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Agentes Químicos Curso Agentes Químicos: proteção e doenças

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Apresentação em tema: "Agentes Químicos Curso Agentes Químicos: proteção e doenças"— Transcrição da apresentação:

1 Agentes Químicos Curso Agentes Químicos: proteção e doenças
- Série Solução SST- AULA 1 Departamento Regional Coordenadoria de Educação Local, 00 de mês de 2010. Agentes Químicos AULA 1 Departamento Regional Coordenadoria de Educação Local, 00 de mês de 2010.

2 Introdução Este curso apresentará os agentes químicos mais comuns, as fontes de contaminação, os sintomas e os primeiros socorros a serem adotados em caso de contaminação. Serão destacados os meios de prevenir intoxicações e acidentes. 2

3 Objetivos Informar aos trabalhadores sobre os agentes químicos existentes. Compreender as formas de prevenção de acidentes com os agentes químicos. 3

4 Acidente com carga química interdita a Imigrantes
Notícias na mídia Acidente com carga química interdita a Imigrantes Oito equipes dos bombeiros atenderam ao acidente na Imigrantes, que envolveu um caminhão-tanque que transportava ácido clorídrico. Disponível em: (Acesso em 19 dez ) Se tiver acesso à internet, vale a pena ver o vídeo no site abaixo. < O texto que segue refere-se à notícia apresentada no slide. Terminou, por volta 8h30 da manhã de ontem (18/01/2009), o transbordo de ácido clorídrico para duas carretas-tanques, o que fez cessar a emissão da névoa tóxica na altura do km 14,5 da Rodovia dos Imigrantes, em Diadema, onde na madrugada de ontem, por volta das 3h, na Pista Norte - sentido capital -, uma carreta-tanque transportando 32 mil litros de ácido clorídrico, produto corrosivo, colidiu com a traseira de um caminhão transportando carga de sacarias contendo lactose em pó. O motorista teve ferimentos leves e está internado no Hospital Público de Diadema. Com o impacto, teve início um incêndio na cabine da carreta-tanque, que acabou por atingir também a traseira do caminhão. A rápida ação dos bombeiros impediu que o incêndio se alastrasse e não se verificou o vazamento do ácido clorídrico, porém, com o calor, a válvula de respiro do tanque sofreu avaria, expondo o produto ao contato com a atmosfera e provocando uma reação química com a consequente emissão de névoa branca. A Pista Norte da Imigrantes teve que ser interditada. Duas carretas receberam o ácido clorídrico, na operação de transbordo, iniciada por volta das 6h30, e concluída duas horas depois. Os veículos foram para a sede da empresa de transporte Borelli, em São Bernardo, segundo informe divulgado ontem pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Em seguida da contenção do produto químico, tiveram início as operações de limpeza da pista e do acostamento, com o recolhimento dos resíduos do combate ao incêndio e da ação emergencial para abater a névoa e neutralizar as águas residuárias. Durante toda a operação, os bombeiros lançaram água pulverizada para resfriar o tanque e restringir e abater a emissão de névoa. Sobre as águas residuárias que se depositavam no solo, foi lançado cal para neutralizar sua ação corrosiva. Estes resíduos se concentraram num entorno de cerca de 60 metros do ponto do acidente e parte chegou às calhas de escoamento pluvial e galerias, atingindo um córrego de servidão, que transporta esgoto. Além dos técnicos do Setor de Operações de Emergência e da Agência Ambiental do Ipiranga da CETESB e do Corpo de Bombeiros, participaram da operação, funcionários da Ecovias, Polícia Rodoviária, Defesa Civil e Polícia Civil de Diadema, Polícia Militar, Carbocloro - fabricante do ácido clorídrico - e transportadoras Carboquímica e Borelli. Com base nessa notícia, o instrutor deverá resumir os danos causados pelo acidente com carga química, para que os trabalhadores consigam refletir sobre eles. FOTO: FILIPE ARAUJO/AE 4

5 Frascos de ácido explodem em aula de química na UFSC
Notícias na mídia Frascos de ácido explodem em aula de química na UFSC Acidente aconteceu no laboratório de química do curso de Farmácia. Uma professora e 18 alunos estavam no local; ninguém se feriu. Disponível em: (Acesso em: 12 mar ) Três frascos de ácido explodiram durante uma aula do curso de farmácia da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC na terça-feira (11/03/2008). O acidente aconteceu por volta das 15h30 no Laboratório de Química Orgânica no campus da Trindade, em Florianópolis. No local, havia 18 alunos e uma professora e ninguém se feriu. O laboratório foi evacuado porque os ácidos liberam gases corrosivos. O Corpo de Bombeiros foi chamado e usou cal para neutralizar os ácidos. Durante o trabalho de retirada do material os bombeiros tiveram de usar máscaras, cilindros de oxigênio e roupas para isolar o corpo. Havia dois tipos de ácidos no laboratório: nítrico e clorídrico. Novamente, a partir dessa notícia, o instrutor deverá resumir os riscos de danos pelo acidente com carga química, para que os trabalhadores consigam refletir sobre eles. 5

6 Com certeza! Os cuidados com a limpeza podem prevenir muitas doenças.
Guarda Justo, esta praça fica melhor para brincar quando está limpa, não é? Com certeza! Os cuidados com a limpeza podem prevenir muitas doenças. É importante passar aos participantes que os agentes químicos estão presentes no nosso dia-a-dia, embalagens que podemos achar inofensivas (de spray por exemplo), remédios vencidos e outros, se não bem acondicionadas em lixo adequado podem se tornar fontes de contaminação. O lixo que fica na rua ou não recebe tratamento adequado pode se transformar num agente químico. Um exemplo claro de que o lixo pode se tranasformar em agente químico é a produção de gás metano nos aterros sanitários, prática comum em alguns países. Esse gás é canalizado e utilizado. Então o tratamento adequado do lixo além de evitar poluição, contaminação nas pessoas e animais trás benefícios e geração de lucro. Agentes químicos: A poluição atmosférica causada pela queima de lixo a céu aberto e a contaminação de lençóis d'água por substâncias químicas presentes na massa de resíduos são exemplos típicos desta ação sobre a saúde das pessoas e o meio ambiente. www2.rio.rj.gov.br/gmrio/html/justo/justo3.htm

7 O que são agentes químicos?
São substâncias ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, ou que pela natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem absorvidos pelo organismo por ingestão. Questionar os trabalhadores se eles sabem o que são agentes químicos. Deixar que eles respondam e em seguida apresentar o conceito. São os agentes ambientais causadores em potencial de doenças profissionais devido à sua ação química sobre o organismo dos trabalhadores. Podem ser encontrados tanto na forma sólida, como líquida ou gasosa. Além do grande número de materiais e substâncias tradicionalmente utilizadas ou manufaturadas no meio industrial, uma variedade enorme de novos agentes químicos em potencial vão sendo encontrados, devido à quantidade sempre crescente de novos processos e compostos desenvolvidos. Eles podem ser classificados de diversas formas, segundo suas características tóxicas, seu estado físico etc. Conforme foi observado, os agentes químicos são encontrados em forma sólida, líquida e gasosa. Os agentes químicos, quando se encontram em suspensão ou dispersão no ar atmosférico, são chamados de contaminantes atmosféricos.

8 35 milhões de casos/ano no mundo de doenças relacionadas com a exposição a agentes químicos. Questionar se os trabalhadores têm ideia de dados estatísticos em relação às doenças por exposição a agentes químicos. Focar aqui a questão que muitas vezes essas doenças ocorrem por não haver cuidados do próprio trabalhador. Perguntar os trabalhadores conhecem alguém com que tenha passado por esse problema e, se interessante, solicitar para compartilhar. Em seguida apresentar os dados estatísticos. pneumonioses doenças respiratórias crônicas doenças cardiovasculares casos de câncer mortes por ano Fonte: OIT - Organização Internacional do Trabalho

9 Quais os efeitos dos agentes químicos no organismo?
Em contato com o tecido humano Provocam alterações na estrutura e no funcionamento dos órgãos Questionar quais são os efeitos no corpo da exposição a agentes químicos. Explicar que os agentes químicos reagem com os tecidos humanos causando alterações na estrutura e no funcionamento de órgãos. Os tecidos do corpo humano podem ser classificados em quatro grupos principais: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.

10 Quais são as substâncias químicas presentes na atmosfera?
Estado sólido: poeiras, fibras e fumos. Estado líquido: aerossóis e neblinas. Estado gasoso: gases e vapores. Explicar aos trabalhadores o significado de “suspensão na atmosfera”. Aerossóis – suspensão no ar de gotículas, cujo tamanho não é visível à vista desarmada, provenientes da dispersão mecânica de líquidos. Neblinas – suspensão no ar de gotículas líquidas visíveis e produzidas por condensação de vapor. Gases – Estado físico normal de certas substâncias a 25 °C e 760 mm Hg de pressão (105 Pa absolutos). Vapores – Fase gasosa de substâncias que nas condições padrão se encontram no estado sólido ou no estado líquido. Fonte: CARNEIRO, 2009.

11 Como são os agentes químicos em estado sólido?
(Acesso em :20 fev ) (Acesso em: 20 fev ) Origem mineral: sílica livre e cristalina (silicose) Origem vegetal: fibras de vegetais Origem animal: pelos e couro Origem sintética: plásticos e similares Origem vegetal: algodão (bissinose) e bagaço de cana (bagaçose)

12 Agentes químicos em estado líquido
Agentes químicos em estado líquido Ácidos Solventes Os efeitos são: queimaduras; irritação; dermatose. Queimadura: (Acesso em: 20 fev ) Dermatoses são doenças de pele causadas por agentes químicos ou físicos.

