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Revolução industrial, consumo massivo e crise ambiental

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Apresentação em tema: "Revolução industrial, consumo massivo e crise ambiental"— Transcrição da apresentação:

1 Revolução industrial, consumo massivo e crise ambiental
Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

2 O projeto da modernidade
A relação entre as sociedades ocidentais e a natureza, como definida hoje em dia, foi baseada em princípios modernistas enunciados no século XVII. Entre seus principais pensadores encontramos: Francis Bacon, Descartes e Newton. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

3 O projeto da modernidade
Francis Bacon em NOVA ATLANTIDA (1627) concebe o primeiro manifesto moderno para uma organização e socialização da ciência. Ele afirma que: “a ciência pode e deve ser organizada e aplicada à industria para melhorar e transformar as condições da vida” Mais o inaugurador do progresso cientifico modelou seus princípios em um espírito de hostilidade e dominação. “devemos arrancar da natureza seus segredos, pela tortura se necessário...” Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

4 O projeto da modernidade
Uma década depois, o DISCURSO DO METODO de Descartes procura um novo logos cientifico cuja certeza alcançaria a perfeição da linguagem matemática. Traduzindo: Esse novo discurso serviria para a vida cotidiana tornando o homem “dono e possuidor da natureza” “ que seja possível alcançar conhecimentos que sejam muito úteis à vida e que no lugar dessa filosofia especulativa que se ensina nas escolas possamos encontrar uma pratica pela qual, conhecendo a força e as ações do fogo, da água, do ar, dos astros, dos céus, possamos empregá-las da mesma forma para todos os usos a que são apropriadas e, assim, tornarmo-nos donos e possuidores da natureza.” Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

5 O projeto da modernidade
Newton em PRINCIPIA (1687), supera os antigos conhecimentos especulativos da ciência, tornando-a em uma prática universal. Com o projeto da modernidade, a Royal Society aponta como principal objetivo: “o aperfeiçoamento do conhecimento das coisas naturais e de todas as artes úteis, manufaturadas, práticas mecânicas, instrumentos e invenções por experimentação, sem se intrometer em teologia, metafísica, moral, política.” Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

6 O batismo da revolução industrial
A Grande Exposição de Todas as Nações reúne as mais importantes descobertas técnicas e culturais do mundo inteiro: rutilantes e barulhentas locomotivas, prensas hidráulicas, imprensas, máquinas para fundição etc. Se constitui no símbolo da modernidade São os primeiros sinais do progresso técnico que permitiria a transformação radical do cotidiano e a inauguração de uma nova era de prosperidade: o progresso se tornou um fim. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

7 O batismo da revolução industrial
Para muitos artistas, a revolução industrial e o capitalismo favoreciam mais a produtividade do que a qualidade e a estética. Surgem as primeiras manifestações de design alinhavado ao espírito da época, juntando artes menores e maiores que foram formuladas em movimentos artísticos como: Arts & Crafts (artes e ofícios) com William Morris como ideólogo. Art Nuveau Art déco Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

8 A revolução industrial
A sociedade de produção descobre a existência do consumidor. O design passa por uma evolução onde se destacam as seguintes características: Evolução do artesanato tradicional à arte industrial Industrialização e a busca da harmonia: padronização e racionalização Se estabelecem o “sistema americano” e a produção em massa Surge a idéia de inovação tecnológica e design doméstico. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

9 A revolução industrial
Industrialização e a busca da harmonia: padronização e racionalização O trabalho mecânico requer dimensões constantes e materiais homogêneos. Por tanto, para ser produzido em massa, um produto tinha de ser padronizado. Surge a necessidade de adoção desses sistemas de padrões técnicos para que o intercambio de peças fosse eficaz em grande escala. É a origem dos sistemas e normas ISO. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

10 A revolução industrial
O “sistema americano” e a produção em massa Frederick Taylor: pai da administração cientifica, propõe a utilização de métodos científicos cartesianos na administração de empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial. Definiu 4 princípios básicos de administração cientifica: Princípio de planejamento Princípio de preparação dos trabalhadores Princípio de controle Princípio da execução. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

