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Curso Proteção Respiratória na Indústria da Madeira Série Solução SST-

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Apresentação em tema: "Curso Proteção Respiratória na Indústria da Madeira Série Solução SST-"— Transcrição da apresentação:

1 Curso Proteção Respiratória na Indústria da Madeira Série Solução SST-
Aula 1 Departamento Regional Coordenadoria de Educação Local, 00 de mês de ano.

2 Introdução Nas atividades de trabalho existem inúmeros contaminantes que, por ficarem suspensos no ar, podem resultar em intoxicações e doenças respiratórias nas pessoas desprotegidas. Na aula 1, você aprenderá sobre a indústria madeireira e suas atuações sustentáveis; conhecerá o sistema respiratório e seu mecanismo de funcionamento; será instruído sobre os riscos dessa atividade profissional; será informado sobre as principais doenças respiratórias relacionadas às atividades profissionais da indústria madeireira, suas formas de diagnóstico e tratamento. Na aula 2, você conhecerá mais sobre a existência e o manuseio dos EPI de proteção respiratória.

3 Objetivo Compreender que a indústria madeireira atual é uma indústria sustentável, cujo processo envolve cobertura florestal, extração e beneficiamento da madeira e que, como em qualquer indústria, é importante proteger-se dos resíduos industriais, que podem causar doenças. Disponível em: Acesso em: 27 abr

4 Notícias da Mídia Alguns trabalhadores apresentam rinite alérgica em decorrência da exposição ao pó de madeira. Disponível em: Acesso em: 27 abr O palestrante deve contextualizar a notícia com o que será trabalhado no curso. Ler texto auxiliar: A qualidade de vida na indústria madeireira na região amazônica. A concentração de pó é variável, uma vez que depende do processo produtivo. Observa-se uma grande quantidade de pó mesmo as indústrias que possuem sistema de canalização com ar comprimido. O que se observou foi que alguns trabalhadores apresentam rinite alérgica em decorrência da exposição ao pó de madeira. Pedir para que os trabalhadores reflitam sobre os perigos da exposição ao pó da madeira e enumerarem, a partir de agora, as formas possíveis de proteção. Informar que na próxima tela de notícias será informada uma das possíveis formas de proteção.

5 Notícias da Mídia Máquinas muito antigas e sem proteção para o trabalhador aumentam a necessidade de atenção para o uso de EPI. Revista FAE BUSINESS, 9 setembro 2004. O palestrante deve contextualizar a notícia com o que será trabalhado no curso. Em máquinas antigas a aspiração da poeira é bastante deficitária. Mesmo que a preocupação com a segurança seja algo presente atualmente, algumas máquinas ainda são mais antigas e não oferecem a proteção respiratória adequada. Nesses casos, aumenta a necessidade de conscientização para o uso de EPI (de proteção respiratória). Após abordar essas notícias, convide os participantes para conhecerem mais sobre a indústria da madeira.

6 Palestrante deve fazer uma reflexão a respeito da indústria da madeira, mostrar que há tempos atrás ninguém se preocupava com o desmatamento, mas hoje é diferente e as indústrias madeireiras estão cortando madeira reflorestada ou com autorização.

7 Conceito - Indústria Madeireira
Setor da atividade industrial baseado no processamento da madeira, desde o plantio até a transformação em objetos de uso prático, passando pela extração, corte, armazenamento, tratamento bioquímico e modelagem. Antes de mostrar o conceito de Indústria Madeireira, perguntar aos trabalhadores se eles sabem qual é a diferença entre Indústria Madeireira, marcenaria e carpintaria. A Indústria Madeireira é diferente da marcenaria e da carpintaria tanto por ser feita em escala industrial (enquanto aquelas são em modelo artesanal de produção) quanto por incluir não só o corte, a modelagem e a finalização, mas todo o processo anterior, como o corte de árvores, o replantio de áreas desmatadas e o reflorestamento. Dizer aos trabalhadores que no próximo slide vamos conhecer um pouco sobre o processo de cobertura florestal realizado pela Indústria Madeireira. Disponível em: Acesso em: 27 abr

8 Cobertura florestal A crescente demanda por matéria-prima do setor madeireiro vem reforçando a importância de incentivos e investimentos em florestas plantadas (ABRAF1, 2007). As exigências do consumidor consciente fazem com que as indústrias se preocupem e façam uso dos recursos naturais de forma adequada e sustentável. Perguntar aos trabalhadores se eles podem indicar como era a Indústria Madeireira no passado. Esperar que respondam. Alguns vão dizer que a indústria se preocupava apenas em extrair madeira. Então, revelar que a Indústria Madeireira atual é sustentável, no sentido de fazer o plantio das árvores que vai cortar. Assim, não prejudica o equilíbrio natural do planeta. Depois disso, falar sobre o texto auxiliar abaixo, sobre o número de hectares já plantados no Brasil. O país possui 846 milhões de hectares, com aproximadamente 544 milhões de hectares de florestas nativas e 5,7 milhões de hectares de florestas plantadas. As florestas plantadas são destinadas a produção de matéria-prima para as indústrias de madeira serrada, painéis e móveis. Em 2006, o Brasil atingiu hectares de florestas plantadas, um aumento de 3,2% em relação ao ano anterior, ficando em sétimo dentre os países com o maior volume de plantios florestais. Apenas em plantios de espécies economicamente mais significativas, o Brasil chegou aos hectares, sendo ha de eucalipto e ha de pínus. Após essa revisão sobre a Indústria Madeireira e a sua forma sustentável de atuação, convidar os participantes para (a partir do próximo slide) começar a refletir sobre a qualidade do ar e, na sequência, sobre o sistema respiratório.

9 Composição do ar limpo Nas muitas atividades de trabalho existem inúmeros e minúsculos contaminantes que ficam suspensos no ar. O ar que respiramos é composto de aproximadamente 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1% de outros gases. Nesta combinação, estes gases mantêm a vida. Nossa saúde depende do ar puro que respiramos, porém quando outras substâncias estão presentes, estamos sujeitos a irritações, indisposições, problemas de saúde e até mesmo à morte. Os riscos em um ambiente de trabalho, muitas vezes, não são percebidos. Uma pessoa em repouso respira de 20 a 30 litros de ar por minuto. Quando está realizando algum trabalho ou fazendo exercícios físicos, o consumo de ar aumenta para 30 a 40 litros por minuto. A deficiência (falta) de oxigênio pode ocorrer em locais fechados, onde a porcentagem de oxigênio é muito baixa. Deve-se normalmente a uma reação química, um processo de combustão (um incêndio), à presença de um gás que desloca o oxigênio ou ao consumo do oxigênio do ar por microorganismos. Disponível em: Acesso em: 27 abr

10 Sistema respiratório O palestrante deve contextualizar a importância do sistema respiratório, explicando sua anatomia e fisiologia. O sistema respiratório é um fantástico mecanismo natural do nosso serviço. Sua finalidade é absorver o oxigênio do ar e transferi-lo para o sangue. Durante a respiração, o ar penetra pelo nariz ou boca, e através da traquéia atinge os pulmões. Nos pulmões, o ar ainda passa por pequenos tubos (bronquíolos), até chegar aos alvéolos, onde o oxigênio é transferido para a corrente sanguínea. Nesta fase do processo, os alvéolos trocam o oxigênio pelo gás carbônico do sangue (que é o gás residual não aproveitado pelos órgãos do corpo) e o transfere para ser expirado. O oxigênio é então distribuído pelo sangue por todos os órgãos do corpo humano, os quais realizarão suas funções distintas. Como podemos ver, o sistema respiratório é de fundamental importância para a manutenção da vida. Por isso, a respiração é um dos canais que liga nosso corpo ao ambiente em que vivemos. Alertar os trabalhadores que por esse motivo precisamos nos defender contra perigos que estejam no ar. Assim, o corpo humano tem algumas defesas naturais, que veremos no próximo slide. Disponível em: Acesso em: 27 abr

