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Área Pastoral Serrana 21 e 22 maio 2011
HISTÓRIA DA IGREJA Área Pastoral Serrana 21 e 22 maio 2011
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Werbson Beltrame Pereira
HISTÓRIA DA IGREJA (Moderna ) Werbson Beltrame Pereira
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(Moderna 1453- 1789) Queda do Império Romano do Ocidente
Tomada de Constantinopla pelos turcos Revolução Francesa
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Séc. XVI ao séc. XVIII. Grandes eventos... Renascença.
Descoberta do Novo Mundo. Formação dos Estados Nacionais. Ruptura do mundo ocidental com o protestantismo. Reforma da Igreja. Evolução da ciência Iluminismo. Revolução francesa.
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Passagem da Idade Média ao Estado Moderno
Organização interna dos Estados. Do sistema feudal para o Estado. (Secular X Espiritual). “Como no céu existem dois astros, o sol e a lua, que eclipsam todas as demais estrelas, assim há sobre a terra duas grandes dignidades, o papa e o imperador, aos quais são submissos e devem obediência todos os outros príncipes” Imperador Carlos V
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Séc. XVI ao séc. XVIII. Um Igreja questionada e combatida Renascença.
Descoberta do Novo Mundo. Formação dos Estados Nacionais. Ruptura do mundo ocidental com o protestantismo. Reforma da Igreja. Evolução da ciência Iluminismo. Revolução francesa.
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Descobertas geográficas e colônias
O horizonte geográfico ampliou-se de maneira ilimitada (terras mais vastas e populosas, produtos valiosos, culturas com suas histórias, religiões etc)
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Moeda, mercado e transformações econômicas
O Estado tem o direito exclusivo de cunhar moedas. Apogeu dos banqueiros. A dinâmica da oferta e da procura, que dá origem ao jogo de preços.
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Alto Clero. Situação eclesial e religiosa
Ocupado com o Estado e outros setores. Entrelaçamento entre o religioso e político. Príncipes cercados de corte e realiza.
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Baixo Clero. Pouca formação. Insuficiente vida espiritual.
Recrutamento bastante deficiente.
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Necessidade de reformas
Críticas à instituição eclesiástica (já perceptíveis na tardia Idade Média – movimento de devoção moderna.
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Nasceu um “mundo novo”: alargamento dos horizontes geográficos, invenções, orientação antropológica (carpe diem)
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Expoentes da “Reforma Protestante”: recentrar a vida cristã no Evangelho de Jesus. É fundamental perceber que a reforma é uma necessidade comum a toda a Europa e teve duas diferentes respostas: a protestante e a católica
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Reformas Protestantes:
Lutero – Reforma como uma “alfabetização religiosa” (catequese) Calvino – Reforma como “comunidade e Igreja alternativa” A palavra “reformados” indica os calvinistas, em oposição aos luteranos. “Protestantes” indica originalmente os luteranos que apresentaram um protesto. “Evangélicos” indica o conjunto dos reformados.
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Reforma Católica: É a reflexão sobre si mesma realizada pela Igreja tendo em vista a idéia de renovação interior, necessidades de satisfazer às demandas de mudança. Todo o mundo cristão, de fato, levanta críticas à condição em que está a vida religiosa.
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Humanismo e Reforma Humanismo: o estudo assíduo dos clássicos com o objetivo de aprender deles, junto a elegância do estilo, a sabedoria antiga no que ela tem de racional e de humano e, por isso, de assimilável para todos os cristãos. Característica específica: antropocentrismo. Surge no interior da Igreja uma “febre de erudição”. Estudos do hebraico, grego e latim.
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Humanismo e Reforma Elementos comuns: acentuação da piedade e da fé pessoal, individual, interior, crítica à Igreja existente (pelo seu legalismo, farisaísmo, formalismo) em nome de uma Igreja mais espiritual
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Educação severa e dura. Faz doutorado em filosofia.
Lutero (1546) Educação severa e dura. Faz doutorado em filosofia.
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Diz uma história Lutero estando em Erfurt, um raio atinge um grupo no qual ele se encontrava. “Santa Ana!” – grita; “salva-me e eu me tornarei monge”. Contra o parecer do pai, no final do verão ingressa no convento dos agostinianos
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Lutero foi um monge inflexível, rigoroso e coerente, inteiramente entregue ao esforço de alcançar a perfeição, estava convencido até o fim de que valia a pena mortificar o espírito e a carne.
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O duro programa claustral em vez de lhe dar paz interior e tranqüilidade psicológica, joga-o na frustração, no tédio, num triste desespero.
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Ordenado sacerdote, durante sua primeira missa é atingido por uma excitação psíquica e nervosa tão intensa que quase não consegue terminar a celebração.
