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Universidade Paulista - UNIP Sorocaba Curso : Farmácia e Bioquímica

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Apresentação em tema: "Universidade Paulista - UNIP Sorocaba Curso : Farmácia e Bioquímica"— Transcrição da apresentação:

1 Universidade Paulista - UNIP Sorocaba Curso : Farmácia e Bioquímica
Disciplina: Fundamentos de Controle de Qualidade de Produtos Farmacêuticos e Cosméticos Professora : Mônica Prestes Silva Ano: 2010

2 Controle de Qualidade Físico - Químico
Objetivo: Avaliar as características físico – químicas de materiais (matéria-prima, material de embalagem , produto semi-acabado e produto acabado). Métodos de identificação: Ensaios organolépticos : Avaliar características de um produto Ex.: cor, odor , sabor ( ind. de alimentos), tato, etc. Ensaios Físicos: Detectar uma ou mais características de um produto Ex.: pH, umidade, dureza, teste de dissolução, etc

3 Controle de Qualidade Físico - Químico
Métodos instrumentais: espectrofotômetro e cromatógrafo (Métodos de quantificação e qualificação) Ensaios Químicos: utilizados para Qualificar ou Quantificar uma substância ou componentes de uma mistura Ex .: Reações colorimétricas e de precipitação

4 Segurança no laboratório Físico-Químico:
- Jamais pipetar com a boca solventes ou reagentes voláteis, tóxicos ou que apresentem qualquer risco para a segurança. Usar sempre um pipetador. - Utilizar sempre uma capela ou fluxo para manusear estes materiais. - Lavar as mãos ao final dos procedimentos de laboratório e remover todo o equipamento de proteção incluindo luvas e aventais. - Nunca consumir alimentos e bebidas no laboratório.

5 Utilização de Equipamentos de proteção individual (Jaleco, óculos de proteção, sapato de segurança).
Armazenagem de produtos químicos /incompatibilidade de produtos químicos. Rotulagem e simbologias de risco. Todos os frascos contendo soluções ou reagentes devem ser rotulados com : nome do produto, a data de preparação, validade e responsável pela solução. Quando necessário adicionar informações sobre o risco, perigo e condições de segurança em seu manuseio.

6 Diamante de Hommel : Amarelo - Reatividade (Reactivity) Branco - Informação de um perigo especial Vermelho: Inflamável Azul: risco a saúde Números altos: Alto risco Números baixos: Baixo risco W cortado: Pode explodir em contato com água Um lava-olhos e um chuveiro de emergência devem estar acessíveis nos laboratórios onde reagentes perigosos para a pele e os olhos são usados.

7 Controle de Qualidade Microbiológico
O monitoramento microbiológico é um requisito de BPF e é fundamental para a manutenção da qualidade do produto e do processo. - Nos últimos anos, a Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA), tem atuado mais próxima às empresas produtoras, incluindo indústrias e farmácias de manipulação, e exigido o cumprimento às regulamentações técnicas estabelecidas e procedimentos documentados do processo de fabricação garantindo a qualidade final do produto.

8 Controle de Qualidade Microbiológico
A qualidade microbiológica de medicamentos, cosméticos e fitoterápicos é definida por padrões microbianos descritos em compêndios oficiais e normas regulamentadoras. Conceitos Produtos Não estéreis: Sólidos: Comprimidos, Drágeas, Cápsulas, Granulados, Pós,... Semi-Sólidos: Cremes, Pomadas, Gels, Unguentos Líquidos: Xaropes, Soluções, Suspensões Produtos estéreis: ausência total de microrganismos ou partículas sólidas. Por isso, eles requerem procedimentos mais rigorosos. Os estéreis mais comuns são os injetáveis e os colírios

