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SISTEMAS DE APRENDIZAGEM

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Apresentação em tema: "SISTEMAS DE APRENDIZAGEM"— Transcrição da apresentação:

1 SISTEMAS DE APRENDIZAGEM
(OU APRENDIZAGEM DE MÁQUINAS) 31/03/2005 Trabalho realizado por: Filipe Pereira nº14677 Luís Aguilar nº14676 Vitor Rodrigues nº11542

2 Questões Importantes O que é a aprendizagem ? Porquê aprender ?
A aprendizagem é mesmo possível ? Pode um algoritmo prever o futuro? A aprendizagem é uma questão de estatísticas?

3 O Que é a Aprendizagem ? A psicologia costuma definir a aprendizagem como uma mudança relativamente permanente no conhecimento ou no comportamento produzido pela experiência. A aprendizagem considera então a aquisição de informação e conhecimentos, de habilidades, de hábitos, de atitudes e de crenças (as mudanças físicas do amadurecimento não é considerado aprendizagem) Gonzalez-Perez, J.; Criado M.J. Psicologia de la Educacion para una Enseñansa Prática (2003)

4 O Que é a Aprendizagem ? Memorizar qualquer coisa
Aprender factos através da observação e exploração Melhorar capacidades cognitivas e/ou motoras através da prática Organizar novo conhecimento em representações gerais.

5 Uma definição mais computacional
Herb Simon, uma figura histórica importante na Inteligência Artificial e Economia, deu-nos a seguinte definição de Aprendizagem: Aprendizagem denota mudanças no sistema que são adaptativas no sentido em que permitem ao sistema fazer a tarefa ou as tarefas tiradas da mesma população mais eficientemente e mais eficazmente da próxima vez. X

6 Então como aprender? A Indução
O bocado de pão 1 estava saboroso quando eu o comi. O bocado de pão 2 estava saboroso quando eu o comi. O bocado de pão 100 estava saboroso quando eu o comi. Então, todos os bocados de pão estarão saborosos quando eu os comer. (David Hume resumiu assim o raciocínio por Indução)

7 Indução Qualquer matemático abomina o raciocínio anterior.
Então porque é que a indução é aceitável ? Um Exemplo Quando perguntado se o Sol vai nascer amanhã, a nossa resposta natural é: Sim, porque o Sol sempre nasceu todos os dias. Para um cientista, a resposta não é satisfatória, mas para o comum dos mortais, é suficiente saber que o Sol sempre nasceu todos os dias para “aprender” que ele vai nascer amanhã.

8 Tipos de Aprendizagem Aprendizagem Supervisionada
Existem imensos tipos de problemas relacionados com a aprendizagem de Máquinas. Aprendizagem Supervisionada Clustering (agrupamento) Reforço (Reinforcement)

9 Aprendizagem Supervisionada
Dado um conjunto de pares de input/output, encontrar uma regra que nos permita prever o output associado a cada novo input. Por exemplo: Imaginemos que nos é dado os pesos e comprimentos de um grupo de trutas, e os pesos e comprimentos de um grupo de carpas. O trabalho do sistema de aprendizagem supervisionada seria encontrar uma regra que permitisse prever, dado o comprimento e o peso de um peixe, se este era uma truta ou uma carpa.

10 Clustering Outro tipo de problema comum de aprendizagem é o agrupamento. Dado um conjunto de exemplos, mas sem uma classificação predefinida destes, o objectivo é agrupar os exemplos dados em “conjuntos naturais”.

11 Um exemplo de Clustering
Neste caso, é-nos dada as descrições de um grupo de animais diferentes em termos das suas características (comprimento, peso, se tem cabelos ou não, etc.). A tarefa agora é dividi-los em grupos, possivelmente numa hierarquia de grupos que “faça sentido”. O que torna o clustering diferente da aprendizagem supervisionada é que não lhe é dito á partida, que grupos de animais devemos ter. Apenas que o sistema deve encontrar um agrupamento natural.

12 Aprendizagem por Reforço
Um agente interagindo com o mundo faz observações, age, e é recompensado ou castigado. Deverá ser capaz de escolher acções de maneira a maximizar o número de recompensas. Este problema de aprendizagem é mais familiar à maioria de nós porque envolve a aprendizagem de capacidades motoras, como aprender a andar ou a andar de bicicleta.

13 Aprendizagem por Reforço
É diferente da aprendizagem supervisionada porque ninguém nos diz explicitamente qual é a coisa certa a fazer. Temos apenas de ir tentando e verificar aquilo que nos faz cair ou aquilo que nos faz ficar direitos.

