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II- TEORIA SOCIOLÓGICA – PRODUÇÃO HISTÓRICA

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Apresentação em tema: "II- TEORIA SOCIOLÓGICA – PRODUÇÃO HISTÓRICA"— Transcrição da apresentação:

1 II- TEORIA SOCIOLÓGICA – PRODUÇÃO HISTÓRICA
ATUALIDADE DOS CLÁSSICOS ANALISE CRITICO-COMPARATIVA Bibliografia básica: SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica- Marx, Durkheim, Weber. Petrópolis, Ed. Vozes, 2009.

2 ANALISE CRITICO-COMPARATIVA
ATUALIDADE DOS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA ANALISE CRITICO-COMPARATIVA

3 A Sociologia ingressou na época do globalismo. [...]
As três teorias sociológicas que mais influenciam as interpretações da globalização são o funcionalismo, o marxismo e a teoria weberiana. [...] Essas são três poderosas matrizes do pensamento científico na Sociologia, exercendo influências diretas e indiretas. Mesmo porque essas teorias nunca deixaram de contemplar o indivíduo, a ação social, o cotidiano e outras manifestações das diversidades da vida social. Estas teorias “fertilizam a maior parte de tudo o que se produz e se discute sobre as configurações e movimentos da sociedade global” Octavio Ianni

4 Para que Clássicos? Qual a real importância de Marx, Durkheim e Weber?
Têm somente um valor histórico para compreender o processo de formação da sociologia? Para que Clássicos? São fundamentais para compreender a sociedade atual? Têm apenas um valor didático ou realmente são importantes para a compreensão da vida social moderna?

5 Defensores da atualidade dos clássicos
1. POR QUE OS CLASSICOS? Do ponto de vista teórico: as obras dos clássicos possuem um valor muito maior do que os clássicos das rígidas ciências naturais. Defensores da atualidade dos clássicos É importante o estudo dos clássicos Do ponto de vista histórico : desenvolveram diferentes linhas de pensamento (veja quadros abaixo)

6 1. POR QUE OS CLASSICOS? Que seja considerado interprete autêntico e único de seu tempo, cuja obra seja utilizada como instrumento indispensável para compreendê-lo. Do ponto de vista teórico: as obras dos clássicos possuem um valor muito maior do que os clássicos das rígidas ciências naturais. Que seja sempre atual, de modo que cada época, ou mesmo cada geração, sinta a necessidade de relê-lo e, relendo-o, de reinterpretá-lo. Que tenha construído teorias-modelo das quais nos servimos continuamente para compreender a realidade, até mesmo uma realidade diferente daquela a partir da qual as tenha derivado e à qual as tenha aplicado, e que se tornaram, ao longo dos anos, verdadeira e proprias categorias mentais.” “Considero classico um escritor ao qual possamos atribuir as seguintes caracteristicas: Norberto Bobbio, Teoria Geral de Política

7 PARADIGMA POSITIVISTA/FUNCIONALISTA
1. POR QUE OS CLASSICOS? PARADIGMA POSITIVISTA/FUNCIONALISTA Do ponto de vista histórico PARADIGMA COMPREENSIVO/HERMENEUTICO PARADIGMA DIALÉTICO/MARXISTA

8 PARADIGMA POSITIVISTA/FUNCIONALISTA
ETAPAS AUTOR TEORIA Augusto Comte Positivismo Origem Emile Durkheim Funcionalismo Análise funcional Robert Merton Estrutural-Funcionalismo Talcott Parsons Teoria sistêmica Desenvolvimento Niklas Luhmann Jeffrey Alexander Neo-funcionalismo Richard Munch

9 PARADIGMA POSITIVISTA/FUNCIONALISTA
Origem Robert Merton Análise funcional Talcott Parsons Estrutural-Funcionalismo Positivismo Jeffrey Alexander Funcionalismo Neo-funcionalismo Niklas Luhmann Teoria sistêmica

10 PARADIGMA COMPREENSIVO/HERMENEUTICO
ETAPAS AUTOR TEORIA Origem Max Weber Teoria Compreensiva Alfred Schutz Max Scheler Desenvolvimento Teoria Fenomenológica Peter Berger/Thomas Luckman

11 PARADIGMA COMPREENSIVO/HERMENEUTICO
Origem Teoria Compreensiva Max Scheler Alfred Schutz Teoria Fenomenológica Teoria Fenomenológica Peter Berger/Thomas Luckman Teoria Fenomenológica

12 PARADIGMA DIALÉTICO/MARXISTA
ETAPAS AUTOR TEORIA Origem Karl Marx Materialismo Histórico Eduard Berstein/Karl Kaustsky Marxismo Revisionista Desenvolvimento Lenin/Trotski/Stalin Marxismo Leninismo Lucaks/Horkheimer/Adorno/Marcuse/Benjamin/Fromm Marxismo Ocidental

13 PARADIGMA DIALÉTICO/MARXISTA
Origem Eduard Berstein/Karl Kaustsky Marxismo Revisionista Lenin/Trotski/Stalin Marxismo-Leninismo Materialismo Histórico Lucaks/Horkheimer/Adorno/ Marcuse/Benjamin/Fromm

14 1. POR QUE OS CLASSICOS? O estudo da realidade brasileira no contexto do capitalismo global não dispensa o estudo da teoria social clássica senão corre-se o risco de precisarmos reinventar continuamente a roda. Mas, por outro lado, não devemos transformar os textos clássicos numa espécie de bíblia sagrada pretendendo aplicar as análises da realidade social européia do século XIX para compreender a realidade social brasileira e mundial do século XXI. Proposta para o ensino das Ciências Sociais – Nilson Nobuaki Yamzauti, REA,27/03/2010

15 As tres vertentes marxista (ou histórico-cultural durkheimiana
1. POR QUE OS CLASSICOS? marxista (ou histórico-cultural vão inspirar outros pensadores que, refletindo sobre a realidade em que viveram, mesclando-se ou não contribuições de diferentes linhas teóricas, demonstraram a possibilidade de responder aos desafios do homem contemporâneo. As tres vertentes durkheimiana (ou funcionalista weberiana (ou compreensiva)

16 três modos diferentes de se posicionar diante da mesma questão
1. POR QUE OS CLASSICOS? Para Marx, a preocupação é conjunto dos indivíduos inseridos nas classes sociais. três modos diferentes de se posicionar diante da mesma questão Para Durkheim, a sociedade é tudo e o individuo deve ser submetido ao que é geral. Para Weber, o individuo e sua ação são os elementos constitutivos das ações sociais.

