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Journal Club 14 de Janeiro 2011

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Apresentação em tema: "Journal Club 14 de Janeiro 2011"— Transcrição da apresentação:

1 Journal Club 14 de Janeiro 2011
David Edgerton, “Innovation, Technology, or History. What Is the Historiography of Technology About?” T&C, nº 51, 2010, pp

2 O autor David Edgerton é o Professor Hans Rausing no Imperial College de Londres, onde foi o director fundador do CHOSTM. Aparece regularmente na imprensa, TV e rádio. Nasceu em 1959, é casado, tem 3 filhos e vive em Londres. Ana Paula Silva

3 A obra Livros: Edgerton, D , Shock of the Old: technology and global history since 1900, London, Profile Books, 2006, ISBN: Edgerton, D. , Warfare State: Britain , Cambridge, Cambridge University Press, 2005, ISBN: Edgerton, D. , Industrial Research and Innovation in Business, Cheltenham, Edward Elgar, 1996 Edgerton, D. , Science, Technology and the British Industrial 'Decline' , Cambridge, Cambridge University Press/Economic History Society, 1996 Edgerton, D. , England and the Airplane: An Essay on a Militant and Technological Nation, London, Macmillan, 1991 Ver mais, artigos e capítulos em livros, em: Ana Paula Silva

4 O pensamento Irreverência: Erudição Convicção: Conservador (?)
‘Tem desafiado as análises convencionais da tecnologia nos últimos 20 anos.’ Erudição Convicção: ‘Na academia, como na tecnologia e na política, a promoção da novidade não reflecte necessariamente a novidade, muito menos o progresso.’ (p. 681) Conservador (?) Lamenta-se frequentemente de ser mal interpretado!? Veremos… Ana Paula Silva

5 O Ensaio “Innovation, Technology, or History. What Is the Historiography of Technology About?” [Introdução] What Is the Historiography of Technology About? The Question of History Historiography from Below Contextual Histories Toward Material Histories Ana Paula Silva

6 [Introdução] ‘Neste ensaio eu espero evitar alguns destes problemas [exortações de que os campos estão a mudar ou que devem mudar para um método, problema ou período particular (…) restringindo o debate], colocando uma questão ainda maior: a história da tecnologia (…) é a história do quê?’ (p. 680) Ana Paula Silva

7 [Introdução] ‘O nosso pensamento sobre a tecnologia e, de facto, o nosso pensamento acerca da historiografia da tecnologia, é, penso eu, acriticamente focado em algumas novidades, mas não em todas.’ (p. 681) Políticas públicas do mundo rico – necessidade de ‘inovação’ – apoio institucional a estudos sociológicos e históricos de mudança tecnológica. Na realidade ‘nem toda a mudança é progresso’ (p. 682) Ana Paula Silva

8 [Introdução] ‘No que se segue eu elaboro uma avaliação e crítica particular do que é comummente feito e elaborado e de como é comummente feito e elaborado (…) na historiografia da tecnologia.’ O quê: ‘(…) ilustrações, (…) da natureza da mudança tecnológica.’ Como: ‘estudando novidades seleccionadas, quando elas são novas, (…) com o objectivo de iluminar a relação tecnologia-sociedade.’ Revela que: ‘”Tecnologia” na prática académica da história significa uma conflação particular de novidade e poder.’ (p.683) Ana Paula Silva

9 [Introdução] ‘a história da tecnologia usa definições muito particulares de tecnologia e de história’ (p. 684) Avaliação do autor incide sobre textos gerais de história da tecnologia e no que eles dizem sobre o século XX. Mostra que ‘as pressupostos chave sobre tecnologia e história, descobertas nesta literatura, são também lugares comuns em muitas e diferentes literaturas de história e sociologia das ciências’. (p. 685) Ana Paula Silva

10 [Introdução] Refere-se à sua contribuição para o género panorâmico – The Shock of the Old – para o leitor comum. ‘O livro baseou-se na ideia (aqui desenvolvida) que as narrativas sobre a constituição material da sociedade do século XX são pouco consistentes e, no entanto, têm uma enorme autoridade; que as teorias da modernidade material perpassam os estudos empíricos; e que os ecos da autopromoção passada deu forma às agendas historiográficas. The Shok of the Old procura apresentar novos argumentos históricos relativamente à tecnologia na história (…) é um apelo para repensar invenção/inovação assim como o uso – repensar o grande assim como o pequeno, a produção assim como o consumo, e o mundo rico assim como o pobre.’ (p. 685) Ana Paula Silva

11 What Is the Historiography of Technology About?
O autor analisa vários exemplos mais ou menos recentes, apontando: a mudança tecnológica a selecção de tecnologias os momentos precoces da sua história Ana Paula Silva

12 What Is the Historiography of Technology About?
‘Todos eles se concentram no início da história de uma pequena amostra de tecnologias, tais estudos não são histórias de invenção ou inovação. Eles não estão preocupados com a análise da invenção ou da inovação em períodos históricos particulares. Se estivessem, elas seriam em grande parte histórias de fracasso, e visariam um maior número de tecnologias. O que temos nestes textos é a conflação de narrativas de invenção/inovação e de uso. Existe uma incidência no início da história de certas tecnologias que mais tarde tiveram vasto uso, ou que se revelaram importantes. (p. 687) Ana Paula Silva