13 Os agentes químicos aparecem em estado de gases e vapores
Inertes Oxigênio (O2) Dióxido de carbono (CO2) Nitrogênio (N2) Tóxicos Monóxido de carbono (CO) Gás sulfídrico (H2S) Solventes (thinner, gasolina etc.) Um gás inerte é qualquer um dos gases que não são reativos em circunstância normais. Ele será prejudicial se ocorrer uma alteração no ambiente em que se encontra, causando, dessa forma, uma reação química. É um gás que não participa da reação, por exemplo, os gases nobres. Um gás inerte não provoca o deslocamento do equilíbrio. (Acesso em: 20 fev )

14 Símbolos que identificam os agentes químicos Você reconhece?
Questionar se os trabalhadores conhecem esses rótulos, se já viram em seu ambiente de trabalho ou em algum produto. A rotulagem por intermédio de símbolos e textos de avisos é essencial para a segurança. Os rótulos ou etiquetas aplicados sobre uma embalagem devem conter em seu texto as informações necessárias para que o produto ali contido seja tratado com toda a segurança possível. É perigoso reutilizar o frasco de um produto rotulado para guardar qualquer outro diferente, ou mesmo colocar outra etiqueta sobre a original. Isso pode causar acidentes. Quando encontrar uma embalagem sem rótulo, não tente adivinhar o que há em seu interior. Se não houver possibilidade de identificação, descarte o produto de forma correta. Na sequência o descritivo de cada símbolo apresentado no slide: Explosivo (E) Classificação: São agentes químicos que pela ação de choque, percussão, fricção, produzem centelhas ou calor suficiente para iniciar um processo destrutivo através de violenta liberação de energia. Precaução: Evitar atrito, choque, fricção, formação de faísca e ação do calor. Comburente/Oxidante (O) Classificação: São agentes que desprendem oxigênio e favorecem a combustão. Podem inflamar substâncias combustíveis ou acelerar a propagação de incêndio. Precaução: Evitar qualquer contato com substâncias combustíveis. Perigo de incêndio. O incêndio pode ser favorecido dificultando a sua extinção. Extremamente Inflamável (F+) Classificação: Líquidos com ponto de inflamabilidade inferior a 0 °C e o ponto máximo de ebulição 35 °C; gases, misturas de gases (que estão presentes em forma líquida) que com o ar e a pressão normal podem se inflamar facilmente. Precauções: Manter longe de chamas abertas e fontes de ignição. Facilmente Inflamável (F) Classificação: Determinados peróxidos orgânicos; líquidos com pontos de inflamação inferior a 21oC, substâncias sólidas que são fáceis de inflamar, de continuar queimando por si só; liberam substâncias facilmente inflamáveis por ação da umidade. Precaução: Evitar contato com o ar, a formação de misturas inflamáveis gás-ar e manter afastadas de fontes de ignição. Muito Tóxico (T+) Classificação: A inalação, ingestão ou absorção através da pele, provoca danos à saúde, na maior parte das vezes, muito graves, podendo levar à morte. Precaução: Evitar qualquer contato com o corpo humano e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos. Tóxicos (T) Classificação: São agentes químicos que, ao serem introduzidos no organismo por inalação, absorção ou ingestão, podem causar efeitos graves e/ou mortais. Corrosivo (C) Classificação: Esses produtos químicos causam destruição de tecidos vivos e/ou materiais inertes. Precaução: Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele, os olhos e o vestuário. Nocivo (Xn) Classificação: São agentes químicos que por inalação, absorção ou ingestão, produzem efeitos de menor gravidade. Precaução: Evitar qualquer contato com o corpo humano, e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos. Irritante (Xi) Classificação: Esse símbolo indica substâncias que podem desenvolver uma ação irritante sobre a pele, os olhos e o trato respiratório. Precaução: Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele e os olhos. Perigoso para o ambiente (N) Classificação: Esse símbolo indica substâncias que podem ser perigosas para o ambiente, causando a morte de plantas, por exemplo. Precaução: O uso deve ser feito apenas por profissionais capacitados e nas concentrações recomendadas. Fonte:

15 Classificação da toxicidade do agente químico
Por local de ação Local Sistêmica Por tempo de exposição Aguda Subaguda Subcrônica Crônica Toxicidade local: Refere-se ao ponto de ação de um agente e significa que a ação ocorre no ponto ou área de contato. O ponto pode ser pele, membranas mucosas, membranas dos olhos, nariz, boca, traqueia, ou qualquer parte ao longo dos sistemas respiratório ou gastrintestinal. A absorção não ocorre necessariamente.  Toxicidade sistêmica: Refere-se a um ponto de ação diferente do ponto de contato e pressupõe que ocorreu absorção. É possível, entretanto, para agentes tóxicos serem absorvidos através de canal (pele, pulmões ou canal gastrintestinal) e produzirem manifestações posteriores em um daqueles canais que não são um resultado do contato direto original. Dessa maneira, é possível alguns agentes produzirem efeitos perigosos em um simples órgão ou tecido como o resultado de ambas as ações (local e sistêmica). Toxicidade crônica: “Efeitos adversos que ocorrem como resultado de doses diárias repetidas ou exposição a uma substância durante uma grande parte do tempo de vida do organismo (> 50%). Com animais de laboratório, o período de exposição é geralmente maior que 3 meses.” “Estudos de exposição crônica por 2 anos são feitos para se avaliar o potencial carcinogênico de substâncias.” Toxicidade aguda: “Efeitos adversos que ocorrem dentro de curto período de administração de uma única dose de uma substância, ou imediatamente após curta ou contínua exposição, ou múltiplas doses em 24 h ou menos.” Toxicidade subaguda/subcrônica: “Efeitos adversos que ocorrem como resultados de doses diárias repetidas de uma substância ou exposição à substância durante parte do tempo de vida do organismo (< 10%).”

16 Como identificar o grau de toxidade?
Explicar o significado da figura. Para identificar o grau de toxidade e estabelecer as medidas de segurança são realizados testes com animais em laboratórios. A toxidade serve para indicar quão tóxico é um agente químico. A toxicidade da maioria agentes químicos é expressa em valores referentes à Dose Média Letal (DL50), por via oral. A DL50 é usada para estabelecer as medidas de segurança a serem seguidas para reduzir os riscos que o produto pode apresentar à saúde humana. DL50 é a dose que mata exatamente metade de uma população de animais, geralmente no período de 7 a 14 dias. A Dose Média Letal é representada por miligramas do ingrediente ativo do produto por quilograma de peso vivo, necessários para matar 50% da população de ratos ou de outro animal utilizado no teste. Após a administração de um determinado agente químico, 50% da população morre em aproximadamente uma semana ou existe a chance de 50% dos organismos morrerem. Fonte: vsites.unb.br/iq/litmo/LQO1_2009/aula/nocoes_de_toxicologia.ppt

