Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
2
Sexta-Feira da Paixão do Senhor
3
PÁSCOA DA CRUZ: O CORDEIRO PASCAL É IMOLADO
4
DIA DE JEJUM E ABSTINÊNCIA
5
Nesta solene ação litúrgica, acompanhamos os passos de Jesus em sua
6
paixão e entrega total na cruz. Contemplando e adorando o
7
Crucificado, elevamos nossas preces por toda a humanidade.
8
Comungando seu Corpo e Sangue, recebemos a força para
9
viver da esperança e da vitória que nascem da cruz. Do lado
10
aberto pela lança, brota para nós a vida divina: passamos do
11
pecado para a vida nova da ressurreição. É a Páscoa da Cruz.
13
Oração Forma 2
14
Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo
15
destruístes a morte
16
que o primeiro pecado transmitiu a todos.
17
Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho
18
e, assim como trouxemos pela natureza
19
a imagem do homem terreno,
20
possamos trazer pela graça
21
a imagem do homem novo.
22
Por Cristo, nosso Senhor.
23
Amém.
25
Participando da Mesa da Palavra, compreendemos que Jesus deu
26
um sentido à morte. Ele entrega livremente a
27
sua vida pelos seus, porque os ama e é fiel ao Pai.
28
Acompanhemos atentos sua via-sacra.
30
Primeira Leitura Is 52,13―53,12
31
Leitura do Livro do Profeta Isaías
32
13Ei-lo, o meu Servo será bem sucedido;
33
sua ascensão será ao mais alto grau.
34
14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo
35
– tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem
36
ou ter aspecto humano –,
37
15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos.
38
Diante dele os reis se manterão em silêncio,
39
vendo algo que nunca lhes foi narrado
40
e conhecendo coisas que jamais ouviram.
41
53,1Quem de nós deu crédito ao que ouvimos?
42
E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor?
43
2Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta
44
ou como raiz em terra seca.
45
Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos,
46
não tinha aparência que nos agradasse.
47
3Era desprezado como o último dos mortais,
48
homem coberto de dores, cheio de sofrimentos;
49
passando por ele, tapávamos o rosto;
50
tão desprezível era, não fazíamos caso dele.
51
4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades
52
e sofria, ele mesmo, nossas dores;
53
e nós pensávamos fosse chagado,
54
golpeado por Deus e humilhado!
55
5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados,
56
esmagado por causa de nossos crimes;
57
a punição a ele imposta era o preço da nossa paz,
58
e suas feridas, o preço da nossa cura.
59
6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas,
60
cada qual seguindo seu caminho;
61
e o Senhor fez recair sobre ele
62
o pecado de todos nós.
63
7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca;
64
como cordeiro levado ao matadouro
65
ou como ovelha diante dos que a tosquiam,
66
ele não abriu a boca.
67
8Foi atormentado pela angústia e foi condenado.
68
Quem se preocuparia com sua história de origem?
69
Ele foi eliminado do mundo dos vivos;
70
e por causa do pecado do meu povo,
71
foi golpeado até morrer.
72
9Deram-lhe sepultura entre ímpios,
73
um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal,
74
nem se encontrou falsidade em suas palavras.
75
10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos.
76
Oferecendo sua vida em expiação,
77
ele terá descendência duradoura,
78
e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.
79
11Por esta vida de sofrimento,
80
alcançará luz e uma ciência perfeita.
81
Meu Servo, o Justo, fará justos inúmeros homens,
82
carregando sobre si suas culpas.
83
12Por isso, compartilharei com ele multidões
84
e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores,
85
pois entregou o corpo à morte,
86
sendo contado como um malfeitor;
87
ele, na verdade, resgatava o pecado de todos
88
e intercedia em favor dos pecadores.
89
Palavra do Senhor. Graças a Deus.
91
Salmo responsorial Sl 30
92
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
93
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
94
1. Senhor, eu ponho em vós minha esperança;
95
que eu não fique envergonhado eternamente!
