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O Sertanismo Por Elaine Campos e Castro e Joaquim Olegário Leite Júnior Revisado por Luiz Carlos Villalta Monumento aos Bandeirantes em São Paulo.

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1 O Sertanismo Por Elaine Campos e Castro e Joaquim Olegário Leite Júnior Revisado por Luiz Carlos Villalta Monumento aos Bandeirantes em São Paulo

2 Você conhece esses personagens?
Tente descobrir quem são esses personagens da nossa história, o que fizeram para se tornarem importantes e de onde eles eram.

3 Vamos conferir se seus conhecimentos estão certos?
Quem são? De onde eram? Qual a sua importância? Figura: Convento do Carmo, São Paulo, 1817, Thomas Ender (Imagem meramente ilustrativa) Seguir...

4 Quem são? São sertanistas, homens que entravam no sertão brasileiro em busca de índios, riquezas ou medição e feituras de mapas e roteiros, e, posteriormente, para coletar espécies para os gabinetes europeus de História Natural. Figura: Paragem na margem do rio Cachoeira (Fragmento), Maximiliano, Os que eram provenientes de São Paulo ficaram conhecidos como bandeirantes (representados pelas imagens que estão nas laterais do slide 2 e na imagem ao lado), denominação usada, no senso comum, como sinônimo de sertanistas coloniais.

5 De onde eram? Os sertanistas mais importantes foram os paulistas. A vila de São Paulo de Piratininga e outras próximas, como Taubaté, foram centros sertanistas. Os paulistas estiveram presentes nos movimentos sertanistas, oficiais ou particulares, de busca de ouro, de índios e de combate a quilombos. Apenas não tiveram destaque nas expedições feitas pelos naturalistas a partir da segunda metade do século XVIII, de que é exemplo Maximiliano, alemão que fez uma expedição científica no início do século XIX (a imagem que se encontra ao centro do slide 2). Apesar de em menor quantidade e em um período de tempo mais curto, outras regiões, como a Bahia, Sergipe, o Nordeste Holandês, Pernambuco e Espírito Santo, também tiveram seus aventureiros sertanistas. Figura: Panorama da Cidade de São Paulo, visto do Rio Tamanduateí, 1821, de Arnaud Julien Pallière (Fragmento) Imagem meramente ilustrativa. Fonte: LAGO, Pedro Correia do. Iconografia paulistana do século XIX. São Paulo: Metalivros, 1998, p. 49 (Coleção Beatriz e Mário Pimenta Camargo, São Paulo, Brasil).

6 Qual a sua importância? Expandiram o território Brasileiro. Adentraram o território, dominando novas áreas e obrigando o recuo das missões jesuíticas espanholas. Descobriram ouro em Minas Gerais e em Goiás. No caso dos sertanistas-naturalistas, promoveram um maior conhecimento da fauna, da flora e da geografia do Brasil. Veja mapa.

7 Observe o mapa ao lado. As localidades numeradas de 1 a 6 representam as principais regiões para as quais se dirigiu o sertanismo de apresamento. Todas essas regiões passaram a ser domínio português.

8 A vila de São Paulo de Piratininga
Os campos de Piratininga já eram uma região conhecida pelos índios. Eram vastos territórios coberto de vegetação rasteira, com a planície aluvial formada pelos rios Tietê, Pinheiros e Tamanduateí e seus afluentes. Em 25 de janeiro de 1554, fundou-se o colégio jesuítico de São Paulo. Ao seu redor, surgiu um povoado que, seis anos depois, foi elevado à vila. Jesuítas e colonizadores perceberam as vantagens geográficas do local escolhido em relação ao rio Tietê, porta de entrada para o sertão. Figura: Desenho por idea da cidade de São Paulo, (Fragmento) - Original manuscrito na Biblioteca Nacional, RJ.