13 What Is the Historiography of Technology About?
Conflação é um conceito importante a reter, porque segundo Conflação é o erro gramatical e/ou lingüístico que consiste em misturar frases ou sentenças (geralmente, ditados populares), gerando uma corruptela de frases longas ou sem sentido aparente, distorcendo totalmente o significado das frases utilizadas. O super-herói Chapolin Colorado, criado pelo ator e cineasta mexicano Roberto Gomez Bolaños, mais conhecido por Chespirito, provoca constantes conflações ao misturar provérbios populares erradamente ao tentar passar alguma explicação filosófica das situações. Remetendo para um sentido que não seria retido por nenhuma das alternativas individualmente: confluência, fusão, confusão…, pois que o termo inclui o sentido das três. Ana Paula Silva

14 What Is the Historiography of Technology About?
O autor refere excepções, advertindo que ‘excepções à regra não é o mesmo que críticas, nem elas necessariamente tomam consciência do problema da conflação inovação-cêntrica.’ (p. 688) Em alternativa aos estudos sobre o ‘uso e desaparecimento’ e ‘uso e consumo’, estes últimos também centrados na ‘inovação’, propõe ‘tecnologias em uso’. ‘determinismo tecnológico’ Conflação existe noutros campos académicos Ana Paula Silva

15 The Question of History
SHOT ‘não coloca a história em primeiro lugar na sua constituição’. ‘a maior parte das sessões das conferência SHOT estão organizadas por tema, não por período histórico, nem por questão histórica (embora, claro, algumas estejam). As questões históricas são secundárias, porque o objectivo explícito é, na senda de Heidegger, ‘a questão da tecnologia’. ‘De facto, foi impressionante, pelo menos para mim, quanto da discussão nos plenários do SHOT em Washington em 2007 haver uma preocupação mais directa com questões morais e compromisso político do que com a história.’ (p. 691) Ana Paula Silva

16 The Question of History
‘os historiadores da tecnologia dirigem-se primeiramente a não historiadores (…). Isto é como deveria ser, no entanto historiadores da tecnologia e os seus públicos existem num estado de tensão que dá directamente forma ao trabalho dos historiadores.’ (p. 692) Ana Paula Silva

17 Historiography from Below
‘O que eu designo por fazer historiografia a partir debaixo mostra vários armazenamentos de conhecimento acumulado que pode ser usado por historiadores académicos, assim como nos faz lembrar que a compreensão popular da tecnologia na história é muito mais sofisticada do que é muitas vezes assumido. É uma forma poderosa, especialmente se este conhecimento for estudado a tempo, para revelar e compreender pressupostos fundamentais nos estudos académicos, sobretudo aqueles que resistem por longos períodos.’ (p. 692) Analisar as narrativas não profissionais sobre a tecnologia na sociedade e na história ajuda-nos a compreender a profundidade do compromisso com a narrativa padronizada da tecnologia do século XX. (p. 693) Ana Paula Silva

18 Historiography from Below
3, 4 revoluções industriais – ‘concepção tecnológica da história’ – presente no pensamento dos ‘revisionistas’ e da ‘esquerda’. ‘A semelhança da curta lista de tecnologias, conjuntamente com a proximidade do ponto de inovação ao período da sua suposta relevância histórica mundial, adicionada a um impressionante consenso através de fronteiras políticas, ideológicas e nacionais. Igualmente notável é a falta de justificação empírica para a centralidade desta ou daquela tecnologia neste ou naquele período histórico. Necessitamos compreender o conteúdo de tais reivindicações não apenas por razões históricas mas também historiográficas: tais narrativas permanecem profundamente influentes na formação da nossa compreensão histórica.’ (p. 694) Ana Paula Silva

19 Contextual Histories ‘pensar sobre tecnologia colocando-a no seu contexto histórico e cultural’ ‘O que esse contexto é ou deveria ser não tem provocado muita discussão, talvez seja assim necessariamente.’ (p. 694) Alternativas de história pós-contextual : Latour – ‘história conjunta do conteúdo e do contexto’ , ‘co-produção’, ‘esgravatar no laboratório’, ‘imagens não originais’. ‘Um tipo diferente é possível’. (p. 695) Ana Paula Silva

20 Contextual Histories ‘o problema não é só a designada euro-centralidade das nossas narrativas de história da tecnologia e de história global, mas a nossa imagem do centro europeu que é de mérito muito duvidoso. Olhar para o mundo pobre é um desafio não apenas para a universalidade dos modelos padrão mas para a sua aplicabilidade em qualquer lugar.’ (p. 696) Ana Paula Silva

21 Toward Material Histories
‘o objectivo final da [história da tecnologia] é compreender como a história funciona. Mas nós estamos muito longe disso. O determinismo tecnológico (a noção potencialmente interessante de que a sociedade é determinada pela tecnologia que usa) é actualmente instável por causa da fraqueza das nossas explanações materiais em comparação com as históricas e as sociais.’ (p. 696) Ana Paula Silva

22 Toward Material Histories
‘Devemos ter muito cuidado em privilegiar o novo, quer na história quer na historiografia, não por conservadorismo, mas porque nós compreendemos o poder e a influência das reivindicações da novidade para disfarçar a falta dela e, na verdade, por vezes, suprimi-la. Alardear a novidade é em si profundamente banal (…)’ (p. 697) Ana Paula Silva


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