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USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS: PERSPECTIVAS NACIONAIS

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Apresentação em tema: "USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS: PERSPECTIVAS NACIONAIS"— Transcrição da apresentação:

1 USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS: PERSPECTIVAS NACIONAIS
Seminário sobre Uso Racional de Medicamentos Lenita Wannmacher Curitiba, abril de 2006

2 DECLARAÇÃO Declaro total ausência de conflito de interesses em relação ao tema exposto. Lenita Wannmacher

3 Uso racional de medicamentos
CONCEITO “Existe uso racional quando os pacientes recebem medicamentos apropriados a suas necessidades clínicas, em doses adequadas a suas particularidades individuais, por período de tempo necessário e com baixo custo para eles e sua comunidade.” Conferência Mundial sobre Uso Racional de Medicamentos, Nairobi, 1985

4 No entanto, 20 anos depois …

5 Por que promover uso racional de medicamentos?
15% da população consomem mais de 90% da produção farmacêutica. 25-70% do gasto em saúde nos países em desenvolvimento correspondem a medicamentos, comparativamente a menos de 15% nos países desenvolvidos. 50-70% das consultas médicas geram uma prescrição medicamentosa. 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou usados inadequadamente. 75% das prescrições com antibióticos são errôneas. 53% de todas as prescrições de antibióticos nos USA são feitas para crianças de 0 a 4 anos.

6 Por que promover uso racional de medicamentos?
Somente 50 % dos pacientes, em média, tomam corretamente seus medicamentos. Cresce constantemente a resistência da maioria dos microrganismos causadores de enfermidades infecciosas prevalentes. Aos dois anos de idade, algumas crianças receberam 20 injeções. A metade dos consumidores compra medicamentos para tratamento de um só dia. Brundtland, Gro Harlem. Global partnerships for health. WHO Drug Information 1999; 13 (2):

7 Uso não-racional de medicamentos
(Des) informação profissional Mesmo profissionais que conhecem o paradigma das condutas baseadas em evidências preferem atuar mais comodamente informados por propagandistas de laboratórios, palestras em congressos e consensos de sociedades nacionais e internacionais, optando pela informação passiva e permeada pelo conflito de interesses.

8 Uso não-racional de medicamentos
(Des) informação acadêmica Aprendizado centrado ainda no professor e na rotina do serviço; falta de estímulo à busca ativa e à leitura crítica da informação científica; não seguimento do paradigma das condutas baseadas em evidências; propaganda da indústria farmacêutica na academia e no hospital universitário.

9 Uso não-racional de medicamentos
(Des) informação acadêmica Disciplinas de Farmacologia dissociadas da aplicação clínica e inseridas no início dos currículos; ensino centrado na descrição do medicamento; não-treinamento para solução de problemas.

10

11 Conseqüências do uso não-racional
“Medicamentalização” da saúde Prescrição desnecessária, particularmente de antibióticos e medicamentos injetáveis Tratamentos ineficazes e inseguros Exacerbação ou prolongamento da doença Aumento de reações adversas Desconforto e dano ao paciente Aumento de resistência microbiana

12 OMEPRAZOL 4-12 ANOS METILFENIDATO 18-24 ANOS ENERGÉTICOS 38-65 ANOS
ANFETAMINAS 4-12 ANOS METILFENIDATO O-4 ANOS AMOXICILINA 38-65 ANOS OMEPRAZOL 18-24 ANOS ENERGÉTICOS 24-38 ANOS FLUOXETINA + 65 ANOS TODOS ELES

13 Conseqüências do uso não-racional
Desbaratamento de recursos (individual e coletivo) Falta de acesso Aumento de demandas, judiciais ou não, de medicamentos pelos pacientes Perda de confiança do usuário no sistema de saúde

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15 Variação de prescrição (Dados apresentados por Hans Hogerzeil no I Congresso Brasileiro de URM – outubro 2005) Fonte: Base de dados WHO/PSM agosto 2004, cobrindo todas as doenças em todas as idades.