17 O principio da integração social
1. POR QUE OS CLASSICOS? O principio da integração social coesão e equilibrio O principio da coesão social Interesses e dominação O principio da contradição Conflito e transformação

18 Três das mais importantes e recentes perspectivas teóricas
1. POR QUE OS CLASSICOS? Três das mais importantes e recentes perspectivas teóricas a abordagem do conflito, o funcionalismo e o interacionismo simbólico têm conexões diretas com Marx, Durkheim e Weber

19 1. POR QUE OS CLASSICOS? O apego da sociologia aos autores de sua fundação é sinal de imaturidade científica” (Robert Merton) Críticos sobre a atualidade dos classicos A sociologia não chegou ainda ao patamar de ciência estabelecida, com seria o caso da física, da biologia e mesmo da ciência econômica As ciências naturais respeitam seus fundadores, mas partem de um conjunto de premissas que são aceitas por todos. Positivistas Exemplo: apesar de suas divisões internas, os físicos se pautam pelas leis newtonianas, pela teoria da relatividade e da mecânica quântica, mas não ficam estudando as ideias de Bacon, Newton, etc. A sociologia não conseguiu ainda elaborar pressupostos seguros e definitivos, por isso os sociólogos são obrigados a se apoiar em autores isolados para sustentar suas posições.

20 1. A teoria sociológica : dimensão teórico-analitica)
Em Marx, Durkheim e Weber podemos encontrar os problemas fundamentais para o estudo da sociologia 2.A teoria da modernidade : dimensão teórico-empírica 3.A teoria política : dimensão teórico-prática

21 Demonstrar como Marx, Durkheim e Weber procuram elaborar os fundamentos filosóficos de suas teorias(epistemologia) e qual o método de cada uma para a realização da sua análise social Dimensão teórico-analítica Marx, Durkheim e Weber ofereceram diferentes explicações sobre o surgimento e as características da sociedade moderna Dimensão teórico-empírica Marx, Durkheim e Weber tinham visões diferentes sobre qual a fonte e a natureza dos problemas que afligiam a ordem social moderna e como estes desafios poderiam ser superados Dimensão teórico =-política

22 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Mostrar quais são os princípios filosóficos que servem de fundamento para cada teoria 1. Epistemologia Ramo da filosofia que trata dos fundamentos do conhecimento em geral e da ciência em particular Esclarecer como este princípios filosóficos influenciam e condicionam as propostas teóricas da sociologia É através da determinação do objeto de estudo da sociologia e de seus procedimentos de pesquisa que os clássicos do pensamento social ajudaram a definir o que ainda hoje entendemos por sociologia. 2. Metodologia È o aspecto central da teoria sociológica

23 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)

24 Influências Intelectuais
DURKHEIM Influências Intelectuais Positivismo – partindo de Descartes(1650) e passando por Comte(1857), Durkheim retoma a ênfase no poder da razão (Iluminismo) e na superioridade da ciência. Seu objetivo é fundar uma sociologia verdadeiramente “cientifica’, capaz de descrever as leis do funcionamento da sociedade e orientar o seu comportamento. Evolucionismo - a ideia de aplicar a noção de evolução, elaborada por Darwin para o estudo da sociedade já tinha sido iniciada por Spencer(1903). Conservadorismo – Edmund Burke(1797),De Maistre(1821) e De Bonald(1840) são filósofos que se opuseram às transformações trazidas pela Revolução Francesa(1789). Criticavam o domínio da razão na idade moderna. Para muitos, Durkheim possui sias raízes nestas teorias conservadoras, embora ele não rejeite a noção de progresso asa conquistas da sociedade moderna. Idealismo - a influência de Kant( 1804) está ligada à sua formação universitária e a influência de filosofos neo-kantianos, embora ignorasse as ideias de Weber((1920).

25 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
As ciências sociais devem pautar-se pelos mesmos metodos das ciências naturais pois o mundo natural e a realidade social estão submetidos aos mesmos mecanismos da regularidade social Retomada da visão positivista do método cientifico : Epistemologia A explicação da vida social tem seu fundamento na sociedade e não no individuo A tese do coletivo ou do social como ponto de partida logico na explicação do fenômenos sociais A sociedade é muito mais do que a soma dos indivíduos que a compõem

26 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
A explicação da realidade está condicionada ao objeto Concepção empirista do conhecimento que é entendido como fruto da experiência que a própria realidade vai imprimindo no sujeito A sociedade tem a mesma dinâmica do funcionamento da natureza: é concebida como algo objetivo que tem suas próprias leis de funcionamento. Epistemologia positivista O método sociológico deve proceder a partir dos mesmos princípios das ciências naturais A sociologia deve estabelecer um sistema de leis e teoria que forneçam uma explicação sobre o comportamento dos indivíduos e o funcionamento da própria sociedade.

27 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Metodologia Os fatos sociais são exteriores e coercitivo Conceito de fato social e função social Os fatos sociais tem como função a preservação e a consevação da sociedade A sociedade é que determina o comportamento dos indivíduos Concepção estruturalista Visão funcionalista: o mundo social é visto como algo objetivo que tem suas próprias leis A sociedade é uma realidade estruturada que vai moldando a ação individual

28 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Objeto de estudo: Fato Social Observação: fato social como coisa Classificação: normal x patológico Explicação: a função social Metodologia TEORIA SOCIOLOGICA “Holismo metodológico Herança - “Analise funcionalista” Na Sociologia: Parsons(1979) Merton(2003) Jeffrey Alexander James Coleman Richard Munch Na Antropologia: Malinowski(1942) Radclife-Brown(1955)

29 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)

30 Influências Intelectuais
MAX WEBER Influências Intelectuais Pensamento Filosofico - a filosofia de Kant (1804) que afirma que o sujeito possui peso preponderante no conhecimento da realidade a partir das categorias a priori que são inerentes ao intelecto e as ideias de Nietzsche (1900), um dos principais críticos do racionalismo. De Nietzsche Weber herdou também uma visão pessimista da sociedade moderna. Pensamento econômico - dialogo com as principais correntes econômicas do seu tempo, pois foi professor de economia Pensamento social – suas teses a respeito da economia e da sociedade moderna estão relacionadas com os principais pioneiros do pensamento sociológico alemão como Tonnies(1911),Simmel(1918), Troeltsch(1922

31 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
TEORIA SOCIOLOGICA A principal preocupação dos filósofos neokantianos era combater o pressuposto positivista de que as ciências da natureza e as ciências sociais não possuíam qualquer diferença de principio A especificidade das ciências sociais Enquanto as ciências naturais têm como objeto a natureza, as ciências sociais estudam a experiência vivida e o mundo social como criação do espirito humano As ciências naturais fazem uso do principio da “explicação”, enquanto as ciências sociais se articulam em torno do principio da “compreensão” Epistemologia As ciências sociais são ciências nas quais existe uma “relação com os valores”, os objetos são selecionados conforme os valores culturais inerentes ao mundo social Os conceitos são construídos a partir do sujeito e não do objeto de estudo Tipos ideais Isto se faz a partir dos interesses do sujeito Não reproduzem pois a realidade tal como ela é em si mesma

32 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Ao contrario do positivismo, sustenta que o sujeito é o principal responsável para a elaboração do processo do conhecimento o sujeito tem o papel de ordenar os dados da experiência segundo categorias lógicas que são inatas (denominadas “a priori”) ou seja independem da experiência. Origens em Kant Abordagem hermenêutica ou fenomenológica da realidade social Epistemologia Weberiana Hermenêutica: interpretação Fenomenológica: ligada ao modo como o sujeito percebe a realidade A sociedade não pode ser concebida como algo exterior ao homem: é fruto da ação dos sujeitos sociais. Ponto de partida : o indivíduo A sociologia tem método próprio. Cabe ao sociólogo compreender (verstehen) o significado ou o sentido conferido pelo sujeito às suas condutas e à estrutura social