9 Por que São Paulo de Piratininga?

10 Características da Vila de São Paulo de Piratininga
A roça – e não a cidade – atraía os homens de ação e de energia. O latifúndio paulista era um organismo completo, que se bastava a si mesmo e por si mesmo se governava. A vila estava separada do litoral pela Serra do Mar e, portanto, as importações e as exportações não eram fáceis. Todavia, São Paulo e as vilas próximas desenvolveram, com maior ou menor intensidade conforme o tempo, atividades agropecuárias (dentre elas o cultivo do trigo) para abastecer a si mesma e as regiões agroexportadoras do Brasil. O braço do escravo indígena era-lhe essencial. Possuir índios, além disso, era símbolo de poder. Os paulistas sempre mantiveram estreitos contatos com os indígenas.

11 Rever as características
Refletindo No slide anterior, você aprendeu algumas características da vila de São Paulo de Piratininga e das que estavam próximas. Você também já sabe que os paulistas foram os principais sertanistas. Agora, utilize as características da vila para explicar esse interesse que os paulistas tinham no sertão. Rever as características

12 A ajuda indígena Os paulistas se aliavam à tribos indígenas e utilizavam do escambo como meio de resgate. Os principais intermediários desse tráfico eram indígenas que se concentravam nos portos. Num segundo momento, o aumento da demanda por escravo fez com que a violência crescesse. As alianças foram sendo destruídas com o aprisionamento dos próprios aliados indígenas. Apesar dessa quebra de aliança, a utilização do índio era de extrema importância, tornando-se cada vez mais essencial, uma vez que buscavam cativos em regiões inexploradas. Dessa forma, a sobrevivência do colono dependia muitas vezes do conhecimento indígena acerca dos sertões.

13 Apresamento de índios x As leis
Influenciado pelos jesuítas, diversas leis são promulgadas pela coroa defendendo o gentio e proibindo a sua escravização. Somente a “guerra justa” era permitida. Somente poderiam ser aprisionados índios que atacassem os portugueses e os índios já pacificados. Por outro lado, os jesuítas possuíam pouca influência e moral com os colonos paulistas. Sendo que estes tinham como respaldo a argumento de que precisavam do gentio para o desbravamento da terra. A coroa oscilava entre jesuítas e sertanistas paulistas. Alguns exemplos das leis de Portugal em favor dos gentios: Carta régia de Dom Sebastião em 20 de março de 1570 Lei de 11 de novembro de 1595 de Felipe II Alvará de 26 de julho de 1596 Exemplo de lei de Portugal em favor dos Sertanistas: Carta régia de 26 de janeiro a 19 de fevereiro de 1696

14 O que os sertanistas buscavam no sertão e para onde se dirigiam até os inícios do século XVIII?
Figura: Vista dos arredores de São Paulo (1820), de Henry Chamberlain (Imagem meramente ilustrativa)

15 Você encontrará uma cronologia das expedições sertanistas até os inícios do século XVIII.
Analise: de onde elas partiam; rumo a que região iam; em busca de quê. Depois, responda as questões.

16 Cronologia 1560 – Entrada de Brás Cubas (roteiro incerto, em SP) em busca de ouro e pedras. – Entrada de Luís Martins à região de Bacaetava (SP), em busca de ouro e pedras. – Expedições de Jerônimo Leitão, capitão-mor da Cap. de S. Vicente, contra índios do vale do Paraíba, do Tietê, de Moji-Guaçu e do alto Paranapanema (inclusive do Guairá, que corresponde à parte do atual estado do Paraná). – Entradas saídas da Bahia, pelo interior do território baiano e mineiro, em busca d’ouro. Governador Dom Francisco de Souza armou três expedições, saindo da Bahia, São Paulo e Espírito Santo. Busca de metais e pedras preciosas. Expedição de Afonso Sardinha, à procura de ouro e outros metais (pretexto para escravizar índios) – Governador geral Dom Francisco de Souza patrocinou expedições saídas de SP ( índios e minerais) para o sertão (ao que parece, MG). expedição de Nicolau Barreto ao vale do Paranapanema, com o cativeiro de 2 mil índios tememinó. duas expedições de exploração de minas de ferro, cativaram índios tememinó e guarani, em Sorocaba. Pedro Vaz de Barros, expedição ao Guairá, com 500 guarani escravizados. Expedição de Manuel Preto ao Guairá, escravizar índios. Cerca de Expedição ao Paraupava (corresponde aproximadamente a Goiás e Tocantins). Expedição de Raposo Tavares ao Guairá, com o objetivo explícito de escravizar guaranis, feita sob o pretexto de sair em busca de um herege. – Expedição de André Fernandes e Ascenso Ribeiro contra missões do Itatim (na fronteira do Mato Grosso com o Paraguai e a Bolívia). Expedições de ataque às missões jesuíticas do Tape e Uruguai, no Rio Grande do Sul. Em 1636 e 1637: chefiadas por Raposo Tavares e Fernão Dias Pais.