11 Defesas naturais Pelos Cílios Muco
Questionar o que são nossas defesas naturais. Deixar que os participantes respondam e em seguida explicar os itens. Para que possamos respirar um ar limpo e normal, as defesas do nosso organismo agem como purificadores de ar. Pelos: os pelos do nariz servem para segurar e prender as partículas maiores que inalamos juntos com o ar. Cílios: os cílios são pequenos pêlos que auxiliam no trabalho de purificação do ar. Pulsando 10 a 12 vezes por segundo, eles movimentam as partículas que possam ter passado pelo nariz, de modo que seja possível expectorá-las (eliminá-las). Muco: as vias respiratórias possuem uma substância líquida chamada muco, que serve, juntamente com os cílios, para arrastar essas partículas até a garganta. A tosse é um reflexo do corpo que expulsa e joga fora essas partículas. No próximo slide, vamos conhecer os principais agentes causadores de doenças respiratórias. Disponível em: Acesso em: 27 abr

12 Principais agentes presentes
defensivos agrícolas (no campo); produtos químicos (no tratamento da madeira e na industrialização); e, poeiras da madeira (processo de beneficiamento e industrialização); Presentes na poeira de madeira processada, os solventes, tintas, vernizes, resinas e colas são aerodispersoides, considerados os principais agentes desencadeantes de sintomas respiratórios. Esses aerodispersoides são definidos, de uma forma geral, como uma reunião de partículas respiráveis. Contudo, nem sempre são visíveis, e por isso, podem ser perigosas à nossa saúde. O risco químico está presente em vários momentos na produção da indústria da madeira. Componentes químicos são utilizados para proteger, colar e dar acabamento às superfícies dos móveis, podendo ser utilizados solventes orgânicos à base de tolueno, xileno, n-hexano, acetona, acetatos e metil-etil-cetona. Além dos solventes, os pigmentos das tintas também são fatores de risco químico. A madeira, por si, é considerada um fator de risco químico devido a seus agentes naturais ou agentes aplicados nela para tratamento e conservação, que podem ser absorvidos pela pele do trabalhador ou inalado através de seus aerodispersoides (Sesi, 2004). A inalação de gases, fumos, vapores e poeiras encontrados em locais de trabalho pode promover desde uma irritação aguda das vias aéreas até uma reação pulmonar de hipersensibilidade, sendo seus efeitos decorrentes da atividade biológica, da substância envolvida e dos seus contaminantes. Podem ocorrer manifestações clínico-patológicas variadas e complexas, principalmente se considerarmos que as exposições nos ambientes de trabalho raramente são únicas (Gibbs et al., 1984). Informe os participantes que nos próximos slides falaremos sobre cada um dos agentes presentes, bem como as principais doenças relacionadas à falta de proteção,. SESI, 2008.

13 Defensivos agrícolas Também conhecidos como agroquímicos ou agrotóxicos, são produtos empregados para evitar ou reduzir os danos econômicos causados por pragas, doenças e ervas invasoras na área florestal. Questionar o que são defensivos agrícolas. Deixar que os participantes respondam e alinhar discussão. Os agrotóxicos são utilizados no cultivo da madeira em áreas de florestamento. Será apresentada uma noção do que são os agrotóxicos e alguns cuidados necessários durante o manuseio e a aplicação. Sua utilização atualmente é frequente e teoricamente segura, mas pode provocar efeitos nocivos à saúde e ao ambiente quando aplicados inadequadamente. É importante seguir as orientações de segurança indicadas no rótulo do produto agrícola, pois o manuseio e mesmo a aplicação podem ser atividades perigosas, uma vez que se trata de produtos químicos perigosos à saúde. Por isso é um justo motivo de preocupação da sociedade exigir a garantia da preservação das condições naturais e da saúde humana. Disponível em: Acesso em: 27 abr

14 Defensivos agrícolas Manuseio
As melhores fontes de informação sobre o produto são o rótulo e a bula. Manuseio: Deve ser feito por trabalhador alfabetizado, usando EPI, bem treinado e informados sobre os riscos existentes. As cores indicadas na tela são indicadas também no rótulo do produto. Atenção! As cores indicam o nível de periculosidade do produto, do menos perigoso (verde) ao mais perigoso (vermelho). Agrotóxicos são substâncias químicas naturais ou sintéticas destinadas a combater as pragas que atacam as lavouras. Algumas centenas de compostos químicos são utilizados como agrotóxicos, incluídos em vários milhares de formulações ou produtos comerciais. Além do uso agrícola, inúmeros produtos são também utilizados em campanhas de saúde pública (como malária, doença de Chagas, esquistossomose) ou nas residências (produtos domissanitários). Do ponto de vista toxicológico, os agrotóxicos podem ser classificados em dois tipos principais: os inibidores das colinesterases (organofosforados e carbamatos) e os neurotóxicos (organoclorados e piretróides). Inibidores das colinesterases: organofosforados e carbamatos. Amplamente utilizados na agricultura como inseticidas e acaricidas. Sua penetração no organismo humano pode se dar por via respiratória, por ingestão ou pela pele. Além da inibição das colinesterases, os organofosforados atuam também sobre as placas neuromusculares (“síndrome nicotínica”) e sobre o sistema nervoso central (“síndrome neurológica”). Os sinais e sintomas clínicos começam a surgir poucas horas após a absorção do produto químico e podem atingir o seu máximo, inclusive com morte, dentro de algumas horas ou poucos dias. Os principais sinais e sintomas clínicos são: pupila contraída (miose), visão borrada, salivação excessiva (sialorréia), suor excessivo (sudorese), tosse, crises asmáticas, náuseas, vômitos, cólicas, incontinência urinária e fecal, diarréia, falta de ar (dispnéia), colapso respiratório, câimbras, dores musculares, hipertensão arterial, ansiedade, cefaléia, tontura, confusão mental, psicose tóxica, convulsões, colapso, depressão dos centros cardiorrespiratórios, coma, além de neurite periférica, parestesia e paralisia. Neurotóxicos: organoclorados e piretroides organoclorados Seu emprego na agricultura tem sido restringido ou mesmo proibido em muitos países, inclusive no Brasil, por serem altamente persistentes e poluidores ambientais. Sua penetração no organismo humano pode se dar por via respiratória, por ingestão ou pela pele. Atuam sobre o sistema nervoso central, mas o seu mecanismo de ação ainda não está completamente esclarecido. Os sintomas e sinais clínicos são dor de cabeça (cefaléia), tonturas, náuseas e vômitos, excitabilidade, desorientação, contrações e dores musculares, tremores, convulsões, parestesias em língua, lábios, face e mãos, alterações dos reflexos, depressão respiratória, lesões hepáticas e renais. Outros pontos a serem considerados são os efeitos mutagênicos (produzem problemas hereditários) e as alterações no desenvolvimento do trato reprodutivo e na fertilidade masculina. Piretróides São inseticidas sintéticos elaborados a partir das piretrinas naturais, sendo utilizados como produtos domissanitários na agricultura e em campanhas de saúde pública. A intoxicação por piretróides provoca uma ação excitatória intensa sobre o sistema nervoso, acarretando hipersensibilidade aos estímulos sensoriais cutâneos, tremores, hiperexcitabilidade, salivação excessiva (sialorréia), convulsões, paralisia. O tratamento envolve basicamente medicação de apoio conforme os sintomas e sinais predominantes.

