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ENERGIA NUCLEAR UMA ENERGIA LIMPA?.

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Apresentação em tema: "ENERGIA NUCLEAR UMA ENERGIA LIMPA?."— Transcrição da apresentação:

1 ENERGIA NUCLEAR UMA ENERGIA LIMPA?

2 RADIOACTIVIDADE: O QUE É?
Propriedade dos núcleos instáveis de alguns elementos de libertarem energia de forma expontânea.

3 Naturais - existem em todos os locais da Terra :
RADIAÇÕES Naturais - existem em todos os locais da Terra : radiação de fundo à qual todos os organismos em determinado local estão sujeites.

4 RADIAÇÕES Artificiais - criada pelo Homem (máquinas de raio X, medicina nuclear, pinturas fluorescentes, uso de armas nucleares, instalações nucleares…)

5 AS RADIAÇÕES SÃO TÓXICAS?
Ramo da tóxicologia Radiotoxicologia Estuda os efeitos nocivos provocados pelas radiações ionizantes sobre os organismos.

6 RADIOTOXICIDADE SENSIBILIDADE - Pluricelulares Vs unicelulares
- Vertebrados Vs invertebrados - Espécie, raça, sexo, idade e metabolismo - Diferentes tecidos e orgãos

7 RADIOTOXICIDADE VELOCIDADE COM QUE AS RADIAÇÕES SÃO RECEBIDAS (DL 50/30) TIPO DE RADIAÇÃO SITUAÇÃO EM QUE ACTUAM ( fora ou dentro do organismo)

8 EFEITOS NOCIVOS DAS RADIAÇÕES IONIZANTES
Efeitos nocivos principalmente sobre o núcleo e em particular sobre os cromossomas.

9 ACÇÃO DAS RADIAÇÕES SOBRE AS CÉLULAS VIVAS
Directa - quando moléculas radioactivas são absorvidas Indirecta - quando se formam radicais livres de elevada reactividade no interior da célula

10 ACÇÃO DAS RADIAÇÕES SOBRE AS CÉLULAS VIVAS
Inactivação de sistemas enzimáticos Acumulação de peróxidos e inibição da actividade catalásica - generalização dos efeitos tóxicos e decréscimo do RNA nuclear

11 ACÇÃO DAS RADIAÇÕES SOBRE AS CÉLULAS VIVAS
Diminuição da quantidade de Coenzima A (um dos mais potentes protectores frente à lesão radioactiva) Diminuição da taxa de DNA polimerase II nas mitocôndrias

12 ACÇÃO DAS RADIAÇÕES SOBRE AS CÉLULAS VIVAS
Inibição da síntese de DNA São responsáveis pela deficiência do citocromo c necessário para a oxidação mitocôndrial e fosforilação oxidativa

13 ACÇÃO DAS RADIAÇÕES SOBRE AS CÉLULAS VIVAS
Inibição da síntese nuclear de trifosfonucleótido Lesões cromossómicas nas células em mitose: Morte ou efeitos sobre as gerações posteriores

14 ACÇÃO DAS RADIAÇÕES SOBRE OS ORGÃOS E SISTEMAS DE ORGÃOS
Fenómenos agudos: - síndrome das 48h - síndrome do 4º dia - síndrome intestinal - síndrome hemático

15 ACÇÃO DAS RADIAÇÕES SOBRE OS ORGÃOS E SISTEMAS DE ORGÃOS
Fenómenos crónicos - Síndrome nervoso - Síndrome cutâneo - Desnutrição - Poliúria, transtornos visuais, fenómenos cancerigenos (leucemias e outros processos mitóticos)

16 ALTERAÇÕES QUE AFECTAM A DESCENDÊNCIA
Genitais femininos mais sensíveis que os masculinos Embrião muito sensível (máxima sensibilidade na altura de diferenciação celular)

17 CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS
Reservatório atmosférico Contaminação dos solos, das águas e das plantas Bioacumulação Biomagnificação