33 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Metodologia A ação social é sempre uma conduta que tem um sentido e é referida a outro sujeito Conceitos básicos: ação e compreensão social Cabe à sociologia captar e entender o significado das condutas sociais, das suas interações e das instituições nas quais a ação humana está objetivada (leis,costumes, igreja, Estado,etc) Concepção individualista da sociedade A realidade não pode ser concebida como algo exterior ao individuo, mas tem como ponto de partida o individuo A ação do individuo como determinante da estrutura social

34 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)

35 Jovem Marx Ideologia Alemã Marx Maduro
Jovem Marx Ideologia Alemã Marx Maduro Marx Filosofo Marx economista Louis Althusser(1991) – as obras da primeira fase são pré-marxistas porque ele ainda não tinha formado o núcleo básico de seu pensamento e dependia das ideias de Feuerbach. Somente a partir de 1845 que aconteceu uma ruptura epistemológica mediante a qual ele estabelece uma visão cientifica da sociedade fundada na analise do capitalismo. Henri Lefebvre(1991) e Georg Lukacs (1971) – acham a visão acima fortemente “positivista” e insistem no caráter “humanista” e dialético do pensamento de Marx. Procuram demonstrar que as premissas filosóficas de Marx foram elaboradas já na fase inicial de seu pensamento e que, longe de haver uma ruptura, existe uma continuidade.

36 Influências Intelectuais
KARL MARX Influências Intelectuais Filosofia Alemã - Marx fez parte da “esquerda hegeliana” que embora adotasse o método dialético de Hegel( 1831) tinha uma atitude critica diante do pensamento deste autor. Socialismo utópico - embora já tivesse conhecimento do socialismo, é na França que ele vai ter um contato mais próximo com autores com Fourier(1837), Proudhom(1865) que ele denomina de “socialistas utópicos”. Embora façam critica ao capitalismo, estariam equivocados ao não fazerem uma analise das leis do funcionamento do capitalismo e ao não reconhecerem a classe operaria como a única possibilidade da construção do socialismo. Seu socialismo seria “cientifico”.. Economia politica - realizou um profundo e longo estudo da ciência econômica para mostrar as leis do funcionamento do modo de produção capitalista e apontar as possibilidades de sua superação. Aproveitou a contribuição de Adam Smith(1790) e David Ricardo(1823) que tinham apontado o trabalho como elemento chave para se entender a economia

37 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
TEORIA SOCIOLOGICA 1. Hegel 2 Marx, critico de Hegel 3. Feuerbach 4. Marx, critico de Feuerbach e a alienação 5. Dialetica e epistemologia sociológica Materialismo Dialetico Epistemologia

38 Materialismo Dialetico Do ponto de vista ontológico
TEORIA SOCIOLOGICA A principal herança que Hegel deixou no pensamento de Marx é a adoção do método dialético A realidade é explicada como “devir”, ou seja em constante transformação Materialismo Dialetico Parmenides Heraclito Do ponto de vista ontológico Toda realidade é contraditória, contem em si a sua própria negação Idealismo Dialetica Do ponto de vista metodoloigico A contradição se faz por meio de três momentos: tese, antítese e síntese, 1. Hegel tese antítese síntese Momento de afirmação Momento de negação Momento de superação

39 Materialismo Dialetico
TEORIA SOCIOLOGICA Embora não rejeite o método dialético, Marx afirma que seu pensamento estava de cabeça para baixo Materialismo Dialetico O primeiro pressuposto básico da historia é que os homens devem estar em condições de viver para fazer historia. A primeira realidade histórica é a produção da vida material. O segundo pressuposto é que tão logo a primeira necessidade é satisfeita, a ação de satisfazê-la e o instrumento já adquirido para esta satisfação criam novas necessidades. E essa produção de necessidades é o primeiro ato histórico. 2. Critica a Hegel Ao contrario de Hegel, os pressupostos de seu pensamento são indivíduos reais, sua ação e condições materiais de vida. O terceiro pressuposto existente desde o inicio da evolução histórica é o de que os homens, que renovam diariamente sua própria vida, se põem a criar outros, a se reproduzirem, é a relação entre homem e mulher, pais e filhos – é a família Segue-se um quarto pressuposto de que um modo de produção ou um estagio industrial está sempre ligado a um modo de cooperação. A massa das forças produtivas determina o estado social O quinto pressuposto é o homem tem consciência que nasce da necessidade, portanto é um produto social. O ponto de partida não é o pensamento(idealismo dialético,) mas a vida material(materialismo dialético)

40 Na visão tradicional parte-se do concreto para chegar ao abstrato
TEORIA SOCIOLOGICA Na visão tradicional parte-se do concreto para chegar ao abstrato Materialismo Dialetico Para Marx: O ponto de partida é o abstrato para a partir dele chegar ao concreto. Deve-se partir dos conceitos mais abstratos, porque eles contem menos determinações. 2. Critica a Hegel O concreto é concreto porque é a síntese de muitas determinações. Porque ele contem muitas determinações, ele pode ser concebido como a reprodução da realidade. É o concreto pensado. Conceito de totalidade: a realidade é resultado da práxis social dos indivíduos e das múltiplas estruturas por eles criadas. É o contrario da filosofia alemã que desce do céu à terra. Mas se ascende da terra ao céu: é a matéria que determina o pensamento.

41 Materialismo Dialetico
TEORIA SOCIOLOGICA Busca substituir o idealismo de Hegel por uma postura materialista: Não foi Deus que inventou o homem, o homem que criou Deus. O homem não é a imagem e semelhança de Deus, Deus é a imagem e a semelhança do homem. Materialismo Dialetico Critica o aspecto religioso da filosofia hegeliana, A religião é uma forma de alienação. . A religião é uma projeção dos desejos do homem. 3.Feuerbach A religião e a ideia de Deus representam a separação do homem de sua essência. O homem está separado do seu próprio ser: alienação.