96
Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,
97
porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
98
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
99
2. Tornei-me o opróbrio do inimigo,
100
o desprezo e zombaria dos vizinhos,
101
e objeto de pavor para os amigos;
102
fogem de mim os que me veem pela rua.
103
Os corações me esqueceram como um morto,
104
e tornei-me como um vaso espedaçado.
105
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
106
3. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,
107
e afirmo que só vós sois o meu Deus!
108
Eu entrego em vossas mãos o meu destino;
109
libertai-me do inimigo e do opressor!
110
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
111
4. Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,
112
e salvai-me pela vossa compaixão!
113
Fortalecei os corações, tende coragem,
114
todos vós que ao Senhor vos confiais!
115
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
117
Segunda Leitura Hb 4,14-16;5,7-9
118
Leitura da Carta aos Hebreus
119
Irmãos: 14Temos um sumo-sacerdote eminente, que entrou no céu,
120
Jesus, o Filho de Deus.
121
Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
122
15Com efeito, temos um sumo-sacerdote
123
capaz de se compadecer de nossas fraquezas,
124
pois ele mesmo foi provado em tudo como nós,
125
com exceção do pecado.
126
16Aproximemo-nos então, com toda a confiança,
127
do trono da graça,
128
para conseguirmos misericórdia e alcançarmos
129
a graça de um auxílio no momento oportuno.
130
5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre,
131
dirigiu preces e súplicas,
132
com forte clamor e lágrimas,
133
àquele que era capaz de salvá-lo da morte.
134
E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus.
135
8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa
136
a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu.
137
9Mas, na consumação de sua vida,
138
tornou-se causa de salvação eterna
139
para todos os que obedecem.
140
Palavra do Senhor. Graças a Deus!
142
Aclamação antes da Leitura da Paixão
144
Anúncio da Paixão de Cristo Jo 18,1-19,42
145
PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO JOÃO
Leitor 1: PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO JOÃO
146
Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para
Leitor 1: Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para
147
o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim,
Leitor 1: o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim,
148
onde ele entrou com os discípulos. 2Também
Leitor 1: onde ele entrou com os discípulos. 2Também
149
Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus
Leitor 1: Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus
150
costumava reunir-se aí com os seus discípulos.
Leitor 1: costumava reunir-se aí com os seus discípulos.
151
3Judas levou consigo um destacamento de soldados e
Leitor 1: 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e
152
alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e
Leitor 1: alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e
153
chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus,
Leitor 1: chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus,
154
consciente de tudo o que ia acontecer, saiu
Leitor 1: consciente de tudo o que ia acontecer, saiu
155
ao encontro deles e disse:
Leitor 1: ao encontro deles e disse:
156
Presidente: “A quem procurais?”
157
Leitor 1: 5Responderam:
158
Povo: “A Jesus, o Nazareno”.
159
Leitor 1: Ele disse:
160
Presidente: “Sou eu”.
161
Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus
Leitor 1: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus
162
disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por
Leitor 1: disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por
163
terra. 7De novo lhes perguntou:
Leitor 1: terra. 7De novo lhes perguntou:
164
Presidente: “A quem procurais?”
165
Leitor 1: Eles responderam:
166
Povo: “A Jesus, o Nazareno”.
167
Leitor 1: 8Jesus respondeu:
168
“Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais,
Presidente: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais,
169
então deixai que estes se retirem”.
Presidente: então deixai que estes se retirem”.
170
9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha
Leitor 1: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha
171
dito: ‘Não perdi nenhum daqueles que me confiaste’.
Leitor 1: dito: ‘Não perdi nenhum daqueles que me confiaste’.
172
10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou
Leitor 1: 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou
173
dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a
Leitor 1: dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a
174
orelha direita. O nome do servo era Malco.
Leitor 1: orelha direita. O nome do servo era Malco.
175
11Então Jesus disse a Pedro:
Leitor 1: 11Então Jesus disse a Pedro:
176
“Guarda a tua espada na bainha. Não
Presidente: “Guarda a tua espada na bainha. Não
177
vou beber o cálice que o Pai me deu?”
Presidente: vou beber o cálice que o Pai me deu?”
