma melhor compreensão dos mecanismos bioquímicos da interação da radiação com a matéria trouxeram as bases teóricas para tratamentos que concentram grandes doses de radiação em um determinado volume alvo, protegendo os tecidos normais e lesando ao máximo os tumorais.

6 Finalidades da Radioterapia
Tendo-se em vista o aspecto multidisciplinar e multiprofissional do tratamento do câncer, a autorização da radioterapia também deverá estar sempre dentro de um planejamento terapêutico global, com início e fim previsto. As finalidades da radioterapia estão relacionadas abaixo e se referem a pacientes adultos, já que, em crianças e adolescentes, cada vez mais se vem dispensando a radioterapia, pelos efeitos colaterais tardios que ela acarreta ao desenvolvimento orgânico. Radioterapia Paliativa Objetiva o controle local do tumor primário ou de metástase(s), sem influenciar a taxa da sobrevida global do paciente. Geralmente, a dose aplicada é menor do que a dose máxima permitida para a área.

7 Finalidades da Radioterapia
Radioterapia Pré-Operatória É a radioterapia que antecede a principal modalidade de tratamento, a cirurgia, para reduzir o tumor e facilitar o procedimento. A dose total aplicada é menor do que a dose máxima permitida para a área. Radioterapia Pós-Operatória Segue-se à principal modalidade de tratamento do paciente, com a finalidade de esterilizar possíveis focos microscópicos do tumor. Como as anteriores, a dose total não alcança a dose máxima permitida para a área.

8 Finalidades da Radioterapia
Radioterapia Curativa Consiste na principal modalidade de tratamento e visa a cura do paciente. A dose utilizada é geralmente a dose máxima que pode ser aplicada na área. Pode-se utilizar o termo "curativo" e "exclusivo" no sentido de dose máxima, seja qual for a finalidade da radioterapia. Deve-se entender como exclusiva a radioterapia de finalidade paliativa, ou curativa, que não se associa a outra(s) modalidade(s) terapêutica(s), independentemente de se aplicar a dose máxima.

9 Finalidades da Radioterapia
Radioterapia Anti-Álgica Radioterapia paliativa com esta finalidade específica. Pode ser aplicada diariamente ou, em doses diárias maiores, semanalmente. Como é de finalidade paliativa, a dose total é menor do que a máxima permitida para a área, exceto nos casos especificados como metástases. Radioterapia Anti-Hemorrágica Radioterapia paliativa com esta finalidade específica. Como é de finalidade paliativa, a dose total é menor do que a máxima permitida para a área.

10 Radiosensibilidade e Radiocurabilidade
A radiossensibilidade celular é o grau e a velocidade de resposta dos tecidos à irradiação. Segundo Tribodeau e Bergonier a radiossensibilidade está associada à atividade mitótica da célula: por um lado, quanto mais indiferenciado e proliferativo o tecido, mais sensível à irradiação e, por outro, quanto mais diferenciado e estável, mais resistente. A resposta tumoral à irradiação depende também do aporte de oxigênio às células malignas. Devido á sua eletroafinidade o oxigênio liga-se avidamente aos elétrons gerados na ionização do DNA, causando danos a esta molécula. A presença de quantidades adequadas de oxigênio aumenta sua sensibilidade em 3 vezes.

11 Radiosensibilidade e Radiocurabilidade
Os tecidos normais tendem a repopular as regiões irradiadas com mais facilidade que os tumorais, embora os tumores também o façam. Como existem muito mais tecidos sãos do que tumorais nas regiões irradiadas, esta característica favorece o tratamento. Devido a vários defeitos metabólicos inerentes à sua atividade mitótica das neoplasias a regeneração tende a ser menos eficaz para danos subletais. Tecidos normais tendem a se recuperar entre duas aplicações, desde que haja um intervalo de ao menos 4 horas, enquanto que os tumorais tendem a demorar mais ou não o fazem.

12 Radiosensibilidade e Radiocurabilidade

13 Como é feito o tratamento?
O médico - especialista em radioterapia - limita cuidadosamente a área afetada pelo câncer, e a ela dirige o tratamento radioterápico. A aplicação do tratamento pode ser externa ou interna. A aplicação de radiação por via interna também é chamada de braquiterapia. A forma mais usada de tratamento é a radioterapia externa ou teleterapia. Tumores superficiais

14 Radioterapia Externa ou Teleterapia
A teleterapia é uma modalidade de radioterapia em que a fonte de radiação é externa ao paciente, posicionada a no mínimo 20 cm de sua superfície. A teleterapia, introduzida na prática médica no início do século XX, expandiu na década de 30 devido ao desenvolvimento dos aparelhos de radioterapia convencional com energias superiores a 130 KV (kilo-volts), permitindo o tratamento de tumores profundos. Nas décadas de 30 e 40 surgiram as bombas de cobalto e os aceleradores lineares, com energias de MeVs (mega-eletron-volts). A escolha da radioterapia depende do tipo de câncer e da profundidade em que se encontra o tumor. A área de tratamento é marcada antes do início da radioterapia, o que é chamado de planejamento. Cada aplicação dura alguns minutos. Um técnico, através de um circuito de televisão sempre observa o paciente, e pode ouvi-lo através de um alto-falante. O paciente durante o tratamento não sente dor, pois a radiação não é sentida nem ouvida.