42 Materialismo Dialetico
TEORIA SOCIOLOGICA Feuerbach parte do individuo como ser isolado e não dos homens como sujeitos de suas relações sociais. Materialismo Dialetico Alienação do produto do seu proprio trabalho 4 Critica a .Feuerbach Marx reteve de Feuerbach a ideia de alienação Alienação do processo de produção Alienação de sua propria natureza humana Alienação do homem de sua propria especie

43 Materialismo Dialético Marxismo Materialismo de Feuerbach
TEORIA SOCIOLOGICA Aceita o método e rejeita o conteúdo Dialética de Hegel Materialismo Dialético Marxismo Aceita o materialismo e rejeita a visão estática da realidade Materialismo de Feuerbach 5, Dialética e Epistemologia sociologica Lei da passagem da quantidade à qualidade Conjunto de leis que explicam a evolução da natureza e da sociedade Dialética Lei da interpenetração dos contrários Lei da negação da negação Determinismo e evolucionismo da realidade Positivismo: a realidade possui leis que explicam o seu desenvolvimento Não há distinção entre ciência naturais e sociais Dupla interpretação A dialética aplica-se como método apenas no campo das ciências sociais Marx nunca pretendeu explicar o funcionamento das formas de vida da natureza

44 Metodologia A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Compreensão da sociedade: infra-estrutura e super-estrutura A esfera econômica é a base da organização politica Texto do Prefacio Determinismo economico Centralidade dos fatores econômicos Positivismo ? A estrutura determinante sobre o individuo “Os homens é que fazem a sua propria história mas não a fazem como querem,não a fazem sob circunstancias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pela passado”

45 Metodologia Base do método sociológico Materialismo Historico
A historia não é fruto do Espirito Absoluto (Hegel) mas fruto do trabalho humano O estudo da sociedade começa quando tomamos consciência de que “ o modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, politica e intelectual em geral” (texto do Prefacio). O método de analise sociológica de Marx pode ser apresentado desta forma: Superestrutura politica Superestrutura ideológica (superestrutura jurídica e politica) (formas sociais de consciência) Infraestrutura = forças produtivas+ relações de produção (estrutura econômica da sociedade)

46 Metodologia 1. Infraestrutura Modo de Produção Materialismo Historico
Transformação da natureza Materialismo Historico Trabalho: elemento fundamental Reprodução da existência humana Dimensões do processo de trabalho 1. Infraestrutura Relações do homem com a natureza Relações dos homens entre si Relações que os homens estabelecem entre si no processo de produção Mediada pela matéria prima e pelos instrumentos de trabalho Forças produtivas Relações de Produção Modo de Produção

47 Metodologia 2. Superestrutura
Partindo da analise das relações de produção, Marx constatou que a sociedade se dividia em classes sociais Materialismo Historico As classes sociais surgem quando um grupo social se apropria das forças ou meios de produção e se torna proprietário dos instrumentos de trabalho 2. Superestrutura Proprietários dos meios de produção Classes fundamentais Não proprietários Garantia de dominio economico: pela força e pelas leis voltadas para os interesses da classe dos proprietarios Estado Instrumentos de dominação Um conjunto de representações da realidade que servem para legitimar e consolidar o poder das classes dominantes Ideologia

48 3. A historia segundo Marx
Metodologia As sociedades mudam quando os homens alteram o modo de produção Materialismo Historico Alteram as relações de produção (classes) No processo historico, as mudanças das forças de produção) 3. A historia segundo Marx Produzem novas classes dominantes (Estado) Produzem novas formas de compreender a realidade (ideologia) Embora Marx não forneceu explicações detalhadas de cada um dos momentos da evolução social, os estudiosos do marxismo reconstruíram cada uma destas fases:

49 Marx: esquema de evolução histórico-social
Estudos marxistas A ideologia alemã Prefacio de Contribuição.... Modo de produção primitivo Propriedade tribal Modo de produção escravista Propriedade comunal e estatal Modo de produção antigo Modo de produção asiatico Modo de produção feudal Propriedade feudal Modo de produção capitalista Propriedade capitalista Modo de produção burguês moderno

50 Modo de produção primitivo
Evolução histórico-social na visão de Marx, mesclando um esquema didático(baseado na distinção infra e superestrutura) com algumas referencias tiradas do próprio autor, principalmente de A Ideologia Alemã. O primeiro modo de produção corresponde à fase não desenvolvida da produção, em que o povo se alimenta da caça e da pesca, da criação de gado, ou, no máximo, da agricultura Modo de produção primitivo Ideologia Religião Primitiva Estado Organização Tribal Relações de Produção Propriedade coletiva Forças Produtivas Cultivo comum da terra

51 A segunda forma é a propriedade comunal e estatal que se encontra na Antiguidade que provem da reunião de varias tribos para formar uma cidade, por contrato ou por conquista e na qual subsiste a escravidão. Modo de produção escravista Ideologia Religião do Estado Imperios centralizados (Ex.Roma/Grecia) Estado Relações de Produção Senhores x Escravos Forças Produtivas Cultivo comum da terra com base na escravidão

52 Marx não se refere a esta forma de produção social em A Ideologia Alemã. Neste modo de produção, a sociedade está dividida em duas classes e o Estado é fortemente centralizado. Modo de produção asiático (Oriente Ideologia Religião de Estado Impérios centralizados Ex. China Estado Relações de Produção Estado x Escravos Forças Produtivas Propriedade estatal e escravidão

53 Enquanto a Antiguidade partia da cidade, a Idade Media partia do campo: os camponeses, servos da gleba, constituem a classe produtora. Com o desenvolvimento do feudalismo, aparece a oposição entre as cidades. Modo de produção feudal Ideologia Religião Católica Estado Poder descentralizado (Feudos) Relações de Produção Senhores x Servos Forças Produtivas Cultivo da terra/arrendamento

54 Burguesia x Proletariado
No prefacio de “ Contribuição à Critica da Economia Politica”, Marx afirma que “as relações de produção burguesas são a ultima forma antagônica do processo de produção social.(...) com esta formação social termina, pois, a pré-historia da humanidade” Modo de produção capitalista Cultura burguesa individualismo Ideologia Estado Estado Parlamentar Relações de Produção Burguesia x Proletariado Forças Produtivas Industria

55 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Holismo metodológico Primado do objeto(Positivismo/Comte EPISTEMOLOGIA POSITIVISTA/NATURALISTA Unidade das ciências naturais e sociais Individualismo metodológico Primado do sujeito (Neokantismo/ Kant EPISTEMOLOGIA WEBERIANA/HERMENÊUTICA Dualidade das ciências naturais e sociais Holismo metodológico Primado do devir (dialética de Hegel EPISTEMOLOGIA MARXISTA/DIALÉTICA Dialética como lei de evolução da natureza e da sociedade

56 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Método Objeto Material Objeto Formal DURKHEIM Funcionalismo Fato Social Função Social Método Compreensivo WEBER Ação Social Compreensão Materialismo Historico Produção Social Infraestrutura Superestrutura MARX

57 Sintese As condutas sociais são explicadas pelas estruturas ou pelo sistema social Holismo metodologico Niklas Luhmann Estruturalismo Coletivismo Objetivismo As estruturas sociais e o sistema social são explicadas pelas ações e interações entre os individuos Individualismo metodologico subjetivismo Raymond Boudon Posição intermediaria A dinamica do processo social envolve a interação mutua e continua entre individuo e sociedade, entre o ator e o sistema social, entre o agente social e as estruturas sociais Construtivismo metodologico Giddens,Bourdieu, Habermas