178
12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos
Leitor 1: 12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos
179
judeus prenderam Jesus e o amarraram.
Leitor 1: judeus prenderam Jesus e o amarraram.
180
13Conduziram-no primeiro a Anás, que era sogro de Caifás,
Leitor 1: 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era sogro de Caifás,
181
o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que
Leitor 1: o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que
182
deu aos judeus o conselho: “É preferível que um só morra
Leitor 1: deu aos judeus o conselho: “É preferível que um só morra
183
pelo povo”. 15Simão Pedro e um outro discípulo
Leitor 1: pelo povo”. 15Simão Pedro e um outro discípulo
184
seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo
Leitor 1: seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo
185
Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo
Leitor 1: Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo
186
Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o
Leitor 1: Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o
187
outro discípulo, que era conhecido do Sumo
Leitor 1: outro discípulo, que era conhecido do Sumo
188
Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da
Leitor 1: Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da
189
porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que
Leitor 1: porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que
190
guardava a porta disse a Pedro:
Leitor 1: guardava a porta disse a Pedro:
191
“Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”
Mulher: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”
192
Leitor 1: Ele respondeu:
193
Leitor 2: “Não!”
194
18Os empregados e os guardas fizeram uma
Leitor 1: 18Os empregados e os guardas fizeram uma
195
fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio.
Leitor 1: fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio.
196
Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o
Leitor 1: Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o
197
Sumo Sacerdote interrogou Jesus a
Leitor 1: Sumo Sacerdote interrogou Jesus a
198
respeito de seus discípulos e de seu
Leitor 1: respeito de seus discípulos e de seu
199
ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:
Leitor 1: ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:
200
“Eu falei às claras ao mundo. Ensinei
Presidente: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei
201
sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os
Presidente: sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os
202
judeus se reúnem. Nada falei às escondidas.
Presidente: judeus se reúnem. Nada falei às escondidas.
203
21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram
Presidente: 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram
204
o que falei; eles sabem o que eu disse”.
Presidente: o que falei; eles sabem o que eu disse”.
205
22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava
Leitor 1: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava
206
deu-lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor 1: deu-lhe uma bofetada, dizendo:
207
“É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Leitor 2: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
208
Leitor 1: 23Respondeu-lhe Jesus:
209
“Se respondi mal, mostra em quê; mas,
Presidente: “Se respondi mal, mostra em quê; mas,
210
se falei bem, por que me bates?”
Presidente: se falei bem, por que me bates?”
211
24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo
Leitor 1: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo
212
Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá,
Leitor 1: Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá,
213
em pé, aquecendo-se: Disseram-lhe:
Leitor 1: em pé, aquecendo-se: Disseram-lhe:
214
Povo: “Não és tu, também, um
215
Povo: dos discípulos dele?”
216
Leitor 1: Pedro negou:
217
Leitor 2: “Não!”
218
26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote,
Leitor 1: 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote,
219
parente daquele a quem Pedro tinha
Leitor 1: parente daquele a quem Pedro tinha
220
cortado a orelha, disse:
Leitor 1: cortado a orelha, disse:
221
“Será que não te vi no jardim com ele?”
Leitor 2: “Será que não te vi no jardim com ele?”
222
27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou.
Leitor 1: 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou.
223
28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era
Leitor 1: 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era
224
de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para
Leitor 1: de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para
225
não ficarem impuros e poderem comer a páscoa.
Leitor 1: não ficarem impuros e poderem comer a páscoa.
226
29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Leitor 1: 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
227
“Que acusação apresentais contra este homem?”
Leitor 2: “Que acusação apresentais contra este homem?”
228
Leitor 1: 30Eles responderam:
229
“Se não fosse malfeitor,
Povo: “Se não fosse malfeitor,
230
não o teríamos entregue a ti!”
Povo: não o teríamos entregue a ti!”
231
Leitor 1: 31Pilatos disse:
232
“Tomai-o vós mesmos e julgai-o de
Leitor 2: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de
233
Leitor 2: acordo com a vossa lei”.