17 Agentes químicos mais comuns
Benzeno Solventes Agrotóxicos Inibidores das colinesterases Neurotóxicos Poluentes Orgânicos Persistentes – POPs Questionar se os trabalhadores conhecem os agentes químicos mais comuns. Deixar que eles respondam e em seguida apresentar os itens. Neste espaço, instrutor, você terá acesso a informações mais detalhadas sobre os principais agentes químicos, mas deverá simplificar sua fala para os participantes. Agentes mais comuns: Benzeno O benzeno é um hidrocarboneto cíclico aromático, líquido, incolor, volátil, com odor agradável de ameixa e altamente inflamável. É produzido, principalmente, pela destilação do petróleo ou na siderurgia (como produto secundário do coque metalúrgico). É utilizado nas indústrias químicas como matéria-prima para fabricação de plástico e outros compostos orgânicos; e nas indústrias da borracha e de tintas e vernizes, como solvente. A intoxicação humana pelo benzeno pode ocorrer por três vias de absorção: respiratória (aspiração por vapores), cutânea e digestiva. As intoxicações agudas caracterizam-se sobretudo pelos seus efeitos narcóticos. A exposição prolongada ao benzeno provoca diversos efeitos no organismo humano, destacando-se entre eles a mielotoxidade (leucopenia, anemia), a genotoxidade (alterações hereditárias) e a sua ação carcinogênica (leucemias, linfomas). São conhecidos, ainda, efeitos sobre diversos órgãos como o sistema nervoso central, e os sistemas endócrino e imunológico. Pode ocorrer, também, toxicidade para o fígado e para os rins, mas os efeitos sobre o sistema sanguíneo são os mais importantes. Solventes Os solventes são substâncias ou compostos químicos capazes de dissolver outro material de utilização industrial. Geralmente, evaporam com facilidade, são muitos inflamáveis e produzem importantes efeitos tóxicos. São utilizados como veículos para aplicar determinados produtos, tais como pintura, vernizes, lacas, tintas e adesivos; também são usados em processos de eliminação, tais como desengraxantes e agentes de extração. Os solventes mais comuns são o benzeno, tolueno, estireno, xileno, hexano, pentano, clorofórmio, tetracloreto de carbono, álcoois, cetonas, glicóis e éteres. A maioria das indústrias empregam solventes em algum de seus processos de fabricação, destacando-se entre elas as indústrias alimentícias, siderúrgicas, de calçados, de plásticos e borracha, de tintas, cosmética, farmacêuticas, madeireira e de limpeza a seco, entre outras. Os efeitos dos solventes atingem principalmente o sistema nervoso, o sistema formador de sangue (hematopoiético), o fígado e os rins. Agrotóxicos Agrotóxicos são substâncias químicas naturais ou sintéticas destinadas a combater as pragas que atacam as lavouras. Algumas centenas de compostos químicos são utilizadas como agrotóxicos, incluídos em vários milhares de formulações ou produtos comerciais. Além do uso agrícola, inúmeros produtos são também usados em campanhas de saúde pública (como malária, doença de Chagas, esquistossomose) ou nas residências (produtos domissanitários). Do ponto de vista toxicológico, os agrotóxicos podem ser classificados em dois tipos principais: os inibidores das colinesterases (organofosforados e carbamatos) e os neurotóxicos (organoclorados e piretroides). Inibidores das colinesterases: organofosforados e carbamatos Amplamente utilizados na agricultura como inseticidas e acaricidas. Sua penetração no organismo humano pode se dar pela via respiratória, por ingestão ou pela pele. Atuam como inibidores das colinesterases, impedindo a atuação dessas enzimas sobre a acetilcolina. Ocorre, assim, um grande acúmulo de acetilcolina no organismo com o aparecimento de uma “síndrome parassimpaticomimética” (“muscarínica” ou “colinérgica”). Além da inibição das colinesterases, os organofosforados atuam também sobre as placas neuromusculares (“síndrome nicotínica”) e sobre o sistema nervoso central (“síndrome neurológica”). Os sinais e sintomas clínicos começam a surgir poucas horas após a absorção do produto químico e podem atingir o seu máximo, inclusive com morte, dentro de algumas horas ou poucos dias. Os principais sinais e sintomas clínicos são pupila contraída (miose), visão borrada, salivação excessiva (sialorreia), suor excessivo (sudorese), tosse, crises asmáticas, náuseas, vômitos, cólicas, incontinência urinária e fecal, diarreia, falta de ar (dispneia), colapso respiratório, cãimbras, dores musculares, hipertensão arterial, ansiedade, cefaleia, tontura, confusão mental, psicose tóxica, convulsões, colapso, depressão dos centros cardiorrespiratórios, coma; além de neurite periférica, parestesia e paralisia. No tratamento da intoxicação por agrotóxicos organofosforados utiliza-se o sulfato de atropina e os reativadores da colinesterase (Contrathion, Protopam, Toxogonina). Neurotóxicos: organoclorados e piretroides organoclorados São derivados do clorobenzeno (DDT, TDE ou DDD, metoxicloro), do ciclo-hexano (BHC, lindano) e do indeno ou ciclodieno (aldrin, dieldrin, endrin, heptacloro e clordano). Seu emprego na agricultura tem sido restringido ou mesmo proibido em muitos países, inclusive no Brasil, por serem altamente persistentes e poluidores ambientais. Sua penetração no organismo humano pode se dar pela via respiratória, por ingestão ou pela pele. Atuam sobre o sistema nervoso central, mas o seu mecanismo de ação ainda não está completamente esclarecido. Os sintomas e sinais clínicos são dor de cabeça (cefaleia), tonturas, náuseas e vômitos, excitabilidade, desorientação, contrações e dores musculares, tremores, convulsões, parestesias em língua, lábios, face e mãos, alterações dos reflexos, depressão respiratória, lesões hepática e renais. Outros pontos a serem considerados são os efeitos mutagênicos (produzem problemas hereditários) e as alterações no desenvolvimento do trato reprodutivo e na fertilidade masculina. O diagnóstico clínico baseia-se na história ocupacional, no exame físico e na dosagem do teor de resíduos de organoclorados no sangue circulante, utilizando a cromatografia. O tratamento, dirigido especialmente aos fenômenos de excitação neurológica, baseia-se no uso de diazepínicos. Poluentes Orgânicos Persistentes - POPs São substâncias altamente tóxicas, formadas por compostos químicos orgânicos semelhantes aos dos seres vivos. Os POPs estão em todo lugar, não são eliminados pelos organismos com o tempo e são repassados de geração a geração, acumulando-se no meio ambiente e nos corpos das pessoas, animais e plantas. Por essa razão, são chamados bioacumulativos. Resistentes à degradação química, biológica e fotolítica (da luz), afetam a saúde humana e os ecossistemas, mesmo em pequenas concentrações. Os POPs produzem uma ampla gama de efeitos tóxicos em animais e seres humanos, inclusive nos sistemas reprodutivos, nervoso e imunológico, além de causarem câncer. Os 12 poluentes, cuja eliminação está sendo atualmente discutida pelas entidades ambientalistas, são: Aldrin, Chlordane, Dieldrin, DDT, Dioxinas, Furanos, Endrin, Heptachlor, Hexachlorobenzeno, Mirex, PCBs e Toxapheno. Essas substâncias tóxicas são geradas em diversos processos industriais, entre eles: Produção do PVC: plástico utilizado em brinquedos, utensílios domésticos, tubos e conexões, embalagens de alimentos etc.; Produção de papel: através do processo de branqueamento com cloro; geração e composição de produtos agrícolas: um grande número de herbicidas, inseticidas e fungicidas; incineração de lixo: doméstico, industrial e hospitalar; processos industriais: todos os que empregam cloro e derivados do petróleo.

18 Quais são as fontes de contaminação?
Questionar quais são as fontes de contaminação dos agentes químicos. Deixar que os participantes respondam e em seguida apresentar cada figura. Vivemos diariamente cercados por substâncias tóxicas , seja no ambiente de trabalho ou no nosso lar, onde existem produtos variados: desinfetantes, inseticidas, tintas, água sanitária, remédios etc., e lidamos com eles diariamente. Saiba que todas podem causar sérias intoxicações, pois:"Qualquer substância pode ser tóxica , dependendo da dose e maneira de usá-la.“ As pessoas podem ser contaminados por agentes físicos em qualquer lugar, não necessariamente em seu local de trabalho.

19 Quais os primeiros sintomas quando se está contaminado por um agente químico?
Intoxicação aguda: ocorre normalmente quando há exposição a grandes quantidades por um período curto de tempo. Intoxicação crônica: ocorre usualmente quando há exposição a pequenas quantidades por um período longo de tempo. Quais os sintomas da exposição a agentes químicos? Os sinais e sintomas normalmente variam conforme a substância tóxica e a via de penetração. Porém, de maneira geral, podemos observar: - Sinais evidentes na boca ou na pele de que a vítima tenha mastigado, engolido, aspirado ou tenha entrado em contato com substâncias químicas; - Hálito com odor estranho , no caso de ingestão ou inalação de um tóxico; - Modificação na coloração dos lábios e exterior da boca; - Dor, sensação de queimação na boca, garganta ou estômago; - Sonolência, confusão mental; Delírios , alucinações e estado de coma; Lesões na pele, queimaduras intensas com limites bem nítidos; - Depressão respiratória . Fonte: ANDEF, 2006.

20 O que fazer quando se está contaminado?
Tóxico ingerido paciente consciente paciente inconsciente ou em crise convulsiva Tóxico inalado Contaminação da pele Contaminação dos olhos Qual a conduta a ser tomada no caso de um colega de trabalho ou parente ser contaminado? Conduta: Tóxico ingerido: No caso da pessoa ter ingerido algum tóxico, deve-se em: 1 – Paciente consciente: Conservar o corpo da vítima aquecido com cobertores; encaminhar à assistência de saúde; levar o frasco do produto ingerido. 2 - Paciente inconsciente ou em crise convulsiva: Se a vítima estiver inconsciente, não dar nada para ela beber; verificar se há respiração, se não houver, iniciar a respiração artificial; abrir a boca da vítima, para verificar se a língua não está trancando a respiração; colocar em posição lateral de segurança, para evitar a aspiração de vômito espontâneo; encaminhar ao centro de saúde mais próximo. INSTRUTOR: Se puder, demonstre essas atividades na prática, com um boneco ou participante voluntário. b) Tóxico inalado: Ao respirar alguma substância tóxica, deve-se: Levar imediatamente a vítima para o ar fresco, ou maior ventilação para expelir o mais rapidamente os gases; manter a função respiratória se a vítima não estiver respirando, remover qualquer objeto da boca do paciente. (prótese, alimento, vômito); manter seu queixo para cima, inclinar a cabeça para trás o máximo possível e assoprar na sua boca ou nariz, até que o tórax levante; repetir de 12 a 18 vezes por minuto; conservar o corpo aquecido, enrolando o paciente em cobertores se necessário; encaminhar a vítima rapidamente a um serviço médico. c) Contaminação da pele: Colocar o acidentado sob chuveiro ou jato de água corrente, enquanto toda roupa é retirada; vestir o acidentado com roupas limpas; não tentar nenhum antídoto químico; encaminhar a vítima rapidamente a um serviço médico. d) Contaminação dos olhos: Separar bem as pálpebras, lavar os olhos durante 15 a 20 minutos com água corrente em uma lavadora ocular ou uma corrente pouco intensa de mangueira ou torneira, a lavagem precisa ser iniciada imediatamente, pois o atraso de alguns segundos aumentará muito a intensidade da lesão; encaminhar com urgência ao serviço médico; não aplicar nenhum colírio.

21 Primeiros socorros em caso de intoxicação:
afrouxar as vestes; transportar a vítima em posição lateral; conversar com vítima; chamar os bombeiros ou o SAMU; indicar quais as substâncias que intoxicaram. E no caso de alguma intoxicação, como se deve proceder? Chamar os bombeiros ou o SAMU ou, em último caso, realizar o transporte por conta própria. - remover a vítima para local arejado; - afrouxar as vestes e, caso estejam contaminadas, retirá-las, cortando-as; - NUNCA deixar a vítima sozinha; - deixar a vítima falar, fazendo com que se sinta o mais confortável possível; - transportar a vítima em posição lateral, a fim de evitar aspiração de vômito, se ocorrer; - transportar junto com a vítima os restos da substância, recipientes, aplicadores. Fonte: ANDEF, 2006.