58 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Na fase clássica, a sociologia estava envolvida em uma forte disputa a respeito do caráter filosófico das ciências humanas. Enquanto o positivismo e o marxismo (de modos diferentes) postulavam a unidade do método científico, a sociologia compreensiva colocou-se numa postura dualista, destacando as diferenças entre ciências naturais e as chamadas “ciências do espírito” Crítica Os partidários da unidade do método cientifico(pós-positivistas), especialmente Thomas Kuhn e Karl Popper reconhecem o papel orientador que a teoria possui na interpretação dos dados empíricos. Ambas as ciências são “hermenêuticas”, pois envolvem uma relação com significados e valores, Atualmente: superação desta disputa Anthony Giddens: as ciências sociais seriam duplamente hermenêuticas, pois elas buscam a interpretação do significado de práticas que também são compreendidas pelas próprios atores sociais

59 A TEORIA DA MODERNIDADE- DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA

60 A TEORIA DA MODERNIDADE- DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Para contextualizar adequadamente as obras clássicas da sociologia, precisamos compreende-las à luz da gênese e das transformações contemporâneas da modernidade Projeto de organização da sociedade a partir do esforço racional da construção humana Modernidade “A ilustração (Aufklarung) é a saída do homem de sua minoridade, da qual ele é o próprio culpado. A minoridade é a incapacidade de fazer uso do sentimento sem a condução de um outro.O homem é o proprio culpado dessa minoridade quando sua causa reside não na falta de entendimento,mas na falta de resolução e coragem para usá-lo sem a condução de um outro. Sapere aude. Tenha a coragem de usar seu proprio entendimento! Esse é o lema da ilustração” ( O que é a ilustração) Kant

61 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Quais os elementos caracteristicos da sociedade moderna? Clássicos Quais seus problemas e desafios fundamentais? MODERNIDADE DURKHEIM WEBER MARX Racionalismo da dominação do mundo Modo de produção capitalista Características essenciais Divisão do trabalho social Perda de sentido Perda de liberdade Problemas- Desafios Anomia egoismo Exploração Alienação

62 A TEORIA DA MODERNIDADE- DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA

63 A TEORIA DA MODERNIDADE-DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Durkheim estava preocupado em explicar os efeitos que as transformações modernas ocasionam no mecanismo de integração dos indivíduos na sociedade. A modernidades se caracterizava pela divisão do trabalho e pela especialização das funções A sua sociologia procurou refletir sobre ambiguidade desta situação mostrando, por um lado, que ela implicava em maior autonomia individual e, por outro, trazia dificuldades para os processos de coesão social TEORIA DA MODERNIDADE Solidariedade mecanica MudançaSocial Solidariedade orgânica A Divisão do Trabalho Social (1893) Suicidio egoista Suicidio altruísta Suicidio fatalista Suicidio anomico O Suicidio (1897) Teoria da religião Teoria do conhecimento Teoria do simbólico As formas elementares...(1912)

64 TEORIA DA MODERNIDADE Busca analisar qual é a função que a divisão do trabalho cumpre nas sociedades modernas Solidariedade Mecânica (sociedade tradicional) Solidariedade Orgânica (sociedade moderna) A Divisão do Trabalho Social (1893) Divisão do trabalho social Laços de solidariedade Consciência Coletiva Sociedades segmentadas Sociedades diferenciadas Organização Social Tipos de Direito Direito Repressivo Direito Restitutivo

65 Volume: aumento dos indivíduos
TEORIA DA MODERNIDADE Para explicar como se dá a transformação da sociedade tradicional para a sociedade moderna, a sociedade passa por um processo de mudança social A Divisão do Trabalho Social (1893) Volume: aumento dos indivíduos Densidade material : o numero de indivíduos em relação a uma superfície do solo Mudança Social Fatores Densidade moral: a intensidade das comunicações e trocas entre os indivíduos Com o crescimento quantitativo (volume) qualitativo( densidade material e moral), ocorre na sociedade um processo de diferenciação social e funcional, chamado de divisão do trabalho social

66 TEORIA DA MODERNIDADE O suicídio não se deve somente a causas psicológicas ou mesmo processos de imitação. Tem também causas sociais O Suicidio (1897) Resultado da não integração dos individuos nas instituições sociais egoista Egoismo X altruismo Praticado quando o individuo se identifica tanto com a coletividade que é capaz de dar sua vida por ela. altruista Tipos de suicidio Aquele que se deve a um estado de desregramento social no qual as normas estão ausente ou se perderam anômico .. Resultado do excesso de regulamentação moral sobre o individuo. Anomia X fatalismo fatalista Em cada um destes suicidios, Durkheim tematiza os problemas da relação entre individuo e sociedade O enfraquecimento da consciência coletiva e o aumento da autonomia individual representam uma conquista, mas o exacerbamento do individuo coloca em risco a coesão e a integração social Anomia

67 A partir da analise do totemismo australiano procura elaborar uma teoria sociológica da religião
TEORIA DA MODERNIDADE As formas elementares da vida religiosa(1912) Todas as religiões são constituídas pela divisão da realidade em : sagrado e profano. Conjunto de coisas, de crenças e de ritos que formam certa unidade que podemos chamar de religião Sagrado A religião envolve o aspecto cognitivo ou cultural(crenças) quanto o material (rito). Quando as crenças religiosas são compartilhadas pelo grupo temos a igreja 1. Teoria Sociológica da Religião A esfera das atividades praticas da vida: economia, família, etc. Profano O fenômeno religioso tem uma gênese social. Esta força superior, anônima e difusa, não passa de uma percepção não elaborada da força da sociedade sobre o individuo Mais uma vez a ideia de que é a sociedade que explica o comportamento dos indivíduos.

68 TEORIA DA MODERNIDADE Partindo do pressuposto de que a ciência e outras formas do pensamento têm sua origem na religião (os primeiros sistemas de representação do mundo) Durkheim busca suas origens sociais As formas elementares da vida religiosa(1912) A religião forneceu ao homem um critério a partir do qual ele podia classificar e ordenar as coisas do mundo: tempo, espaço, gênero, espécie, causa, substancia e personalidade têm sua origem na religião Durkheim busca superar o dualismo da teoria epistemológica dividida entre a concepção que julgava que a origem do conhecimento provinha da experiência(empirismo|) ou das ideias inatas dos indivíduos(racionalismo) 2. Teoria sociológica do conhecimento São as experiências individuais que fornecem ao individuo a matéria do conhecimento, mas é a sociedade que constrói as categorias logicas. Seguindo os passos de Kant que também buscou superar a integrar a abordagem racionalista e empirista, Durkheim forneceu uma explicação sociológica para a origem e o fundamento do conhecimento

69 O domínio simbólico constitui o fundamento do domínio social
TEORIA DA MODERNIDADE A partir de 1895, Durkheim acha que a religião é o elemento essencial da vida social, pois ele enxerga nos fenômenos religiosos os elementos que originam as diversas manifestações sociais. As formas elementares da vida religiosa(1912) Destaca a dimensão moral dos fatos sociais e a dimensão normativa das condutas humanas.. Se a sociedade é a religião transfigurada, isso significa que a vida social é uma realidade essencialmente simbólica, sendo composta de elementos morais, ideais e culturais.. 3. Teoria sociológica do simbólico O domínio simbólico constitui o fundamento do domínio social Os símbolos cumprem a função de manter e constituir o próprio tecido social. Estas ideias são retomadas em “Representações sociais e representações coletivas”