234
Os judeus lhe responderam:
Leitor 1: Os judeus lhe responderam:
235
“Nós não podemos condenar
Povo: “Nós não podemos condenar
236
Povo: ninguém à morte”.
237
32Assim se realizava o que Jesus tinha dito,
Leitor 1: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito,
238
significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos
Leitor 1: significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos
239
entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Leitor 1: entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
240
Leitor 2: “Tu és o rei dos judeus?”
241
Leitor 1: 34Jesus respondeu:
242
“Estás dizendo isso por ti mesmo,
Presidente: “Estás dizendo isso por ti mesmo,
243
ou outros te disseram isso de mim?”
Presidente: ou outros te disseram isso de mim?”
244
Leitor 1: 35Pilatos falou:
245
“Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos
Leitor 2: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos
246
sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
Leitor 2: sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
247
Leitor 1: 36Jesus respondeu:
248
“O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino
Presidente: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino
249
fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado
Presidente: fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado
250
para que eu não fosse entregue aos
Presidente: para que eu não fosse entregue aos
251
judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
Presidente: judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
252
Leitor 1: 37Pilatos disse a Jesus:
253
Leitor 2: “Então, tu és rei?”
254
Leitor 1: Jesus respondeu:
255
“Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para
Presidente: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para
256
isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele
Presidente: isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele
257
que é da verdade escuta a minha voz”.
Presidente: que é da verdade escuta a minha voz”.
258
Leitor 1: 38Pilatos disse a Jesus:
259
Leitor 2: “O que é a verdade?”
260
Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos
Leitor 1: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos
261
Leitor 1: judeus, e disse-lhes:
262
“Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas
Leitor 2: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas
263
existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos
Leitor 2: existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos
264
solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”
Leitor 2: solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”
265
40Então, começaram a gritar de novo:
Leitor 1: 40Então, começaram a gritar de novo:
266
“Este não, mas Barrabás!”
Povo: “Este não, mas Barrabás!”
267
Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou
Leitor 1: Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou
268
flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de
Leitor 1: flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de
269
espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus.
Leitor 1: espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus.
270
Vestiram-no com um manto vermelho,
Leitor 1: Vestiram-no com um manto vermelho,
271
3aproximavam-se dele e diziam:
Leitor 1: 3aproximavam-se dele e diziam:
272
Povo: “Viva o rei dos judeus!”
273
E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de
Leitor 1: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de
274
novo e disse aos judeus:
Leitor 1: novo e disse aos judeus:
275
“Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que
Leitor 2: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que
276
saibais que não encontro nele crime algum”.
Leitor 2: saibais que não encontro nele crime algum”.
277
5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de
Leitor 1: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de
278
espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Leitor 1: espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
279
Leitor 2: “Eis o homem!”
280
6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os
Leitor 1: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os
281
guardas começaram a gritar:
Leitor 1: guardas começaram a gritar:
282
“Crucifica-o! Crucifica-o!”
Povo: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
283
Leitor 1: Pilatos respondeu:
284
“Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois
Leitor 2: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois
285
eu não encontro nele crime algum”.
Leitor 2: eu não encontro nele crime algum”.
286
7Os judeus responderam:
Leitor 1: 7Os judeus responderam:
287
“Nós temos uma Lei, e, segundo
Povo: “Nós temos uma Lei, e, segundo
288
essa Lei, ele deve morrer, porque se
Povo: essa Lei, ele deve morrer, porque se
289
Povo: fez Filho de Deus”.
290
8Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou com mais medo
Leitor 1: 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou com mais medo
291
ainda. 9Entrou outra vez no palácio e
Leitor 1: ainda. 9Entrou outra vez no palácio e
292
Leitor 1: perguntou a Jesus:
293
Leitor 2: “De onde és tu?”