16 Interações e efeitos adversos
Em pesquisa entre os formandos de uma das melhores faculdades de Medicina do país, mais de 90% não foram capazes de identificar as interações medicamentosas de medicamentos usados corriqueiramente (WONG, 2003). Em outra pesquisa entre médicos de um grande hospital público paulistano, mais da metade não conseguiu definir nem identificar efeito adverso e interação medicamentosa (WONG, 2003)

17 ACESSO E ADESÃO A metade dos consumidores compra medicamentos para tratamento de um só dia. Somente 50 % dos pacientes, em média, tomam corretamente seus medicamentos. Brundtland, Gro Harlem. Global partnerships for health. WHO Drug Information 1999; 13 (2):

18 ESTRATÉGIAS DE SOLUÇÃO
Ensino voltado à prescrição racional: indicação – objetivo terapêutico – seleção – prescrição – informação – monitorização Priorização de medicamentos essenciais listas de seleção – critérios de seleção – comitês de farmácia e terapêutica Condutas pautadas pelas melhores evidências contemporâneas disponíveis

19 REQUISITOS PARA A PRESCRIÇÃO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
1) Indicação 2) Seleção (eficácia, segurança, conveniência, custo) 3) Prescrição 4) Informação 5) Seguimento de Vries TPGM, Henning RH, Hogerzeil HV, Fresle DA. Guide to good prescribing. Geneva: World Health Organization, p.

20 MEDIDAS EDUCATIVAS PARA PROMOÇÃO DE USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NO BRASIL
Cursos nacionais, regionais e estaduais sobre Ensino para Uso Racional de Medicamentos, com vistas à capacitação de multiplicadores – 2002 a 2005. Seminário de Avalia-Ação do Curso Regional Sul – 2004 I Congresso Brasileiro sobre Uso Racional de Medicamentos – 2005 2006 – Cursos sobre Ensino para URM na UFF, Niterói, RJ (janeiro) e em Florianópolis (abril)

21 MEDIDAS EDUCATIVAS PARA PROMOÇÃO DE USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NO BRASIL
Cursos para Prescritores Curso de URM para Residentes Médicos ligados à Universidade de Passo Fundo, RS – 2004 (Material instrucional sobre antimicrobianos). Curso de URM para médicos da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, RS – 2005 (Material instrucional sobre antidepressivos). Cursos de capacitação sobre URM para prescritores  Programa de Saúde da Família (PSF) e Pólos Permanentes de Saúde (PPS) em diferentes Estados brasileiros

22 Site do I Congresso Brasileiro sobre URM, 2005 www.usoracional.com.br
MEDIDAS EDUCATIVAS PARA PROMOÇÃO DE USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NO BRASIL Site do I Congresso Brasileiro sobre URM,

23 MEDIDAS EDUCATIVAS PARA PROMOÇÃO DE USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NO BRASIL
Criação do Portal Uso Racional de Medicamentos, incluindo publicações e links de interesse sobre o tema, grupos de discussões on-line e serviço de consultoria permanente.

24 MEDIDAS EDUCATIVAS PARA PROMOÇÃO DE USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NO BRASIL
Realização do II Congresso Brasileiro Sobre Uso Racional de Medicamentos (outubro de 2007)

25 MEDIDAS EDUCATIVAS PARA PROMOÇÃO DE USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NO BRASIL
Publicações CD-ROM Fundamentos Farmacológico-clínicos de Medicamentos de Uso Corrente – 2002 2006- Atualização desta publicação URM: temas selecionados (OPAS/MS)

26 MEDIDAS EDUCATIVAS PARA PROMOÇÃO DE USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NO BRASIL
International Training Course on Promoting Rational Drug Use in The Community. Indian Institute of Health Management Research, Jaipur, India, January 15-24, 2006. 2007- Curso de URM para Comunidade e Agentes de Saúde Publicação de material instrucional para trabalho de URM com Comunidade e Agentes de Saúde

27 MEDIDAS EDUCATIVAS PARA PROMOÇÃO DE USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NO BRASIL
Pesquisa em URM Seis projetos de Assistência Farmacêutica aceitos pelo CNPq – Edital 054/2005 2007- Realização de Estudos de Utilização de Medicamentos

28 MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
RENAME 2006 FORMULÁRIO TERAPÊUTICO NACIONAL

29 USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
VAMOS SER PARCEIROS NESTA DANÇA?

30 OBRIGADA!


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