22 Como prevenir intoxicações?
Mantenha produtos químicos nas embalagens originais. Leia o rótulo ou a bula antes de usar qualquer produto. Não guarde restos de medicamentos, produtos químicos velhos ou com rótulo danificado. Falar aqui sobre a importância dos EPIs ao manipular produtos químicos. A manipulação de produtos químicos requer, além de muita atenção, a utilização dos equipamentos de proteção indicados em cada situação. Essa utilização diminuirá os riscos e proporcionará maior segurança aos trabalhadores. Seguir as normas de segurança não deve ser tarefa exclusiva de quem manipula os produtos químicos, mas também das pessoas que estão no ambiente onde eles estão sendo manipulados. Embora esse fator seja fundamental para a segurança do trabalhador, muitas vezes encontra-se resistência por parte destes em atender às exigências, visto que a utilização de equipamentos, vestuário e hábitos mais seguros podem acarretar em um desconforto ou uma maior demanda de tempo na realização das tarefas. No entanto, os EPI são ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde do trabalhador que desenvolve suas atividade em ambientes agressivos, reduzindo os riscos de intoxicações decorrentes da exposição. A função básica do EPI é proteger o organismo de exposições ao produto tóxico. Disponível em: (Acesso em 22 fev )

23 Como você pode evitar acidentes?
Sinalização de perigo e de substâncias perigosas. Limpeza e organização do local de trabalho. Medidas de proteção – regras de comportamento. Comportamento em situações de perigo. Transporte. (Acesso em 22 fev )

24 Como ocorrem os acidentes:
desconhecimento do risco; falta de atenção; imprudência; pressa / estresse; falta de ordem e limpeza; descumprimento das normas de segurança. O que aumenta a probabilidade de ocorrer acidentes? Deixar que os participantes respondam e em seguida apresentar itens do 1º quadro. O que diminui a probabilidade de ocorrer acidentes? Deixar que os participantes respondam e em seguida apresentar itens do 2º quadro. Conhecimento do risco. Atenção. Destreza. Respeito às normas.

25 Você faz uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)?
cremes de proteção máscaras respiratórias luvas protetores para o tronco calçados Colocar aqui para qual agente (risco) serve cada EPI. Existe um número enorme de diferentes agentes químicos... E isso torna inviável relacioná-los, portanto colocou-se a finalidade de cada EPI e alguns exemplos dos agentes que ele protege. O interessante seria que o instrutor levantasse quais os agentes presentes no ambiente de trabalho dos participantes do curso para, então, relacioná-los com cada EPI. Alguns exemplos são dados quando são apresentados os tipos de EPIs, nos próximos slides. - Os cremes de proteção têm como finalidade formar uma barreira de proteção na pele contra agentes químicos externos, que penetram no organismo através dela. Usados, por exemplo, quando se manipula cal, cimento (produtos sólidos), entre outros. As luvas têm como finalidade proteger contra agentes químicos que penetram no indivíduo através da pele, podendo causar intoxicação ou até mesmo lesões. Usados, por exemplo, quando se manipula óleos, graxas, solventes, ácidos, detergentes, entre outros. Os protetores para o tronco e os calçados também têm como finalidade proteger contra agentes químicos que penetram no indivíduo através da pele, podendo causar intoxicação ou até mesmo lesões. As mãos estão mais expostas do que o resto do corpo, mas nem por isso outras partes do corpo estão isentas de contato, principalmente se o produto for derrubado acidentalmente ou tiver a embalagem quebrada. Os protetores para tronco protegem contra ácidos, álcalis, detergentes, entre outros. As botas são utilizadas em ambientes onde possa haver contato com detergentes, cloro, ácidos entre outros. As máscaras respiratórias protegem o sistema respiratório de possíveis inalações. Vale ressaltar que existem filtros específicos para cada tipo de agente químico. Usadas em ambientes onde há possibilidade de contato com gases, vapores, amônia, entre outros. Quais são os EPIs que podem ser utilizados por trabalhadores expostos a agentes químicos? Os EPIs são empregados como um recurso válido para a segurança dos trabalhadores em suas respectivas profissões. Estes equipamentos de proteção individual possuem grande responsabilidade, pois têm como finalidade a proteção do trabalhador contra os mais diversos riscos aos quais ele está exposto no ambiente de trabalho. A empresa deve fornecer aos empregados, gratuitamente, os EPIs adequados ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes situações: a) sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; c) para atender a situações de emergência. Ressalta-se que os EPIs devem ser empregados sempre que necessário, a fim de se evitar possíveis danos à saúde dos trabalhadores, porém o correto é sempre neutralizar a fonte que fornece risco à saúde e à segurança do trabalhador. Fonte: ANDEF, 2006. Vamos ver com detalhe cada um deles...

26 Cremes de proteção Formam uma barreira de proteção na pele.
Devolvem a hidratação natural da pele. Deve ser compatível com todos os tipos de peles. Segundo a Revista Meio Ambiente Industrial (1998), uma das melhores formas de se evitar as dermatoses e proteger a saúde dos trabalhadores perante os agentes químicos é a utilização dos cremes de proteção. A pele promove a absorção do creme, e este, através de suas moléculas, cria uma película entrelaçada que protege o organismo contra os agentes químicos. Porém, ressalta-se que o creme não consegue conter algumas substâncias muito finas, que podem passar pela rede protetora e acabar entrando na corrente sanguínea. Segundo a Revista Meio Ambiente Industrial (1998), o creme de proteção nada mais é do que uma substância (creme ou pasta), que deve ser aplicada pelo trabalhador sobre a pele que se deseja proteger do contato com os agentes químicos. A função desse creme é a de reforçar as funções protetoras da camada córnea e das secreções sudoríparas e sebáceas emulsionadas, utilizadas em algumas situações nas quais o trabalhador necessita de uma maior liberdade e destreza.

27 Máscaras respiratórias
Com filtros mecânicos: utilizadas contra partículas. Com filtros químicos: para gases ou vapores nocivos. A inalação se constitui na principal forma de ingresso de agentes químicos no organismo humano, visto que a superfície dos alvéolos pulmonares no homem adulto é muito grande. Essa superfície avantajada acaba por facilitar a absorção de gases e vapores, que entram no sangue e são distribuídos a outras regiões do organismo. Alguns sólidos e líquidos ficam estagnados nesses tecidos, provocando uma ação localizada, ou ainda podem vir a se dissolver para serem distribuídos pelo aparelho circulatório. Para se realizar a escolha do tipo de proteção respiratória mais adequado para cada ocasião, alguns fatores devem ser levados em consideração: · Quanto ao risco: Deve-se levar em conta a porcentagem de oxigênio no ambiente e a existência ou não de contaminantes. Se existir contaminantes, deve-se conhecer a classe toxicológica do mesmo e sua concentração no ambiente; · Quanto ao ambiente: Deve-se considerar se é um ambiente de confinamento, a posição do mesmo em relação à atmosfera segura e o arranjo físico bem como as limitações de mobilidade; · Quanto à atividade: Deve-se levar em conta as características de operação e a atividade respiratória do trabalhador; · Quanto ao tempo de uso da proteção: Se o equipamento será usado durante toda a permanência do trabalhador no ambiente, ou se só será usado em emergências ou apenas para determinadas operações. Equipamentos com filtros mecânicos (máscaras contra partículas) Propiciam proteção contra materiais particulados dispersos no ambiente, tanto em estado sólido como líquido (névoas e neblinas). São divididas em quatro classes: para poeiras inertes, para poeiras pneumoconióticas, para fumos metálicos e para partículas extremamente finas. As limitações dessas máscaras são que não oferecem proteção contra gases ou vapores tóxicos, não devem ser aplicadas em ambientes com deficiência de oxigênio e ainda não podem ser utilizadas em operações de jateamento abrasivo.

28 COMBINADOS (mecânicos/químicos) QUÍMICOS
CLASSE COR CÓDIGO PROTEÇÃO 2 A2 9000 ST P2 510039 VAPOR ORGÂNICO *MECÂNICOS B2 9000 510047 GASES ÁCIDOS E2 9000 510050 DIÓXIDO ENXOFRE K2 9000 510053 AMÔNIA * MECÂNICOS A2 B2 E2 K1 513084 MULTIGASES CLASSE COR CÓDIGO PROTEÇÃO 2 A2 9000 510023 VAPOR ORGÂNICO B2 9000 510030 GASES ÁCIDOS E2 9000 510033 DIÓXIDO ENXOFRE K2 9000 510036 AMÔNIA OBS.: No slide encontram-se exemplos de respiradores; o quadro mostra filtros combinados e químicos de uma empresa, isso quer dizer que o código e as cores não são os mesmos para todas as marcas. Estão apenas exemplificando. Equipamentos com filtros químicos (contra gases ou vapores nocivos) As principais características dessas máscaras com filtros químicos são que: · podem ser de peça facial inteira ou de meia-máscara, possuem tirantes, válvulas de inspiração e expiração; · podem existir um ou dois filtros; · a proteção dos filtros é específica para uma substância ou classe de substâncias, não devendo, portanto, ser utilizados indiscriminadamente contra quaisquer gases ou vapores, sem a adequada verificação prévia, sendo que existem filtros que preveem a prevenção contra várias substâncias. Equipamentos com filtros combinados Essas máscaras podem ser empregadas onde se tem suspensões particuladas aliadas aos gases ou vapores nocivos, sendo que o filtro de particulados é colocado em posição anterior ao filtro químico, de maneira a impedir sua obstrução pela poeira aspirada.