18 ISÓTOPOS RADIOACTIVOS MAIS IMPORTANTES NOS ALIMENTOS
Origem Natural: - Rádio-226 - Carbono-14 - Tório-232 - Urânio-238 - Potássio-40

19 ISÓTOPOS RADIOACTIVOS MAIS IMPORTANTES NOS ALIMENTOS
Origem Artificial (antropogénica): - Estrôncio-90 e Sr-89 - Césio-137 - Bário-140 - Iodo-131

20 O CICLO DO COMBÚSTIVEL NÚCLEAR
São todas as etapas necessárias à obtenção do combústivel nuclear - o Urânio Extracção Tratamento Conversão Enriquecimento Utilização Reprocessamento

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22 EXTRACÇÃO/TRATAMENTO RISCOS AMBIENTAIS E HUMANOS
Taxa de extracção 0,1% - 0,2% A céu aberto… metais pesados Tório t1/ anos Rádio t1/ anos raios gama gás radão Líquido usado para a lixiviação amónio carbonato ácido sulfúrico

23 EXTRACÇÃO/TRATAMENTO RISCOS AMBIENTAIS E HUMANOS
Líquido de lixiviação formado contém: cadmium, arsénico, níquel e urânio Contaminação de: cursos de água solos lençóis friáticos Minério usado na construção: casas, estradas, caminhos de ferro,… Erosão cheias, ventos, terramotos Dispersão do material radioactivo

24 EXTRACÇÃO/TRATAMENTO RISCOS AMBIENTAIS E HUMANOS
Exposição ambiental local Efeitos à distância

25 EXTRACÇÃO/TRATAMENTO RISCOS AMBIENTAIS E HUMANOS
Projecto MinUrar Estudo epidemiológico e ambiental Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge Instituto Geológico e Mineiro Instituto Tecnológico e Nuclear Demonstrou: neoplasias malignas do osso e pulmão alterações citogenéticas aberrações cromossómicas alterações da função renal risco de leucemia

26 CONVERSÃO E ENRIQUECIMENTO - OS RISCOS -
Aumentar a % de U-235 de 0,7% para 3% - 4% 1º conversão U3O8 em UF6 2º enriquecimento UO2 Riscos: libertação acidental de hexaflureto agente corrosivo e tóxico enriquecimento superior maior probabilidade de explosão do reactor

27 Síndrome dos Balcãs e da guerra do Golfo
URÂNIO EMPOBRECIDO Formação de resíduos Urânio empobrecido armazenamento caro pesado e denso perfuração e blindagem Radioactivo t1/ milhões de anos Contaminação do meio ambiente Contaminação humana Síndrome dos Balcãs e da guerra do Golfo

28 URÂNIO EMPOBRECIDO Emissão de radiações alfa e beta

29 AS VERDADES E OS RISCOS DAS CENTRAIS
Contaminação radioactiva diária central atmosfera rios e mar e solo Radioactividade Séculos Milénios ?Gerações futuras? Poluição térmica elementos radioactivos

30 AS VERDADES E OS RISCOS DAS CENTRAIS
Negócio rentável? construção, segurança; gestão de resíduos, indemnizações; vida útil da central. Uso de plutónio para fabrico de bombas

31 ACIDENTES NAS CENTRAIS
Falhas humanas Falhas do material Processos naturais Alvos para ataques terroristas Chernobyl, Abril de 1986 31 morreram 109 feridos por exposição aguda à radiação foram evacuados

32 CHERNOBYL Nuvem radioactiva de I-131 e Cs-137
Dois milhões de pessoas mobilizadas no processo de limpeza de toda a região atingida. Calcula-se, que destas cerca de 300 mil terão morrido mais tarde devido aos efeitos da radiação. 5 milhões contaminados. Impacto agro-pecuário e económico catastróficos (área inutilizada pela radiação de cerca de 140 mil Km2) Nuvem radioactiva de I-131 e Cs-137

33 CHERNOBYL - CANCRO DA TIRÓIDE -

34 RESÍDUOS NUCLEARES Proveniência: 90% Riscos no transporte
ciclo do combustível centrais nucleares - funcionamento e desactivação 10% medicina nuclear investigação indústria Riscos no transporte Classificação/semi-vida Baixa actividade - HLW Média actividade - ILW Alta actividade - LLW

35 RESÍDUOS NUCLEARES ?? Soluções?? NIMBY?? Até 1970 - lançados ao mar
Agora - armazenamento temporário em piscinas de arrefecimento - armazenamento “definitivo” em contentores: no subsolo no fundo do mar NIMBY??