11 A revolução industrial
O “sistema americano” e a produção em massa Henry Ford introduziu em suas fábricas as chamadas linhas de montagem, nas quais os veículos a serem produzidos eram colocados em esteiras rolantes e cada operário realizava uma etapa da produção, fazendo com que a produção necessitasse de altos investimentos e grandes instalações. O método de produção fordista permitiu produzir mais de 2 milhões de carros por ano, durante a década de 1920. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

12 A revolução industrial
Inovação tecnológica e design doméstico Desde o fim da Primeira Guerra Mundial, a produção industrial conhece uma vitalidade sem precedentes: a reconstrução dos paises e a chegada de novos equipamentos (o automóvel, os primeiros eletrodomésticos) desenvolvem uma oferta até então inconcebível. Porém, a queda da bolsa em 1929 leva a economia mundial a um período de deflação. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

13 A revolução industrial
Os eletrodomésticos chegam também ao Brasil. Em 1929 a revista FON-FON apresentava secadores de cabelo alemães, abajures, lâmpadas, rádios e ate mesmo refrigeradores. A maioria desses eletrodomésticos chegava através de encomendas feitas por representantes como a popular loja PONTO FRIO Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

14 A revolução industrial
Inovação tecnológica e design doméstico Para fugir da crise de 1929, nasce o STREAMLINE, um estilo que exalta o objeto em efígie da velocidade, símbolo da modernidade. O design se torna um potente catalisador de consumo para a época, e vai atrair ou influenciar numerosos artistas e criadores. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

15 A revolução industrial
Inovação tecnológica e design doméstico Raymond Loewy, aplica os imperativos de marketing ao processo de design. “ o gosto do publico adulto não é necessariamente maduro a ponto de poder aceitar as soluções lógicas e suas e exigências, se essas soluções implicarem inovação demais em relação ao que o comprador considera uma norma, o seja, ele engole ate um certo ponto. Por esses motivos o designer astucioso e aquele que, com lucidez sete a zona de choque em cada problema especifico” Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

16 O progresso perde a inocência
Para superar a crise do 1929, os Estados Unidos aceleram o ritmo de sua produção militar a partir de 1942, baseado em novas tecnologias de produção padronizada que duplicaram a produtividade. Em 5 anos passaram a produzir tanques, aviões e pecas de artilharia. Detalhe em 1940 a produção de tanques era somente de 330 unidades por ano. Pela primeira vez o homem domina completamente a natureza, pela morte absoluta. Ele se torna responsável por meio de alguns indivíduos, pelo destino da humanidade e por sua evolução. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

17 O american way of life O caminho da industrialização intensiva fica traçado: os soldados que libertaram a Europa e Ásia trouxeram consigo um sonho, o do american way of life, um estilo de vida generoso, banhado do ideal sedutor da felicidade material. Surge a sociedade de consumo com os primeiros hipermercados, o self service, os primeiros congelados, produtos pre-embalados. Aparece também o Shoping Center, o grande símbolo do consumo de massa. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

18 O american way of life Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

19 A sociedade de consumo Ao longo de 20 anos, o nível de vida ocidental conhece um progresso prodigioso. O consumo massivo responde à lógica da exacerbação de um desejo apenas baseado no bem de consumo. Esse desejo gera uma necessidade rapidamente saciada, e cria por sua vez um circulo vicioso. Como questionar essa aspiração a felicidade quando o charme se reproduz sem parar, da novidade a obsolescência, modelado pelos prodígios do progresso técnico e a criatividade dos designers? Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

20 A consciencia dos limites
Ao longo desses anos, muitas catástrofes abalam a dinâmica industrial (Minamata, Donora, Feyzin, Torrey Canyon etc.) Porém, apesar de a mídia difundir as imagens dessa nova dramaturgia planetária, os acidentes mantêm uma dimensão local e são apenas percebidos como um tributo a pagar pelo crescimento do bem-estar material das sociedades. Em 1969 descobrimos a terra. O homem projetado no espaço se torna em um semideus. Essa imagem também devolve ao homem a imagem de sua origem, de sua condição, de sua riqueza, de seus limites e de seu dever de compartilhamento. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

