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Ranking dos Maiores Jornais Cariocas

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Apresentação em tema: "Ranking dos Maiores Jornais Cariocas"— Transcrição da apresentação:

1 Ranking dos Maiores Jornais Cariocas
Um acompanhamento detalhado das vendas dos jornais impressos da cidade do Rio de Janeiro. Autor: Alexandre Madruga Jornalismo – UNISUAM Fonte: IVC

2 CRÍTICA Martín-Barbero (1997) afirma que a imprensa de referência é a temática mais escolhida pelos pesquisadores, mas quando os estudos vão para a parte sensacionalista, ou imprensa marrom (que, por enquanto, trataremos como jornalismo popular, mas, no entanto, verificaremos mais adiante que existem diferenças), o faz em quase que exclusivamente em termos de crescimento das tiragens e da expansão publicitária.

3 CRÍTICA “Conhecer o público” é uma meta ausente nas aulas de graduação e nos textos sobre jornalismo, em que o assunto da relação com o público é imediatamente remetido ao campo do marketing. Márcia Franz Amaral Doutora em Pós Graduação em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

4 Porque análise por dia da semana?
O IVC – Instituto Verificador de Circulação adotou essa forma por entender ser a mais justa na análise dos jornais, diante das diversas abordagens a determinados fatos, de acordo com o data de saída da publicação.

5 Informações Importantes
A seguir, serão apresentados slides com todos os jornais separados por: • Média no Mês; • Média por Dias da Semana, separados por “Domingos”, “Segundas” e “Terças a Sábados”.

6 Informações Importantes:
Após será apresentado um acompanhamento, jornal a jornal, seguindo suas médias diárias. Assim, será possível ter um acompanhamento real das vendas dos referidos jornais.

7 JORNAIS ESTUDADOS:

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12 Acompanhamento Jornal a Jornal
A Seguir acompanhamento de cada jornal em separado com as vendas de cada dia da semana.

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71 Vamos DEBATER Concorrente do MEIA-HORA, ganhou leitores. Porém, suas vendas oscilam demais. Porque?

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73 Porque do crescimento do Extra? Que tipo de jornalismo faz?
Vamos DEBATER Porque do crescimento do Extra? Que tipo de jornalismo faz?

74 Vamos DEBATER O Globo sempre manteve-se líder no mercado. Porém, nas Vendas Avulsas Ele não é líder.

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76 Vamos DEBATER Com o crescimento de jornais populares, qual o segredo para se manter um grande número de assinantes?

77 Vamos DEBATER Qual o motivo da queda nas vendas? Porque da mudança de design gráfico?

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79 Vamos DEBATER A idéia do O Dia de agregar um outro leitor, criou um jornal com perfil mais popular, então lançou o tablóide MEIA HORA

80 Crescimento de mais de 300% em 2 anos

81 Vamos DEBATER Porque do enorme crescimento? Porque da queda?
O Jornal popular é igual a sensacionalismo?

82 UM FATO • Sobre o crescimento dos “populares” Em 2004, dos DOZE jornais brasileiros com maior tiragem, SEIS são orientados para atender um LEITOR DE MENOR RENDA.

83 ALGUMAS EXPLICAÇÕES • Sobre o crescimento dos “populares”
O PRESIDENTE DO Ibope Solution, Nelson Marangoni revelou que a classe ‘C’ já corresponde a 33% do mercado e a 29% do consumo nacional, ganhando importância à medida que há certa saturação na disputa pelo mercado A/B, responsável por 60% do consumo. (O ATRAENTE..., 2003). OU SEJA, as classes C, D e E passaram a ler mais jornal, seja pela estabilidade econômica ou pelo valor dos periódicos. Conforme AMARAL (2004, p.19), os grandes grupos de comunicação perceberam que “servir o cidadão passa a ser mais do que uma função social, torna-se também uma atividade lucrativa”. Entende-se, então, que a notícia tem valor, financeiramente falando mesmo. Mas, para se vender bem, precisa-se adequar a linguagem editorial a essas classes.