70 A TEORIA DA MODERNIDADE- DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Os conceitos de Durkheim não foram assimilados por teóricos da modernidade È dificil um teorico hoje que emprega conceito como “solidariedade social” Teve influência na compreensão dos fundamentos da sociedade industrial A diferenciação social é uma das principais caracteristicas da ordem social moderna Divisão do trabalho Captou com acuidade a mudança nos mecanismos responsaveis pela integração social na passagem das sociedades tradicionais para as sociedade modernas Integração nas diferentes sociedade O holismo de seu método não impediu que ele percebesse um dos traços marcantes da era moderna: o individualismo

71 A TEORIA DA MODERNIDADE- DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA

72 A TEORIA DA MODERNIDADE-DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Como se dá o progresso da racionalização da vida no Ocidente 1. Entender a relação que existe entre o protestantismo e a moderna conduta economica capitalista Por que apenas no Ocidente moderno emergiu um tipo especifico de racionalismo> a racionalização da dominação do mundo Para entender a modernidade, é preciso 2. Analisar a relação entre economia e religião na India(hinduismo e budismo) e na China( confucionismo e taoismo) e tambem o judaismo e o islamismo 3. A parrtir desta comparações, entender a cultura ocidental, sua originalidade e tambem os seus problemas

73 A TEORIA DA MODERNIDADE-DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
O protestantismo não foi a “única” causa do capitalismo Verificar a relação entre determinada religião e o moderno sistema econômico capitalista industrial Relação do capitalismo com uma forma determinada de protestantismo: o ascético. Origem do capitalismo moderno 1. Racionalização social: A etica protestante e o “espirito” do capitalismo Mais do que uma relação causal, a ligação é pensada em “afinidades eletivas” Lembra-te que tempo é dinheiro Maximas de Benjamin Franklin Lembra-te de que credito é dinheiro Espirito do Capitalismo Lembra-te de que dinheiro gera mais dinheiro Lembra-te de que o o bom pagador é senhor da bolsa alheia

74 Trabalho praticado com rigor e disciplina
TEORIA DA MODERNIDADE Ser capitalista não é ser uma pessoa avara, mas ter uma vida disciplinada ou ascetica, motivada pelo sentido do deverm pela honestidade e perla dedicação ao trabalho Comportamento típico dos monges que levam uma vida dedicada à oração é à penitencia Ascese 1. Racionalização social: A etica protestante e o “espirito” do capitalismo Ascese Capitalista Trabalho praticado com rigor e disciplina Lutero : ascetismo: a valorização religiosa do trabalho como uma tarefa ordenada por Deus (vocação) Contribuições Pietismo, Metodismo, seitas anabatistas Calvinismo

75 TEORIA DA MODERNIDADE Todos os homens são predestinados por Deus para a salvação ou condenação. 1. Racionalização social: A etica protestante e o “espirito” do capitalismo Somente Deus, na sua sabedoria, e bondade eterna, sabe e escolhe que será salvo ou não. Nada do que o homem fizer por esforço próprio faz diferença: tudo depende de Deus O homem tem como dever considerar-se salvo e além disso, considerar o trabalho profissional sem descanso como meio mais eficiente para conseguir esta autoconfiança.. Calvinismo A riqueza é perigosa apenas se desviasse o individuo do trabalho e o levasse à busca dos prazeres materiais Como dever profissional, a riqueza é um mandamento Esta ética deu suporte ao capitalismo: a busca ordenada do lucro através do trabalho metódico e racional. Com o tempo, a motivação da riqueza se desligou da religião.

76 2. Racionalização cultural: as religiões mundiais
TEORIA DA MODERNIDADE A sociologia da religião de Weber não ficou restrita apenas ao estudo da religião ocidental Procurou analisar como as diferentes religiões podem nos ajudar a explicar a constituição de diferentes formas de racionalismo Representações religiosas: diferentes objetivos de salvação 2. Racionalização cultural: as religiões mundiais Ocidental: Deus, supramundano e pessoal Transcendente: Deus criador do mundo Dois tipos de imagem de Deus Imanente: Deus e o mundo são a mesma realidade Oriental: Deus impessoal Ocidental: via ascetica Metodos de Salvação Oriental: via mistica Foi somente o protestantismo pós-luterano que apresentou uma combinação particular de fatores ( a visão teocêntrica e transcendente do divino, combinada com o ascetismo intramundano) que favoreceu uma atitude pratica e metódica ante a vida, que Weber definiu como o “racionalismo da dominação do mundo” Capitalismo,Estado burocratico, ciência, tecnica, direito formal, contabilidade, empresas são expressões do tipo de racionalidade do mundo ocidental

77 3. O diagnostico weberiano da modernidade Desencantamento do mundo
TEORIA DA MODERNIDADE Racionalismo teorico O grau de despojamento da magia Racionalização Racionalismo pratico O grau de coerência na relação entre Deus e o mundo 3. O diagnostico weberiano da modernidade Eliminação da magia como meio de salvação Desencantamento do mundo Resultado do processo de racionalização e desencantamento com o mundo Secularização

78 3. O diagnostico weberiano da modernidade
TEORIA DA MODERNIDADE 3. O diagnostico weberiano da modernidade O homem deixa de acreditar que o mundo é povoado de forças divinas e impessoais que podem ser manipuladas através da magia. A eliminação da magia começa no interior das religiões e se completa com o surgimento da ciência. Dimensão religiosa Desencantamento do mundo Dimensão cientifica Significa que através do saber racional o homem “des-diviniza” a natureza, vista agora como um mecanismo causal e que pode ser controlada pela técnica. As formas de organização social e politica não retiram mais sua validade da visão religiosa do mundo. A legitimidade do poder politico reside na própria capacidade humana de organizar-se a partir de critérios racionais. A religião não é mais o fundamento da ordem social e da legitimidade da ordem politica Secularização

79 3. O diagnostico weberiano da modernidade
TEORIA DA MODERNIDADE 3. O diagnostico weberiano da modernidade Ao contrario dos iluministas e mesmo do positivismo, que viam a razão como sinonimo de progresso material e cultural, Weber tinha suas reservas. Perda de Sentido Perda de liberdade O aumento do grau de racionalidade do mundo moderno não leva, necessariamente, a um estagio superior de vida social

80 Discutida principalmente no texto “ A ciência como vocação”
TEORIA DA MODERNIDADE Discutida principalmente no texto “ A ciência como vocação” 3. O diagnostico weberiano da modernidade Toda religião procura dar ao homem uma resposta a respeito da finalidade ultima da existência A ciência não poderia ocupar o papel da religião pois ela não consegue justificar as escolhas pessoais por um determinado conjunto de valores. Perda de sentido Retorno à religião, mas isto significa o sacrifício do intelecto Duas alternativas Aceitar a absoluta falta de sentido da modernidade racionalizada pela ciência e pautar-se com coerência em torno dos valores escolhidos.