15 Defensivos agrícolas Manuseio e aplicação
Atividades consideradas de maior risco, pois o usuário irá manipular um produto altamente concentrado. Manuseio: Antes do preparo, o aplicador deve ler atentamente o rótulo do produto a ser preparado e seguir corretamente as instruções de uso. Durante o preparo, recomenda-se escolher um local adequado, com boa ventilação, longe da área residencial, de crianças e de animais. Nessa operação, é obrigatório o uso dos EPI. O ideal é que o local de preparo da “calda” seja bem sinalizado e cercado, para impedir a entrada de pessoas não autorizadas no local. Aplicação: É importante a verificação da velocidade do vento antes da aplicação de defensivos agrícolas, para preservação principalmente da saúde humana. Na próxima tela será mostrado um quadro que indica as direções e velocidade de vento ideiais para aplicação do produto. Fundacentro, 2002.

16 Defensivos agrícolas - aplicação
Velocidade aproximada do ar na altura do bico Descrição Sinais visíveis Pulverização Menos que 2,0 km/h Calmo A fumaça sobe verticalmente. Pulverização não recomendável De 2,0 a 3,2 km/h Quase calmo A fumaça é inclinada. De 3,2 a 6,5 km/h Brisa leve As folhas oscilam. Sente-se o vento na face. Ideal para pulverização De 6,5 a 9,6 km/h Vento leve Folhas e ramos finos em constante movimento. Evitar pulverização De 9,6 a 14,5 km/h Vento moderado Movimento de galhos. Poeira e pedaços de papel são levantados. Impróprio para pulverização E importante a verificação da velocidade do vento, antes da aplicação de defensivos agrícolas, para preservação da saúde humana. Os agrotóxicos são utilizados no cultivo da madeira em áreas de florestamento. Até aqui foram apresentadas noções do que são os agrotóxicos e alguns cuidados necessários durante o seu manuseio e aplicação. A seguir serão apresentadas as formas como os agentes e produtos químicos se encontram no meio, bem como os símbolos utilizados de acordo com sua classificação. Disponível em: Acesso em: 20 mar

17 EPI Boné Árabe Viseira Respirador com carvão ativado
Jaleco de algodão com hidrorrepelente Avental Impermeável Luva de nitrila ou neoprene Calça de algodão com hidrorrepelente Bota de borracha EPI Questionar quais são os EPI que devem ser usados no manuseio de defensivos agrícolas. Alinhar discussão. EPI necessários na aplicação de Defensivos Agrícolas: Todas as pessoas que venham a trabalhar com agrotóxico devem ser treinadas para seu uso e aplicação da forma mais segura e correta. É obrigatório o uso de vestimentas e equipamentos de proteção apropriados para cada tipo de produto e de aplicação. O técnico que recomendou o seu uso deve incluir essa orientação na receita, mesmo que o rótulo ou bula do agrotóxico já contenha informações gerais. De forma geral, é necessário o uso dos seguintes equipamentos de segurança: respiradores com filtro adequado; protetores faciais e óculos de segurança; - aventais, peneiras e outros acessórios impermeáveis; - calças compridas de brim grosso e de cor clara; - camisa de brim ou algodão, ou macacão de brim grosso, com mangas compridas e de cor clara: - luvas de segurança; - sapatos ou botas impermeáveis (as botas preferencialmente de PVC); - proteção impermeável para a cabeça. Disponível em: Acesso em: 24 mar

18 Forma dos agentes químicos
Poeiras Material sólido quebrado, moído ou triturado. Quanto menor, mais tempo fica em suspensão (NO AR):  chance de inalação. Névoas Material líquido  SPRAY Quebra mecânica, resultando em pequenas gotículas. . Se colocarmos as partículas num microscópico, é assim que as vemos (conforme desenho do slide). Essas partículas são muito pequenas, invisíveis ao olho humano, mas representam grande perigo à saúde. Continuação no slide seguinte. OLIVEIRA e DIETRICH, s.d.

19 Fumos Na fundição de metais, o vapor resfria rapidamente, criando partículas muito finas. Vapores Evaporação de líquidos ou sólidos. Geralmente são caracterizados pelos odores. Gases Substâncias que na CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão) encontram-se na forma gasosa. OLIVEIRA e DIETRICH, s.d.

20 Os produtos químicos podem ser de tipo:
Questionar se os trabalhadores conhecem esses rótulos, se já os viram em seu ambiente de trabalho, em algum produto. A rotulagem por intermédio de símbolos e textos de avisos são precauções essenciais de segurança. Os rótulos ou etiquetas aplicados sobre uma embalagem devem conter em seu texto as informações que sejam necessárias para que o produto ali contido seja tratado com toda a segurança possível. É perigoso reutilizar o frasco de um produto rotulado para guardar qualquer outro diferente, ou mesmo colocar outra etiqueta sobre a original. Isso pode causar acidentes. Quando encontrar uma embalagem sem rótulo, não tente adivinhar o que há em seu interior. Se não houver possibilidade de identificação, descarte o produto. Explosivo (E) Classificação: São agentes químicos que pela ação de choque, percussão, fricção, produzem centelhas ou calor suficiente para iniciar um processo destrutivo através de violenta liberação de energia. Precaução: Evitar atrito, choque, fricção, formação de faísca e ação do calor. Comburente/oxidante (O) Classificação: São agentes que desprendem oxigênio e favorecem a combustão. Podem inflamar substâncias combustíveis ou acelerar a propagação de incêndio. Precaução: Evitar qualquer contato com substâncias combustíveis. Perigo de incêndio. O incêndio pode ser favorecido e ter sua extinção dificultada. Extremamente inflamável (F+) Classificação: Líquidos com ponto de inflamabilidade inferior a 0°C e o ponto máximo de ebulição, 35°C. São gases e misturas de gases (que estão presentes em forma líquida) que com o ar e a pressão normal podem se inflamar facilmente. Precauções: Manter longe de chamas abertas e fontes de ignição. Facilmente inflamável (F) Classificação: Determinados peróxidos orgânicos, líquidos com pontos de inflamação inferior a 21oC, substâncias sólidas que são fáceis de inflamar, de continuar queimando por si só. Liberam substâncias facilmente inflamáveis por ação da umidade. Precaução: Evitar contato com o ar, a formação de misturas inflamáveis gás-ar e mantê-los afastadas de fontes de ignição. Muito tóxico (T+) Classificação: A inalação, ingestão ou absorção através da pele provoca danos à saúde, na maior parte das vezes, muito graves, ou mesmo a morte. Precaução: Evitar qualquer contato com o corpo humano e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos. Tóxicos (T) Classificação: São agentes químicos que, ao serem introduzidos no organismo por inalação, absorção ou ingestão, podem causar efeitos graves ou mortais. Corrosivo ( C ) Classificação: Estes produtos químicos causam destruição de tecidos vivos ou materiais inertes. Precaução: Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele, os olhos e o vestuário. Nocivo (Xn) Classificação: São agentes químicos que, por inalação, absorção ou ingestão, produzem efeitos de menor gravidade. Irritante (Xi) Classificação: Este símbolo indica substâncias que podem desenvolver uma ação irritante sobre a pele, os olhos e o trato respiratório. Precaução: Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele e os olhos. Disponível em: Acesso em: 27 abr