84 ALGUMAS EXPLICAÇÕES • Sobre a queda do Meia Hora (questão)
A VIOLÊNCIA exacerbada que ocupa espaços maiores de fotos e por vezes exagero na veiculação, com uma linguagem sensacionalista começa a ficar menos aceitável, conforme conceitua Lemos (apud AMARAL, 2004, p.18,19). COM ISSO, constataremos a queda de vendas do jornal MEIA HORA, assim como a preocupação do jornal EXTRA em diferenciar-se entre os “populares”, preocupando-se com um jornalismo popular para um público que valoriza a informação e, com isso, conseqüentemente, manteve um alto índice de leitores.

85 ALGUMAS EXPLICAÇÕES • Popular vs Sensacionalismo
De acordo com Amaral (2006, p.20,21) SENSACIONALISMO: É o grau mais radical de mercantilização da informação. Na verdade, vende-se nas manchetes aquilo que a informação interna não irá desenvolver melhor. As notícias (...) sentimentalizam as questões sociais, criam penalização no lugar de descontentamento e constituem-se num mecanismo reducionista que particulariza os fenômenos sociais.

86 ALGUMAS EXPLICAÇÕES • Popular vs Sensacionalismo
De acordo com Amaral (2006, p.37) POPULAR: Jornalismo com os mesmos fundamentos dos jornais de referência, apenas com uma mudança de linguagem, mais simples e didática. (...) privilegia a cobertura de esporte, polícia, lazer (fofocas) e serviço, temas que o diferenciam dos jornais de referência.

87 Jornal popular ganha espaço
De acordo com Fábio Santos da Destak, esse é o provável caminho do jornalismo no futuro, pois o crescimento destes veículos está sendo sobre um público que antes não comprava jornais. Segundo sua pesquisa, 51% das pessoas não lê nada para se informar; 23%, tudo o que cair em mãos; 16%, só jornal e 10% consomem somente informação escrita.

88 Crise estrutural na mídia impressa: tiragem de jornais diminui no Brasil
Na década de 50 tínhamos um volume diário de 5,7 milhões de exemplares de jornais para uma população de 52 milhões de habitantes. Chegamos ao ano 2000 com uma tiragem diária de 7,8 milhões de jornais para uma população estimada em mais de 170 milhões de pessoas. [fonte: Rede ALCAR,

89 José Arbex Jr. em seu livro Jornalismo Canalha
“A imensa maioria da população, formada por analfabetos e semi-analfabetos, obtém informações quase que exclusivamente por meio da televisão e do rádio. A soma total de tiragem de jornais e revistas impressos no país é inferior aos 9 milhões de exemplares diários, para uma população de 170 milhões de habitantes, constituindo um dos piores índices do mundo.

90 José Arbex Jr. em seu livro Jornalismo Canalha
Se isso é assim em todo o mundo, aqui a disparidade atinge níveis singulares. De fato, o Brasil situa-se na 102a posição com relação a número de exemplares de jornal por habitante, 1/23, enquanto na Grã-Bretanha, por exemplo, esse índice é de 1/4. (dados retirados do livro A Síndrome da Antena Parabólica - A Ética no Jornalismo Brasileiro, de Bernardo Kucinski (SP: Fundação Perseu Abramo, P.16-18).”

91 Extraído da página da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj)
Em 20 países da região existem jornais diários e com uma tiragem conjunta de 28,9 milhões de exemplares para 452,5 milhões de habitantes. Neste contexto, somente o Uruguai tem índice de leitura comparável ao dos países desenvolvidos, com 227 exemplares para grupo de mil habitantes. Na faixa entre cem e 200 exemplares, apenas quatro países (Costa Rica, México, Venezuela e o território de Porto Rico).

92 Extraído da página da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj)
Na outra ponta desta realidade, o Brasil é o terceiro país com o PIOR ÍNDICE de leitura (28 jornais para grupo de mil), à frente do Equador (26) e do Haiti (apenas 6,9 exemplares).

93 SÓ 3,4% DA POPULAÇÃO TEM ENSINO SUPERIOR
No Brasil apenas 5,89 milhões de brasileiros têm curso superior completo, ou seja, 3,4% de uma população de 170 milhões. FONTE: IBGE – Censo 2001

94 QUESTÃO FINAL Falando de Rio de Janeiro, porque o jornalismo popular cresceu e o sensacionalista caiu em vendas?


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