17 Expedição de Pedro Leite Paes ao Caaçapaguaçu, na província do Uruguai (derrotada pelos índios e jesuítas). Bandeira de Jerônimo Pedroso de Barros, ao Mbororé, na área do Uruguai (desastrosa). Expedição de Raposo Tavares às missões do Itatim, ao longo do rio Paraguai e, depois do fracasso, rumando ao Madeira até o Amazonas, atingindo Belém, com duração de 3 anos e constituindo um fracasso. Raposo Tavares retornou desfigurado e irreconhecível a SP. 1658 – Expedição de Domingos Barbosa Calheiros, contra índios que atormentavam o sertão da Bahia. Expedição de Jerônimo de Camargo ao sertão de Minas Gerais, talvez até a nascente do São Francisco. 1670 – Expedição de Estevão Ribeiro Bião Parente, Manuel Rodrigues Arzão, Henrique da Cunha e Pascoal Rodrigues para conquistar o sertão da Bahia. 1675 – Expedição à região de Cuiabá, chefiada por Manuel de Campos Bicudo. 1677 (c.) – Expedição de vários bandos paulistas contra os índios Anayo, no sertão do São Francisco. 1679 – Expedição de Jorge Soares de Macedo para o Sul, com financiamento da Coroa, em busca de ouro e pedras. – Expedições contra índios das capitanias do Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. – Expedição de Fernão Dias Pais (particular) ao Sabarabuçu. 1681 – Expedição de D. Rodrigo Castelo Branco para o Sabarabuçu, com financiamento da Coroa, em busca de ouro e pedras. 1693 – Expedição de Antônio Rodrigues Arzão ao sertão de MG, saída de Taubaté. A essa, seguiram-se várias expedições. 1694 – Expedição de Bartolomeu Bueno de Siqueira, ao sertão de MG. 1716 – Expedição de Antônio Pires de campos ao Mato Grosso, em busca de ouro. 1718 – Expedição de Pascoal Moreira Cabral Leme, descobrindo minas em Cuiabá. – Expedição de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, a Goiás, em busca de ouro.

18 De onde partia a maioria das expedições? Qual era o grande objetivo?
Redija um texto respondendo às questões abaixo sobre as expedições sertanistas até inícios do século XVIII: De onde partia a maioria das expedições? Qual era o grande objetivo? A partir de quando a busca pelo ouro tornou-se realmente o foco principal? Quais as outras regiões, além de São Paulo, que participam desse movimento? Há uma diferença entre o interesse de São Paulo e das demais regiões?

19 Refletindo Com base nas informações que você pôde retirar da cronologia, reflita sobre a charge ao lado.

20 Analisando a tabela 1 Dica Fonte: MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 67 Os índios capturados eram, na maioria, homens, mulheres ou crianças? Formule uma hipótese para o porquê dessa preferência.