21 Sintomas de intoxicação
Intoxicação aguda Intoxicação crônica Questionar quais podem ser os sintomas de intoxicação. Deixar que os participantes respondam e alinhar discussão sobre o tema. Intoxicação aguda: ocorre normalmente quando há exposição a grandes quantidades de agentes químicos por um curto período de tempo. Intoxicação crônica: ocorre usualmente quando há exposição a pequenas quantidades de agentes químicos por um período longo de tempo. A ação dos agentes químicos sobre a saúde humana costuma ser destruidora e muitas vezes fatal, provocando desde náuseas, tonteiras, dores de cabeça ou alergias até lesões renais e hepáticas, cânceres, alterações genéticas, doença de Parkinson etc. Essa ação pode ser sentida logo após o contato com o produto (os chamados efeitos agudos) ou após semanas ou anos (são os efeitos crônicos) que, nesse caso, muitas vezes requerem exames sofisticados para a sua identificação. Os sintomas de intoxicação podem não aparecer de imediato. Deve-se prestar atenção à possível ocorrência desses sintomas, para que possam ser relatados com precisão. O trabalhador intoxicado pode apresentar as seguintes alterações: - irritação ou nervosismo; - ansiedade e angústia; - fala com frases desconexas; - tremores no corpo; - indisposição, fraqueza e mal estar, dor de cabeça, tonturas, vertigem, alterações visuais; - salivação e sudorese aumentadas; - náuseas, vômitos, cólicas abdominais; - respiração difícil, com dores no peito e falta de ar; - queimaduras e alterações da pele; - dores pelo corpo inteiro, em especial nos braços, nas pernas, no peito; - irritação de nariz, garganta e olhos, provocando tosse e lágrimas; - urina alterada, seja na quantidade ou na cor; - convulsões ou ataques: a pessoa cai no chão, soltando saliva em grande quantidade, com movimentos desencadeados de braços e pernas, sem entender o que está acontecendo; - desmaios, perda de consciência, até o coma. É preciso salientar que sintomas inespecíficos (dor de cabeça, vertigens, falta de apetite, falta de forças, nervosismo, dificuldade para dormir), presentes em diversas patologias, frequentemente são as únicas manifestações da intoxicação por agrotóxicos, razão pela qual raramente se estabelece essa suspeita diagnóstica. A presença desses sintomas em pessoas com história de exposição a agrotóxicos deve conduzir à investigação diagnóstica de intoxicação. É importante lembrar também que enfermidades podem ter outras causas, além dos produtos envolvidos. Um tratamento equivocado pode piorar as condições do enfermo. Disponível em: Acesso em: 27 abr

22 O que fazer em casos de intoxicação?
Chame imediatamente: Corpo de Bombeiros: 193 SAMU: 192 Informações importantes podem ser obtidas no Centro de Informações Toxicológicas (CIT) – Questionar os participantes e deixar que eles respondam. Em seguida apresentar as explicações. Enfocar a importância de chamar os bombeiros ou o SAMU antes de transportar a pessoa.  Remover a vítima para local arejado. - Afrouxar as vestes e, caso estejam contaminadas, retirá-las, cortando-as. - Nunca deixar a vítima sozinha. - Deixar a vitima falar, deixando-a o mais confortável possível; - Transportar a vítima em posição lateral, a fim de evitar aspiração de vômito, se ocorrer. - Transportar junto, restos da substância, recipientes, aplicadores. Além da intoxicação, a exposição aos agentes químicos pode provocar doenças. Conheça algumas delas nos slides a seguir. Disponível em: Acesso em: 27 abr

23 Principais doenças Asma ocupacional Pneumoconiose
Doenças granulomatosas Questionar os participantes sobre as principais doenças respiratórias. Em seguida apresentar os itens. Entre as principais doenças respiratórias ocupacionais (doenças provocadas no ambiente de trabalho) na indústria da madeira, segundo o Plubio (2008), destacamos como as mais prevalentes: a asma ocupacional, as pneumoconioses e as doenças granulomatosas que, nos países desenvolvidos, são bem documentadas e divulgadas através de uma base de dados da vigilância epidemiológica que, entre outros aspectos, permitem uma análise detalhada da morbi-mortalidade decorrente da exposição ocupacional. Nos estudos epidemiológicos em doenças respiratórias ocupacionais, a asma ocupacional é considerada a de maior prevalência em países desenvolvidos (Venables & Chan-Yeung, 1997). As doenças pulmonares de origem ocupacional são causadas pela inalação de partículas, névoas, vapores ou gases nocivos no ambiente de trabalho. O local exato das vias aéreas ou dos pulmões onde a substância inalada irá se depositar e o tipo de doença pulmonar que irá ocorrer dependerão do tamanho e do tipo das partículas inaladas. As partículas maiores podem ficar retidas nas narinas ou nas grandes vias aéreas, mas as menores atingem os pulmões. Quando atingem esses órgãos, algumas partículas se dissolvem e podem passar para a corrente sanguínea. A maioria das partículas sólidas que não se dissolvem são removidas pelas defesas do organismo. O corpo possui vários meios para eliminar as partículas aspiradas. Nas vias aéreas, o muco recobre as partículas de modo que a sua expulsão por meio da tosse seja mais fácil. Nos pulmões, existem células removedoras (denominadas fagócitos) que “engolem” a maioria das partículas, tornando-as inofensivas. Tipos diferentes de partículas produzem reações distintas no organismo. Algumas – como o pólen de plantas – podem causar reações alérgicas, como a febre do feno ou um tipo de asma. Partículas como o pó de carvão, o carbono e o óxido de estanho não causam muita reação nos pulmões. Outras, como o pó de quartzo e o asbesto, podem causar cicatrizes permanentes no tecido pulmonar (fibrose pulmonar). Em quantidades importantes, certas partículas, como o asbesto, podem causar câncer nos tabagistas.

24 Asma ocupacional Pulmões normais
Questionar o que causa a asma ocupacional. A asma ocupacional é um espasmo reversível das vias respiratórias causado pela inalação de partículas ou de vapores existentes no ambiente de trabalho, que atuam como irritantes ou causam uma reação alérgica. Muitas substâncias presentes no local de trabalho podem causar espasmos das vias aéreas, tornando a respiração difícil. Alguns indivíduos são particularmente sensíveis a irritantes presentes no ar. A exposição ocupacional aos agentes causadores de asma é mais importante entre os trabalhadores da indústria plástica, metalúrgica, de medicamentos e de detergentes, nas padarias, moinhos, granjas e silos de grãos, em laboratoristas, carpinteiros, entre outros. Estima-se que a asma ocupacional represente até 20% (por cento) de todos os casos de asma nos países industrializados. Disponível em: Acesso em: 27 abr Disponível em: Acesso em: 27 abr