29 Luvas O contato permanente da mão faz com que esse órgão do corpo humano seja frágil e vulnerável, advindo daí a grande preocupação que se faz necessário desprender com as mãos. Neoprene PVC A escolha da luva ideal para a proteção das mãos depende: - do tipo de atividade que o trabalhador exerce, se este precisa de mais ou menos mobilidade dos dedos e da mão; - do grau de sensibilidade do trabalho; - do material a ser manipulado; - do grau de proteção necessário; das condições do ambiente de trabalho etc. Os principais materiais utilizados na confecção das luvas são: couro, borracha, neoprene, cloreto de polivinila (PVC), amianto, tecidos e malhas de aço.

30 MATERIAL DA LUVA OPERAÇÕES
Couro Vaqueta Borracha Manuseio de fundidos e forjados já frios, transporte de matérias, polimento de peças, carregamento de peças até 60 °C etc.; Serviços gerais de eletricidade, produtos químicos em geral, exceto solventes e óleos. Neoprene (produto fabricado com derivado de petróleo) Serviços que envolvem usos de óleos, graxas, solventes, petróleo e derivados. PVC (cloreto de polivinila) Lavagem de peças em meios corrosivos, manuseio de ácidos, de óleo, graxas, lubrificação de peças etc. Amianto Serviço em altas temperaturas, em altos fornos, serviços de laminação. Malha metálica Serviços gerais que apresentem abrasões intensas, em que o operador tem a necessidade de trabalhar com lâminas de corte afiadas. Esse tipo de luva oferece grau de proteção, sem perda da mobilidade ou eficiência. A tabela exprime as principais aplicações de cada uma das luvas.

31 Disponível em: www.agtsoldas.com.br (Acesso em: 27 fev. 2010.)
Protetor para o tronco PVC: Contra respingos de produtos químicos (ácidos orgânicos, inorgânicos, álcalis e detergentes). Trevira: Contra riscos provenientes de produtos químicos (ácidos, álcalis e detergentes). Disponível em: (Acesso em: 27 fev ) Quais são os tipos de protetores para o tronco? Os protetores para o tronco são uma boa maneira de impedir que os trabalhadores estejam sujeitos diariamente ao contato do fluido de corte com sua barriga, cintura etc. Esses EPIs são uma forma de minimizar, por exemplo, a ocorrência de dermatoses na barriga dos trabalhadores, e também ao longo de seu tronco. Protetores do tronco são entendidos como os seguintes EPIs: aventais, jaquetas ou conjunto de calça e jaqueta, e capas. Disponível em: (Acesso em: 27 fev )

32 MATERIAL RISCOS OPERAÇÕES
Couro Vaqueta Raspa Fagulhas incandescentes, peças cortantes, chapas com rebarbas Trabalho de soldagem elétrica, oxiacetilênica e corte a quente. PVC Substâncias químicas; eventualmente, proteção contra abrasões e corte, óleos, graxas e demais derivados de petróleo Trabalhos pesados em que ocorra manuseio de peças úmidas ou risco de respingos de produtos químicos. Amianto Altas temperaturas Serviços que necessitem contato com peças quentes, tubulações de fornos, de caldeiras etc. Aluminizado Calor radiante Trabalho em que haja necessidade de refletir parte do calor incidente sobre o trabalhador. Lona, outros Agentes cortantes abrasivos etc. Trabalho em funilaria, oficinas, armazéns etc. Oleado (impermeável) Umidade (água) Trabalho de lixamento à água e lavagem de peças em serviços leves. Borracha Respingos de produtos químicos, pós corrosivos etc. Tinturaria, petroquímica, galvanoplastia etc. Malha de aço Agentes cortantes e perfurantes Frigoríficos. A tabela apresenta os riscos mais comuns e os materiais de confecção empregados na confecção dos EPIs protetores, e traz ainda exemplos de algumas operações correspondentes.

33 Bota de borracha Elas evitam o contato com agentes químicos.
Aliados aos EPI’s citados anteriormente, também podem ser utilizados pelos trabalhadores, botas de segurança, a fim de que também os pés dos trabalhadores, não venham a entrar em contato com os fluidos de corte (óleos de corte). Neste caso, as botas ideais que serviriam como isolante para deriva dos de petróleo, seriam as botas de borracha natural ou sintética (PVC ou neoprene). Disponível em: (Acesso em: 28 fev )

34 Agentes Químicos: proteção e doenças
Curso Agentes Químicos: proteção e doenças - Série Solução SST- AULA 2 Departamento Regional Coordenadoria de Educação Local, 00 de mês de 2010. Agentes Químicos: proteção e doenças AULA 2 Departamento Regional Coordenadoria de Educação Local, 00 de mês de 2010.

35 O que vimos na aula anterior?
Quais são os agentes químicos. Como eles se apresentam na atmosfera. Como evitar acidentes. A importância dos EPIs. Quais são os tipos de equipamentos de proteção coletiva? Medidas de proteção coletiva – Exemplos: - eliminação dos agentes nocivos ou substituição da sua forma de apresentação; - enclausuramento total ou parcial do processo de produção; - automatização de operações geradoras de contaminação do homem; - isolamento das áreas de riscos; - ventilação localizada ou geral; - exaustão localizada ou geral; - medidas de higiene pessoal e coletiva (lava-olhos, lavatórios, chuveiros, vestiários, sanitários); - medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho (alterações do processo produtivo, introdução de pausas ou rodízios, redução da jornada de trabalho, mudanças do layout, entre outros). Sempre que não for possível atuar na fonte de poluição, para a sua eliminação ou redução, pode-se agir sobre o meio de propagação. Para isso, podemos fazer a extração do poluente perto da fonte, contudo, realizando a filtração desse ar poluído antes que ele seja lançado na atmosfera. Há leis ambientais que restringem a concentração de poluente no ar expelido. Uma outra preocupação que devemos ter é com a localização do sistema de exaustão, que deve retirar o ar poluído na região da respiração e não na parte superior da sala, quando o ar já passou pelo trabalhador. Sem contar que a manutenção regular é de vital importância para evitar o entupimento dos dutos e filtros.

36 Você conhece os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs)?
Um deles é o sistema de ventilação e exaustão. Quais são os tipos de equipamentos de proteção coletiva? A eliminação dos agentes nocivos ou a substituição da sua forma de apresentação; o enclausuramento total ou parcial do processo de produção; a automatização de operações geradoras de contaminação do homem; o isolamento das áreas de riscos; a ventilação localizada ou geral; a exaustão localizada ou geral; medidas de higiene pessoal e coletiva (lava-olhos, lavatórios, chuveiros, vestiários, sanitários); medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho (alterações do processo produtivo, introdução de pausas ou rodízios, redução da jornada de trabalho, mudanças do layout, entre outros). Sempre que não for possível atuar na fonte de poluição, para a sua eliminação ou redução, pode-se agir sobre o meio de propagação. Para isso, podemos fazer a extração do poluente perto da fonte, contudo, realizando a filtração desse ar poluído antes que ele seja lançado na atmosfera. Há leis ambientais que restringem a concentração de poluente no ar expelido. Uma outra preocupação que devemos ter, é com a localização do sistema de exaustão, que deve retirar o ar poluído na região da respiração e não na parte superior da sala, quando o ar já passou pelo trabalhador. Sem contar que a manutenção regular é de vital importância, para evitar o entupimento dos dutos e filtros. Fonte: Ergonomia Prática (J. Dul e B. Weerdmeester)

37 Outra forma são as capelas
Deixar a porta de proteção sempre abaixada. Ligar a exaustão antes de iniciar o trabalho. Não utilizar a capela como estoque. Mesmo com a porta de proteção abaixada, utilizar os demais equipamentos de proteção. Disponível em: (Acesso em: 28 fev )

38 Chuveiros de emergência e lava-olhos, outros itens de segurança
Localizar o mais próximo; Utilizar apenas em emergência; Informar-se sobre possível incompatibilidade do produto com água. Imprescindíveis em caso de emergência. Fonte: OLIVEIRA, R. e DIETRICH E. s.d

39 Derramou um produto químico? E agora, o que fazer?
Como proceder em casos de derramamento de produtos químicos? Deixar que os participantes respondam e em seguida apresentar as respostas. Em caso de derramamento, recomenda-se: Identificar o produto, ou seja, se é tóxico, inflamável, corrosivo etc. Isolar a área, comunicar a todos no setor e acionar o departamento de segurança; Desligar equipamentos elétricos, motores, ou outros equipamentos que produzem fonte de ignição e possam iniciar um incêndio; Os procedimentos para conter vazamento ou derramamento deverão ser tomados pela Comissão de Segurança e/ou responsáveis pelo setor. Fonte: OLIVEIRA, R. e DIETRICH E. s.d

40 Doenças ocupacionais ocasionadas por exposição a agentes químicos.
Reforçar aqui que as doenças ocorrem se não houver proteção coletiva e/ou respiratória. O número de agentes químicos é muito grande, bem como as doenças causadas por eles, portanto, a seguir veremos algumas doenças ocasionadas por exposição a alguns agentes químicos. ATENÇÃO! As doenças ocorrem quando você não se previne.

41 Quais os fatores que determinam uma doença profissional?
A concentração do agente contaminante no ambiente de trabalho. O tempo de exposição. As características pessoais de cada indivíduo. A presença de vários agentes contaminantes ao mesmo tempo. Reforçar aqui que as doenças ocorrem se não houver proteção coletiva e/ou respiratória. O que determina uma doença profissional e sua relação com a exposição a agentes químicos? Deixar que os participantes respondam e apresentar os itens. Fonte: ANDEF, 2006.

