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Conceitos de Sinais e Sistemas Mestrado em Ciências da Fala e da Audição António Teixeira.

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Apresentação em tema: "Conceitos de Sinais e Sistemas Mestrado em Ciências da Fala e da Audição António Teixeira."— Transcrição da apresentação:

1 Conceitos de Sinais e Sistemas Mestrado em Ciências da Fala e da Audição
António Teixeira

2 Informações sobre a cadeira
Sinais Aula 1

3 Informações sobre a cadeira

4 Motivações Esta disciplina surge para tentar dar resposta à falta de formação da grande maioria do público alvo deste mestrado em conceitos relacionados com a área de processamento de sinal, apesar de muitos deles usarem aplicações, mais ou menos sofisticadas, baseadas nesses mesmos conceitos. Por exemplo, é habitual profissionais na área utilizarem gravação de sinal de voz, análises espectrais, determinação da frequência fundamental, sem, muitas vezes, possuirem os conhecimentos necessários para uma escolha informada entre várias possibilidades que se lhes oferecem.

5 Programa Resumido Sinais Sistemas Análise de Fourier
Sinais através de sistemas LPC Cepstra Aplicação à obtenção de F0 e das formantes MatLab

6 Organização das Aulas Parte mais “teórica” Parte prática
Pode não ser necessária todas as aulas Tentarei que inclua exemplos e demonstrações relacionadas com a área Parte prática Usando computadores Matlab (e SFS) Guiões Algumas para avaliação

7 Avaliação Resultante da avaliação de 3 ou mais trabalhos/guiões
O final será maior Podem ser o trabalho de uma aula Exame para quem precisar 30 % da nota final Fazendo média com os trabalhos

8 Bibliografia “Signals and Systems for Speech and Hearing”, Rosen & Howell, Academic Press “DSP First – A Multimedia Approach”, McClellan, Schafed & Yoder, Prentice Hall “Techniques in Speech Acoustics”, Harrington & Cassidy, Kluwer “Signals and Systems” Simon Haykin, Barry Van Veen. John Wiley, 1999. Documento parcialmente digitalizado (acesso só em ua.pt). “Sinais e Sistemas”, Isabel Lourtie, Escolar Editora

9 Bibliografia MATLAB “Matlab 6, Curso Completo”, Duane Hanselman, Prentice Hall "Notas sobre o Matlab", António Batel, Amaral Carvalho e Ricardo Fernandes Matlab num Instante Os acetatos das apresentações das aulas estarão disponíveis na página da disciplina

10 Actualmente disponível a versão relativa à primeira edição do Mestrado
Recursos Online Actualmente disponível a versão relativa à primeira edição do Mestrado Irá sendo actualizada... Fazer aqui um demo de utilização da Webct. Mostrar que os acetatos das aulas teóricas estão online

11 Sinais Fontes principais: Cap. 2 e 3 de Rosen & Howell
Cap. 1 de Haykin & van Veen

12 Variável Seja E um conjunto qualquer de números, finito ou infinito, e convencionemos representar qualquer dos seus elementos por um símbolo, por ex.: x. A este símbolo, representativo de qualquer dos elementos do conjunto E, chamamos variável. Quando dizemos: seja E o conjunto dos números reais do intervalo (0,1), e seja x a sua variável, que queremos significar? Que o símbolo x, sem coincidir individualmente com nenhum dos símbolos, é susceptível de os representar a todos

13 Função Definição: Usa-se escrever simplesmente y(x)
Sejam x e y duas variáveis representativas de conjuntos de números; diz-se que y é função de x e escreve-se y=f(x), Se entre as duas variáveis existe uma correspondência unívoca no sentido x y. a x a variável independente a y a variável dependente Usa-se escrever simplesmente y(x)