21 As monções Para chegar à região de Cuiabá, a viagem era feita através de rios, principalmente o Tietê, e levava em média 5 meses. Os paulistas descobrem depósitos auríferos em Cuiabá em uma de suas expedições. Com o tempo, as viagens começam a ser feitas em comboios, para tentar aumentar a segurança. Mesmo assim, houve muitas mortes e comboios em que todos morreram. Os comboios inicialmente visavam transportas as pessoas para as minas cuiabanas, ficando conhecidos como sertanismo de Povoamento. Com o tempo os comboios adquiriram um caráter comercial ficando conhecidos como ‘de comércio’ ou monções.

22 O sertanismo de contrato
Alguns sertanistas paulistas eram contratados por governadores - gerais, donatários do Nordeste (principalmente da Bahia e Pernambuco), senhores de engenho e grandes proprietários pecuaristas para combaterem o principal obstáculo: a resistência de tribos indígenas e os negros aquilombados. Os índios tomados nesses embates eram considerados cativos dos sertanistas. As andanças dos bandeirantes pelos sertões nordestinos foi importante para o desbravamento dessa região, alguns chegaram inclusive a se estabelecer nesses locais. O famoso quilombo de palmares foi combatido por um sertanista paulista, Domingos Jorge Velho Em 1687 houve uma revolta dos índios Jaduim no sertão de Pernambuco e do Rio Grande do Norte, eles foram reprimidos por paulistas sertanistas: Domingos Jorge Velho e Matias Cardoso de Almeida.

23 O sertanismo naturalista
A partir de 1808 o território brasileiro se abriu aos naturalistas estrangeiros. Embrenhavam no mato em busca de espécies vegetais e animais, que enriquecessem os gabinetes de História Natural europeus e ainda conhecer tribos indígenas sem contato com os brancos. Quase as vésperas da independência, procuravam as autoridades coloniais suprimir a barbárie do sertão habitado por índio ou população de cor dispersa no mato, pela sociabilidade humana e pelo comércio. Os naturalistas adentravam o território sempre acompanhados de mulas e guias negros.

24 As expedições eram fáceis?
Era comum, durante o sertanismo de apresamento de índios, os sertanistas escreverem seus testamentos e receberem os sacramentos antes de partirem. Mesmo quando as viagens ficaram mais rotineiras, os sertanistas enfrentaram várias dificuldades Figura: Paulista atravessando um rio, 1827, Charles Landseer (Imagem meramente ilustrativa)

25 As dificuldades enfrentadas pelos sertanistas
Analise as imagens, os documentos e os textos seguintes, tentando descobrir quais eram os problemas por que passavam os sertanistas. Figura: Rio de S. Francisco que divide a Capitania da Bahia da de Pernambuco (Fragmento), c. de 1757 (Acervo Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa)

26 Imagens As imagens se referem às dificuldades enfrentadas pelos sertanistas em geral, não apenas os paulistas

27 Figura: Viagem de barco sobre os rápidos de Ilhéus (Fragmento), 1815-7, Maximilien

28 Figura: Vista do Salto do Rio Yguaçu, de J
Figura: Vista do Salto do Rio Yguaçu, de J. Fernandes Pinto de Alpoim, 1759

29 Documentos e textos

30 “para que nos deparasse algum gentio [= índio pagão] que, conquistado, nos valêssemos dos mantimentos que lhe achássemos, para o remédio da fome que padecíamos.” “tanto mais se quer perder um negro [= negro da terra, índio], sendo esses tão necessários, que um alqueire de mantimento, feijão ou farinha.” “Alem dos perigos das cachoeiras, onças e cobras, causou-me bem medo algum cometimento do gentio, principalmente do perigosíssimo Paiaguá, que navega pelo Paraguai, e Porrudos que têm povoações para acima da cidade de Assunção dos Castelhanos (...)”