294
Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:
Leitor 1: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:
295
“Não me respondes? Não sabes que tenho
Leitor 2: “Não me respondes? Não sabes que tenho
296
autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
Leitor 2: autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
297
Leitor 1: 11Jesus respondeu:
298
“Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela
Presidente: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela
299
não te fosse dada do alto. Quem me
Presidente: não te fosse dada do alto. Quem me
300
entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Presidente: entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
301
12Por causa disso, Pilatos procurava
Leitor 1: 12Por causa disso, Pilatos procurava
302
soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Leitor 1: soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
303
“Se soltas este homem, não és amigo
Povo: “Se soltas este homem, não és amigo
304
de César. Todo aquele que se faz
Povo: de César. Todo aquele que se faz
305
rei, declara-se contra César”.
Povo: rei, declara-se contra César”.
306
13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora
Leitor 1: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora
307
e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”,
Leitor 1: e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”,
308
em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da
Leitor 1: em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da
309
Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Leitor 1: Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
310
Leitor 2: “Eis o vosso rei!”
311
Leitor 1: 15Eles, porém, gritavam:
312
“Fora! Fora! Crucifica-o!”
Povo: “Fora! Fora! Crucifica-o!”
313
Leitor 1: Pilatos disse:
314
“Hei de crucificar o vosso rei?”
Leitor 2: “Hei de crucificar o vosso rei?”
315
Os sumos sacerdotes responderam:
Leitor 1: Os sumos sacerdotes responderam:
316
“Não temos outro rei senão César”.
Povo: “Não temos outro rei senão César”.
317
16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e
Leitor 1: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e
318
eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o
Leitor 1: eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o
319
lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali
Leitor 1: lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali
320
o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e
Leitor 1: o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e
321
Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um
Leitor 1: Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um
322
letreiro e colocá-lo na cruz. nele estava escrito:
Leitor 1: letreiro e colocá-lo na cruz. nele estava escrito:
323
“Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”. 20Muitos judeus
Leitor 1: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”. 20Muitos judeus
324
puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi
Leitor 1: puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi
325
crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava
Leitor 1: crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava
326
escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos
Leitor 1: escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos
327
sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Leitor 1: sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
328
“Não escrevas ‘O Rei dos
Povo: “Não escrevas ‘O Rei dos
329
Judeus’, mas sim o que ele
Povo: Judeus’, mas sim o que ele
330
disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
Povo: disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
331
Leitor 1: 22Pilatos respondeu:
332
“O que escrevi, está escrito”.
Leitor 2: “O que escrevi, está escrito”.
333
23Depois que crucificaram Jesus, os soldados
Leitor 1: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados
334
repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para
Leitor 1: repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para
335
cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem
Leitor 1: cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem
336
costura, em peça única de alto abaixo.
Leitor 1: costura, em peça única de alto abaixo.
337
24Disseram então entre si:
Leitor 1: 24Disseram então entre si:
338
“Não vamos dividir a túnica.
Povo: “Não vamos dividir a túnica.
339
Povo: Tiremos a sorte para
340
Povo: ver de quem será”.
341
Assim se cumpria a Escritura que diz:
Leitor 1: Assim se cumpria a Escritura que diz:
342
“Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte
Leitor 1: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte
343
sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados.
Leitor 1: sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados.
344
25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a
Leitor 1: 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a
345
irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
Leitor 1: irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
346
26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o
Leitor 1: 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o
347
discípulo que ele amava, disse à mãe:
Leitor 1: discípulo que ele amava, disse à mãe:
348
“Mulher, este é o teu filho”.
Presidente: “Mulher, este é o teu filho”.
349
27Depois disse ao discípulo:
Leitor 1: 27Depois disse ao discípulo:
350
Presidente: “Esta é a tua mãe”.
351
Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu
Leitor 1: Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu
352
consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo
Leitor 1: consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo
353
que tudo estava consumado, e para que a
Leitor 1: que tudo estava consumado, e para que a
354
Escritura se cumprisse até o fim, disse:
Leitor 1: Escritura se cumprisse até o fim, disse:
355
Presidente: “Tenho sede”.
356
29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram
Leitor 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram
357
numa vara uma esponja embebida de vinagre e
Leitor 1: numa vara uma esponja embebida de vinagre e
358
levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:
Leitor 1: levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:
359
Presidente: “Tudo está consumado”.