25 Asma Figura 1 Figura 2 Figura 3
Asma é uma doença crônica dos pulmões associada com inflamação das vias aéreas. "Crônica" significa que a doença está sempre presente, mesmo quando você se sente bem. Quando algo irrita suas vias aéreas, podem ocorrer sinais e sintomas, tais como chiado, tosse, falta de ar e pressão no peito, tornando difícil a respiração normal. Atentem para o que as figuras numeradas apresentam: 1. Quando você inspira pelo nariz ou pela boca, o ar passa pela sua laringe, desce pela sua traquéia, e penetra as vias aéreas maiores (brônquios). A seguir, o ar penetra nas vias aéreas menores, chamadas bronquíolos. As vias aéreas ajudam a transportar o oxigênio para dentro das células do organismo e o gás carbônico para fora delas. 2. Se você tem asma, o interior de suas vias aéreas está frequentemente avermelhado, inchado e sensível a certos fatores que você inspira do ar, tais como fumaça de cigarro, pólen e pó. 3. Durante uma crise de asma, os músculos que circundam as vias aéreas se contraem, tornando-as menores. Essa é a razão pela qual é tão difícil respirar quando você tem uma crise de asma. As vias aéreas podem se tornar ainda mais inchadas e também bloqueadas com muco viscoso. Quando você tenta respirar, seu peito fica "apertado" e emite chiados.  Disponível em: Acesso em: 27 abr

26 Sintomas da asma ocupacional
Dispnéia (falta de ar) Tosse Sibilos Espirros Lacrimejamento Questionar os sintomas. Esperar que os participantes respondam e em seguida apresentar os itens. A asma ocupacional pode causar dificuldade respiratória, sensação de opressão no peito, sibilos (chio de peito), tosse, espirros, coriza e lacrimejamento. Contudo, em alguns indivíduos, o único sintoma são os sibilos noturnos. Os sintomas podem ocorrer durante a jornada de trabalho, mas, frequentemente, eles começam apenas algumas horas após o indivíduo ter terminado seu expediente. Além disso, os sintomas podem aparecer e desaparecer durante uma ou mais semanas após a exposição. Por essa razão, é frequentemente difícil estabelecer a relação entre o ambiente de trabalho e os sintomas. Os sintomas comumente tornam-se mais leves ou desaparecem nos finais de semana ou durante os feriados. Eles pioram com a exposição repetida. Sibilos: são sons semelhantes a assovios produzidos durante a respiração e que se devem à obstrução parcial das vias aéreas. Uma obstrução em qualquer ponto das vias aéreas produz sibilos. Eles podem ser causados por um estreitamento geral das vias respiratórias (como ocorre na asma ou na doença pulmonar obstrutiva crônica), por um estreitamento localizado (como o produzido por um tumor) ou por uma partícula estranha que se aloje nas vias aéreas. A causa mais comum de sibilos recorrentes é a asma, embora muitos indivíduos que nunca tiveram asma apresentem sibilos em algum momento da vida. Geralmente, o médico detecta a presença de sibilos realizando a ausculta pulmonar com o auxílio de um estetoscópio. Para mensurar a extensão do estreitamento das vias aéreas e para avaliar os benefícios do tratamento, pode ser necessária a realização de provas da função pulmonar. Dispnéia: é a sensação desagradável de dificuldade para respirar. A pessoa sadia respira mais rapidamente durante a realização de exercícios e em altitudes elevadas. Apesar de raramente ser desconfortável, a respiração rápida pode limitar a quantidade de exercício realizada. Na dispnéia, a respiração mais rápida é acompanhada pela sensação de falta de ar e de incapacidade de respirar de modo suficientemente rápido e profundo. A dispnéia limita a quantidade de exercício que pode ser realizado. Outras sensações relacionadas à dispnéia são a percepção de aumento do esforço muscular para a expansão do tórax durante a inspiração ou para a sua contração durante a expiração; a sensação desconfortável de urgência de realizar uma inspiração antes da expiração ser completada e sensações vagas, as quais são frequentemente descritas como uma opressão no peito. Disponível em: Acesso em: 27 abr

27 Diagnóstico da asma ocupacional
Alertar os trabalhadores de que é importante consultar um médico em caso de sentir os sintomas relatados anteriormente, pois o diagnóstico precoce da asma facilita o tratamento. Para estabelecer o diagnóstico, o médico interroga o paciente a respeito dos sintomas e da exposição a uma substância que sabidamente causa a asma. Algumas vezes, a reação alérgica é detectada através de um teste cutâneo (teste de contato), no qual uma pequena quantidade da substância suspeita é aplicada sobre a pele. Quando o estabelecimento do diagnóstico é mais difícil, o médico utiliza um teste de provocação por inalação, no qual o paciente inala pequenas quantidades da substância suspeita para que se observe a ocorrência de sibilos e de dificuldade respiratória. O indivíduo também é submetido a provas da função pulmonar para verificar se esta diminui. Como as vias aéreas podem começar a estreitar antes que o indivíduo apresente sintomas, quando houver sintomas tardios, pode-se utilizar um dispositivo para monitorizar as vias aéreas enquanto se trabalha. Esse aparelho, um medidor de fluxo máximo, mensura a velocidade com que o indivíduo expira o ar dos pulmões. Quando as vias aéreas estreitam, a velocidade diminui acentuadamente, sugerindo asma ocupacional. Disponível em: Acesso em: 27 abr

28 Prevenção e tratamento da asma
Na prevenção, quais são os tipos de equipamentos que devem ser utilizados, quando e de que forma? Questionar o que deve ser feito na prevenção da asma. Deixar que os participantes respondam e apresentar a explicação. A prevenção da asma é feita por meio de ventilação no ambiente laboral, bem como pelo uso de respiradores em locais onde existam partículas em suspensão. Esses respiradores devem estar em bom estado e limpos. As indústrias que utilizam substâncias que podem causar asma devem obedecer às normas de controle da poeiras e vapores. No entanto, a eliminação de poeiras e vapores pode ser impossível. Os trabalhadores com asma severa, quando possível, devem mudar de atividade. A exposição contínua frequentemente leva a um quadro de asma mais grave e mais persistente. Os tratamentos são os mesmos utilizados para os outros tipos de asma. Os medicamentos que promovem a abertura das vias aéreas (broncodilatadores) podem ser administrados sob a forma de inalador ou de comprimido. Para as crises graves, os corticosteróides podem ser administrados por via oral durante um período curto. Para o tratamento prolongado, o uso de corticosteróides inalados é preferível. Nunca faça automedicação. Consulte um médico. Na próxima tela vamos conhecer outra doença grave que também pode ser provocada pela exposição a agentes químicos: a pneumoconiose. Disponível em: Acesso em: 27 abr

29 Pneumoconiose Vista frontal dos pulmões (cortados)
As ocupações que expõem trabalhadores ao risco de inalação de poeiras causadoras de pneumoconiose estão relacionadas a diversos ramos de atividades, como mineração e transformação de minerais em geral, metalurgia, cerâmica, vidros, construção civil (fabricação de materiais construtivos e operações de construção), agricultura e indústria da madeira (poeiras orgânicas), entre outros. As partículas aspiradas ficam no pulmão, onde provocam inflamação e substituição do tecido normal por tecido fibroso, que endurece o órgão, evoluindo para a falência da função respiratória. Vista frontal dos pulmões (cortados) Disponível em: Acesso em: 27 abr

30 Sintomas da pneumoconiose
Questionar os sintomas. Esperar que os participantes respondam e em seguida apresentar os itens. Os sintomas mais comuns são a falta de ar e tosse sem secreção (tosse seca). Pode-se ficar sem apresentar sintomas por muitos anos. Nos casos mais graves leva à morte por asfixia. Disponível em: Acesso em: 27 abr

31 Diagnóstico da pneumoconiose
Espirometria O diagnóstico das pneumoconioses é feito essencialmente por meio da anamnese (coleta de informações), com ênfase na história ocupacional de exposição a poeiras. Anamnese é a conversa inicial do paciente com o médico, que verifica todas as informações que lhe forem confiadas. Na avaliação da ocupação do paciente, é fundamental considerar a exposição atual e pregressa às poeiras. Na anamnese ocupacional, além da discriminação nominal da profissão, deve-se ressaltar a necessidade da descrição detalhada de todas as funções com risco inalatório exercidas até o momento, para caracterização adequada do tipo de exposição e contagem do total de anos de exposição às poeiras. Da mesma forma que os sintomas clínicos, os achados de exame físico são escassos, especialmente nas fases iniciais da doença. À medida que a doença progride para fases mais avançadas, poderemos encontrar alterações no exame do aparelho respiratório e do circulatório, que, no entanto, são também inespecíficas. Espirometria A espirometria constitui-se no principal exame das propriedades pulmonares mecânicas dinâmicas, sendo fundamental para a quantificação da anormalidade funcional. É solicitada para todos os pacientes com diagnóstico de pneumoconiose. A manobra para a realização da espirometria consiste em uma inspiração profunda, seguida de uma manobra expiratória forçada e mantida até que o indivíduo não tolere mais. Publio, 2008.