81 3. O diagnostico weberiano da modernidade
TEORIA DA MODERNIDADE Há um conflito entre os imperativos morais das religiões de salvação com as esferas sociais(economia, politica, etc). 3. O diagnostico weberiano da modernidade Estas esferas obedecem uma legalidade própria que se impõe aos indivíduos, limitando sua liberdade Perda de liberdade Weber vê com pessimismo as contradições da racionalização ocidental da esfera social, tanto no texto “ A politica como vocação” como no final de “ A ética protestante”. A racionalidade ocidental representa para o homem uma “jaula de ferro”. O homem se liberta das forças divinas e naturais e se torna escravo de sua própria criação. Weber não sabia se surgiriam novos profetas e novas ideias, ou, ao contrario “ para os ultimos homens desse desenvolvimento

82 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Weber não sabia se surgiriam novos profetas e novas ideias, ou, ao contrario “ para os últimos homens desse desenvolvimento cultural, bem poderiam tornar-se verdades as palavras “especialistas sem espirito, gozadores sem coração”: esse Nada imagina ter chegado a um grau de humanidade nunca antes alcançado” 3. O diagnostico weberiano da modernidade O diagnostico weberiano da modernidade, expresso através da perda de sentido e da perda de liberdade, confere uma tonalidade pessimistas, mas ao mesmo tempo, profundamente critica da modernidade ocidental, revelando quais seriam, na visão de Weber, seus principais dilemas, patologias e contradições.

83 A TEORIA DA MODERNIDADE- DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Defensor da ideia de modernidade concebida enquanto mundo social regulável através da direção consciente dos indivíduos - racionalismo ocidental -Formas racionais de organização da produção(capitalismo) e de poder(Estado Parlamentar) -esferas racionalizadas do conhecimento (ciência e técnica) e dos valores (ética, direito, arte e literatura De um lado As esferas do mercado e do poder cada vez menos sujeitas ao controle social (burocratização) Perda de liberdade A cisão da razão em esferas distintas(cognitivo, legal, moral estetico): escolha de valores subjetivos Cético quanto à possibilidade concreta deste ideal De outro lado Perda de sentido

84 A TEORIA DA MODERNIDADE- DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA

85 A TEORIA DA MODERNIDADE-DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Processo histórico de formação do modo de produção capitalista Formação Tese da exploração; a mais-valia TEORIA DA MODERNIDADE Estrutura Tese da alienação: o fetichismo da mercadoria A crise e a possibilidade de superação das formas capitalistas de produção Crise

86 A TEORIA DA MODERNIDADE-DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Marx é um dos grandes analistas da formação, desenvolvimento e supressão do modo de produção capitalista que se constitui para ele no eixo de compreensão da modernidade Seu livro O Capital tem como objetivo fundamental realizar uma critica da economia politica tradicional, considerada burguesa e ideológica, por expressar não a essência( e as contradições), mas apenas a aparência do modo de produção capitalista Formação A acumulação primitiva Cap. XVI = o processo de formação do capitalismo O cercamento das terras O exercito industrial de reserva As classes proprietária e não proprietária

87 A TEORIA DA MODERNIDADE-DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
O Capital analisa os fundamentos e as características estruturais do modo capitalista de produção Elabora uma serie de conceitos sustentando que a acumulação é o mecanismo central desta forma produtiva Estrutura Explicita as contradições do mundo capitalista afirmando que se trata de um sistema econômica cujas características são a exploração e a alienação Mercadoria Valor de uso Valor de troca Tempo de trabalho necessario Tempo de trabalho excedente Circulação simples Circulação complexa (dinheiro) Mais-valia Mais valia absoluta Mais valia relativa 1. Tese de exploração: a mais-valia

88 A TEORIA DA MODERNIDADE-DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
O conceito de alienação, utilizado por Marx na sua juventude, é entendido no Marx maduro como o fetichismo da mercadoria A mercadoria perde sua relação com o trabalho e parece ganhar vida própria. As mercadorias relacionam-se entre si, a partir de seus valores, como se tivessem vida. 2.Tese da alienação: O fetichismo da mercadoria O capital, desvinculado do trabalho, aliena o ser humano da produção de sua existência social: o home se torna objeto, enquanto o objeto(mercadoria) se torna sujeito. A mercadoria passa a reger a vida dos homens e suas formas de organização social Mercantilização da vida e das relações sociais Georg Lucáks Tese retomada Escola de Frankfurt Max Horkheimer Theodor Adorno Horkheimer Benjamin

89 A TEORIA DA MODERNIDADE-DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Além de apontar os mecanismos ou as leis do funcionamento do modo capitalista de produção, Marx também estava preocupado com as possibilidades de superação desta forma socioeconômica. Crise da sociedade capitalista: “tendência decrescente da taxa de lucro”. 3. Crise A busca da acumulação produz como resultado a própria diminuição da acumulação, ou seja, a queda da taxa de lucro. Contradições do capitalismo O capitalista investe mais em produtividade(tecnologia) e menos em salario. Mais em capital constante e menos em capital variável A queda da taxa de lucro, levaria o capitalismo ao colapso Depende também da consciência de classe e da organização da classe dos trabalhadores.

90 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
a modernidade, em sua forma capitalista, é dinâmica por natureza e será superada por um novo tipo de sociedade, o comunismo. as bases do sistema capitalista estão fundadas nas relações de exploração, de dominação de classe e alienação Dois conceitos básicos: mais-valia e fetichismo da mercadoria Marxismo leninista: exploração Marxismo ocidental : alienação

91 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Confiam na capacidade da ciência em desvelar a estrutura da realidade e proporcionar ao individuo instrumentos para uma organização racional do mundo social : busca da ordem e harmonia Confia no papel da razão em desvendar as leis da historia, Sua visão de revolução como uma ruptura sócio-política não representa uma negação da modernidade Comunismo: real possibilidade de consolidação dos valores de igualdade, fraternidade e liberdade Ainda que tivessem visões radicalmente diferentes sobre os valores e os limites da sociedade industrial ajustavam-se aos ideais kantianos e iluministas

92 A TEORIA DE MODERNIDADE- DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
O sonho de produzir a emancipação humana a partir da razão começa a ser questionado Seculo XX Duas grandes guerras Holocausto Crimes do comunismo Crise ambiental Criticas de Heidegger, Niettsche Escola de Frankfurt Lado regressivo e negativo da razão 92

93 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Mundialização da economia e da sociedade Guerras Crise ambiental Revolução digital Sociedade pós-industrial Mudança de comportamento Fim do comunismo Engenharia genética Reavaliação dos clássicos Atualmente Novas interpretações

94 Pós-Modernidade Teóricos da Pós-modernidade Esgotamento da modernidade
Superação do conhecimento e contribuição dos clássicos para desvelar as estruturas da ordem social pós-moderna Teóricos da Pós-modernidade Jean François Lyotard Boaventura de Sousa Santos Pós-Modernidade Esgotamento da modernidade Jacques Derrida Zigmunt Bautmann Michel Foucault Michel Mafesoli

95 Não há esgotamento mas uma relação mais crítica dos limites da razão
Há necessidade de uma revisão, mas não de abandono dos valores e ideais da modernidade Segunda Modernidade HABERMAS Não há esgotamento mas uma relação mais crítica dos limites da razão GIDDENS ULRICH BECH ALAIN TOURAINE