9 - Lista de principais sanitizantes - livro
Esterilização: processo de destruição ou remoção de todas as formas de vida microscópica de um objeto. Um objeto estéril, no sentido microbiológico, está completamente livre de microrganismos vivos. Este termo refere-se à ausência total ou à destruição de todos os microrganismos. Desinfetante: é um agente, normalmente químico, que mata as formas vegetativas, mas não necessariamente, as formas esporuladas, de microrganismos patogênicos. O termo normalmente refere-se às substâncias utilizadas em objetos inanimados. Anti-séptico: é uma substância que previne o crescimento ou ação de microrganismos, pela destruição dos mesmos ou pela inibição de seu crescimento ou atividade. Usualmente está associado com substâncias aplicadas ao corpo do homem. - Lista de principais sanitizantes - livro

10 O laboratório de Microbiologia deve possuir:
Área adequada para ensaios microbiológicos e para lavagem / esterilização / desinfecção de materiais Documentos / POP para os ensaios microbiológicos e registros : - Procedimentos para a coleta e manuseio de amostras - Programa de limpeza do laboratório de microbiologia - Monitoramento ambiental - Procedimentos para preparação dos meios de cultura - Registros - Meio de cultura identificado com nome, número de lote e data de validade.

11 Controle de Qualidade Microbiológico
Procedimento para realização das análises microbiológicas / Metodologias analíticas - Para identificação de reagentes, meios de cultura e diluentes - Nome, concentração, validade, armazenamento recomendados, data de preparação, nome do responsável pela preparação Fontes reconhecidas na aquisição das culturas de referência com certificados. - Estoques de referência para testes de avaliação das cepas.

12 Acondicionamento de materiais no laboratório Microbiológico: Após serem lavados e secos, os utensílios do laboratório microbiológico devem ser embalados em papel Kraft para depois serem esterilizados. Ex.: pipeta, placas de petri, espátulas, bastão de vidro Os balões volumétricos devem ser tampados com bucha ( boneca) e cobertos com papel Kraft

13 Principais Ensaios laboratoriais:
Esterilização:  - Materiais como placas, pipetas ponteiras, tubos de ensaio, frascos deverão ser esterilizados antes do uso.  Métodos utilizados:- por calor seco em estufa (170°C/2h) ou calor úmido em autoclave (121°C/30 minutos); Principais Ensaios laboratoriais: - Contagem total de microrganismos aeróbios - Contagem total de fungos e leveduras - Pesquisa de microorganismos patogênicos - Teste de eficácia de conservantes ou teste de desafio (challenge test) – avalia a eficácia do sistema conservante necessária para a proteção satisfatória do produto. - Endotoxina bacteriana – Pirogênio ( produtos estéreis)

14 Contaminação Microbiológica
A contaminação microbiana de produtos farmacêuticos, cosméticos e fitoterápicos pode ser proveniente de várias origens devido à complexidade dos processos de produção. Principais fatores de contaminação em produtos farmacêuticos e cosméticos: 1) Pessoal - Os indivíduos, carregam consigo uma grande variedade de microrganismos - Estes mantém contato direto com as matérias primas, produtos intermediários e acabado,havendo o risco de contaminação.

15 Mas como esses microrganismos conseguem chegar até os produtos farmacêuticos ???
Tudo começa quando a gente pega a condução para chegar ao trabalho..... LOTAÇÃO

16 Quando chegamos ao trabalho nós:
TOMAMOS CAFÉ E SUAS MÃOS COMO ESTÃO AGORA??? CUMPRIMENTAMOS NOSSOS COLEGAS

17 Como PREVENIR a contaminação através do PESSOAL /OPERADORES ??
Caso não exista um rigoroso controle, estes microrganismos podem chegar até a área produtiva e causar contaminação microbiológica nos produtos Como PREVENIR a contaminação através do PESSOAL /OPERADORES ?? Existem várias maneiras de prevenir ou reduzir a população microbiana existente em áreas produtivas , tais como: -Treinamento em BPF -Uso correto de uniforme e EPIs; -Higiene e assepsia das mãos de maneira correta

