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Palestrante: Alessandra Virgínia de Oliveira Nishihara

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Apresentação em tema: "Palestrante: Alessandra Virgínia de Oliveira Nishihara"— Transcrição da apresentação:

1 Palestrante: Alessandra Virgínia de Oliveira Nishihara

2 A ASTRONOMIA DA BANDEIRA DO BRASIL
Desde 1500 quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil já foram estabelecidas 12 bandeiras A bandeira que temos atualmente é um dos 4 símbolos oficiais da República Federativa do Brasil, os outros símbolos são a arma nacional, hino nacional e o selo nacional

3 Um pouco de história 18/09/1822: decreto que instituiu a bandeira e o brasão nacional. Nada oficializado sobre o significado das cores e formas. Bandeira imperial de Crédito da imagem: 18/09/1822: outro decreto institui o laço nacional do Brasil: "(…) será composto das cores emblemáticas – verde de primavera e amarelo d'ouro." O decreto que originalmente instituiu a bandeira e o brasão nacionais do Brasil, assinado aos 18 de setembro de 1822, nada oficializa sobre os possíveis significados das formas e cores adotadas. Outro decreto, que institui o laço nacional do Brasil e que também é datado de 18 de setembro de 1822, assim determina as cores escolhidas: "(…) será composto das cores emblemáticas – verde de primavera e amarelo d'ouro." Crédito da imagem: Wikimedia Commons

4 Cor amarela: casa de Habsburgo, da qual fazia parte D. Leopoldina
29/09/1823: agente diplomático descreveu a nova bandeira: Cor verde: casa de Bragança (família nobre portuguesa) da qual fazia parte D. Pedro I Cor amarela: casa de Habsburgo, da qual fazia parte D. Leopoldina ( )- fundador e 1º monarca do Império  Ainda, em 29 de setembro de 1823, um agente diplomático do Brasil junto à corte de Viena teria descrito a nova bandeira a Metternich, explicando ser a cor verde em referência à casa de Bragança, da qual fazia parte D. Pedro I, ao passo que a amarela simbolizaria a casa de Habsburgo, da qual fazia parte D. Leopoldina.[4] Milton Luz, em A História dos Símbolos Nacionais, explica que D. Pedro I teria, possivelmente, escolhido o verde para representar sua casa em decorrência de ser essa a cor do dragão, figura heráldica associada aos Braganças. ( ):primeira imperatriz do Brasil

5 Desenhos e cores: antecedem a Independência do Brasil
Presença no projeto de Debret de 1820 a pedido de D. João VI. Pintor, desenhista e professor. Fundou no RJ a Academia Imperial de Belas Artes. Crédito da imagem:Wikimedia Commons A escolha do desenho e das cores, porém, antecede a Independência do Brasil, estando presentes em projeto realizado por Debret, em 1820, para bandeira a pedido de D. João VI. No desenho, o dragão aparece em lugar do laço nacional, unindo os ramos que suportam o brasão. Foi imperador titular do Brasil

6 Ausência de decreto que defina o significado das cores e formas.
Após a proclamação da república (15/11/1889)nova bandeira proposta por Rui Barbosa (inspirada na bandeira dos EUA) 13 listas com 21 estrelas Usada apenas 4 dias Ausência de decreto que defina o significado das cores e formas. BANDEIRA PROVISÓRIA DA REPÚBLICA DE 15 A 19 DE NOVEMBRO DE 1889 Créditos da imagem: Após a proclamação da República, um dos líderes civis do movimento, o advogado Rui Barbosa, propôs um desenho para a bandeira da nova nação, fortemente inspirado na bandeira dos Estados Unidos. hasteada inicialmente na redação do jornal A Cidade do Rio, e, posteriormente, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, por José do Patrocínio, a bandeira era composta por treze listas horizontais alternadas em verde e amarelo, tendo no canto superior, junto a tralha, vinte e uma estrelas em campo azul. Essa bandeira, que foi usada por apenas quatro dias, de 15 de novembro a 19 de novembro de 1889 Após a República, não foi expedido decreto que defina, oficialmente, os significados de cada cor e forma, sendo, contudo, extremamente popular a interpretação de que o verde representa as florestas, o amarelo, os minérios, e o azul, o céu.