360
E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Leitor 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
361
( Todos se ajoelham )
362
31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus
Leitor 1: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus
363
queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o
Leitor 1: queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o
364
o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene.
Leitor 1: o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene.
365
Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as
Leitor 1: Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as
366
pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os
Leitor 1: pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os
367
soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro
Leitor 1: soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro
368
que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem
Leitor 1: que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem
369
de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe
Leitor 1: de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe
370
quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado
Leitor 1: quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado
371
com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que
Leitor 1: com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que
372
viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e
Leitor 1: viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e
373
ele sabe que fala a verdade, para que vós também
Leitor 1: ele sabe que fala a verdade, para que vós também
374
acrediteis. 36Isso aconteceu para que se
Leitor 1: acrediteis. 36Isso aconteceu para que se
375
cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão
Leitor 1: cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão
376
nenhum dos seus ossos”. 37E outra Escritura ainda
Leitor 1: nenhum dos seus ossos”. 37E outra Escritura ainda
377
diz: “Olharão para aquele que transpassaram”. 38Depois disso,
Leitor 1: diz: “Olharão para aquele que transpassaram”. 38Depois disso,
378
José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus – mas às
Leitor 1: José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus – mas às
379
escondidas, por medo dos judeus – pediu a Pilatos para
Leitor 1: escondidas, por medo dos judeus – pediu a Pilatos para
380
tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio
Leitor 1: tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio
381
tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também
Leitor 1: tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também
382
Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite
Leitor 1: Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite
383
encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de
Leitor 1: encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de
384
perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o
Leitor 1: perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o
385
corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em
Leitor 1: corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em
386
faixas de linho, como os judeus costumam sepultar. 41No
Leitor 1: faixas de linho, como os judeus costumam sepultar. 41No
387
lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim
Leitor 1: lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim
388
e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha
Leitor 1: e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha
389
sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como
Leitor 1: sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como
390
o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
Leitor 1: o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
391
Leitor 1: Palavra da Salvação.
392
Povo: Glória a vós, Senhor!
393
APROXIMEMO-NOS COM CONFIANÇA DO TRONO DA GRAÇA!
395
Oração Universal
396
No dia da morte de Cristo, a Igreja abre os braços e o coração numa
397
oração de intercessão pela salvação do mundo. Toda
398
a humanidade é trazida aos pés da Cruz.
399
I. Pela Santa Igreja
400
Oremos, irmãos e irmãs caríssimos,
401
pela santa Igreja de Deus:
402
que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a unidade,
403
que ele a proteja por toda a terra
404
e nos conceda uma vida calma e tranquila,
405
para sua própria glória. (Silêncio)
406
Deus eterno e todo-poderoso,
407
que em Cristo revelastes a vossa glória a todos os povos,
408
velai sobre a obra do vosso amor.
409
Que a vossa Igreja espalhada por todo o mundo,
410
permaneça inabalável na fé
411
e proclame sempre o vosso nome.
412
Por Cristo, nosso Senhor.
413
Amém.
414
II. Pelo Papa
415
Oremos pelo nosso santo Padre, o Papa N.
416
O Senhor nosso Deus, que o escolheu para o Episcopado,
417
o conserve são e salvo à frente da sua Igreja,
418
governando o povo de Deus. (Silêncio)
419
Deus eterno e todo-poderoso,
420
que dispusestes todas as coisas com sabedoria,
421
dignai-vos escutar nossos pedidos:
422
protegei com amor o Pontífice que escolhestes,
423
para que o povo cristão que governais por meio dele
424
possa crescer em sua fé.
425
Por Cristo, nosso Senhor.
426
Amém.
427
III. Por todas as ordens e categorias de fiéis
428
Oremos pelo nosso Bispo N.,
429
por todos os bispos, presbíteros e diáconos da Igreja
430
e por todo o povo fiel. (Silêncio)
431
Deus eterno e todo-poderoso,
432
que santificais e governais pelo vosso Espírito
433
todo o corpo da Igreja,
434
escutai as súplicas que vos dirigimos
435
por todos os ministros do vosso povo.