18 AQUELES QUE UTILIZAM LUVAS, SOMENTE NAS LUVAS
COMO LAVAR AS MÃOS ? LAVE SUAS MÃOS COM SABONETE ATÉ OS COTOVELOS , EM SEGUIDA PASSAR ALCOOL-GEL NAS MÃOS . AQUELES QUE UTILIZAM LUVAS, SOMENTE NAS LUVAS

19

20 USO CORRETO DE UNIFORME E EPI
UNIFORME BRANCO, LIMPO Material que não libere fibras TOUCA LIMPA E COLOCADA ADEQUADAMENTE Cobrindo as orelhas BARBEADO PROTETOR AURICULAR E MÁSCARA SAPATO LIMPO

21 ANTES E APÓS ALGUMA TAREFA E APÓS USAR O BANHEIRO, LAVAR AS MÃOS COM SABÃO ATÉ O COTOVELO
MANTENHA SEMPRE AS UNHAS APARADAS, LIMPAS E SEM ESMALTE. PROTEJA SEMPRE OS FERIMENTOS, PRINCIPALMENTE OS DAS MÃOS. NÃO USE JÓIAS/ BIJOUTERIAS E PRINCIPALMENTE MAQUIAGEM AO ENTRAR NA FÁBRICA

22 A contaminação derivada dos operadores é normalmente significante
A contaminação derivada dos operadores é normalmente significante. Durante atividades normais a perda da pele é da ordem de 104 por minuto. Os contaminantes por elas transportados são micrococos não patogênicos e estafilococos. Salmonella e Escherichia coli podem estar associados dependendo dos hábitos de higiene dos operadores .

23 Contaminação Microbiológica
2) Instalações / Equipamentos Instalações com umidade elevada apresentam maior crescimento de fungos e bactérias. -Instalações empoeiradas podem propiciar crescimento de microorganismos - Material de construção : revestimento de paredes, pisos, forros e outros componentes não podem ser porosos nem gerar partículas, devendo apresentar superfícies lisas, isentas de saliências e reentrâncias Equipamentos / Limpeza das áreas; Almoxarifado: Condições adequadas de estocagem ( T e U , pallets, recipientes com tampas, áreas segregadas)

24 Onde encontrá-los? MÁQUINA SUJA CHÃO SUJO BARBA E UNHA UNIFORME SUJO
MÃOS SUJAS BARBA E UNHA UNIFORME SUJO

25 Limites de aceitação Os limites de aceitação de contaminantes de ambientes, são estabelecidos conforme o grau de risco e da suscetibilidade a contaminação de cada produto e por cada empresa. Prevenção de contaminação das Instalações /Equipamentos A redução de contaminação pode ser obtida por meio de: paredes, tetos, cantos arredondados entre os pisos (facilidade de limpeza), laváveis e impermeáveis, resistentes a erosão e aos agentes de limpeza e desinfecção. Práticas de limpeza e sanitização validadas e estabelecidas em POP.

26 ÁGUA Água geralmente é utilizada como matéria prima, sendo o maior componente nas preparações farmacêuticas e, portanto, também pode vir a ser uma importante fonte de contaminação. Deve ser tratada para diminuir a chance de contaminação dos produtos Os parâmetros microbiológicos da água devem ser mais rígidos do que os parâmetros estabelecidos para os produtos.

27 Limites de aceitação: Água de processo
- Monografias farmacopeicas preconizam como limite máximo 100 UFC/ml para microrganismos totais aeróbios e ausência de patógenos como P. aeroginosa, coliformes totais e fecais em 100 mL de amostra ( Farmacopeia Brasileira 1988) Prevenção de contaminação A qualidade da água na Indústria deve ser assegurada através de protocolos de validação, instalação, operação e desempenho . - O sistema deve ser sanitizado para prevenir a formação de biofilmes (estrutura complexa que consiste de diversas microcolônias, aderidos em superfícies diversas), estabelecidos em procedimentos validados

28 Matérias-primas (Insumos) e Material de embalagem
Condições favoráveis de crescimento ( Insumos) Nutrientes: Os produtos com composição complexa como medicamentos e cosméticos constituem fonte rica em nutrientes para o crescimento de microrganismos. b) Atividade de água c) MP com baixo teor de água, assim como óleos, ceras e parafinas apresentam baixo risco de contaminação microbiana.