31 “as cachoeiras do rio Tietê por serem cada uma delas um perigo continuado, aonde mesmo os pilotos, ou práticos, perdem a cor e o animo por correrem ali as águas com tanta força e violência que não se salva nada que cai nelas, sem que se aproveite o saber nadar, pelas pedras despedaçarem tudo em um instante.” “Os sertanistas ou se ajeitavam nas canoas para dormirem, ou passavam a noite no mato e aí o medo das trovoadas era grande, pois não raro os raios destruíam arvores enormes.” “a uns dando-se-lhes remédios pela boca, a outros ajudando-se com cristais e outros remédios que se usam pela via para impedir a moléstia de que já estavam todos atacados”. Voltar Continuar

32 Atividade Agora, confira se você conseguiu identificar corretamente cada problema Cachoeiras e corredeiras Ataque de índios Fome Doenças Ataque de animais Quedas de árvores Continuar

33 “para que nos deparasse algum gentio que, conquistado, nos valêssemos dos mantimentos que lhe achássemos, para o remédio da fome que padecíamos.” “tanto mais se quer perder um negro, sendo esses tão necessários, que um alqueire de mantimento, feijão ou farinha.” Imagens do Salto de Yguaçu e viagem de Maximiliano. Atividade Agora, confira se você conseguiu identificar corretamente cada problema Cachoeiras e corredeiras Ataque de índios Fome Doenças Ataque de animais Quedas de árvores Continuar

34 “Alem dos perigos das cachoeiras, onças e cobras, causou-me bem medo algum cometimento do gentio, principalmente do perigosíssimo Paiaguá, que navega pelo Paraguai, e Porrudos que têm povoações para acima da cidade de Assunção dos Castelhanos (...)” Atividade Agora, confira se você conseguiu identificar corretamente cada problema Cachoeiras e corredeiras Ataque de índios Fome Doenças Ataque de animais Quedas de árvores Continuar

35 “Alem dos perigos das cachoeiras, onças e cobras, causou-me bem medo algum cometimento do gentio, principalmente do perigosíssimo Paiaguá, que navega pelo Paraguai, e Porrudos que têm povoações para acima da cidade de Assunção dos Castelhanos (...)” “as cachoeiras do rio Tietê por serem cada uma delas um perigo continuado, aonde mesmo os pilotos, ou práticos, perdem a cor e o ânimo por correrem ali as águas com tanta força e violência que não se salva nada que cai nelas, sem que se aproveite o saber nadar, pelas pedras despedaçarem tudo em um instante.” Atividade Agora, confira se você conseguiu identificar corretamente cada problema Cachoeiras e corredeiras Ataque de índios Fome Doenças Ataque de animais Quedas de árvores Continuar

36 Atividade “Alem dos perigos das cachoeiras, onças e cobras, causou-me bem medo algum cometimento do gentio, principalmente do perigosíssimo Paiaguá, que navega pelo Paraguai, e Porrudos que têm povoações para acima da cidade de Assunção dos Castelhanos (...)” Agora, confira se você conseguiu identificar corretamente cada problema Cachoeiras e corredeiras Ataque de índios Fome Doenças Ataque de animais Quedas de árvores Continuar

37 Atividade “a uns dando-se-lhes remédios pela boca, a outros ajudando-se com cristais e outros remédios que se usam pela via para impedir a moléstia de que já estavam todos atacados” Agora, confira se você conseguiu identificar corretamente cada problema Cachoeiras e corredeiras Ataque de índios Fome Doenças Ataque de animais Quedas de árvores Continuar

38 “Os sertanistas ou se ajeitavam nas canoas para dormirem, ou passavam a noite no mato e aí o medo das trovoadas era grande, pois não raro os raios destruíam arvores enorme.” Atividade Agora, confira se você conseguiu identificar corretamente cada problema Cachoeiras e corredeiras Ataque de índios Fome Doenças Ataque de animais Quedas de árvores Continuar

39 Historiografia

40 Entradas e Bandeiras Entradas Bandeiras Sérgio Buarque de Holanda
Expedições que buscam metais preciosos. Expedições com o intuito de aprisionar índios John Manuel Monteiro Laura de Mello e Souza Com patrocínio oficial Realizada por Paulistas Nomenclatura da época Nome utilizado à época, ao lado de armações ou tropas (John Monteiro) Nome pelo qual os paulistas chamavam as expedições (J. Monteiro). Não há uma distinção entre umas e outras. Para ele, sempre a caça ao índio está presente e a historiografia geralmente toma bandeiras como expedições feitas pelos paulistas.