436
Fazei que cada um, pelo dom da vossa graça,
437
vos sirva com fidelidade.
438
Por Cristo, nosso Senhor.
439
Amém.
440
IV. Pelos catecúmenos
441
Oremos pelos (nossos) catecúmenos:
442
que o Senhor nosso Deus abra os seus corações
443
e as portas da misericórdia,
444
para que, tendo recebido nas águas do batismo
445
o perdão de todos os seus pecados,
446
sejam incorporados no Cristo Jesus. (Silêncio)
447
Deus eterno e todo-poderoso,
448
que por novos nascimentos
449
tornais fecunda a vossa Igreja,
450
aumentai a fé e o entendimento dos (nossos) catecúmenos,
451
para que, renascidos pelo batismo,
452
sejam contados entre os vossos filhos adotivos.
453
Por Cristo, nosso Senhor.
454
Amém.
455
V. Pela unidade dos cristãos
456
Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que creem no Cristo,
457
para que o Senhor nosso Deus se digne reunir
458
e conservar na unidade da sua Igreja
459
todos os que vivem segundo a verdade. (Silêncio)
460
Deus eterno e todo-poderoso,
461
que reunis o que está disperso
462
e conservais o que está unido,
463
velai sobre o rebanho do vosso Filho.
464
Que a integridade da fé e os laços da caridade
465
unam os que foram consagrados por um só batismo.
466
Por Cristo, nosso Senhor.
467
Amém.
468
VI. Pelos judeus
469
Oremos pelos judeus,
470
aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar,
471
a fim de que cresçam na fidelidade de sua aliança
472
e no amor do seu nome. (Silêncio)
473
Deus eterno e todo-poderoso,
474
que fizestes vossas promessas
475
a Abraão e seus descendentes,
476
escutai as preces da vossa Igreja.
477
Que o povo da primitiva aliança mereça alcançar
478
a plenitude da vossa redenção.
479
Por Cristo, nosso Senhor.
480
Amém.
481
VII. Pelos que não creem no Cristo
482
Oremos pelos que não creem no Cristo,
483
para que, iluminados pelo Espírito Santo,
484
possam também ingressar no caminho da salvação. (Silêncio)
485
Deus eterno e todo-poderoso,
486
dai aos que não creem no Cristo
487
e caminham sob o vosso olhar com sinceridade de coração,
488
chegar ao conhecimento da verdade.
489
E fazei que sejamos no mundo
490
testemunhas mais fiéis da vossa caridade,
491
amando-nos melhor uns aos outros
492
e participando com maior solicitude
493
do mistério da vossa vida.
494
Por Cristo, nosso Senhor.
495
Amém.
496
VIII. Pelos que não creem em Deus
497
Oremos pelos que não reconhecem a Deus,
498
para que, buscando lealmente o que é reto,
499
possam chegar ao Deus verdadeiro. (Silêncio)
500
Deus eterno e todo-poderoso,
501
vós criastes todos os seres humanos
502
e pusestes em seu coração
503
o desejo de procurar-vos
504
para que, tendo-vos encontrado,
505
só em vós achassem repouso.
506
Concedei que, entre as dificuldades deste mundo,
507
discernindo os sinais da vossa bondade
508
e vendo o testemunho das boas obras
509
daqueles que creem em vós,
510
tenham a alegria de proclamar
511
que sois o único Deus verdadeiro
512
e Pai de todos os seres humanos.
513
Por Cristo, nosso Senhor.
514
Amém.
515
IX. Pelos poderes públicos
516
Oremos por todos os governantes:
517
que o nosso Deus e Senhor,
518
segundo sua vontade,
519
lhes dirija o espírito e o coração
520
para que todos possam gozar de verdadeira paz e liberdade. (Silêncio)
521
Deus eterno e todo-poderoso,
522
que tendes na mão o coração dos seres humanos
523
e o direito dos povos,
524
olhai com bondade aqueles que nos governam.