14 Funções Modos de definição Analítica Geométrica Ex: y=4.9 x2
Sistema cartesiano de referência

15 Exemplos de sinais Os sinais são um componente básico das nossas vidas
Uma forma comum de comunicação usa o sinal de voz Outra forma de comunicar, visual, baseia-se em imagens Temperatura e pressão arterial que transmitem ao médico informação acerca do estado do paciente Flutuação diária das cotações em bolsa A lista é (quase) infinita

16 Exemplos relacionados com a área
Como estamos interessados essencialmente na fala poderiamos pensar que apenas nos interessaria o sinal conhecido como som No entanto, A produção de som por um diapasão dá-nos um exemplo de sinal mecânico, relativo ao movimento Infelizmente o armazenamento e manipulação das variações de pressão que ouvimos não é fácil Conversão para sinal eléctrico através de microfones Os sinais eléctricos não são adequados à audição Conversão de volta para sinal acústico Para ter acesso ao processo de produção podemos socorrer-nos de técnicas como MRI obtendo imagens

17 Sinal Um sinal representa a medida de uma grandeza mensurável.
Exemplos: Temperatura do ar PSI20 Gravação de voz Nível da água do mar (marés) ECG (Electrocardiograma)

18 Definições de sinal Um sinal é formalmente definido como: Ou
“Uma função de uma ou mais variáveis, que contêm informação acerca da natureza de um fenómeno físico” Ou Sinais são funções de uma ou mais variáveis independentes que contêm informação acerca do comportamento e características de determinados fenómenos físicos. São representados matematicamente como funções de uma ou mais variáveis independentes Pg 4 de “Sinais e Sistemas” de Isabel Lourtie, Escolar Editora

19 Contínuo vs Discreto Contínuo
Se se puder medir o seu valor em qualquer instante de tempo Variável independente é contínua O domínio é um subconjunto dos números reais Representa-se como x(t) Ex: a temperatura ambiente é um sinal contínuo Discreto Apenas se conhecem medidas do sinal tiradas em alguns instantes de tempo Variável independente é discreta O domínio é um subconjunto dos números naturais Representação: x[n] Ex: a temperatura ambiente medida todas as horas Em ambos os casos os valores de x() podem ser contínuos ou discretos

20 Digital e analógico Se juntarmos ao carácter discreto da variável independente o facto de serem discretos os valores que x(n) pode assumir Temos um sinal DIGITAL O sinal x(t) assumindo valores de um subconjunto dos reais É um sinal ANALÓGICO

21 Vantagens do Digital A abordagem digital tem vantagens importantes sobre o analógico Flexibilidade A mesma máquina digital (hardware) pode ser usada para implementar diferentes versões de processamento. No caso analógico teria de redesenhar-se a máquina Repetição Uma operação pode ser repetida exactamente as vezes necessárias O caso analógico sofre de variações dos parâmetros pela influência de factores externos como a temperatura

22 Dimensionalidade Unidimensional Multidimensional
Quando a função depende apenas de uma variável (independente) Exemplo: sinal de voz, que varia com om tempo Multidimensional Quando de depende de mais do que uma variável Exemplo: uma imagem é um sinal bidimensional Com as coordenadas horizontais e verticais representando as duas dimensões Pergunta: Quantas dimensões possuem as imagens de televisão ?

23 Periódico vs não periódico
Um sinal periódico x(t) satisfaz a condição x(t) = x(t+T) para todo o t Onde T é uma constante positiva Sendo satisfeita a condição para T=To também será para T=2 To, 3 To, 4 To … O menor valor que satisfaz a condição, To, é designado por período fundamental de x(t) O recíproco do período fundamental é a frequência fundamental, f=1/T A frequência angular, em radianos por segundo, define-se como =2 f Quando não existe um valor de T que satisfaça a condição, o sinal é aperiódico ou não periódico Página 18 livro digitalizado

24 Sinais determinísticos e aleatórios
Um sinal determinístico é um sinal acerca do qual não existe incerteza acerca do seu valor em qualquer instante Nos outros (random signals) existe incerteza antes da sua ocorrência Exemplo: O ruído gerado por um amplificador