14 Aprendizagem Como já vimos, uma maneira de encarar a aprendizagem, é encontrar uma função que a partir de um conjunto de dados de input e output, expresse da melhor maneira possível a relação. Aprender a pronunciar palavras pode ser visto como uma função de letras para sons. Aprender a reconhecer a escrita pode ser vista como uma função de conjuntos de pixeis para letras Aprender a diagnosticar doenças pode ser visto como uma função de resultados de exames laboratoriais para categorias de doenças.

15 Alguns problemas… O problema de inferir uma função a partir de exemplos é complicado. Podemos pensar em pelo menos três problemas diferentes que podem surgir: Memória Calcular médias Generalização

16 Problema Exemplo: Imaginemos que estou a tentar prever se a minha vizinha vai de carro ou não para o trabalho ( o objectivo é saber se vale a pena pedir-lhe boleia. ) Se a minha vizinha vai de carro ou não para o trabalho parece depender das seguintes características do dia: temperatura ambiente, precipitação, o dia da semana, se vai ou não ás compras pelo caminho e o tipo de vestuário que ela traz.

17 exemplo… Digamos que observamos estas características durante 3 dias. A tabela seguinte mostra-nos os resultados destas mesmas observações e se a vizinha vai de carro ou vai a pé para o trabalho:

18 Memória Ela vai de carro ou a pé?
Agora pretende-se prever qual irá ser a atitude que a nossa vizinha ira tomar mediante as seguintes condições (ultima linha): Ela vai de carro ou a pé?

19 Memória A resposta parece ser óbvia, pois as condições são semelhantes a uma das anteriores. Este tipo de aprendizagem é bastante rudimentar pois basta memorizar o que se viu anteriormente para se poder dar a resposta.

20 Calculo da média E quando há ruído nos dados (As coisas não sempre tão simples como no caso anterior.) A nossa vizinha não é totalmente coerente.

21 Calculo da média Para input semelhante temos outputs diferentes. Se nos surgir novamente o mesmo input qual vai ser a nossa previsão?

22 Calculo da média Podemos afirmar que ela irá a pé com uma probabilidade de 5/7 X

23 Generalização Imaginemos agora o caso em que temos de tratar com casos nunca vistos. Neste caso, pode não haver uma resposta óbvia. Podemos abdicar de fazer uma previsão, ou então assumir que existe uma certa propriedade de estabilidade: situações similares tendem a ter categorias similares. Podiamos argumentar que: Ela vai a pé, porque a única vez que choveu ela foi a pé. Ela vai de carro, porque às segundas foi sempre de carro.

24 Generalização A questão de qual deles escolher é uma questão difícil e um dos problemas mais profundos subjacentes à Aprendizagem de Máquinas. Convém realçar que o objectivo é sempre que a máquina possa fazer as previsões acerca de dados novos sem a ajuda da intuição humana (apresentamos estes exemplos (e o seguinte) para sublinhar a complexidade dos problemas, que mesmo para os humanos são questionáveis).

25 Exemplo: Imaginemos que se pretende dividir estes dois conjuntos de pontos por forma a que, dado este input, consigamos prever qual a cor que irá ter um novo ponto. Qual será a melhor escolha? (pode-se fazer o paralelo com o exemplo anterior, em que os pontos existentes são as linhas da tabela e o ponto novo que há-de surgir corresponde à linha nova)

26 Qual será a resposta mais correcta?
Neste caso parece óbvio, que seja uma linha a separar os dois conjuntos de pontos. Assim um ponto que surja no lado direito, prevemos que seja vermelho e preto se surgir no lado esquerdo

27 E agora? Agora que temos uma configuração diferente de pontos.
Qual será a melhor escolha?

28 Também não parece ser difícil…

29 E agora?! Já não parece ser tão trivial encontrar a solução neste caso
Há pelo menos dois tipos de resposta possível

30 Primeira opção Neste caso, é possível separar completamente os dois conjuntos de pontos Mas será esta a melhor escolha?

31 Segunda opção Neste caso, os pontos não estão totalmente divididos por cor Esta opção despreza alguns elementos dispersos por forma a simplificar a separação

32 Algoritmos de aprendizagem
Existem vários tipos de algoritmos de aprendizagem: Nearest Neighbor (Vizinho mais próximo) Arvores de decisão K-means (algoritmo de agrupamento) Á priori

33 Nearest Neighbor Este algoritmo é o mais simples de todos. O novo ponto será da cor daquele que é o seu vizinho mais próximo. Qual será neste caso a cor do ponto que falta? Vermelho é a cor do ponto que está mais próximo. Então fica vermelho.

34 Nearest Neighbor O algoritmo neste caso apenas faz o seguinte:
Lembrar-se de todos os dados Quando alguém nos faz uma pergunta: Encontrar o ponto mais próximo Devolver a resposta associada a este.