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Problema principal para Lutero: como pode o homem pecador ser justificado perante Deus? E com pode ter certeza psicológica disso? A Reforma de Lutero está ligada, na sua contingência histórica, à experiência pessoal interior do jovem monge agostiniano
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AS 95 TESES DE Frei MARTINHO LUTERO CONTRA O
COMÉRCIO DAS INDULGÊNCIAS 31 DE OUTUBRO DE 1517 Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do rev. padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito. Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
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“ O certo é que o tilintar da moeda no caixa pode aumentar apenas o lucro e a avareza, mas o sufrágio da Igreja depende apenas do beneplácito de Deus” “Deve-se ensinar aos cristãos que quem dá aos pobres ou faz um empréstimo ao necessitado age melhor do que quem compra indulgências”
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A concepção luterana do Estado
Estado: único e supremo guardião de uma vida pacífica e ordenada, capaz de permitir o cristão dedicar-se ao culto a Deus e a vida espiritual. “Entre o cristão e o homem de governo deve haver uma profunda separação”.
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“Jamais poderá acontecer de uma organização humana reinar sobre o céu ou sobre as almas” “A responsabilidade é igual para todos os homens, e, portanto, diante do bem e do mal não existem diferenças de classes e de poderes”.
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Luteranismo, em síntese, se caracteriza por:
Sola Scriptura. Justificatio sola fide Sola gratia
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FILME - LUTERO
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“ Talvez eu tenha batido muito forte, mas eu devo falar; prefiro ser rejeitado pelo mundo todo a sê-lo por Deus”
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Calvino (1564) Sistematizador dos princípios básicos da Reforma: Soli Deo gloria. Questão da predestinação – preocupação pastoral
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João Calvino nasce em 1509, de uma família abastada
João Calvino nasce em 1509, de uma família abastada. Foi educado com certa severidade. O pai cuida dos negócios do bispo d cidade. Seu pai, devido um conflito,, é preso, excomungado e, depois de cinco anos, morre sem se reconciliar com a Igreja.
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Mudando os rumos de sua vida Calvino estuda direito
Mudando os rumos de sua vida Calvino estuda direito. Freqüentando grupos humanistas se encontra com simpatizantes da reforma protestante
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Em seu tempo, na França toda a administração do País passa para as mãos do Rei que se intitula “Senhor temporal da Igreja”. Os bispos e abades são “os homens do rei”
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Calvino põe em prática a estrutura definitiva da sua concepção de igreja “ministerial”: os pastores; doutores; anciões; consistórios e; diáconos. Com Calvino temos a sistematização e internacionalização da Reforma Protestante.
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Difusão do calvinismo: depois da morte de Lutero e com a Contra Reforma Católica, o luteranismo c0nhece um interrupção encontrando nova vitalidade na ação de Calvino.
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O calvinismo se vulgarizou acabando por considerar o sucesso exterior, a
riqueza material como indício da bênção divina e da predestinação à salvação.
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Lutero quer reformar a Igreja existente, sua espiritualidade, sua forma de governo. A reforma diz respeito a vida da Igreja. E não a Igreja em si mesma. Calvino apresenta como alternativa à Igreja existente o modelo de uma comunidade ‘reformada segundo a palavra de Deus’
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Anglicanismo Progressiva “protestantização”. Rica tradição orante
Henrique VIII - instituiu a Igreja Anglicana
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Na Inglaterra, se tornou sempre mais forte o espírito de independência, muito influenciado pelas correntes políticas gerais e a aspiração pela formação de uma Igreja autônoma.
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O anglicanismo contribuiu em larga escala para subordinar a Igreja
ao Estado – para criar uma Igreja do Estado, favoreceu o crescimento do nacionalismo e a hostilidade entre os países alemães e os latinos.
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Na Inglaterra o Papa perde o prestígio e a igreja inglesa rompe com Roma. Cresce assustadoramente o anticlericalismo.
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A religião reformada apresentava as reformas religiosas como a tentativa de libertação da opressão romana. A independência em relação ao papa acabou levando a uma dependência cada vez mais forte em relação à autoridade civil.
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O papado romano saía da luta moralmente renovado, mas enfraquecido em seu prestígio efetivo e em sua força real de governar toda a Igreja. Mesmo em países católicos, o papado foi considerado como potência inimiga.
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Reforma Católica A exigênciaa de uma reforma havia sido percebida há tempo pela Igreja
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Apesar dos diversos atrasos e incertezas do caminho a trilhar, o tema da reforma sempre esteve vivo e presente na Igreja. A reforma católica tem um dimensão bastante ampla, anterior à reforma protestante e independente dela.
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Essa reforma na Igreja se deu – ao menos parcialmente – pelo Concílio de Trento (o mais longo de toda história – 18 anos). Objetivos principais: unidade religiosa; reforma da Igreja.
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Conteúdos doutrinários:
Pecado e justificação; A Bíblia e a Tradição e; A doutrina sobre os sacramentos.
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Decreto do Concílio: uma cadeira de Sagrada Escritura em todas a igrejas e catedrais; Estabelecimento da residência dos bispos e padres; Normas pastorais; Fundação de seminários; aos padres e bispos coube a pregação e instrução do povo.