7 Idealizada por Teixeira Mendes e Miguel Lemos
Decreto n° 4, de 19 de novembro de 1889: surge a bandeira que hoje representa o Brasil Forte influência do positivismo (corrente filosófica, sociológica e política que surgiu na França) Idealizada por Teixeira Mendes e Miguel Lemos Em 1889, com a Proclamação da República, surge a bandeira que hoje representa o Brasil que foi instituída pelo decreto nº 4 de 19/11/1889. Ela foi criada sob forte influência do Positivismo, movimento que surgiu na França com Auguste Comte e que tinha muitos seguidores aqui. A bandeira da República foi idealizada pelo positivista Teixeira Mendes, com a colaboração de Miguel Lemos. Eles tentavam dar uma feição brasileira a ela, fugindo da imitação da bandeira americana.  A expressão máxima:o emprego da frase positivista “Ordem e Progresso”, extraída da fórmula máxima do Positivismo: "O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim", em plena bandeira brasileira. A frase tenta passar a imagem de que cada coisa em seu devido lugar conduziria para a perfeita orientação ética da vida social. A expressão máxima: “Ordem e Progresso”, extraída da fórmula máxima do Positivismo: "O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim". Cada coisa em seu devido lugar conduziria para a perfeita orientação ética da vida social.

8 BANDEIRA DO BRASIL Astronomia Literatura Poesia Filosofia Astrologia
História Arte Geografia BANDEIRA DO BRASIL Matemática Mitologia Geometria Religião Pode ser trabalhada de modo interdisciplinar pois envolve várias áreas Astronomia

9 Onde está a Astronomia na bandeira do Brasil???

10 Você sabia que a disposição das estrelas no círculo azul da bandeira brasileira tem tudo a ver com a Astronomia? Crédito da imagem:

11 As estrelas não representam apenas os Estados, mas também o céu do Brasil:
Art. 1º - A bandeira adotada pela República mantém a tradição das antigas cores nacionais - verde e amarelo - do seguinte modo: um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera celeste azul, atravessada por uma zona branca, em sentido oblíquo e descendente da direita para a esquerda, com a legenda - Ordem e Progresso - e pontuada por vinte e uma estrelas, entre as quais as da constelação do Cruzeiro, dispostas na sua situação astronômica, quanto à distância e ao tamanho relativos, representando os vinte Estados da República e o Município Neutro.  Conceberam um modelo em que as estrelas não fossem apenas representações dos Estados, mas elementos que transmitissem um caráter do céu do Brasil. Manuel Pereira Reis, professor de astronomia da Escola Politécnica deu às estrelas a projeção desejada e o pintor Décio Vilares executou o desenho. O decreto de criação - Decreto nº 4 - , redigido por Rui Barbosa, foi assinado em 19 de novembro de 1889, pelos membros do Governo Provisório, e o seu Artigo 1º diz o seguinte:Art. 1º - A bandeira adotada pela República mantém a tradição das antigas cores nacionais - verde e amarelo - do seguinte modo: um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera celeste azul, atravessada por uma zona branca, em sentido oblíquo e descendente da direita para a esquerda, com a legenda - Ordem e Progresso - e pontuada por vinte e uma estrelas, entre as quais as da constelação do Cruzeiro, dispostas na sua situação astronômica, quanto à distância e ao tamanho relativos, representando os vinte Estados da República e o Município Neutro. 

12 Posicionamento das estrelas: observador fora da esfera celeste
Representar as estrelas no céu do Rio de Janeiro às 8h 30min no dia 15 de novembro de 1889 Cruzeiro do Sul encontrava-se com o braço maior na vertical e no meridiano do Rio de Janeiro.  Posicionamento das estrelas: observador fora da esfera celeste O céu da bandeira Na verdade, os criadores de nossa bandeira republicana tiveram a intenção de representar as estrelas no céu do Rio de Janeiro às 8h 30min da manhã do dia 15 de novembro de 1889, momento em que a constelação do Cruzeiro do Sul encontrava-se com o braço maior na vertical e no meridiano do Rio de Janeiro.   No entanto, as estrelas foram posicionadas como se estivessem sendo vistas por um observador desde o espaço cósmico e de fora da esfera celeste, entendendo-se esta como sendo uma grande esfera imaginária (o céu) na qual todas as estrelas estariam grudadas, tendo a Terra situada em seu centro. Assim, uma pessoa que pudesse colocar-se fora da esfera celeste enxergaria um céu invertido em relação àquele que vemos aqui da Terra. Por tal razão, o céu da bandeira brasileira aparece invertido em relação à nossa visão aqui da Terra, o que já não acontece em outros casos, como nas bandeiras da Austrália e Papua Nova Guiné, por exemplo, em que as estrelas do Cruzeiro do Sul aparecem em sua posição real como se estivessem sendo vistas de dentro da esfera celeste. Como ficaria a bandeira invertendo-se o aspecto do céu