41 O sertanista paulista visto pelo século XIX
Analise as duas figuras que retratam um bandeirante paulista. Elas possuem muitas diferenças. Observe o vestuário e o porte de cada uma deles. Figura: Gente de São Paulo (1827), de Charles Landseer.

42 Por que essas diferenças?
A historiografia do século XIX buscou retratar um paulista “heroicizado”, bem vestido, com botas de couro e armas de fogo. Muito diferente do homem que habitava o planalto de Piratininga, isolado e com grande influência dos indígenas. Ao ler ou ver algo sobre os bandeirantes, fique atento à essa historiografia ufanista!

43 Imagens As imagens a seguir foram produzidas no século XIX, mas serão apresentadas com o intuito de desmistificar a imagem do bandeirante (sertanista paulista). Observe a vestimenta mais simples, a ausência de armas e os pés descalços.

44 Figura: Gente de São Paulo (1827), de Charles Landseer.

45 Figura: Gente de São Paulo (1827), de Charles Landseer.

46 Como agiam os sertanistas?
Figura: Duelo entre um paulista e um lanceiro português, 1840 , de Jacques Etienne Victor Arago (Imagem meramente ilustrativa) Como agiam os sertanistas? Em busca de índios, os sertanistas encontravam aldeias que nunca tinham visto o europeu. Leia dois relatos sobre esses encontros entre sertanistas e índios.

47 Carta escrita pelo Padre Antônio Vieira ao Padre provincial da Companhia de Jesus, em 1653
O modo como os índios recebiam os portugueses era comumente de paz e só com sinais de grande espanto, que lhes causava a novidade de gente e roupas que nunca tinham visto. Outros havia que tomavam as armas e se punham em defesa de suas casas. Eu perguntei a um dos cabos dessa entrada o que fazia com eles. Respondeu-me o cabo com grande paz na alma: “A esses dávamo-lhes tiros, caíam uns, fugiam outros. Entrávamos na aldeia, tomávamos aqueles que queríamos, metíamo-los nas canoas e prosseguíamos a nossa viagem.”. Isso me respondeu este capitão como se contara uma ação muito louvável; e assim fala toda essa gente dos tiros que deram; nos que fugiram, nos que alcançaram, nos que escaparam, nos que mataram, como se falasse de uma caçada e não valesse mais as vidas dos índios que as dos animais. Todos esses homicídios e latrocínios se toleram em um reino tão católico como Portugal, há mais de 60 anos. Estas maldades ainda continuam, sem haver por elas nem devassa, nem castigo. Por que são concedidos aos sertanistas de São Paulo esse privilégio? Declaram eles mesmos que o ouro que se tira das minas de São Paulo compra ministros e governadores. O certo é que os maiores autores destes delitos vão à Corte e vivem na Corte. Se os reis não impedirem estas tiranias, não há que se esperar que os autores delas se emendem. Estas são, Padre Provincial, as notícias que posso das a V. Verª do Maranhão de onde faço esta.