36 RESÍDUOS NUCLEARES Períodos de isolamento necessários para os HLW de um milhão de anos Meio geológico em constante mudança materiais dos contentores com tempo de vida inferior ao dos resíduos Contaminação ambiental

37 RESÍDUOS NUCLEARES Conclusões
Não há eliminação há isolamento provisório A melhor solução para o futuro... Não produção de lixo nuclear

38 MEDICINA NUCLEAR Risco/Benefício
Uso de marcadores radioactivos com a finalidade de: diagnóstico e terapêutica Cintigrafia Alergias Contra-indicado em grávidas e lactantes 80% - 90% Tecnécio-99, t1/2 6 horas Tálio-201, t1/2 3 dias 10% - 20% Gálio-67, t1/2 3 dias Iodo-131, t1/2 8 dias

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40 MEDICINA NUCLEAR Risco/Benefício
Radioterapia Riscos/efeitos colaterais dependentes da exposição: tempo intensidade dose local Reacções crónicas: fibrose pulmonar fibrose mediastínica pericardite hipotiroidismo Reacções agudas: xerostomia queimaduras diarreia febre vómito

41 A Terra não é nossa, foi-nos deixada pelos nossos netos...
POLÍTICA NUCLEAR A Terra não é nossa, foi-nos deixada pelos nossos netos...

42 POLÍTICA NUCLEAR INTERESSES : Militares, Políticos (grandes potências), Empresariais (energéticos), Ciêntificos, etc. “Frodo has failed”

43 POLÍTICA NUCLEAR As Grandes Potências e o Monopólio Nuclear Tecnologia Exploração da matéria prima a nível mundial

44 POLÍTICA NUCLEAR Moeda de troca -Urânio (minério) Alimentos
Urânio (minério)/ Urânio enriquecido e participação de ciêntistas nos programas de investigação

45 POLÍTICA NUCLEAR emergência de países em vias de desenvolvimento na exploração da energia nuclear (Argentina e Índia) Índia consegue construir uma bomba atómica a partir dos resíduos nucleares

46 POLÍTICA NUCLEAR reactores de água pesada Corte de relações de cooperação

47 ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS
Nações Unidas propõem a criação de uma Autoridade Mundial responsável pela gestão das reservas de urânio mundial

48 ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS
Os Países detentores de reservas de minério comprometem-se a não permitir que o mesmo seja utilizado para fins bélicos.

49 ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS
Alemanha - um dos primeiros países desenvolvidos a dar sinais de abandono da energia nuclear, principalmente por razões de segurança. (Riscos e custo do armazenamento de resíduos incalculáveis)

50 ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS
Entretanto… UE obriga que até 2008 os estados membros encontrem e declarem os locais para o depósito dos resíduos radioactivos

51 “NEGOCIATAS” Países desenvolvidos compram tecnologia nuclear a países em vias de desenvolvimento Países em vias de desenvolvimento recebem todo o “lixo” radioactivo

52 “HIPOCRISÍA” Protocolo de Quioto
silenciosamente abre a porta à Energia Nuclear em deterimento das energias alternativas

53 ALGUMAS ALTERNATIVAS Energia Eólica Energia Solar
Energia Hidroeléctrica etc...

54 ALGUMAS ALTERNATIVAS Investigação:
Novas áreas da medicina - tratamento e diagnóstico

55 AS ROSAS DE HIROSHIMA Pensem nas crianças Mudas telepáticas
Pensem nas meninas Cegas inexactas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas cálidas Mas oh não se esqueçam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditária A rosa radioactiva Estúpida e inválida A rosa com cirrose A anti-rosa atômica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada. Vinícius de Moraes


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