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Álvaro Siza Inquietação Teórica e Estratégia Projetual

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Apresentação em tema: "Álvaro Siza Inquietação Teórica e Estratégia Projetual"— Transcrição da apresentação:

1 Álvaro Siza Inquietação Teórica e Estratégia Projetual
Análise do livro: Inquietação Teórica e Estratégia Projetual Álvaro Siza UFF-Universidade Federal Fluminense Teoria e História da Arquitetura IV Professora: Dinah Guimaraens Alunas: Nathália Galeno, Priscila Fonseca e Tainá Canivelo

2 Quem é? Álvaro Joaquim de Melo Siza Vieira, (Matosinhos, 25 de Junho de 1933), internacionalmente conhecido por Siza Vieira, é o mais conceituado e premiado arquiteto contemporâneo português. Formou-se na Escola Superior de Belas Artes do Porto, entre 1949 e 1955, onde leccionou, de 1966 a 1969, voltando em 1976 (sempre como Assistente). Fortemente marcado pelas obras dos arquitetos Adolf Loos, Frank Lloyd Wright, e Alvar Aalto, cedo conseguiu desenvolver a sua própria linguagem, embebida não só nas referências modernistas internacionais como na forte tradição construtiva portuguesa, dos quais resultaram obras de um requinte e detalhe ímpares no modernismo português.

3 Sua Arquitetura: Máximo representante da arquitetura engajada com o popular, com a construção tradicional. Siza responde ao que é contingente, inesperado, sem esquecer o valor da busca da origem da arquitetura. É como se na obra de Siza descobríssemos o mais essencial, aquilo que caracterizava o fenômeno arquitetônico com mais força. Nela a arquitetura em estado puro se transforma sempre em protagonista. Ele parece simplesmente pretender que seu trabalho “exale” arquitetura. A arquitetura em suas mãos transforma-se em algo próximo à poesia. Sua arquitetura recente nos permite estabelecer a analogia com uma obra teatral, com trama e com o que representam as diferentes personagens que nela intervém. O tempo em Siza, ficou preso pela arquitetura que se faz presente sensorialmente quando somos por ela afetados, tangível e materialmente.

4 Como trabalha Siza?? Ele trabalha reconhecendo a realidade. Está atento à paisagem, aos materiais, aos sistemas de construção, aos usos, às pessoas que ocuparão o construído. A arquitetura contribui para definir a realidade a partir da qual é preciso começar. Por isso é obrigatório conhecê-la. No seu texto “Essencialmente”, último capítulo de Imaginar a evidência, ele nos diz: “Partir (começar um projeto) com a obsessão da originalidade é um processo inculto e primário”. “Cada desenho está destinado a captar, com o máximo de rigor, um momento concreto de uma imagem fugida com todos os matrizes e na medida em que possa reconhecer esta qualidade passageira da realidade, o desenho sairá mais ou menos claro, mais vulnerável quanto mais exato for.” A arquitetura de Siza reconhece o valor do instante, faz com que haja a surpresa diante de algo que poderia ter sido de outro modo. Em Siza, usufruímos a condição potencial de suas obras e estas reivindicam serem concluídas por quem delas se aproxime: as obras de Siza em estado de completa decadência física, o que as aproxima de ruínas, isso nunca chega a atingi-las, pois são sempre capazes de proporcionar algum tipo de descoberta. As obras de Siza sempre nos proporcionam experiências arquitetônicas inesperadas e diversas.

5 Piscinas das marés, Leça da Palmeira, 1961-66
Siza por Siza: “Começo um projeto quando visito um sítio. Outras vezes começo antes, a partir da idéia que tenho de um sítio (uma descrição, uma fotografia, alguma cosia que li, alguma indiscrição.)” A arquitetura de Siza nasce muitas vezes da dialética que gera o encontro dos opostos. Um programa de solo, por exemplo. As piscinas de Leça da Palmeira justificariam isso. A transformação da dificuldade em virtude poderia ser usada como lema para entender boa parte da obra de Siza Vieira. Piscinas das marés, Leça da Palmeira,

6 Siza por Siza: “Alguns de meus últimos projetos passaram por longo debate com grupos organizados de moradores ou futuros moradores.” Com isso Siza insiste mais uma vez na importância instrumental da arquitetura. O usuário, que usufrui de uma obra de arquitetura, não pode ser esquecido, sobretudo quando se sabe que a obra em que o arquiteto depositou tantas esperanças estará em suas mãos. Habitações sociais Saal da Bouça

7 Siza por Siza: “A tradição é um desafio à inovação [...] Sou conservador e tradicionalista, isto é: movo-me entre conflitos, compromissos, mestiçagens, transformação.” Fazer arquitetura é para Siza, transformar o que se conhece, alcançando, por meio do compromisso, a mestiçagem. Restaurante Boa Nova

8 Siza por Siza: “Dizem-me (alguns amigos) que não tenho teoria de suporte nem método. Que não é pedagógico. [...] E não aponto um caminho claro. Os caminhos não são claros.” Ele prefere encontrar a solução de um problema inesperadamente, deleitando-se com a surpresa. Gosta de estar consciente dos conflitos, já que é por meio deles que se manifesta a contingência: só com o reconhecimento desta pode-se dar a resposta aos problemas específicos colocados pela arquitetura. Casa Beires, Póvoa do Varzim,

9 Siza por Siza: “ As minhas obras inacabadas, interrompidas, alteradas, nada tem a ver com a estética do inacabado, ou com a crença na obra aberta. Têm a ver com a enervante impossibilidade de acabar, com os impedimentos que não consigo ultrapassar.” Siza tenta escapar de uma possível interpretação de seu trabalho como obra aberta, inacabada, na tradição do mais puro modernismo. Portanto, confessa que, se algumas de suas obras não atingem o nível adequado de plenitude, a responsabilidade é atribuída às circunstâncias e não à estética. Parque de Estacionamento da Mumadona.

10 Restaurante Boa Nova (1958 - 63)
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11 Restaurante Boa Nova (1958 - 63)
Aos 25 anos quando começou a projetar esse restaurante em Leça da Palmeira , já demonstrava uma aptidão que justificava sua precocidade. Um elemento fundamental na paisagem é a pequena igreja que, ao repousar sobre uma plataforma que introduz a linha horizontal no meio, adquire apesar de sua modéstia, uma condição de objeto artificial e autônomo.

12 Restaurante Boa Nova (1958 - 63)
O solo transforma-se em elemento chave: este restaurante confirma, já no início da sua carreira, a importância que o lugar desempenha em sua obra. Embora muitas vezes utilize sistemas tradicionais, em outras se esforça para pôr em contato materiais usualmente opostos, gerando encontros interessantes e inesperados.

13 Restaurante Boa Nova (1958 - 63)
Aberturas reforçam o vínculo com a paisagem: Abertura para capela Abertura para o Farol de Leça Planta que se ajusta a condições locais

14 Restaurante Boa Nova (1958 - 63)
Com a análise dessa, que é considerada a primeira grande obra de Siza: • Percebemos a importância do lugar em si • Transformação da paisagem • Captura o instante/surpresa • Reconhece a realidade • Transforma a dificuldade em virtude • Importância de programa e solo • Interesse primordial do projeto é esse encontro com a natureza que o projeto proporciona

15 Bibliografia Livros: INQUIETAÇAO TEORICA E ESTRATEGIA PROJETUAL NA OBRA DE OITO ARQUITETOS CONTEMPORANEOS / Moneo , Rafael , São Paulo, 2009. Sites


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