13 O que representa as estrelas da bandeira?
Estados Constelações Crédito da imagem:

14 Os estados da bandeira 26 estados + Distrito Federal= 27 estrelas
Quando perdemos um estado, é retirado uma das estrelas que o representa,quando criamos um novo estado, uma nova estrela é acrescentada a esfera celeste.

15 Sigma oitante: estrela pálida não vista a olho nu (críticas)
Quem não conhece imagina que a estrela solitária representa Brasília, o Distrito Federal, que na bandeira está representado por Spica, a estrela solitária acima da faixa branca. Mas Spica representa o Estado do Pará.  Decepção para os que desconhecem o significado de Sigma do Oitante, a estrela que de fato representa o Município Neutro da União. Os descontentes argumentam que isto está errado. Sigma do Oitante é uma estrela muito pálida, quase invisível a olho nu, o que não condiz com o status de uma Capital Federal. Eles querem o destaque de Spica... E o Pará que fique com Sigma. Essa crítica já virou até Projeto de Lei (PL-2770/2000) de autoria do deputado (brasiliense, é óbvio) Jorge Pinheiro, lucidamente arquivado pelo Senado Federal. Spica representa o Pará porque este era o Estado cuja capital era a mais setentrional do país (Amapá e Roraima tornaram-se Estados somente em 1988). Sua posição na bandeira revela a extensão territorial do Brasil: nenhum outro país do mundo, com dimensão geográfica semelhante, ocupa parte dos dois hemisférios da Terra. Sigma oitante: estrela pálida não vista a olho nu (críticas) Spica: era o que estava mais ao norte, sua posição revela a extensão territorial

16 A representação de Brasília pela estrela Sigma do Oitante é um dos aspectos simbólicos mais marcantes da bandeira do Brasil. Sigma do oitante: está em uma posição no céu onde todas as outras estrelas tem um movimento aparente ao seu redor. está permanentemente acima do horizonte vista de quase todo o país, sem nunca nascer ou se pôr a estrela Sigma do Oitante já confere a Brasília o destaque adequado. Ela está numa posição singular do firmamento, em torno da qual todas as estrelas visíveis nos céus do Brasil descrevem arcos . Sigma está permanentemente acima do horizonte vista de quase todo o país, sem nunca nascer ou se pôr (com exceção das terras acima da linha do equador, representadas por Spica).

17 As constelações da bandeira
Não devemos entender as estrelas representadas na bandeira como um "aspecto do céu". Na verdade é como se estivéssemos com uma esfera celeste em nossas mãos: as constelações ficam invertidas.

18 Cruzeiro do Sul Constelação mais significativa.
Estrela Nome Magnitude Estado Constelação mais significativa. Acrux (Estrela Magalhães)- meridiano RJ manhã 15 novembro. Referência ponto cardeal sul. O Cruzeiro do Sul é uma das mais significativas constelações do céu meridional. Sua estrela alfa (α Cru), também chamada Estrela de Magalhães, passa no meridiano da cidade do Rio de Janeiro no início da manhã de 15 de novembro. A constelação é uma referência para se localizar o ponto cardeal Sul. Basta prolongar o eixo maior da cruz cerca de quatro vezes e meia, na direção da sua base, e então imaginar uma vertical até o horizonte: ali será o Sul geográfico. 1 São Paulo α Cru Acrux 2 Rio de Janeiro β Cru Mimosa 2 Bahia γ Cru Gacrux 3 Minas Gerais δ Cru Pálida 4 Espírito Santo ε Cru Intrometida

19 Escorpião Fácil identificação Antares: mais brilhante
Estrela Nome Magnitude Estado Fácil identificação Antares: mais brilhante Região do céu rica em objetos celestes. α Sco Antares 1 Piauí β Sco Graffias 3 Maranhão Escorpião é uma belíssima constelação zodiacal facilmente reconhecível no céu. Sua estrela mais brilhante, Antares, é uma gigante vermelha, na verdade um sistema duplo localizado a 604 anos-luz do Sol. Escorpião fica numa região do céu rica em objetos celestes observáveis com pequenos instrumentos. ε Sco Wei 2 Ceará θ Sco Sargas 2 Alagoas ι Sco 3 Sergipe χ Sco 3 Paraíba Girtab λ Sco 2 Rio Grande do Norte Shaula μ Sco Pernambuco