35 Árvores de Decisão Outro bom exemplo de algoritmos de aprendizagem é construir hipóteses na forma de árvores de decisão. Nas árvores de decisão, cada nodo representa uma questão, e os ramos representam as possíveis respostas. Podemos utilizar esta árvore de decisão para encontrar a previsão que devemos fazer no exemplo “vai de carro”/ ”vai a pé”.

36 Árvores de Decisão Neste exemplo, a árvore ficaria com a seguinte estrutura.

37 Árvores de Decisão Começamos por perguntar qual é o actual estado de precipitação. Se estiver a nevar paramos o questionário, pois já sabemos que vai de carro. Se estiver a chover, teremos de ir a pé (não nos vai dar boleia).

38 Árvores de Decisão Se não estiver a chover, então temos de perguntar qual o tipo de roupas que a vizinha trás vestido. Se for com uma roupa formal vai de carro. Se não teremos de fazer outra pergunta.

39 Árvores de Decisão Podemos continuar a fazer perguntas e a dar respostas até chegarmos a um único nodo das árvores onde iremos obter a nossa previsão.

40 À priori Este algoritmo permite inferir informação de uma base de dados que não esteja explícita. É um dos algoritmos mais conhecidos da área do Data Mining. Data Mining é o processo de descoberta de novas e significantes correlações, padrões e tendências, filtrando grandes quantidades de dados guardados em repositórios, utilizando tecnologias de reconhecimento de padrões bem como técnicas matemáticas e estatísticas. Algoritmos deste género permitem analisar grandes quantidades de dados, extraindo de lá informações que muito dificilmente um ser humano conseguiria “à mão”.

41 À priori Este algoritmo consiste na descoberta de regras de associação. O exemplo paradigmático é o do Cesto do Supermercado. O objectivo é descobrir que produtos costumam ser comprados juntos (ex. cada vez que compro pasta de dentes compro também escova de dentes). Deste modo, o supermercado pode “facilitar” o trabalho ao cliente e colocar os produtos que costumam ser comprados juntos perto uns dos outros.

42 Redes Neuronais Redes Neuronais Artificiais são técnicas computacionais que apresentam um modelo matemático inspirado na estrutura neuronal de organismos inteligentes e que adquirem conhecimento através da experiência. Uma grande rede neuronal artificial pode ter centenas ou milhares de unidades de processamento; já o cérebro de um mamífero pode ter muitos biliões de neurónios.

43 Redes Neuronais O sistema nervoso é formado por um conjunto extremamente complexo de células, os neurónios. Eles têm um papel essencial na determinação do funcionamento e comportamento do corpo humano e do raciocínio. Os neurónios são formados pelos dendritos, que são um conjunto de terminais de entrada, pelo corpo central, e pelos axônios que são longos terminais de saída.

44 Redes Neuronais Breve História das Redes Neuronais
Os estudos de McCulloch e Pitts (1943), Hebb (1949), e Rosemblatt (1958) introduziram o primeiro modelo de redes neuronais simulando “máquinas”, o modelo básico de rede de auto-organização, e o modelo Perceptron de aprendizagem supervisionada, respectivamente. nos anos 60 e 70, importantes trabalhos sobre modelos de redes neuronais em visão, memória, controle e auto-organização como: Amari, Anderson, Cooper, Cowan, Fukushima, Grossberg, Kohonen, von der Malsburg, Werbos e Widrow.

45 Redes Neuronais Breve História das Redes Neuronais
Alguns históricos sobre a área costumam “saltar” os anos 60 e 70 e apontar uma reintrodução das redes neuronais com a publicação dos trabalhos de Hopfield (1982) relatando a utilização de redes simétricas para optimização e de Rumelhart, Hinton e Williams que introduziram o poderoso método Backpropagation.

46 Redes Neuronais Características Gerais
Uma rede neuronal artificial é composta por várias unidades de processamento, cujo funcionamento é bastante simples. Essas unidades, geralmente são conectadas por canais de comunicação que estão associados a determinado peso. As unidades fazem operações apenas sobre os seus dados locais, que são entradas recebidas pelas suas conexões. O comportamento inteligente de uma Rede Neuronal Artificial vem das interacções entre as unidades de processamento da rede.

47 Redes Neuronais Características Gerais
São modelos adaptativos treináveis Podem representar domínios complexos (não lineares) São capazes de generalização diante de informação incompleta Robustos São capazes de fazer armazenamento associativo de informações Processam informações Espaço/temporais Possuem grande paralelismo, o que lhes conferem rapidez de processamento

48 Redes Neuronais O que é uma Rede Neuronal?
A grande premissa do conexionismo para aplicações em processamento de informações e/ou inteligência artificial é o facto de que se pode analisar um problema de acordo com o funcionamento do cérebro humano O cérebro processa informações através da activação de uma série de neurónios biológicos. Os neurónios por sua vez, interagem numa rede biológica através da intercomunicação.