96 A TEORIA POLITICA-DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
Anomia, egoísmo, individualismo Socialismo e comunismo A moral profissional e as corporações TEORIA POLITICA A moral social: Estado e Educação

97 A TEORIA POLITICA-DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
Neutralidade axiológica TEORIA POLITICA Debate politico Politica, poder e dominação Estado Burocracia Sociologia politica Classes, estamento e partido Politico profissional

98 A TEORIA POLITICA-DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
Luta de classes TEORIA POLITICA O Estado Revolução e comunismo

99 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
A leitura que cada clássico realizou da modernidade condicionou sua visão a respeito de como lidar com as contradições do mundo moderno. Relação entre Sociologia e Politica Propostas politicas Neutralidade/Imparcialidade DURKHEIM Culto do individuo Liderança Carismática Neutralidade axiológica WEBER MARX Comunismo Revolução

100 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
As contradições da modernidade não estão no plano econômico Os problemas sociais provinham da falta de conexão entre uma nova estrutura social(divisão do trabalho social) e uma nova forma de interação social(solidariedade orgânica) Uma nova moral, gerada da propria divisão do trabalho e com a ação moralizante do Estado, das corporações e da escola É um problema moral Solução Uns: conservadorismo = busca da harmonia e da ordem e não de uma transformação social Critica Outros : Durkheim está mais próximo do liberalismo do que do conservadorismo. Não rejeitou a modernidade, pois a estabilidade social só pode ser alcançada quando a liberdade fosse consolidada.

101 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
Desconfiança a respeito do controle racional do mundo moderno Visão pessimista, herdada de Nietzsche O capitalismo e o Estado burocrático limitam o espaço da ação individual na esfera social Perda da liberdade individual A ciência e a técnica esvaziam a visão religiosa na esfera cultural Perda de sentido Uma revolução socialista apenas agravaria a situação Aposta em lideres carismáticos para conduzir o quadro burocrático estatal na realização de fins políticos. Contra o poder da burocracia, a força do carisma. Solução

102 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
Preocupação científica: prioridade da dimensão teórica Constituição do campo sociológico com esfera do conhecimento Se a ciência possui uma dimensão política e uma relação com a pratica social, como determinar o caráter da relação entre sociologia e política? Questão

103 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
A sociologia se define pelos princípios da objetividade Os fatos sociais devem ser tratados como coisas Neutralidade Imparcialidade

104 A sociologia é influenciada por fatores sociais
Reflete as escolhas pessoais, sua cultura, seus valores, sua classe, sua opção politica A ciência não tem elementos para fazer uma escolha por qualquer valor, ideologia, classe, partido, pois são escolhas pessoais(éticas) e coletivas(políticas) Deixar claro quais os pressupostos que guiaram a pesquisa Controlar os resultados com aplicação do método científico Embora negando a crença na imparcialidade, o cientista deve orientar-se pelo principio da objetividade A sociologia é influenciada por fatores sociais Cabe ao sociólogo, apontar e refletir criticamente as possibilidades de resolução de determinados problemas,mostrando os pressupostos que guiam as escolhas feitas e revelando quais seriam as consequências

105 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
A ordem social capitalista tem dentro dela as contradições dialéticas que levariam à sua superação Movimento político Socialismo Dissolução do capitalismo por uma revolução promovida pela classe operaria Versão política A superação do capitalismo seria fruto das contradições do próprio capitalismo enquanto sistema econômico Versão Econômica

106 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
Enfatiza mais o aspecto revolucionário, privilegiando o elemento subjetivo da vontade Tradição Leninista (IIIªInternacional) Resultado: eliminação de milhões a partir da ideia de que a historia e a vida social poderiam ser submetidas ao controle absoluto Divisão do movimento Ênfase aos ciclos econômicos do capitalismo e aos fatos objetivos da atividade social e econômica. Ênfase nos elementos estruturalistas da teoria marxista = a crise do capitalismo não levou à sua superação, mas transformações internas. Tradição Social Democrata (IIªInternacional) A democracia como metodo legitimo de disputa pelo poder e integração com a economia de mercado, com seu controle através de politicas econômicas regulatórias e politicas sociais de equalização social.

107 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
A teoria social é considerada um instrumento da ação política Leitura Leninista Leitura do marxismo ocidental Reabilitação da dimensão da teoria O pensar crítico se define por localizar na realidade os elementos que impedem a realização dos potenciais emancipadores inscritos, mas não realizados no processo social Horkheimer A teoria critica não apenas descreve o mundo social, mas articula-se com as possibilidades de emancipação social

108 Karl Popper Teoria positivista : cabe à sociologia descrever e explicar o mundo social Alemanha Teoria Critica (marxista) Submeter os resultados da investigação aos critérios de emancipação social

109 Karl Marx ( ), embora não tenha nenhuma preocupação em definir uma ciência específica para estudar a sociedade, procurou entender a sociedade capitalista a partir de seus princípios constitutivos e de seu desenvolvimento Emile Durkheim ( ) procurou insistentemente definir o caráter científico da Sociologia, dedicando-se a delimitar e a investigar um grande número de temas. Já Max Weber ( ) elaborou o seu pensamento num momento específico do desenvolvimento capitalista da Alemanha, buscando analisar o seu processo burocratizado e racionalista.

110 Marx e Durkheim se concentraram no poder de forças externas ao indivíduo.
Weber tomou com ponto de partida a habilidade dos indivíduos em agir criativamente sobre o mundo exterior. Enquanto Marx assinalou a predominância das questões econômicas, Weber considerou uma gama muito mais ampla de fatores como relevante.

111 Marx : serve de inspiração a muitos autores modernos dedicados a interpretar as configurações e os movimentos da sociedade global, baseados no principio da contradição. Durkheim : está presente no estruturalismo e na teoria sistêmica, pois autores modernos redescobrem o principio da causação funcional com o qual nasceram e desenvolveram os funcionalismo e os neo-funcionalismos. Weber : torna-se presente na medida em que multiplicam os estudos sobre a mundialização e a racionalização do mundo, a ocidentalização de outras sociedades, tribos, nações e nacionalidades.

112 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
pensamento Sociologia Vinculação ação Política O próprio pensamento considerado como práxis social A esfera pratica tem prioridade sobre a esfera reflexiva Os filósofos até hoje se contentaram em contemplar a realidade, mas o que importa é transformá-la”

113 A sociologia enquanto ciência Pensar
CONCLUSÃO A sociologia enquanto ciência Pensar Articulação A política enquanto esfera de ação Agir O problema da articulação entre o pensar e o agir ou entre a sociologia enquanto ciência e a política enquanto esfera de ação continuou dividindo o pensamento sociológico durante a sua historia.

114 A sociologia, enquanto disciplina envolvida com a compreensão da pratica social dos agentes sociais, contribui com a vida política na medida em que permite a reflexão social, ou seja, com a possibilidade de que os indivíduos e grupos sociais encontrem em suas pesquisas a possibilidade de refletir sobre os problemas e desafios da vida social


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