20 Cão Maior e Triângulo Austral
Estrela Nome Magnitude Estado Cão maior- estrela mais brilhante: Sírius Triângulo Austral: 3 principais estrelas estão na bandeira α CMa Sírius 1 Mato Grosso β CMa Mirzam 2 Amapá δ CMa A constelação do Cão Maior possui a estrela mais brilhante do firmamento: Sírius. De cor branco azulada, ela está a 8,7 anos-luz do Sol. Quatro estrelas do Cão Maior estão atualmente na bandeira. Elas representam o Mato Grosso, Tocantins (criado em 1988), Rondônia (que se tornou Estado em 1981) e Amapá (1988). O Triângulo Austral é uma constelação um pouco maior que sua irmã dos céus do norte, a constelação do Triângulo. Suas três estrelas principais estão na bandeira representando os Estados da Região Sul. Muliphem 3 Rondônia γ CMa Wezen 2 Roraima ε CMa Adhara 3 Tocantins α TrA Atria 2 Rio Grande do Sul β TrA 2 Santa Catarina γ TrA 3 Paraná

21 Cão Menor e Hidra Fêmea Estrela Nome Magnitude Estado Cão Menor: Prócion mais brilhante. Por pertencer ao HN ela significa que o país tem parte do território nesse hemisfério. Hidra Fêmea: estrela mais brilhante é Alphard. 2 estão na bandeira (Acre e Mato Grosso do Sul) 1 Amazonas α CMi Prócion O Cão Menor é um pequena constelação próxima de Órion, localizada facilmente graças a sua estrela mais brilhante, Prócion, que se situa a 11,3 anos-luz de distância. Sendo a única estrela que pertence ao hemisfério celeste Norte, Prócion foi designada para significar que o país também possui parte de seu território no hemisfério Norte. Hidra Fêmea, ou simplesmente Hidra, é uma ampla constelação cuja estrela mais brilhante é Alphard, a 148 anos-luz. Há apenas duas estrelas dessa constelação na bandeira. Alphard, Alfa da Hidra, que correspondia ao extinto estado da Guanabara, passou para o Estado do Mato Grosso do Sul (criado em 1979). O Acre (que se tornou Estado em 1962) ficou com a estrela gama dessa constelação. 2 Mato Grosso do Sul α Hya Alphard 3 Acre γ Hya

22 Virgem, Carina e Oitante
Estrela Nome Magnitude Estado Carina: apenas Canopus está representada- 2ª mais brilhante do céu. Virgem: apenas Spica está representada- mais brilhante da constelação. Brasil com território ao norte. Oitante: constelação de fraco brilho. Sigma- polo sul celeste- em torno dela giram as demais estrelas, por isso representa DF. α Car Canopus 1 Goiás Virgem é uma bela constelação zodical, ligada a figura feminina e à agricultura. Na bandeira, apenas a estrela mais brilhante de Virgem (Spica) está representada. Ela figura solitária, acima da faixa "Ordem e Progresso", também para significar que o Brasil estende parte de seu território ao hemisfério Norte. Carina é o casco do navio Argus, que figura na bandeira em memória da navegação. Apenas Canopus está representada. Ela é a segunda estrela mais brilhante do céu. Oitante é uma constelação circumpolar de brilho fraco. Sua estrela Sigma está bem próxima do pólo celeste Sul. Do nosso ponto de vista, é em torno dela que giram todas as demais estrelas do firmamento. Por causa desta posição de destaque, Sigma do Oitante foi escolhida para representar o Município Neutro da União (Brasília). Nenhuma outra estrela conferiria tal destaque. α Vir Spica 1 Pará σ Oct 5 Distrito Federal