21 A tomada de consciência
Os gloriosos anos do pós-guerra terminam com a primeira crise do petróleo, em e a primeira concretização econômica do limite dos recursos naturais. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

22 Chernobyl, Russia 1986. Explosão do reator nuclear nº 4 da empresa V.I. Lenin Nuclear Power Plant. Expeliu 30 a 40 mais radiação que a bomba atômica de Hiroshima ou Nagasaki As regiões próximas a um raio de 30 Km tiveram alto grau de contaminação.O reator que explodiu estava em teste Causas: problemas de desenho, violação dos procedimentos e falha na comunicação entre a equipe de desenvolvimento e os responsáveis pelas operações dos reatores nucleares. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

23 Principais Vazamentos de Óleo no Mundo
Nome do Navio Ano Local Vazamento de óleo (toneladas) 1 Atlantic Empress 1979 Tobago - West Indies 278,000 2 ABT Summer 1991 Angola 260,000 3 Castillo de Bellver 1983 Saldanha Bay - South Africa 252,000 4 Amoco Cadiz 1978 Brittany - France 223,000 5 Haven Genoa - Italy 144,000 6 Odyssey 1988 Nova Scota - Canada 132,000 7 Torrey Canyon 1967 Scilly Isles - UK 119,000 8 Urquiola 1976 La Coruna - Spain 100,000 9 Hawaiian Patriot 1977 Honolulu 95,000 10 Independenta Bosphorus - Turkey 11 Jakob Maersk 1975 Oporto - Portugal 88,000 12 Braer 1993 Shetland Island - UK 85,000 13 Khark 5 1989 Atlantic coast - Morocco 80,000 14 Aegean Sea 1992 74,000 15 Sea Empress 1996 Milford Haven - UK 72,000 16 Katina P. Matupo - Mozambique 17 Assimi Muscat - Oman 53,000 18 Metula 1974 Magellan Straits - Chile 50,000 19 Wafra 1971 Cape Agulhas - South Africa 40,000 34 Exxon Valdez Alaska - USA 37,000 Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

24 ...e também no Brasil 09/1991 –150.000 barris no Rio de Janeiro
04/1992 – lts na Bahia 04/ lts num oleoduto em SP 08/ lts num oleoduto na Bahia 01/ ,3 milhões lts na Baía de Guanabara 06/2000 – 4,0 milhões lts em Araucária – PR 02/2001 – lts óleo diesel em Curitiba 11/2001 – lts na Refinaria de Manguinhos Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

25 CFC, primeira iniciativa pro ambiental
Em 1987 e assinado o Protocolo de Montreal, para a redução de gases destruidores da camada de ozônio, principalmente os clorofluorcarbonados CFCs. Mesmo que parte das motivações desse acordo foram interesses financeiros para as industrias que desenvolveram substitutos para esses gases. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

26 Nosso futuro comum Também em 1987 a comissão Brundtland publicou o relatório Nosso Futuro Comum. O documento descreve o estado do planeta e expõe a relação essencial entre o futuro das comunidades humanas e o das comunidades ecológicas. Esse relatório serve de guia à Conferencia do Rio de 1992, e introduz pela primeira vez o conceito de desenvolvimento sustentável. Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE

27 Nosso futuro comum? Com a divulgação do conceito de desenvolvimento sustentável, surgem varias perguntas: Que meios devem ser utilizados para satisfazer as necessidades humanas? Em que nível de domínio e gestão desses meios nos encontramos? Podemos ainda acreditar em milagres para resolver as crises que teremos de enfrentar no futuro? Como crer que as populações, os governantes e as empresas vão aderir a idéia da natureza como um bem que pertence a todos nos? ? Design de Produtos Sustentáveis| Prof. Leonardo Castillo| dDesign, UFPE


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