42 Dermatites causadas pelo cimento
Risco que você corre quando não usa os EPIs Dermatites causadas pelo cimento Reforçar o que poderia ter sido feito para evitar e qual o EPI que poderia ter sido utilizado para evitar a doença. Agentes químicos: Responsáveis por cerca de 80% das dermatoses ocupacionais, destacando-se: cimento, borracha, derivados de petróleo, óleos de corte, cromo e seus derivados, níquel, cobalto, madeira e resina epóxi. Cimento: O cimento é uma matéria prima composta por vários óxidos, sendo muito irritante para a pele em virtude de ser abrasivo e altamente alcalino. Além disso, certas impurezas presentes no cimento têm efeito alergênico. Em contato com a pele do trabalhador, em determinadas condições, o cimento pode provocar diversas dermatoses, tais como: Dermatites de contato por irritação: É a mais frequente, atingindo principalmente as mãos e os pés do trabalhador e decorre da ação alcalina do cimento, que exerce efeito abrasivo sobre a camada córnea da pele. As lesões podem se iniciar com leve vermelhidão (eritema), descamação, fissuras, eczema, inchaço (edema), vesículas, bolhas e necrose do tecido. A gravidade do quadro clínico é variável, dependendo da concentração do agente, do tempo de exposição e de fatores individuais. Em condições especiais de contato (por exemplo, a queda de calda de cimento ou concreto dentro da bota, mais o atrito), o cimento pode provocar ulcerações e necrose na área atingida. Devido à presença do pó, os trabalhadores que atuam no setor de embalagem e transporte do cimento podem apresentar conjuntivite irritativa e focos irritativos e pruriginosos na pele (“sarna dos pedreiros”). Dermatites de contato alérgica: O efeito alergênico depende basicamente de dois contaminantes do cimento: o cromo e o cobalto. As lesões iniciais são constituídas por vermelhidão (eritema), inchaço (edema), vesiculação e, posteriormente, exsudação e descamação nas áreas de contato. O prurido (coceira) está sempre presente. As dermatoses alérgicas melhoram com o afastamento do contato com o cimento. Entretanto, com o retorno à atividade, são recidivantes, rebeldes e tendem à cronificação. Calosidades (hiperceratoses): Ocorrem, em geral, na planta dos pés (hiperceratose plantar) e ao nível das unhas das mãos e dos pés (hiperceratose subungueal). Borracha: Provoca uma dermatite de contato alérgica, em decorrência de sensibilização por substâncias utilizadas na fabricação da borracha, especialmente os agentes de vulcanização (enxofre), aceleradores, retardadores, ativadores, antioxidantes, plastificantes, pigmentos e corantes. Derivados de petróleo: A ação irritativa sobre a pele é, geralmente, exercida pelos solventes orgânicos (thinner, gasolina, varsol, aguarrás, querosene) utilizados na remoção de tintas e graxas. Óleos de corte: Utilizados nas indústrias mecânicas, em operações de corte e usinagem de metais, visando obter melhor rendimento e melhor acabamento do material. Podem produzir eczema na área de contato por irritação ou por sensibilização alérgica. Cromatos, dicromatos e ácido crômico: Utilizados na galvanoplastia (cromação), na produção de ligas, na indústria do couro, na fiação e tecelagem, na indústria fotográfica, na preservação de madeiras e como pigmento em tintas, borracha e cerâmica. Podem provocar dermatoses por ação irritativa ou por mecanismos de sensibilização. É um dos contaminantes do cimento. Nas galvanoplastias, o contato com líquidos dos banhos de cromação pode provocar úlceras na pele, enquanto a exposição crônica a névoas de ácido crômico pode ocasionar ulceração e perfuração do septo nasal, crises asmáticas e câncer pulmonar. Níquel: Utilizado na galvanoplastia, na produção de ligas, na fabricação de fitas magnéticas, na cunhagem de moedas, fabricação de bijuterias, na produção de plásticos e na fabricação de instrumentos dentários e cirúrgicos. Sua ação é tanto por irritação como por sensibilização. Cobalto: É um metal relativamente raro e aparece como impureza do cimento. É utilizado na fabricação de ligas metálicas, instrumentos dentários e de corte/costura, ímãs, catalisadores, vitamina B12 e pigmentos nas indústrias de tintas, vernizes, vidros e cerâmicas. O cobalto ocasiona uma dermatite de contato alérgica. Madeira: O contato com o pó da madeira produz reações alérgicas, atingindo pele e vias aéreas superiores. Inúmeros casos têm sido registrados com sensibilização a determinadas espécies de madeira, especialmente o pau-ferro e a caviúna. Resinas epóxi: Podem atuar por ação irritativa ou via sensibilização alérgica, atingindo a pele e as vias aéreas superiores. São utilizadas na indústria eletrônica, em equipamentos elétricos, condensadores, transformadores, nas indústrias aeronáutica e automobilística e na fabricação de tintas, colas e adesivos. Disponível em: < Acesso em: 28 fev Disponível em: (Acesso em: 28 fev ) Qual o EPI que poderia ter ajudado a evitar esse caso?

43 Outras dermatites causadas por:
Borracha Níquel Reforçar o que poderia ter sido feito para evitar e qual o EPI poderia ter sido utilizado para evitar a doença. Sintomas: As dermatoses ocupacionais são classificadas, segundo o tipo de ação dos agentes produtores, em dois grande grupos: as dermatites por irritação e as dermatites por ação alérgica. Dermatites de contato por irritação É a mais frequente, representando cerca de 70% das dermatites de contato ocupacionais. Atingem principalmente mãos, antebraços, pescoço, face e pernas do trabalhador e decorre da ação de agentes externos de natureza física e química. As lesões podem se iniciar com leve vermelhidão na pele (eritema), inchaço (edema), vesículas, bolhas, acompanhadas muitas vezes de intensa coceira (prurido). Com o passar do tempo, pode ocorrer o espessamento da pele, com descamação e fissuras. A gravidade dos sintomas é variável, dependendo da concentração do agente, do tempo de exposição e de fatores individuais. Dermatites de contato alérgica O efeito alergênico é produzido geralmente por substâncias químicas em baixas concentrações e depende da suscetibilidade do trabalhador. No Brasil, o cromo e a borracha constituem os dois agentes químicos que mais produzem alergias de contato na área profissional. As lesões iniciais são constituídas por vermelhidão na pele (eritema), inchaço (edema), vesiculação e, posteriormente, exsudação e descamação nas áreas de contato. O prurido (coceira) está sempre presente. As dermatites de contato alérgicas só podem ser curadas quando identificada a substância alergênica e evitados novos contato com a pele. O método de investigação alérgica indicado nesses casos é o teste epicutâneo. Prevenção: A proteção ideal para a pele do trabalhador consiste em se evitar o contato com agentes químicos irritantes ou alergênicos. O controle desses agentes presentes nos ambientes de trabalho exige medidas de proteção (coletiva e individual) que assegurem a integridade física dos trabalhadores, incluindo-se entre estas medidas: - a eliminação dos agentes nocivos ou substituição da sua forma de apresentação; - o enclausuramento total ou parcial do processo de produção; - a automatização de operações geradoras de contaminação do homem; - o isolamento das áreas de riscos; - a ventilação exaustora local; - medidas de higiene pessoal e coletiva (lavatórios – chuveiros – vestiários - sanitários); - o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), tais como luvas, pomadas protetoras, mangas, aventais, roupas especiais, máscaras, botas, entre outros. Óleo da madeira Disponível em: (Acesso em: 28 fev )

44 Você já ouviu falar em silicose?
A silicose é uma forma de pneumoconiose que pode ser fatal, causada pela inalação de finas partículas de sílica cristalina e caracterizada por inflamação e cicatrização em forma de lesões nodulares nos lóbulos superiores do pulmão. A silicose tem uma evolução progressiva e irreversível, isto é, não tem cura. Reforçar o que poderia ter sido feito para evitar e qual o EPI poderia ter sido utilizado para evitar a doença. A silicose é uma forma de pneumoconiose que pode ser fatal, causada pela inalação de finas partículas de sílica cristalina e caracterizada por inflamação e cicatrização em forma de lesões nodulares nos lóbulos superiores do pulmão. Pode ser confundida com edema pulmonar, pneumonia ou tuberculose. A doença surge, em geral, após 10 a 20 anos de exposição à sílica e tem caráter progressivo, algumas pessoas descobrem que têm a doença quando fazem um exame de rotina. O sintoma mais comum é a falta de ar, que tende a piorar com a progressão da doença. Outros sintomas, como perda do apetite, impotência sexual, tosse e expectoração, também se tornam comuns com o evoluir da silicose. A falta de ar tem a ver com o enrijecimento dos pulmões, resultado da reação inflamatória ao pó. Uma das consequências diretas desse enrijecimento é a dilatação do lado direito do coração, que, após um certo tempo, não consegue vencer de modo eficiente a alta pressão existente nos pulmões, por causa do tal enrijecimento. A silicose tem uma evolução progressiva e irreversível, isto é, não tem cura.