32 Prevenção da pneumoconiose
Na prevenção, quais são os tipos de equipamentos que devem ser utilizados, quando e de que forma? Questionar o que deve ser feito na prevenção da pneumoconiose. Deixar que os participantes respondam e apresentar a explicação. A prevenção da pneumoconiose é feita através de ventilação no ambiente laboral (ventilação do ambiente de trabalho) e com o uso de respiradores próprios para poeira sempre que o trabalhador estiver em locais onde existam poeiras orgânicas. Esses respiradores devem estar em bom estado e limpos. As pneumoconioses são doenças totalmente preveníveis e passíveis de erradicação. Nos países desenvolvidos, casos de pneumoconioses estão se tornando raros, fazendo com que as doenças ocupacionais de vias aéreas (asma ocupacional, bronquite crônica ocupacional) liderem as estatísticas de prevalência e incidência. A prevenção primária em pneumoconioses refere-se à prática de medidas de proteção coletiva que visam diminuir a emissão de poeiras para o ambiente através de: adequação de sistemas de ventilação ou exaustão; trabalhos a úmido; isolamento de áreas críticas; alteração de processos (matérias-primas - máquinas - fluxo, etc.); organização do trabalho. Em situações especiais, quando os meios de proteção coletiva não são suficientes e eficientes, a utilização de Equipamentos de Proteção Individual pode ser indicada. Esses equipamentos devem ser adequados ao tipo das poeiras geradas e ser bem controlados quanto à sua utilização e manutenção correta. A prevenção secundária visa à monitoração habitual do ambiente e da população exposta para identificar problemas de exposição às poeiras e trabalhadores que apresentem sintomas respiratórios ou pneumoconiose em fases iniciais. A prevenção secundária gera dados ambientais, parâmetros clínicos, funcionais e radiológicos que alimentam o sistema de vigilância epidemiológica. Os casos de pneumoconiose diagnosticados deverão ser imediatamente afastados da exposição, o que pode não significar afastamento do trabalho, mas trabalho devidamente controlado pela empresa (sem exposição ao risco). Conheça a seguir as doenças granulamatosas. Publio, 2008.

33 Doenças granulomatosas
Doença potencialmente letal. Nessa doença, os vasos sanguíneos dos pulmões inflamam e pode haver uma destruição parcial do tecido pulmonar. A granulomatosa, uma doença potencialmente letal, é caracterizada por uma inflamação intensa das paredes dos vasos sanguíneos (vasculite granulomatosa), dos seios da face, dos pulmões, dos rins e da pele, com formação de nódulos denominados granulomas. Em alguns casos, somente são afetadas as vias nasais, as vias aéreas e os pulmões. Nessa doença, os vasos sanguíneos dos pulmões inflamam e pode haver uma destruição parcial do tecido pulmonar.

34 Sintomas e diagnóstico da granulomatosa
Questionar os sintomas. Esperar que os participantes respondam e em seguida apresentar os itens. A granulomatosa pulmonar pode ser assintomática ou pode causar febre, perda de peso, cansaço, tosse, dificuldade respiratória e dor torácica. Uma radiografia torácica pode revelar cavidades ou áreas densas nos pulmões que podem lembrar um câncer. O diagnóstico pode ser estabelecido somente com a realização do exame microscópico de um pequeno fragmento de tecido coletado de uma área afetada (p.ex., pele, vias nasais, vias aéreas ou pulmões). Um anticorpo característico, denominado anticorpo anticitoplasma dos neutrófilos, pode ser frequentemente detectado no sangue de indivíduos com granulomatosa. Disponível em: Acesso em: 27 abr

35 Tratamento da granulomatosa
Caso não seja tratada, a doença pode piorar rapidamente e levar à morte. Por essa razão, o tratamento deve ser iniciado imediatamente após o estabelecimento do diagnóstico. Na prevenção, quais são os tipos de equipamentos que devem ser utilizados, quando e de que forma? A prevenção da granulomatosa é feita por meio de ventilação no ambiente laboral e com o uso de respiradores em locais onde existam partículas em suspensão. Estes respiradores devem estar em bom estado e limpos. Caso não seja tratada, a doença pode piorar rapidamente e levar à morte. Por essa razão, o tratamento deve ser iniciado imediatamente após o estabelecimento do diagnóstico. É importante perceber que as mesmas ações preventivas garantem a proteção contra todas essas doenças graves: ventilação do espaço de trabalho e uso de EPI. Assim, convide os participantes para refletirem (nos próximos slides) sobre os fatores desencadeadores de doenças profissionais e o que podemos fazer para nos protegermos delas.

36 Fatores que podem desencadear uma doença profissional
a concentração do agente contaminante no ambiente de trabalho; o tempo de exposição; as características pessoais de cada indivíduo; a presença de vários agentes contaminantes ao mesmo tempo; a falta da devida proteção. Questionar quais são os fatores que podem levar à doença profissional. Esperar que respondam e apresentar os itens. Vimos as três principais doenças ocupacionais desencadeadas nas atividades profissionais realizadas na indústria madeireira, no entanto, elas não se manifestam simplesmente por haver um agente no ambiente, mas pela falta da devida proteção (coletiva ou individual), pela concentração do contaminante no ambiente, pelo tempo de exposição a este contaminante, pela presença de vários contaminantes simultaneamente, bem como pelas características pessoais de cada trabalhador.

37 O que devemos fazer para nos protegermos?
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? Atividade 1. Diante do que foi exposto até o momento, questionar os trabalhadores. Organizar 5 minutos para que possam discutir sobre o assunto. Em seguida, em outros 5 minutos, peça que compartilhem essa discussão.

38 Agradecemos sua participação e esperamos você na próxima aula.

39 Curso Proteção Respiratória na Indústria da Madeira
Série Solução SST - Aula 2 Departamento Regional Coordenadoria de Educação Local, 00 de mês de ano.

40 Resgatando os principais temas da aula 1
Você aprendeu sobre a indústria madeireira e suas atuações sustentáveis; conheceu o sistema respiratório e seu mecanismo de funcionamento; foi instruído sobre os riscos dessa atividade profissional; foi informado sobre as principais doenças respiratórias relacionadas às atividades profissionais da Indústria Madeireira, suas formas de diagnóstico e tratamento. Após o resgate da aula anterior, convide os participantes para refletirem, durante a aula 2, sobre as formas de se proteger e, consequentemente, de evitar as doenças respiratórias.