29 Matérias-primas de origem natural, como gomas, açúcares, gelatina, hormônios, talco, sílica e proteínas apresentam alta susceptibilidade de apresentarem problemas de contaminação - Manipulação de matérias primas Matérias - primas são fracionadas pelas empresas fornecedoras para atender pedidos com quantidades específicas. b) Deficiência durante o processo de amostragem

30 Material de embalagem Podem ser importante fonte de contaminação - Frascos de vidro: previamente esterilizados - Plásticos : empregados nos colírios e parenterais de grande volume. Processo de moldagem a elevadas temperaturas, deve conduzir a sua obtenção já estéreis. Prevenção de contaminação A utilização de insumos e embalagens de fornecedores qualificados, que comprovem documentalmente a realização do controle microbiológico dos seus produtos, desde a produção, acondicionamento, transporte e entrega, através de análises microbiológicas para controle dos pontos críticos e do insumo entregue;

31 Prevenção de contaminação
AR Sistemas HEPA - Utilização de filtros para diminuir o número de partículas viáveis na área de fabricação. Prevenção de contaminação Toda as áreas produtivas, contemplando o ar ambiente, as mãos dos profissionais e as superfícies de equipamentos e utensílios podem e devem ser monitoradas através de amostragens e análises periódicas. - Com uma matéria-prima confiável, área produtiva adequada, pessoal competente e dedicado, processo validado e a qualidade da água de assegurada, as chances de se ter contaminação sob controle se conclui no controle microbiológico dos lotes do produto acabado.

32 Toda as áreas produtivas, contemplando o ar ambiente, as mãos dos profissionais e as superfícies de equipamentos e utensílios podem e devem ser monitoradas através de amostragens e análises periódicas. - Com uma matéria-prima confiável, área produtiva adequada, pessoal competente e dedicado, processo validado e a qualidade da água de assegurada, as chances de se ter contaminação sob controle se conclui no controle microbiológico dos lotes do produto acabado.

33 Segurança no laboratório Microbiológico:
Culturas de mo devem ser manuseadas cuidadosamente por meio de técnicas assépticas ( Bico de bunsen ou fluxo laminar). Usar pipetadores ou peras de borracha – Jamais pipetar com a boca. Analistas: lavar as mãos antes e após realização das análises - Culturas e materiais contaminados devem ser autoclavados por , no mín, 30 minutos a 121 graus Celsius.

34 Em caso de quebra de tubos ou placas contendo microrganismos vivos, aplicar solução germicida e remover os vidros com luvas de proteção. Manter frascos com álcool longe de Bico de Bunsen Utilização de EPI - Todos os instrumentos de trabalho devem ter sido esterilizados ( placas, pipetas, balões volumétricos, tubos) Alças de inoculação devem ser flambadas até o rubro antes de cada uso - Ao terminar o trabalho, desinfetar a superfície utilizada - Não fumar, comer ou beber dentro do laboratório

35 Limites Microbiológicos recomendados
Produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfume Subgrupos dos produtos cosméticos e local de aplicação, de acordo com a Resolução 481/ 99 - ANVISA Subgrupo Área de aplicação – Produto acabado Tipo I - Produtos para uso infantil - Produtos para área dos olhos - Produtos que entram em contato com mucosas Tipo II Demais produtos susceptíveis à contaminação microbiológica