45 Veja o que a silicose pode fazer em seu corpo
Reforçar o que poderia ter sido feito para evitar e qual o EPI poderia ter sido utilizado para evitar a doença. Pode ser confundida com edema pulmonar, pneumonia ou tuberculose. A doença surge, em geral, após 10 a 20 anos de exposição à sílica e tem caráter progressivo, algumas pessoas descobrem que têm a doença quando fazem um exame de rotina. O sintoma mais comum é a falta de ar, que tende a piorar com a progressão da doença. Outros sintomas, como perda do apetite, impotência sexual, tosse e expectoração, também se tornam comuns com o evoluir da silicose. A falta de ar tem a ver com o enrijecimento dos pulmões, resultado da reação inflamatória ao pó. Uma das consequências diretas desse enrijecimento é a dilatação do lado direito do coração, que, após um certo tempo, não consegue vencer de modo eficiente a alta pressão existente nos pulmões, por causa do tal enrijecimento. Pulmão com silicose Ser humano com silicose Fonte: NIOSH

46 Você conhece o saturnismo?
Contaminação por sais de chumbo. Cor: azulada ou negra, dependendo da profundidade do tecido em que se encontra. Na gengiva, a contaminação por sais de chumbo ou bismuto produz uma coloração negra denominada de LINHA DE BURTON. Reforçar o que poderia ter sido feito para evitar e qual o EPI poderia ter sido utilizado para evitar a doença. Linha de Burton é o nome que se dá à coloração escura da gengiva, ocasionada por saturnismo ou contaminação por bismuto Os sintomas mais comuns são dores abdominais severas, úlceras orais, constipação, parestesias (sensação de frio, calor, formigamento, pressão) de mãos e pés e a sensação de gosto metálico. No caso da indústria cerâmica, a contaminação se dá através da inalação dos gases, a pele não absorve os gases, a não ser que exista uma ferida aberta. As vias de contaminação podem ser a inalação de fumos e poeiras (mais importante do ponto de vista ocupacional) e a ingestão. O chumbo é bem absorvido por inalação e até 16% do chumbo ingerido por adultos pode ser absorvido. Em crianças, o percentual absorvido através da via digestiva é de 50%. Uma vez absorvido, o chumbo é distribuído para o sangue onde tem meia-vida de 37 dias; nos tecidos moles, sua meia-vida é de 40 dias; e nos ossos, é de 27 anos, constituindo estes o maior depósito corporal do metal armazenando 90 a 95% do chumbo presente no corpo (MOREIRA, F.; MOREIRA,J., 2004).

47 Linhas de Burton é o nome que se dá à coloração escura da gengiva, ocasionada por saturnismo. Os sintomas mais comuns são dores abdominais severas, úlceras orais, constipação, parestesias (sensação de frio, calor, formigamento, pressão) de mãos e pés e a sensação de gosto metálico. Reforçar o que poderia ter sido feito para evitar e qual o EPI poderia ter sido utilizado para evitar a doença. SATURNISMO: contaminação por sais de chumbo. Cor: azulada ou negra, dependendo da profundidade do tecido onde se encontra. Na gengiva, a contaminação por sais de chumbo ou bismuto produz uma coloração negra denominada de LINHA DE BURTON. Linha de Burton é o nome que se dá à coloração escura da gengiva, ocasionada por saturnismo ou contaminação por bismuto Os sintomas mais comuns são dores abdominais severas, úlceras orais, constipação, parestesias (sensação de frio, calor, formigamento, pressão) de mãos e pés e a sensação de gosto metálico. No caso da indústria cerâmica, a contaminação se dá através da inalação dos gases, a pele não absorve os gases, a não ser que exista uma ferida aberta. As vias de contaminação podem ser a inalação de fumos e poeiras (mais importante do ponto de vista ocupacional) e a ingestão. O chumbo é bem absorvido por inalação e até 16% do chumbo ingerido por adultos pode ser absorvido. Em crianças, o percentual absorvido através da via digestiva é de 50%. Uma vez absorvido, o chumbo é distribuído para o sangue onde tem meia-vida de 37 dias; nos tecidos moles, sua meia-vida é de 40 dias; e nos ossos, é de 27 anos, constituindo estes o maior depósito corporal do metal armazenando 90 a 95% do chumbo presente no corpo (MOREIRA, F.; MOREIRA,J., 2004). Fonte: NIOSH

48 Intoxicação por cádmio
Síndrome de itai-itai – principal órgão afetado é o osso. Denominação dada ao envenenamento de centenas de pessoas por cádmio ocorrido no Japão junto ao Rio Jintsu. Reforçar o que poderia ter sido feito para evitar e qual o EPI poderia ter sido utilizado para evitar a doença. Doença de itai-itai ou doença dói-dói é a denominação dada ao envenenamento de centenas de pessoas por cádmio ocorrido no Japão junto ao Rio Jintsu. O termo itai-itai, traduzido do japonês para o português, significa dói-dói ou também ai-ai, e se deve à principal queixa do paciente: dor causada por fraturas inexplicáveis dos ossos. Além do mais, a consolidação dos mesmo é deficiente e irregular deixando esses pacientes com ossos mal formados e muitos com baixa estatura. Foi observado que após uma intervenção ambiental no local, ocorreu uma diminuição nos casos da doença. Atribuiu-se, então, à contaminação do solo por cádmio, pois aquela região do Japão continha minas deste mineral. A intoxicação por cádmio afeta outros minerais de extrema importância para o organismo do ser humano, dentre eles o cálcio. Portanto, o principal órgão acometido é o osso. A alteração metabólica do cálcio nos ossos os tornam frágeis, osteoporóticos, com tendências às fraturas inexplicáveis e consolidações irregulares. A doença de itai-itai é dolorosa, afeta os ossos e articulações em mulheres idosas e pode causar até a morte. Foi associada à contaminação do grão de arroz, com alta concentração de cádmio, cultivados por inundação. Vale ressaltar que outras plantas também podem ser contaminadas pelo solo. Sabe-se que a planta Cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha, tem alta tendência em retirar cádmio do solo contaminado. Portanto, pacientes que fumam maconha e apresentam esses sintomas devem ser inseridos na investigação por intoxicação de cádmio. Outra fonte bastante comum da intoxicação por cádmio é a fumaça do cigarro, principalmente cigarros vencidos ou contrabandeados. É importante saber a origem do paciente, pois existem regiões onde a concentração do cádmio no solo é superior a outras. Mas os ossos não são os únicos a serem afetados. Rins, testículos, olfato e algumas células sanguíneas também sofrem alterações. Muitos pacientes referem perda olfativa e retração testicular. Exames renais podem demonstrar calciúria abundante. E exames de sangue muitas vezes reportam anemia. CALCIÚRIA: Taxa de cálcio na urina Fonte: NIOSH

49 O que o cromo pode causar?
A causa mais comum de alergia ao cromato continua a ser o cimento. A dermatite por cromato por exposição ocupacional tende a ter um mau prognóstico. Ela pode se tornar crônica, mais grave e mais extensa a cada exposição, mesmo quando o contato com o composto químico é prontamente interrompido. Reforçar o que poderia ter sido feito para evitar e qual o EPI poderia ter sido utilizado para evitar a doença. A causa mais comum de alergia ao cromato continua a ser, sem dúvida, o cimento, mesmo depois da adição de sulfato ferroso para a redução do cromato hexavalente a trivalente. O público é exposto a cromato na manipulação de detergentes e alvejantes, cremes e loções para barba, artigos de couro curtido com cromo, cola, tintas (cromo é adicionado como agente antiferrugem), fósforos, líquidos refrigerantes e óleos de máquina, solventes desengordurantes e muitas outras substâncias. Fontes raras, porém interessantes, de sensibilização, são o feltro verde de mesas de jogo (doença do black jack ou do vinte e um) e os uniformes do pessoal militar. É raro os objetos galvanizados causarem DCA (dermatites de contato alérgicas ), provavelmente devido à insolubilidade no suor. Isso contrasta com os objetos em chapas de níquel, que são uma causa comum de DCA.

50 O que o cromo pode causar?
Reforçar o que poderia ter sido feito para evitar e qual o EPI poderia ter sido utilizado para evitar a doença. A causa mais comum de alergia ao cromato continua a ser sem dúvida o cimento, mesmo depois da adição de sulfato ferroso para a redução do cromato hexavalente a trivalente. O público é exposto a cromato na manipulação de detergentes e alvejantes, cremes e loções para barba, artigos de couro curtido com cromo, cola, tintas (cromo é adicionado como agente antiferrugem), fósforos, líquidos refrigerantes e óleos de máquina, solventes desengordurantes e muitas outras substâncias. Fontes raras, porém interessantes, de sensibilização, são o feltro verde de mesas de jogo (doença do black jack ou do vinte e um) e os uniformes do pessoal militar. É raro os objetos galvanizados causarem DCA (dermatites de contato alérgicas ), provavelmente devido à insolubilidade no suor. Isso contrasta com os objetos em chapas de níquel, que são uma causa comum de DCA. A dermatite por cromato por exposição ocupacional tende a ter um mau prognóstico. Ela pode se tornar crônica, mais grave e mais extensa a cada exposição, mesmo quando o contato com o composto químico é prontamente interrompido. Úlcera Perfuração do septo nasal - 20/02/10

51 O amianto também causa doenças, veja quais:
Reforçar o que poderia ter sido feito para evitar e qual o EPI poderia ter sido utilizado para evitar a doença. Asbestose ou fibrose pulmonar: É a perda de elasticidade (endurecimento) gradual do tecido pulmonar, causando falta de ar progressiva, cansaço, emagrecimento, dores nas costas. Não tem cura e progride mesmo que nunca mais haja exposição à poeira de amianto. O tratamento é apenas para aliviar os sintomas da falta de ar e o afastamento da do trabalhador da exposição é a única maneira de protegê-lo do agravamento da doença. Leva ao óbito lentamente, com quadros de pneumonia, falta de ar cada vez mais graves e incapacitantes. Em geral leva de anos para se manifestar, mas pode ocorrer antes, caso tenha tido uma exposição a grandes quantidades de poeira. Câncer de pulmão: Leva em torno de anos para se manifestar. O tratamento é feito através de quimioterapia, radioterapia e remoção parcial ou total do pulmão, quando a cirurgia é recomendada. Pessoas expostas ao amianto e fumantes têm probabilidade 57 vezes maior de desenvolver o câncer de pulmão do que os que não fumam e que não estão expostos ao amianto. Mesotelioma de pleura (tecido que reveste internamente a caixa torácica) e peritônio (tecido que reveste a cavidade abdominal): Tumor maligno e muito agressivo que leva ao óbito, no máximo, em até 2 anos depois de confirmado o diagnóstico. É uma doença incurável que pode se manifestar até anos após o primeiro contato com a fibra. As dores, em geral, são tão fortes que a morfina costuma ser empregada. Doenças pleurais (placas, derrames, espessamentos de pleura e/ou diafragma, distúrbios ventilatórios e outras patologias não-malignas): Embora alguns médicos insistam em dizer que essas patologias são “benignas”, elas podem trazer uma série de incômodos como a falta de ar, cansaço, dores nas costas e resfriados recorrentes, tosse produtiva (com catarro) ou não e podem evoluir até levar a incapacidade para o trabalho. Câncer de laringe, dos órgãos do aparelho digestivo, reprodutor e de defesa do organismo: Sabe-se que a respiração se dá tanto através do nariz como da boca e, portanto, ambos devem estar sempre protegidos do contato com as fibras de amianto.