41 O risco pode ser administrado
Usando-se equipamento de proteção individual – EPI. O EPI estabelece um certo grau de proteção, entretanto o usuário deverá manter atenção ao que está fazendo e procurar se expor o mínimo necessário. Alertar que além do uso do EPI, recomenda-se que o trabalhador esteja atento aos rótulos de produtos químicos, que informam a forma segura de manuseio e também atento ao ambiente de trabalho e à sua exposição a poeira contaminada.

42 A empresa assegura que os riscos sejam minimizados.
O empregador avalia os riscos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com a presença de agentes prejudiciais. A empresa assegura que os riscos sejam minimizados. A empresa normalmente não fornece apenas o EPI, mas avalia os riscos e assegura que eles sejam eliminados ou reduzidos. Disponível em: Acesso em: 27 abr

43 Medidas de Prevenção Coletiva
Sempre que possível são adotadas Medidas de Proteção Coletiva. Dessa maneira consegue-se eliminar ou minimizar o risco na fonte, diminuindo a necessidade do uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI. Medidas de proteção coletiva – exemplos: eliminação dos agentes nocivos ou substituição da sua forma de apresentação; enclausuramento total ou parcial do processo de produção; automatização de operações geradoras de contaminação do homem; isolamento das áreas de riscos; ventilação localizada ou geral; exaustão localizada ou geral; medidas de higiene pessoal e coletiva (lava-olhos, lavatórios, chuveiros, vestiários, sanitários); medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho (alterações do processo produtivo, introdução de pausas ou rodízios, redução da jornada de trabalho, mudanças do layout, entre outras). Fundacentro, 2002.

44 EPI - Equipamentos de Proteção Individual
O uso dos EPI é fundamental para reduzir o risco de absorção do produto tóxico pelo organismo, protegendo a saúde do trabalhador. Questionar o que são os EPI e qual é a sua importância. Deixar que os participantes respondam e alinhar discussão sobre o tema. Segundo a Norma Regulamentadora - NR 6, considera-se EPI - Equipamento de Proteção Individual todo dispositivo de uso individual de fabricação nacional ou estrangeira destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.

45 A empresa fornece aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes situações: a) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; c) para atender a situações de emergência. Conheça a seguir alguns equipamentos de proteção individual. NR6 – 6.3

46 Respiradores Geralmente chamados de máscaras, os respiradores têm o objetivo de evitar a inalação de poeiras, vapores orgânicos, névoas ou finas partículas tóxicas através das vias respiratórias. Existem basicamente dois tipos de respiradores: sem manutenção (chamados de descartáveis), que possuem uma vida útil relativamente curta e recebem a sigla PFF (Peça Facial Filtrante), e os de baixa manutenção, que possuem filtros especiais para reposição, normalmente mais duráveis. O respirador: - Tem o objetivo de evitar a inalação de vapores orgânicos, névoas e partículas finas através das vias respiratórias. Existem basicamente dois tipos de respiradores: sem manutenção (chamados descartáveis) e os de baixa manutenção, que possuem filtros especiais para reposição. Os respiradores devem sempre possuir carvão ativado. O trabalhador deve estar barbeado para permitir que o respirador fique encaixado perfeitamente na face. Destacar que os respiradores, assim como outros EPI, são de responsabilidade da empresa, ou seja, é a empresa quem vai entregar ao trabalhador o equipamento de proteção condizente com a atividade prestada. Disponível em: Acesso em: 27 abr

47 Respiradores com filtros mecânicos (contra partículas);
com filtros químicos (contra gases ou vapores nocivos). A inalação se constitui na principal forma de ingresso de agentes químicos no organismo humano, visto que a superfície dos alvéolos pulmonares no homem adulto é muito grande. Essa superfície avantajada acaba por facilitar a absorção de gases e vapores, que entram no sangue e são distribuídos a outras regiões do organismo. Alguns sólidos e líquidos ficam estagnados nesses tecidos, provocando uma ação localizada, ou ainda podem se dissolver para serem distribuídos pelo aparelho circulatório. Disponível em: Acesso em: 27 abr

48 Equipamentos com filtros químicos (contra gases ou vapores nocivos)
OBS.: Neste slide encontram-se exemplos de respiradores. O quadro mostra filtros combinados e químicos de uma empresa, isso quer dizer que o código e as cores não são os mesmos para todas as marcas: estão apenas exemplificando. Equipamentos com filtros químicos (contra gases ou vapores nocivos) As principais características destas máscaras com filtros químicos são que: · podem ser de peça facial inteira ou de meia-máscara, possuem tirantes, válvulas de inspiração e expiração; · podem existir um ou dois filtros; · a proteção dos filtros é específica para uma substância ou classe de substâncias, não devendo, portanto, ser utilizados indiscriminadamente contra quaisquer gases ou vapores sem a adequada verificação prévia. Existem filtros que visam a prevenção contra várias substâncias; Equipamentos com filtros combinados Essas máscaras podem ser empregadas onde há suspensões particuladas aliadas aos gases ou vapores nocivos, sendo que o filtro de particulados é colocado em posição anterior ao filtro químico, impedindo sua obstrução pela poeira aspirada. Disponível em: Acesso em: 10 mar

49 Em um respirador deve-se considerar
a eficiência do filtro; a vedação; o tempo de uso. Questionar o que deve ser levado em consideração em relação à proteção respiratória. Deixar que os participantes respondam e apresentar os itens. Para que o respirador seja adequado e garanta uma eficiente proteção respiratória, devemos considerar: A eficiência do filtro: a qualidade do elemento filtrante é muito importante para a adequada proteção respiratória. É muito importante que se faça a escolha do filtro apropriado para cada situação e contaminante. Vedação: um respirador que não se ajusta bem à face não dará uma boa vedação e não protegerá o usuário, uma vez que os contaminantes entrarão pelas deficiências de vedação. Tempo de uso: após ter sido selecionado, com base nos riscos existentes no ambiente de trabalho, o respirador deve ser usado por todo o tempo em que você permanecer no ambiente contaminado. A exposição a esses ambientes, mesmo que por curtos períodos, pode causar doenças ocupacionais ou até mesmo a morte.

50 Treinamento Todo o usuário recebe treinamento inicial, quando designado para uma atividade. Esse treinamento pode se repetir, quando necessário, a cada 12 meses. Esse treinamento serve para conhecer o ambiente de trabalho ou para relembrar os riscos presentes, as formas de prevenção, a proteções coletivas e o uso correto dos EPI. ANDEF, 2006.