15 Radioterapia Externa ou Teleterapia Equipamentos de Teleterapia
Aceleradores lineares podem emitir, além de raios-X, feixes de elétrons com várias energias. Esta versatilidade é de extrema importância pois permite a realização de múltiplos tratamentos utilizando apenas um equipamento. Um dos mais sofisticados equipamentos no tratamento de tumores pélvicos, tumores torácicos, tumores de cabeça e pescoço e tumores cerebrais.  Este aparelho destrói totalmente a neoplastia, sem comprometer os tecidos vizinhos.

16 Radioterapia Externa ou Teleterapia Equipamentos de Teleterapia
Aceleradores lineares Esquema de um acelerador linear. 1. Fonte de elétrons. 2. Alvo. 3. Feixe de elétrons ou fótons. 4. Mesa de tratamento.

17 Radioterapia Externa ou Teleterapia
Equipamentos de Teleterapia Aceleradores lineares Exemplo de um tratamento com elétrons

18 Radioterapia Externa ou Teleterapia Equipamentos de Teleterapia
Aparelhos de raios-X. Um aparelho de raios-X para tratamento superficial difere de um acelerador apenas no mecanismo de aceleração, que consiste de dois eletrodos, que, sob tensão, formam um campo elétrico que acelera os elétrons (com energias de keV´s, muito mais baixas que as atingidas por um acelerador linear). É importante salientar que tanto os aceleradores quanto os aparelhos de raios-X não possuem material radioativo em seu interior, produzindo radiação quando os elétrons acelerados colidem com um alvo.

19 Radioterapia Externa ou Teleterapia Equipamentos de Teleterapia
Aparelhos de raios-g (gama). Os aparelhos emissores de raios gama utilizados na teleterapia são equipamentos semelhantes aos aceleradores somente na aparência. Sua fonte de radiação é uma pastilha de material radioativo (geralmente 137Cs ou 60Co) colocada numa cápsula dentro do aparelho que, quando aberta, emite radiação. A radiação é produzida através de uma fonte de 60Co alojada na extremidade do braço do aparelho, dentro de uma cápsula de aço inoxidável com forma cilíndrica com aproximadamente 2 cm de diâmetro. A cápsula é revestida de chumbo e urânio para evitar a emissão de radiação em todas as direções. Para o uso no tratamento, existe um mecanismo que movimenta a fonte e permite que se utilize o feixe de radiação apenas quando desejado

20 Radioterapia Externa ou Teleterapia Equipamentos de Teleterapia
Aparelhos de raios-g (gama) Unidade De Telecobaltoterapia Tradicionalmente usada no tratamento do câncer de mama, seja este conservador, pré ou pós-operatório.   Utiliza-se também como antiálgico nas metástases ósseas.

21 Radioterapia Externa ou Teleterapia
Betaterapia Placas que emitem radiação BETA, de baixa penetração, usada no pós-operatório para a prevenção do pterígio e do quelóide, evitando, assim as recidivas.  Além da Betaterapia, usa-se largamente a Césio Moldagem - fontes radioativas usadas para o tratamento do Câncer de Colo Uterino e Endométrio, através de sondas after loading, proporcionando dose ideal na complementação do tratamento radioterápico externo.

22 Radioterapia Externa ou Teleterapia
Casos tratados no Hospital do Câncer Antonio Cândido Camargo (SP) pela Teleterapia em 2000.

23 Braquiterapia Na braquiterapia a fonte fica em contato ou dentro do paciente. Esta especialidade da radioterapia, também conhecida como curieterapia ou endocurieterapia, surgiu dos experimentos iniciais do casal Curie com fontes de rádio. Existem diversos tipos de braquiterapia, realizadas com uma grande variedade de fontes radioativas. Estas fontes são em geral acondicionadas em cápsulas de metal cujas dimensões variam de alguns milímetros a poucos centímetros. A introdução das fontes no paciente é feita por meio de punção de agulhas contendo o material radioativo, implantes cirúrgicos ou por cavidades do corpo.

24 Braquiterapia Alta taxa de dose. As vantagens operacionais e de proteção radiológica fazem com que a alta taxa de dose seja a modalidade preferencial de braquiterapia. O equipamento utiliza uma micro-fonte radioativa de irídio-192, migratória, operada por controle remoto computadorizado, que pode ser ejetada através de 18 canais. Baixa taxa de dose. Os procedimentos de baixa taxa de dose estão restritos aos implantes intersticiais com sementes de ouro-198 e oftálmicos com placas de cobalto-60.