23 Críticas à Bandeira Falhas heráldicas: fuga dos padrões comuns nos símbolos europeus. Desprezo da tradição: ausência das tradições históricas e esquecimento do período monárquico. Verde/amarelo eram cores do Império A HERÁLDICA É um sistema de combinações de figuras e cores usado nos brasões, emblemas e insígnias desde a Idade Média. A bandeira foi muito criticada por fugir a esses padrões, comuns nos símbolos nacionais europeus. No Brasil, porém, as regras heráldicas não gozaram do mesmo prestígio que tiveram na Europa, uma vez que aqui não existiu Idade Média SEGUNDO OS CRÍTICOS, a nova bandeira republicana desprezava a tradição histórica ao esquecer o período monárquico, conservado até hoje nos símbolos pátrios de outras nações. O que é verdade apenas em parte, pois o verde e amarelo eram as cores do Império, além das figuras geométricas, o losango e o retângulo, cuja associação com minas de ouro e a floresta tropical só existiu de fato na bandeira imperial

24 Considerações astronômicas:
As estrelas estão sobre uma superfície ,e não a diferentes distâncias. As estrelas não ocupam a posição verdadeira da estampa. As constelações não contém todas as estrelas visíveis a olho nu. A estrela Spica pertence ao hemisfério celeste sul. O modelo utilizado para desenhar as estrelas na bandeira foi o de uma esfera celeste, globo oco onde na sua superfície foi desenhada as constelações. Nesse caso predomina a perspectiva geocêntrica, onde com os nossos sentidos não percebemos que a Terra e se movimenta e sim que ela está fixa e o Sol, a Lua, as estrelas e os demais astros giram em torno dela. A estrela Spica (alfa de Virgem) figura solitária, acima da faixa, mas na realidade ela pertence ao hemisfério celeste Sul, enquanto Prócion, abaixo dela, pertence ao Norte 1. A simplificação usada nas esferas celestes vale-se dos nossos sentidos, que não percebem essa profundidade. Por outro lado, se fôssemos mais rigorosos, representar um modelo do céu seria muito complicado 2- As estrelas não ocupam a posição verdadeira na estampa: o céu representado na bandeira é diurno, o sol está acima do horizonte e não é possível observar nenhuma estrela, e se fosse possível as estrelas estariam invertidas. Não é possível, por exemplo, verificar todas as estrelas correspondentes à constelação do Escorpião, de tão erradas as suas posições.

25 Faixa da bandeira não pode ser o equador celeste nem a eclípitica: Spica estaria abaixo e Graffias estaria acima. Teixeira de Mendes: faixa zodiacal (“...por se tratar de uma constelação que tem parte acima e parte abaixo do plano da órbita terrestre...”) Spica, Antares e Gráffias : interior da faixa Se a faixa representasse a Eclíptica novamente teríamos Spica abaixo dela e a estrela Graffias (beta do Escorpião) acima. Seria mais fácil imaginá-la como sendo a Faixa Zodiacal, e é exatamente esta a interpretação de Teixeira Mendes em sua Apreciação filosófica (“...por se tratar de uma constelação que tem parte acima e parte abaixo do plano da órbita terrestre...”). Porém, para configurar o Zodíaco do ponto de vista astronômico, as estrelas Spica, Antares (alfa do Escorpião) e Gráffias deveriam situar-se no interior da Faixa Zodiacal.

26 Afinal, a bandeira está errada?
Teixeira Mendes:“Não se tratava de construir propriamente uma carta do céu. Era preciso figurar um céu idealizado, isto é, compor uma imagem que em nossa mente evocasse o aspecto do céu, bem como os sentimentos que a evolução poética tem ligado a semelhante imagem.” Cruzeiro do Sul: maioria não percebe que está invertido NA REALIDADE, ERRADO ESTÁ O MODO como a bandeira vem sendo explicada nas escolas – quando isso acontece. A bandeira do Brasil traz uma representação estilizada do firmamento, está mais próxima de um poema que de uma carta celeste. A respeito dos erros astronômicos, o próprio Teixeira Mendes argumentou: “Não se tratava de construir propriamente uma carta do céu. Era preciso figurar um céu idealizado, isto é, compor uma imagem que em nossa mente evocasse o aspecto do céu, bem como os sentimentos que a evolução poética tem ligado a semelhante imagem.” O Cruzeiro do Sul se destaca, como queriam os idealizadores da bandeira, e a maioria não percebe que está invertido em relação à sua imagem verdadeira no céu, assim como as demais constelações.

27 CURIOSIDADES... RESUMINDO... Vídeo

28 “Conhecer a bandeira do Brasil e o que ela simboliza vai além de uma simples questão se civismo, é um mergulho na história.”

29 Referencias bibliográficas

30 Obrigada!!!


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