51 Uso correto dos respiradores descartáveis
Solicitar à empresa respiradores descartáveis para fornecer aos trabalhadores para realizarem a simulação durante a atividade em sala de aula. Em relação ao uso de respiradores descartáveis, questionar seu uso correto. 1ª figura: Leve o respirador ao rosto, apoiando-o inicialmente no queixo e depois cobrindo a boca e o nariz. Puxe o elástico de baixo, passando-o pela cabeça e ajustando-o na nuca. Depois faça o mesmo com o elástico superior, ajustando-o bem acima das orelhas. 2ª figura: Para verificar o ajuste, coloque as mãos na frente do respirador, cobrindo toda sua superfície, e inale. O ar não deve passar pelas laterais. 3ª figura: Esta é a forma correta de colocação desse tipo de respirador. 1 2 3 Disponível em: Acesso em: 10 mar

52 Uso correto dos respiradores não descartáveis
Manutenção e Guarda Para que os Respiradores tenham um bom tempo de duração e conservação, são necessários os seguintes cuidados: Não deixe o respirador em lugares sujos e, se tiver que manuseá-lo com as mãos sujas, segure-o pela parte externa. Quando não estiver utilizando o respirador, guarde-o em um saco plástico e coloque-o em um lugar apropriado. Se sentir dificuldade na respiração, cheiro ou gosto do produto com o qual está trabalhando, talvez esteja na hora de trocar o respirador por um novo, no caso de respiradores sem manutenção, ou substituí-lo por um respirador com filtro (com manutenção). Questionar o uso correto dos respiradores não descartáveis. Deixar que os participantes respondam e alinhar discussão. 1ª figura: Coloque o respirador no rosto e posicione o elástico superior sobre a cabeça. Encaixe os elásticos inferiores (de baixo) ligando as presilhas atrás do pescoço. 2ª figura: Puxe as extremidades dos elásticos superiores, e depois os inferiores, para fazer o ajuste do respirador ao rosto. 3ª figura: Para verificar a vedação com pressão positiva, coloque a palma da mão sobre a válvula de exalação e assopre suavemente várias vezes. A peça facial deverá se expandir suavemente sem ocorrer vazamento. 4ª figura: Para realizar o teste de pressão negativa, coloque as mãos sobre os cartuchos ou filtros e inale com força várias vezes. A peça facial deverá comprimir-se levemente contra o rosto sem que ocorram vazamentos. Disponível em: Acesso em: 10 mar

53 Cuidados com o respirador
Questionar quais devem ser os cuidados com o respirador. Esperar que respondam e em seguida apresentar as explicações. Para que o respirador possa ter um bom tempo de duração e conservação, são necessários alguns cuidados do usuário. Antes de entrar em uma área contaminada, verifique se o respirador não está danificado. No caso de respiradores com filtros recambiáveis, lave o respirador em água corrente com detergente neutro, como indicam as instruções, retirando as peças, se necessário. Caso os filtros e cartuchos estejam saturados, troque-os por novos. Não suje nem danifique a parte interna do respirador, que ficará em contato com a região da boca e do nariz. Se tiver que manusear seu respirador com as mãos sujas, segure-o pela parte externa. Não o deixe sobre equipamentos ou lugares sujeitos a poeiras ou contaminantes. Ao fim do trabalho ou nos intervalos de descanso, guarde o respirador em um saco plástico e coloque-o em lugar apropriado (gaveta, armário, etc.). Se sentir dificuldade na respiração, cheiro ou gosto do produto com o qual está trabalhando, pode ser que esteja na hora de trocar de respirador (respiradores sem manutenção) por um novo, ou substituir os filtros (respiradores com manutenção). A barba impede o ajuste e a vedação adequados do respirador, facilitando a passagem dos contaminantes. Por isso pessoas com barba não devem usar respiradores que necessitem vedação facial. Em caso de dúvida ou para informação adicional, procure o responsável pela segurança de sua empresa. Disponível em: Acesso em: 10 mar

54 Procedimentos para evitar contaminação
Usar o EPI necessário, em bom estado e de forma adequada; lavar bem as mãos e o rosto antes de comer, beber ou fumar; tomar banho com bastante água e sabão ou sabonete, lavando bem o couro cabeludo, as axilas, as unhas e as regiões genitais; mantenha sempre a barba bem feita, unhas e cabelos cortados. Questionar quais são os procedimentos corretos para evitar contaminação. Esperar que eles respondam e apresentar os itens. Contaminações podem ser evitadas com hábitos simples de higiene. Os produtos químicos normalmente penetram no corpo do aplicador através do contato com a pele. Roupas ou equipamentos contaminados deixam a pele do trabalhador em contato direto com o produto e aumentam a absorção pelo corpo. Outra via de contaminação é a boca, quando se manuseiam alimentos, bebidas ou cigarros com as mãos contaminadas. Após o manuseio ou o trabalho em ambientes que contenham agentes químicos é importante lavar bem as mãos e o rosto antes de comer, beber ou fumar. No final do dia, as roupas usadas durante o trabalho devem ser lavadas separadamente das outras roupas de uso da família. Também é importante tomar banho com bastante água e sabão ou sabonete, lavando bem o couro cabeludo, as axilas, as unhas e regiões genitais. Usar sempre roupas limpas.

55 Procedimentos para lavar os EPI
Os EPI devem ser lavados separadamente da roupa comum. As vestimentas de proteção devem ser enxaguadas com bastante água corrente para diluir e remover os resíduos. A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa, com sabão neutro. O enxágue deve remover todo o sabão. Questionar quais são os procedimentos corretos para lavar os EPI. Esperar que respondam e apresentar os itens. As roupas sujas armazenam resquícios de contaminantes, e sem o uso do EPI o trabalhador pode facilmente inalar o agente ali presente.

56 Controle médico Nos trabalhadores expostos aos contaminantes o exame clínico é realizado anualmente, enquanto os exames toxicológicos têm uma periodicidade semestral. Não deixe de fazer os exames! Para todos os trabalhadores expostos a agentes químicos, nos exames médicos ocupacionais (admissional – periódico – demissional) são realizados os exames clínicos e toxicológicos, conforme previsto na Norma Regulamentadora nº 7. Ressalte a importância de se fazerem os exames. Disponível em: Acesso em: 27 abr

57 Atividade em Grupo Tema: proteção coletiva e uso dos EPI. Os trabalhadores, em grupos, deverão elaborar cartazes de alerta aos colegas da empresa onde trabalham sobre as formas de proteção respiratória que podem ser adotadas pelos trabalhadores. O instrutor deve lembrar que o trabalhador é o grande responsável pela sua própria saúde e segurança, devendo estar atento ao uso dos EPI e à boa conservação das máquinas e equipamentos, pois é o próprio trabalhador que as opera, sendo portanto responsável pela sua guarda e manutenção. Além disso, sempre que as máquinas, equipamentos e EPI apresentarem desgastes, a chefia imediata deve ser informada. Material necessário: cartolinas, régua, lápis grafite, lápis colorido e canetas coloridas Tempo desta atividade: 20 minutos.

58 PARA REFLETIR Não existem substâncias seguras.
Existem formas seguras de utilizá-las! Finalize o encontro ressaltando a necessidade de proteção para a prevenção das doenças respiratórias na Indústria Madeireira.

59 Referências ALVES FILHO, J. P. Cartilha do Trabalhador: Prevenção de Acidentes no Uso de Agrotóxicos. Fundacento: 2002. ANDEF – Associação Nacional de Defesa Vegetal. de Manual de uso Correto e Seguro de Produtos Fitossanitários / Agrotóxicos. BAGATIN, E. et.al. Doenças Granulomatosas Ocupacionais. Jornal Brasileiro de Pneumologia ;32(Supl 1):S69-S84. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Pneumoconioses. Editora do Ministério da Saúde, Brasília, 2006. CARNEIRO, L. REACH. Nos Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho. ACT – Autoridades para as Condições de Trabalho. Porto, Portugal: Setembro/2009. LIMA, M. M. T. M Desafios e Resultados da Boa Prática da Higiene Ocupacional: Alguns Estudos no Campo da Avaliação das Poeiras. XIII Simpósio do ISMAI Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Maia, Portugal: novembro de 2008. PLUBIO, A. Z. Prevalência de sintomas respiratórios entre trabalhadores da indústria moveleira, da cidade de Votuporanga – SP. Tese de Doutorado apresentada à Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, para obtenção de título de Doutor em Saúde Coletiva, área de concentração em Saúde Coletiva. Campinas, São Paulo: 2008.

60 Obrigada pela Atenção.


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