525
Que por vossa graça se consolidem por toda a terra
526
a segurança e a paz,
527
a prosperidade das nações
528
e a liberdade religiosa.
529
Por Cristo, nosso Senhor.
530
Amém.
531
X. Por todos os que sofrem provações
532
Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso,
533
para que livre o mundo de todo erro,
534
expulse as doenças e afugente a fome,
535
abra as prisões e liberte os cativos,
536
vele pela segurança dos viajantes e transeuntes,
537
repatrie os exilados,
538
dê saúde aos doentes
539
e a salvação aos que agonizam. (Silêncio)
540
Deus eterno e todo-poderoso,
541
sois a consolação dos aflitos
542
e a força dos que labutam.
543
Cheguem até vós as preces
544
dos que clamam em sua aflição,
545
sejam quais forem os seus sofrimentos,
546
para que se alegrem em suas provações
547
com o socorro da vossa misericórdia.
548
Por Cristo, nosso Senhor.
549
Amém.
551
Adoração da Cruz
552
Hoje a liturgia está centralizada na morte de Jesus. Por isso,
553
recebemos a Cruz para adoração. Não adoramos o madeiro da
554
cruz, mas a Pessoa do Cristo, que nela morreu por nós. Mesmo sendo
555
um momento de morte, a liturgia nos lembra que Cristo está vivo e
556
ressuscitado. A Cruz é sinal da vitória de Jesus, que arrebenta as portas do
557
mal. É a expressão máxima do amor de Deus por nós.
559
Exortação ao erguer a Cruz
560
Eis o lenho da cruz,
561
do qual pendeu a salvação do mundo.
562
Vinde, adoremos!
564
Eis o lenho da cruz,
565
do qual pendeu a salvação do mundo.
566
Vinde, adoremos!
568
Eis o lenho da cruz,
569
do qual pendeu a salvação do mundo.
570
Vinde, adoremos!
572
Canto para Adoração da Cruz
574
Rito da Comunhão
575
Rezemos, com amor e confiança,
576
a oração que o Senhor nos ensinou:
577
Pai nosso que estais nos céus,
578
santificado seja o vosso nome,
579
venha a nós o vosso reino,
580
seja feita a vossa vontade
581
assim na terra como no céu.
582
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
583
perdoai-nos as nossas ofensas,
584
assim como nós perdoamos
585
a quem nos tem ofendido
586
e não nos deixeis cair em tentação,
587
mas livrai-nos do mal.
588
Livrai-nos de todos os males, ó Pai,
589
e dai-nos hoje a vossa paz.
590
Ajudados pela vossa misericórdia,
591
sejamos sempre livres do pecado
592
e protegidos de todos os perigos,
593
enquanto, vivendo a esperança,
594
aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
595
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
597
Felizes os convidados para a ceia do Senhor!
598
Eis o Cordeiro de Deus,
599
que tira o pecado do mundo.
600
Senhor, eu não sou digno (a)
601
de que entreis em minha morada,
602
mas dizei uma palavra e serei salvo (a).
604
Canto da comunhão
606
Oração depois da comunhão
607
OREMOS: Ó Deus, que nos renovastes
608
pela santa morte e ressurreição do vosso Cristo,
609
conservai em nós a obra de vossa misericórdia,
610
para que, pela participação deste mistério,
611
vos consagremos sempre a nossa vida.
612
Por Cristo, nosso Senhor.
613
Amém.
615
Estamos encerrando esta celebração. Mas a vivência do Tríduo Pascal
616
continua. Não devemos nos desviar do pensamento central da
617
Igreja para este dia e amanhã: silêncio, meditação e
618
reflexão diante do túmulo de Jesus, que morreu por nós.
620
Oração sobre o povo
621
Que a vossa bênção, ó Deus,
622
desça copiosa sobre o vosso povo,
623
que acaba de celebrar a morte do vosso Filho,
624
na esperança da sua ressurreição.
625
Venha o vosso perdão,
626
seja dado o vosso consolo;
627
cresça a fé verdadeira
628
e a redenção se confirme.
629
Por Cristo, nosso Senhor.
630
Amém.
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.