52 Você sabe o que o carbono é capaz de fazer com o seu pulmão?
Reforçar o que poderia ter sido feito para evitar e qual o EPI poderia ter sido utilizado para evitar a doença. Antracose: Pigmentação por sais de carbono. Comum sua passagem pelas vias aéreas, chegando aos alvéolos pulmonares e ao linfonodos regionais por intermédio da fagocitose do pigmento. A antracose em si não gera grandes problemas, mas sua evolução pode originar disfunções pulmonares graves, principalmente em profissionais que constantemente entram em contato com a poeira de carvão. Cor: varia do amarelo-escuro ao negro. (Acesso em: 20 fev )

53 Queimaduras também merecem atenção
Lesão causada por agentes externos sobre o revestimento do corpo, podendo destruir desde a pele e até tecidos mais profundos, como ossos e órgãos. Elas podem ser: térmicas; elétricas; químicas. Térmica: a causa está relacionada ao calor do fogo, como a chama do fogão, as fogueiras e os incêndios. Elétrica: causadas por fios elétricos, tomadas de luz ou eletrodomésticos. Químicas: causadas por uma série de produtos químicos como ácidos, produtos de limpeza fortes e remédios. Lesão causada por agentes externos sobre o revestimento do corpo, podendo destruir desde a pele até tecidos mais profundos, como ossos e órgãos. O tratamento, geralmente, é longo e doloroso.

54 Em caso de queimaduras químicas, o que fazer?
Enxágue a pele. Remova a roupa contaminada. Enxágue os olhos. Procure ajuda médica imediatamente. O que fazer em caso de queimaduras químicas? Enxágue a pele por, pelo menos, 20 minutos em água corrente. . Como as queimaduras químicas são sempre graves, retire as roupas da vítima rapidamente, tendo o cuidado de não queimar as próprias mãos e evite que o produto químico se espalhe por outras áreas. . Se os olhos forem afetados, enxágüe em água corrente até que chegue ajuda médica. Se usar lentes de contato, remova imediatamente. . Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios, colares, cintos, sapatos e roupas, antes que a área afetada comece a inchar. . Observe a respiração da vítima, pare o sangue e cubra a queimadura com uma faixa esterilizada ou pano limpo. Procure ajuda médica imediatamente. A queimadura é uma lesão estéril, por isso tenha cuidado ao manuseá-la e evite ao máximo contaminá-la. Fonte:

55 Vamos reconhecer a profundidade da queimadura, quanto maior, mais preocupante:
- 1º grau Atinge a epiderme (camada superficial da pele). Apresentação com vermelhidão, sem bolhas e discreto inchaço local. É dolorida. - 2º grau Atinge a epiderme e parte da derme (2ª camada da pele). Há presença de bolhas e a dor é acentuada. - 3º grau Atinge todas as camadas da pele, músculos e ossos. Ocorre necrose da pele (morte do tecido), que se apresenta com cor esbranquiçada ou escura. A dor é ausente, devido à profundidade da queimadura, que lesa todas as terminações nervosas, responsáveis pela condução da sensação de dor. Disponível em: infosaudeap.blogspot.com/2009/01/queimaduras.html. (Acesso em 28 fev )

56 Como saber a extensão da queimadura? A porcentagem do corpo queimado
Adulto Criança A extensão de uma queimadura é representada em percentagem da área corporal queimada. - Leves (ou "pequeno queimado"): atingem menos de 10% da superfície corporal. - Médias (ou "médio queimado"): atingem de 10% a 20% da superfície corporal. - Graves (ou "grande queimado"): atingem mais de 20% da área corporal. Duas regras podem ser utilizadas para 'medir' a extensão da queimadura: I- Regra dos nove: É atribuído, a cada segmento corporal, o valor nove (ou múltiplo dele): cabeça - 9% tronco frente - 18% tronco costas - 18% membros superiores - 9% cada membros inferiores - 18% cada genitais - 1% II- Regra da palma da mão: Geralmente a palma da mão de um indivíduo representa 1% de sua superfície corporal. Assim pode ser estimada a extensão de uma queimadura, calculando-se o “número de palmas”. As queimaduras de mãos, pés, face, períneo, pescoço e olhos, quaisquer que sejam a profundidade e a extensão, necessitam de tratamento hospitalar. A gravidade da queimadura será determinada pela profundidade, extensão e a área afetada. Regra dos 9

57 Saiba o que NÃO fazer Não use nunca: pasta da dentes, pomadas, ovo, manteiga, óleo de cozinha ou qualquer outro ingrediente sobre a área queimada. Não remova tecidos grudados. Corte cuidadosamente e retire o que estiver solto. Não estoure bolhas. Reforçar a importância de procurar atendimento médico.

58 Como transportar produtos químicos? Conheça as regras e cuidados.
Para o transporte de produtos perigosos deve ser levado em consideração as seguintes exigências: Proibição de conduzir passageiro no veículo; - A marcação do nome apropriado para embarque e do número ONU no volume; - Porte de equipamentos de proteção individual e de equipamentos para atendimento a situações de emergência, inclusive extintores de incêndio, para o veículo e para a carga, caso esta exija; - Treinamento específico para o condutor do veículo; - Porte de ficha de emergência; - As precauções de manuseio (carga, descarga, estiva). Fonte: ANDEF, 2006.

59 Identificação dos rótulos com agente químico Cor do fundo dos rótulos (placa ilustrada com formato de losango) CORES SIGNIFICADO  Vermelho  Inflamável  Verde  Gás não inflamável  Laranja  Explosivo  Amarelo  Oxidante  Preto/Branco  Corrosivo  Amarelo/Branco  Radioativo Vermelho/Branco listado  Sólido inflamável  Azul  Perigoso quando molhado  Branco  Veneno  

60 Identificação do agente químico
Ficha de emergência que deve acompanhar o transporte de produtos químicos. Essa ficha traz as informações técnicas do produto, os riscos inerentes a ele e os procedimentos a serem tomados em caso de acidentes. Fonte: ANDEF, 2006

61 Se ocorrer um acidente durante o transporte do produto químico, o que fazer?
Em caso de acidente, avaria ou outro fator que obrigue a imobilização do veículo que está transportando produto químico, o condutor adotará as medidas indicadas na ficha de emergência do produto transportado no envelope para o transporte, colocando a autoridade de trânsito mais próxima a par da ocorrência, do local e das classes e quantidades dos materiais transportados. Nesses casos, o fabricante, a transportadora, o expedidor e o destinatário deverão dar todo o apoio necessário e prestar os esclarecimentos que lhes forem solicitados pelas autoridades públicas. Fonte: ANDEF, 2006.

62 Providências em caso de vazamento e/ou acidente
Sinalizar Cuidado com elementos explosivos Jogue terra ou areia evitando que se espalhe - Parar imediatamente o veículo e observar o que está acontecendo (vazamento de produto, defeito mecânico do veículo etc.); - Acionar as autoridades locais e o expedidor (telefone do expedidor na ficha de emergência); - Usar Equipamento de Proteção Individual (EPI); - Sinalizar e isolar a área utilizando os cones, fita/corda, dispositivos de sustentação da fita/corda e as placas de advertência "Perigo, afaste-se"; - Estancar o produto com terra, para que não atinja rios, lagos, outras fontes de água,rodovias etc. Ser for necessário, cavar uma canaleta ou levantar um dique de contenção; - Não fumar, não acender fósforo, não comer e não beber durante o processo de limpeza; - Afastar curiosos; - Seguir as orientações da Ficha de Emergência; - Contatar o fabricante; - Não deixar o veículo sozinho; - Recolher o material derramado para que possa ser feito o descarte em locais adequados. Fonte: ANDEF, 2006.

63 Momento de reflexão... O tempo de duração desta atividade é de 30 minutos. Primeira parte (10 minutos) Cada participante deverá identificar um agente químico a que está exposto em casa ou no trabalho. Depois deve: 1) verificar se tem alguma reação quando está em contato; 2) identificar quais são os EPIs necessários para manuseá-lo. Segunda parte (20 minutos) Discutir em grupo, verificando as respostas.

64 Referências ANDEF – Associação Nacional de Defesa Vegetal. Manual de Segurança e Saúde do Aplicador de Produtos Fitossanitários. São Paulo, set CARNEIRO, L. REACH nos serviços de segurança e saúde no trabalho. ACT – Autoridades para as Condições de Trabalho. Portugal, FUNDACENTRO. Equipamentos de Proteção Individual.. São Paulo: Fundacentro, OLIVEIRA, R. e DIETRICH E. Segurança em Laboratórios Químicos. Unicamp. Campinas: São Paulo. s.d. REVISTA MEIO AMBIENTE INDUSTRIAL.Proteção da pele. Ano III, 14 ed., n.13. Editora Tocalino, 1998. Comentário: 64


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