48 Relato do Padre Mendonça (século XVII), citado pelo historiador C
Relato do Padre Mendonça (século XVII), citado pelo historiador C. Lugon: “O Capitão [Raposo Tavares], chefe de uma companhia de mamelucos, respondeu ao padre Mendonça, que lhe perguntava em nome de que direito os portugueses exterminavam e reduziam a escravos os seus fiéis [índios das missões]: É Deus quem nos dá a ordem, no livro de Moisés: combatei as nações pagãs”. Fonte: LUGON, C. A república “comunista” cristã dos guaranis. 2 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976, p. 52

49 Atividade O ciclo da caça do índio Guaicurus, Caetés, Goitacazes,
Para saber mais sobre a música, clique aqui. Utilizando elementos da música, qual era o caráter da expedição? O ciclo da caça do índio Guaicurus, Caetés, Goitacazes, Tupinambás, Aimorés, Todos no chão! Guajajaras, Tamoios, Tapuias Todos Timbiras Tupis Amigáveis Apoiadas pelos jesuítas Violentas Respeitando a “Guerra justa”. Música de Lô Borges e Márcio Borges

50 Atividade Errado! Atenção à frase “Todos no chão”.
Utilizando elementos da música, qual era o caráter da expedição? O ciclo da caça do índio Guaicurus, Caetés, Goitacazes, Tupinambás, Aimorés, Todos no chão! Guajajaras, Tamoios, Tapuias Todos Timbiras Tupis Amigáveis Apoiadas pelos jesuítas Violentas Respeitando a “Guerra justa”. Música de Lô Borges e Márcio Borges

51 Atividade O ciclo da caça do índio Guaicurus, Caetés, Goitacazes,
Errado! Os jesuítas eram os principais alvos dos bandeirantes. Eles atacavam as missões e capturavam os índios. Utilizando elementos da música, qual era o caráter da expedição? O ciclo da caça do índio Guaicurus, Caetés, Goitacazes, Tupinambás, Aimorés, Todos no chão! Guajajaras, Tamoios, Tapuias Todos Timbiras Tupis Amigáveis Apoiadas pelos jesuítas Violentas Respeitando a “Guerra justa”. Música de Lô Borges e Márcio Borges

52 Atividade O ciclo da caça do índio Guaicurus, Caetés, Goitacazes,
Errado! Os bandeirantes utilizavam a guerra justa para explicar a captura, mas não era isso que acontecia. Repare como são os paulistas que ameaçam os índios. Utilizando elementos da música, qual era o caráter da expedição? O ciclo da caça do índio Guaicurus, Caetés, Goitacazes, Tupinambás, Aimorés, Todos no chão! Guajajaras, Tamoios, Tapuias Todos Timbiras Tupis Amigáveis Apoiadas pelos jesuítas Violentas Respeitando a “Guerra justa”. Música de Lô Borges e Márcio Borges

53 Atividade O ciclo da caça do índio Guaicurus, Caetés, Goitacazes,
Correto!!! As expedições eram muito violentas, os bandeirantes atacavam as aldeias. Utilizando elementos da música, qual era o caráter da expedição? O ciclo da caça do índio Guaicurus, Caetés, Goitacazes, Tupinambás, Aimorés, Todos no chão! Guajajaras, Tamoios, Tapuias Todos Timbiras Tupis Amigáveis Apoiadas pelos jesuítas Violentas Respeitando a “Guerra justa”. Música de Lô Borges e Márcio Borges

54 Agora reflita e redija um texto...
As atitudes dos paulistas chocaram dois padres. Por quê? Como você as avalia? Pense na mitificação do século XIX que colocou os bandeirantes como heróis. O que você acha que eles eram?

55 Intérprete: Milton Nascimento Composição: Lô Borges e Marcio Borges
Letra completa Guiacurus Caetés Goitacazes Tupinambás Aimorés Todos no chão Guajajaras Tamoios Tapuias Todos Timbiras Tupis Todos no chão A parede das ruas Não devolveu Os abismos que se rolou Horizonte perdido no meio da selva Cresceu o arraial Passa bonde passa boiada Passa trator, avião Ruas e reis Guajajaras Tamoios Tapuias Tupinambás Aimorés Todos no chão A cidade plantou no coração Tantos nomes de quem morreu Horizonte perdido no meio da selva Cresceu o arraial Intérprete: Milton Nascimento Composição: Lô Borges e Marcio Borges                         Clube da Esquina 2 1979 Voltar


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