25 Braquiterapia Topografia dos tumores tratados pelo Serviço de Braquiterapia do Hospital Antonio Cândido Camargo (SP) em 2000.

26 Funções do Físico na Radioterapia
Dosimetria: responsável por todos os aspectos da dosimetria das radiações; proceder à calibração da dose; determinar os fatores de absorção de filtros, blindagens, etc. Planejamento do Tratamento: colaboração junto ao Radioterapêuta na localização do tumor, na seleção do feixe e dos campos de irradiação, na determinação da dose, no cálculo dos tempos de tratamento e no preenchimento das fichas técnicas de tratamento. Execução do Tratamento: supervisão do trabalho dos técnicos em radioterapia. Radioproteção: planejar a área física; monitorar indivíduos e a área física; elaborar e fazer cumprir plano de radioproteção, etc. Esquema radioterapia

27 Tempo de Duração do Tratamento
O tratamento é planejado, entre outros aspectos, de acordo com o tipo de tumor e o estágio da doença. As aplicações geralmente são diárias, obedecendo aos intervalos programados pelo médico. Durante o período de tratamento é feito um acompanhamento das reações do organismo ao tratamento. A maneira de o organismo reagir é um dos fatores importantes na determinação da duração do tratamento. A radioterapia é feita sempre de acordo com uma programação, que deve ser discutida com o médico, quando o tratamento será iniciado. A duração desse tratamento pode depender, entre outras coisas, da resposta do tumor às aplicações.

28 Riscos da Radioterapia
Como qualquer tratamento, o uso da radioterapia pode apresentar riscos. As altas doses de radiação, que destroem o tumor, podem atingir também os tecidos normais, causando os efeitos colaterais. Estes efeitos não são obrigatoriamente apresentados por todas as pessoas que fazem radioterapia, uma vez que dependem da forma que o organismo responde ao tratamento. Assim, alguns pacientes podem apresentar efeitos colaterais mais severos enquanto outros podem mesmo não apresentar sintoma algum.

29 Efeitos Colaterais Feridas na boca
A irradiação de tumores de cabeça e pescoço pode provocar aparecimento de aftas, irritação nas gengivas, na garganta e até feridas na boca. Isso pode causar muita dor e ainda dificultar a alimentação. Algumas medidas podem ser seguidas, nestes casos:  manter a boca sempre limpa, escovando os dentes com maior freqüência   evitar ingerir alimentos duros, quentes, ácidos e condimentados  procurar usar cremes dentais mais suaves, fazendo bochechos quando necessário com produtos indicados pelo médico   ingerir maior quantidade de líquidos (água, chás e sucos)

30 Efeitos Colaterais Queimaduras na pele
Podem ocorrer queimaduras na pele que recobre a área irradiada. Para diminuir os efeitos locais, é ideal manter a pele bem hidratada, e não utilizar substâncias que podem irritar ainda mais o local.  Diarréia A irradiação de tumores localizados no abdome e na pelve pode causar diarréia em maior ou menor intensidade, dependendo da reação do organismo. Se ela persistir por mais de 24 horas, o paciente deverá obter orientação médica. Nos casos menos intensos, algumas medidas podem ajudar:  procurar manter uma alimentação mais líquida (chás, água e sucos)  evitar tomar leite e derivados procurar fazer pequenas refeições, evitando alimentos gordurosos e frituras

31 Efeitos Colaterais Dor para urinar
A irradiação de tumores localizados na pelve pode causar irritação na bexiga, causando desconforto ou dor para urinar, e às vezes até sangramento. O paciente deve procurar orientação médica para controlar os sintomas e diminuir o risco de complicações.  Boca seca (xerostomia) A irradiação em tumores de cabeça e pescoço pode causar irritação nas glândulas salivares, causando diminuição da salivação. Para controle dos sintomas, o paciente deve aumentar a ingestão de líquidos, e ocasionalmente recorrer a produtos artificiais que imitam a saliva (saliva artificial). Existem ainda os riscos de toxicidade tardia, geralmente decorrentes de alterações inflamatórias nos locais que receberam irradiação.

32 Orientações Práticas Alimentação – frutas, verduras, cereais, carnes; para que possa obter os nutrientes de que o organismo precisa. Atividades físicas – não há contra-indicação, porém não forçar suas condições físicas. Trabalho – pode e deve continuar trabalhando, desde que não seja pesado e exija condição física. Relações sexuais – a radioterapia não impede o paciente de que mantenha relações sexuais normalmente. Gravidez – deve ser evitada, pois a radiação causa riscos na formação do bebê. Uso de medicamentos – podem interferir no tratamento, onde o médico deve ser sempre consultado antes do uso de qualquer medicamento.

33 Referências Sites: http://www.andre.sasse.com/guiart.htm


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