36 Grupo I Contagem de microorganismos mesófilos totais aeróbios, não mais que 102 UFC/g ou ml Limite máximo: 5 x 102 UFC/g ou ml Ausência de Pseudomonas aeruginosa em 1g ou 1mL; Ausência de Staphylococcus aureus em 1g ou 1mL; Ausência de Coliformes totais e fecais em 1g ou 1mL; Ausência de Clostrídios sulfito redutores em 1g (exclusivamente para talcos). Grupo II Contagem de microorganismos mesófilos totais aeróbios, não mais que 103 UFC/g ou ml; Limite máximo: 5 x 103 UFC/g ou mL

37 Limites microbiológicos recomendados para
matéria - prima Origem Natural ( vegetal, mineral, animal) Máximo 500 UFC/g ou mL para mo mesófilos aeróbios totais Origem sintética Ausência de patógenos em 1g ou mL de amostra ( Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Salmonella sp , coliformes totais e fecais, Clostrideos sp (pós) )

38 b) Medicamentos Farmacopéia Brasileira 4ª Edição ( 1988)

39 Legislações Vigentes Resolução nº 481 de 23/09/99. Estabelece os parâmetros de controle microbiológico para os produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. Portaria nº 518, do Ministério da Saúde, que dita as normas para o tratamento e controle da qualidade da água potável RDC nº 214 de 12 de dezembro de 2006, que estabelece a exigência de se controlar a água usada na produção farmacêutica.

40 Legislações Vigentes A Portaria n° 123, 19/10/94 da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, estabelece normas para o registro de fitoterápicos em que estabelece limites microbianos máximos para matérias-primas vegetais, sendo por grama ou mililitro, de até 105 microorganismos viáveis.

41 Revisão: Metodologias Analíticas utilizadas para determinação de microrganismos em matéria-prima, semi-acabado e produto acabado. A Farmacopéia (1988) sugere para contagem de microrganismos viáveis totais diferentes métodos, entre eles: Método de filtração por membrana / Método de contagem em placas /Tubos múltiplos (NMP)

42 Pesquisa e identificação de microrganismos patogênicos são usados meios seletivos para crescimento dos principais patógenos. Pseudomonas aeruginosa (ágar cetrimida) – estrias por esgotamento Staphylococcus aureus (ágar manitol ou Vogel-Johnson ou Baird Parker): estrias por esgotamento Salmonella (ágar verde brilhante ou XLD ): estrias por esgotamento Escherichia coli (ágar Mac Conkey) : estrias por esgotamento * Conforme a via de administração do produto, além dos m.o. citados , outros m.o também são pesquisados ( FB IV – 1988)

43 Metodologia Analítica para controle ambiental
Amostragem do ar Exposição de Placas de Petri Utilização de equipamento capazes de aspirar uma quantidade conhecida de ar Amostragem de superfícies Utilização de swabs previamente umedecidos em salina Realizar o esfregaço sobre a superfície Colocar novamente em tubo contendo solução tampão fosfato pH 7,2 ou TSB Realizar a técnica de semeadura em profundidade. (Meio Caseína soja / Sabouraud-dextrose)

44 Lavagem de superfícies
Avalia condições microbiológicas de embalagem e superfícies, preferencialmente tratada por sanitizantes. Salina estéril Realizar técnica de semeadura em profundidade

45 Método de filtração por membrana filtrante
Método para contagem de microrganismos aeróbios mesófilos, permitindo variação do meio de cultura, de acordo com o objetivo da pesquisa Capela de fluxo laminar - Conjunto de porta-filtro esterilizado Meio de cultura requerido para o teste Bomba de vácuo Membrana filtrante quadriculada com porosidade de 0,45 µm e diâmetro aprox. de 47mm

46 O procedimento envolve:
1) Filtração, sob vácuo, de um volume adequado da amostra a analisar através de uma membrana filtrante (com porosidade controlada de 0,45μm), onde ficarão retidas células de possíveis bactérias contaminantes; 2) Colocação da membrana sobre um meio de cultura seletivo para a detecção do grupo específico de microrganismos indicadores, contido em placa de Petri; 3) Incubação da placa de Petri à(s) temperatura(s) adequada(s) ao desenvolvimento do(s) microrganismo(s).