25 Um sinal simples mas importante ...
Sinusóides Um sinal simples mas importante ...

26 Sinusóide Formula geral A cos (wot + ) A - amplitude
wo - frequência angular - fase Exemplo de sinal sinusóidal: o produzido por um diapasão

27 Repetição Medição Percepção Período (ex: ms) Frequência (Hz)
Número de ciclos por segundo Lembram-se dos 50 Hz da electricidade lá de casa ?! Percepção Gama de audição: Hz Pitch: (maior para crianças, canto)

28 Fase Medida em graus Pouco efeito na percepção 360 graus = 1 período

29 Amplitude, Intensidade

30 Medidas de “amplitude”
Uma forma de quantificar a diferença em amplitude de dois sinais é medir a diferença entre os máximos (picos) e mínimos Conhecido por Valor pico a pico, Vpp A sinusóide de cima tem um Vpp que é o dobro da de baixo Problemas: Sinais com o mesmo valor pico a pico podem ter diferentes quantidades de energia Só existe energia quando o sinal é diferente de zero !

31 Medidas de “amplitude” II
Como o que é importante é a variação da pressão Somar apenas os desvios do valor de pressão ambiente Problema: Nas sinusóides a soma dos desvios positivos e negativos daria zero para uma sinusóide (de duração infinita ou contendo períodos completos) Seria óptimo para quem paga electricidade ! Péssimo para empresas como a EDP ! Tem que arranjar-se uma forma de lidar com os desvios positivos e negativos em simultâneo ...

32 Valor RMS A solução passa por calcular o quadrado dos desvios (relativamente à pressão atmosférica) Ficando apenas com valores positivos Todos os desvios são somados Efectuada a média, dividindo pelo período Finalmente, para compensar o elevar ao quadrado inicial, efectua-se a operação inversa - raiz quadrada Temos assim o valor “root mean square” ou RMS

33 Relação amplitude intensidade
O valor RMS pressupõe uma grandeza relacionada, a intensidade Para uma onda sonora, a intensidade em campo (“field”) livre ou completamente difuso é proporcional ao quadrado da amplitude Pode converter-se uma medida de pressão (num instante ou valor médio como o RMS) em intensidade) em intensidade aplicando o quadrado e multiplicando por uma constante apropriada A operação inversa envolve a divisão pela constante e a aplicação da raiz quadrada at: Pag 32 Rosen

34 Escalas Todas as escalas necessitam de: Um ponto de início/referência
O tamanho da unidade Exemplo: Medição de temperatura O ponto de início da escala em graus centígrados é definido como o ponto de (des)congelamento Sendo 0oC A unidade oC é dada pela divisão em 100 partes da diferença entre o início e a temperatura de ebulição (100oC)

35 Escala para a Intensidade – o dB
A escala usual de intensidade usada em acústica é o Bel Define-se como o logaritmo base 10 do quociente entre duas intensidades Bel= log (I / Iref) 1 Bel é demasiado grande Usa-se 1 décimo, ou seja o deciBel (dB) Como I=k p2 , temos: dB=10 log(p/pref )2 dB=20 log(p/pref )

36 Valores de referência O valor de referência mais importante para a pressão é de 20 micro Pascal 20 x 10-6 Neste caso temos Sound Pressure Levels (SPL) Exemplo: 39 dB SPL Qual a pressão correspondente ?

37 Características da escala
Compressão log(10)=1, log(100)=2, log( )=6 0 dB não significa ausência de som O que significa ? “Não se pode” expressar ausência de som A que valor corresponderia ? Não se adiciona/subtrai directamente A soma de dois sinais de 94 dB SPL não resulta em um de 188 dB SPL Qual é o resultado ?

38 94 dB + 94 dB= ? x+x = 2*x dB => + 6 dB
Temos de converter para pressões, somar e converter de volta x+x = 2*x dB => + 6 dB


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