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Roma: deixa de ser uma cidade pagã e é restaurada de acordo com o evangelho tornando-se cidade piloto da Europa e a capital artística do mundo.
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Imprensa e universidades: na segunda metade de 1600, 49% dos livros em Paris se referiam à fé cristã (textos litúrgicos; estudos teológicos; espiritualidade; vida dos santos; descrição de milagres...). Nascem as universidades.
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Galileu Usou por primeiro o telescópio. Descobriu a teoria do heliocentrismo. Em 1616 foi condenado suspeito de heresia. Prisão domiciliar recitando uma vez por semana durante 13 anos sete salmos penitenciais.
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Releitura por parte da Igreja
Em 1979 João Paulo II afirmou: “A grandeza de Galileu é reconhecida por todos. Sabemos que Galileu sofreu muito nas mãos de homens e organismos da Igreja. O concílio Vaticano II reconheceu e lamentou certas intervenções indevidas.
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“Cada santo a seu modo foi um reformador”
Mística* que renova a Igreja por dentro “Cada santo a seu modo foi um reformador” *Mística experiência de Deus autêntica, que brota do interior da existência humano.
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“ Teresa d’Ávila (1582) – profunda experiência de Deus, através da pessoa humana de Jesus
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João da Cruz (1591) despojamento interior. “as noites” e “os nadas”
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Inácio de Loyola (1556) – Importância do discernimento espiritual.
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Espiritualidade “Samaritana”
Francisco de Sales (1622) – a amizade espiritual. A perfeição da caridade é acessível a todos.
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Vicente de Paulo (1660) – O encontro em profundidade com os necessitados o converte. Mística do necessitado.
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Afonso de Ligório (1787) – valorização das expressões populares da fé
Afonso de Ligório (1787) – valorização das expressões populares da fé. A salvação não exclui ninguém. O amor como princípio inspirador da moral cristã
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Revolução Francesa e a Igreja
São vários os motivos que somaram forças até se gestar no interior da França o que convencionalmente passou se chamar “Revolução Francesa”: Fatores culturais; econômicos; estruturais; e talvez o de maior importância o fator religioso.
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Iluminismo
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Conceito: tentativa otimista do homem de dominar a vida através da sua inteligência (pensamentos racionais). Confiança plena na razão buscando libertar o homem da ignorância e das superstições e derrubar o princípio de autoridade.
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Estado e Igreja
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A França instaura o sistema parlamentar
A França instaura o sistema parlamentar. O poder legislativo passa do rei para à assembléia. O rei tendo seu poder ameaçado concentra suas tropas em torno de Paris e no dia 14 de julho de 1789 acontece a tomada de Bastilha. A França fica sem exército, sem polícia, sem justiça, sem administração...
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O parlamento toma a direção:
os bens da Igreja foram nacionalizados; os bens do clero e todas a propriedades foram colocados a disposição da nação; as ordens religiosas foram limitadas e reduzidos ao estado civil; os bispos passaram a ser eleitos pelo rei; obrigação da residência e salário dos bispos e padres; exigência de juramento de submissão ao rei.
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Reação da Igreja: o Papa Pio VI cria uma comissão de cardeais para avaliar a situação. França rompe as relações com Roma – separação entre a Igreja e o Estado. Repressão do Clero (torturas, perseguições, prisão, assassinatos). Surge a lei contra o clero: “massacre de setembro” vítimas.
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Em 1792, a Assembléia legislativa vota a laicização do Estado: os registros de nascimentos e de casamentos são retirados das mãos dos padres. Em é substituído o calendário gregoriano pelo calendário da revolução.
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É proibido soar os sinos das Igrejas; algumas são vendidas ou demolidas. Observa-se ao mesmo tempo um despertar dos fiéis para o culto. 120 prefeitos pedem a volta dos padres.
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Napoleão Bonaparte em 1804 declara-se imperador
Napoleão Bonaparte em 1804 declara-se imperador. Para ganhar prestígio pressiona o Papa Pio VII para coroá-lo. No dia da coroação Napoleão pega ele próprio a coroa que estava em cima do altar e coloca-a sobre a cabeça, reduzindo o papa a mera testemunha.
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Conclusão A nacionalização dos bens da Igreja; a constituição civil do clero, supressão das ordens religiosas, a laicização do casamento, as medidas contra o clero e os leigos fiéis a Igreja, tudo isso produziu uma certa paralisia no catolicismo em relação ao mundo.
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Na Itália, a era napoleônica modificou numerosas dioceses, secularizou os bens da Igreja, destruiu as ordens religiosas, privou a Igreja e o Estado Pontifício da presença e da ação do Papa. Essa situação explica – ao menos em parte – o período seguinte da “história da Igreja” classificado por muitos como período de “restauração”
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Esse esforço será marcado por um progressivo distanciamento entre Igreja e mundo. A Igreja deu uma grande contribuição civilizatória ao mundo, porque salvou os valores absolutos do espírito.
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