47 (4) Observação e contagem das colônias formadas
sobre a membrana. O material utilizado deve ser previamente esterilizado. O sistema de filtração de inox é esterilizado diretamente à chama do bico de Bunsen. O restante material de plástico ou vidro é previamente esterilizado na autoclave. As membranas filtrantes vêm esterilizadas de origem. Meios de cultura utilizados: Plate count agar ( PCA) ou ágar caseína-soja ou Agar nutritivo

48 Técnica de semeadura em profundidade (Pour Plate)
Método de contagem em placas (Produto acabado, semi-acabado, matéria-prima, água) Objetivo: Determinar a população microbiana em geral , na faixa mesofílica. Obs: A sensibilidade dos ensaios refere-se à contagem de m.o. viáveis. As células que tenham algum comprometimento em seu sistema reprodutivo ( efeito bacteriostático ou “injúria” não formam colônias perceptíveis dentro do prazo estabelecido para contagem. Técnica de semeadura em profundidade (Pour Plate) Contagem de bactérias mesófilas aeróbias ( Ágar caseína soja) Contagem de fungos e leveduras ( Ágar sabouraud dextrose)

49 Incubar as placas em posição invertida
Transferir 1 mL de cada diluição da amostra na região central da placa de Petri esterilizada e identificada. Realizar análise em duplicada Obs.: Adicionar ác.tartárico no meio para fungos para não ocorrer cresc. de bactérias. Adicionar a cada placa 15 mL do meio de cultura, previamente fundido e resfriado. Homogeneizar as alíquotas ( meio de cultura e amostra) com suaves movimentos circulares ou em “oito”. Incubar as placas em posição invertida Fungos e leveduras: Incubar por 5-7 dias a C. Contagem de bactérias: Incubar por 48h a C.

50 Técnica dos tubos Múltiplos
Método estimativo recomendado para amostras que apresentam baixa contaminação, empregando diluições decimais seriadas, com interpretação baseado em cálculos estatísticos. Método estimativo recomendado para amostras que apresentam baixa contaminação, empregando diluições decimais seriadas, com interpretação baseado em cálculos estatísticos. Para a análise, as amostras são homogeneizadas, diluídas e semeadas em meios de cultura que são empregados para a recuperação de possíveis células injuriadas.

51 Procedimento : - Preparar os tubos com meio de cultura e tubo de Durhan invertido. Serão 3 séries de tubos, ou seja 9 tubos ( meio CLS) Para a primeira série, adicionar 10 mL da amostra. Para a segunda série 1 mL e para a terceira 0,1 mL. ( Dessa forma estamos diluindo a amostra) Homogeneizar com cuidado e incubar a C por 24h. Tubos com turvação e gás indicam a presença de microorganismos viáveis gram negativos Os tubos com crescimento e produção de gás são semeados em caldos seletivos para a realização do teste confirmatório para coliformes totais ( caldos lactosado bile verde brilhante (CLBVB) e caldo EC (confirmação de coliformes fecais )

52 Caldo Verde Brilhante Lactose Caldo Lauril
Formação de Gás Formação de Gás Tubos positivos: Meio turvo e formação de gás Presença de microrganismos Tubos positivos: Meio turvo e formação de gás Confirmação: Fermentação com Caldo Verde Brilhante Lactose Presença de coliformes totais

53 Caldo EC ( Caldo Escherichia coli)
- Incubar a 44-45ºC - Presença de gás e meio turvo: positivo Presença de coliformes fecais ( coliformes termoresistentes ou a 45ºC ) Formação de Gás

54 Ágar Cetrimida – P. aeruginosa
Ágar Mc Conkey – E.coli Ágar XLD – Salmonella Ágar Manitol – Staphilococcus aureus


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