49 Redes Neuronais O Neurónio Artificial McCullock e Pitts 1943;
sinais são apresentados à entrada; cada sinal é multiplicado por um número, ou peso, que indica a sua influência na saída da unidade; é feita a soma ponderada dos sinais que produz um nível de actividade; se este nível de actividade exceder um certo limite (threshold) a unidade produz uma determinada resposta de saída.

50 Redes Neuronais Exemplo a = w1X1 + w2X2 + ... + wpXp
sinais de entrada X1, X2, ..., Xp (0 ou 1) pesos w1, w2, ..., wp, valores reais. limitador t; Neste modelo, o nível de actividade a é dado por: a = w1X1 + w2X wpXp A saída y é dada por: y = 1, se a >= t ou y = 0, se a < t.

51 Redes Neuronais Organização em camadas

52 Redes Neuronais Organização em camadas
Usualmente as camadas são classificadas em três grupos: Camada de Entrada: onde os padrões são apresentados à rede; Camadas Intermediárias ou Escondidas: onde é feita a maior parte do processamento, através das conexões ponderadas; podem ser consideradas como extractoras de características; Camada de Saída: onde o resultado final é concluído e apresentado.

53 Redes Neuronais Processos de Aprendizagem
A propriedade mais importante das redes neuronais é a habilidade de aprender a partir do seu ambiente e com isso melhorar o seu desempenho. Isso é feito através de um processo iterativo de ajustes aplicado aos seus pesos, o treino. A aprendizagem ocorre quando a rede neuronal atinge uma solução generalizada para uma classe de problemas.

54 Redes Neuronais Algoritmos de Aprendizagem
algoritmo de aprendizagem é um conjunto de regras bem definidas para a solução de um problema de aprendizagem. Existem muitos tipos de algoritmos de aprendizagem específicos para determinados modelos de redes neuronais; estes algoritmos diferem entre si principalmente pelo modo como os pesos são modificados.

55 Algoritmos Genéticos O paradigma genético dos sistemas de aprendizagem é o que tem estado mais em voga na área dos sistemas de aprendizagem. Consiste num sistema de classificação inspirado na analogia com as operações ocorridas na reprodução biológica e na selecção natural da forma como foi descrita por Darwin, onde impera a lei do mais forte. Encontram-se especialmente talhados para problemas de reconhecimento discreto de padrões e para a aquisição de regras para sistemas periciais.

56 Algoritmos Genéticos Programas Evolutivos
Consiste em sistemas de resolução de problemas baseados nos princípios biológicos da evolução e da hereditariedade. Cada indivíduo representa uma potencial solução do problema. Cada solução é avaliada para se ter uma medida do seu desempenho. Uma nova população é gerada a partir da anterior por selecção dos melhores indivíduos e aplicação dos operadores genéticos.

57 Algoritmos Genéticos Operadores genéticos
Selecção: utilizado para seleccionar os indivíduos que tiveram melhor desempenho. Mutação: consiste numa alteração aleatória em alguns dos indivíduos seleccionados. Cruzamento: consiste em recombinar dois indivíduos por forma a obter dois filhos potencialmente mais capazes

58 Algoritmos Genéticos Resumindo, é um método adaptativo de procura num espaço de soluções por aplicação de operadores derivados da teoria da evolução. Mantém uma população de soluções propostas para um dado problema. As soluções relativamente “boas” produzem descendentes, enquanto que as “piores” já não surgem na nova geração. A estimativa da qualidade de uma solução é baseada numa função de avaliação, que representa um dado ambiente.

59 Resumindo... A Aprendizagem de Máquinas (Machine Learning) é uma área da Inteligência Artificial muito vasta. Neste trabalho tentamos apresentar de uma maneira geral os seus principais tópicos. Abordamos os principais algoritmos de aprendizagem por mineração de dados (Data Mining): árvores de decisão, à priori e algoritmos de clustering. Tentamos também introduzir o conceito de aprendizagem e a forma como esta pode ocorrer num sistema (tipos de aprendizagem). Abordamos também o paradigma conexionista, nomeadamente o seu expoente máximo, as redes neuronais. Por fim abordamos os algoritmos genéticos, que têm vindo a adquirir uma importância crescente muito nos últimos anos.

60 Bibliografia Artificial Intelligence by T. Lozano-Perez and L. Kaelbling. Copyright © 2003, Massachusetts Institute of Technology (MIT). Data Mining: Concepts, Models, Methods, and Algorithms by Mehmed Kantardzic, ISBN: John Wiley & Sons © 2003 Data Minning: Análise Determinística, Nelson Guedes Paulo Júnior e Ricardo Hideo Sahara,


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