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A Deficiência Mental na Visão Espírita
O Passado A Visão Científica A Visão Espírita Debate: Modo de agir e inclusão
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O Passado Na antiguidade (grega e romana), constatamos o desprezo e mesmo a eliminação das crianças que nasciam com algum tipo de defeito, seja ele físico ou mental: a maioria dos povos primitivos permitiam a morte dos recém-nascidos que eram deformados, doentes, bastardos ou cujas mães tinham morrido ao dar a luz. (Our Oriental Heritage, Will Durant).
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Na Idade Média, surgiram as dúvidas: e se o deficiente fosse um aplacador da cólera divina, a receber uma vingança celeste? Ou teria uma alma, mas não teria virtudes? Como poderia ser salvo do inferno? O desconhecimento quase que completo, levou à busca de tratamentos antiquados e dolorosos aos doentes. A trepanação consistiam na abertura de buracos nos crânios dos doentes de 2,5 a 5 cm de diâmetro. Os “doutores” buscavam remover a “pedra da loucura” que acreditavam existir nos cérebros dos doentes. O que acontecia de fato é que eram feitas verdadeiras mutilações que acabavam por deixar os pacientes privados de certos movimentos.
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Visão Médica Do ponto de vista médico, identificam-se disposições gerais como agentes causadores da deficiência mental e também fatores biológicos, psicológicos e sociais. Face a esta realidade, existem várias alternativas terapêuticas e formas de reabilitação, conforme o grau de comprometimento orgânico.
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“A medicina procura descrever seus efeitos e, por vezes, alcança causas imediatas, mas ainda permanece a grande incógnita da causalidade primeira do problema”. “A causa, sendo sempre anterior ao efeito e desde que não se encontre na vida atual, é que pertence a uma existência precedente”.
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Visão Espírita "Em verdade, em verdade vos digo: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo“ (Jesus) LE A opinião de que os cretinos e os idiotas teriam uma alma de natureza inferior tem fundamento? – Não. Ele têm uma alma humana, freqüentemente mais inteligente do que pensais, e que sofre com a insuficiência dos meios de que dispõe para se comunicar, como o mudo sofre por não poder falar.
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“São espíritos em punição que vivem em corpos de idiotas: é uma expiação, imposta ao abuso que tenham feito de certas faculdades; é um tempo de suspensão.” “Os entraves que o espírito prova em suas manifestações são para ele como as cadeias que constrangem os movimentos de um homem vigoroso.” (LE 372~373)
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O Céu e o Inferno 2ª Parte, Cap. VIII
3. (Evocação de Carlos) R. Sou um pobre Espírito preso à Terra por um pé como se passarinho fosse. 4. Presentemente, isto é, como um Espírito, tendes consciência de vossa nulidade neste mundo? R. Decerto que sinto o cativeiro
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6. Experimentais no estado espiritual qualquer sensação dolorosa oriunda do vosso estado corpóreo?
R. Sim, por isso que é uma punição. 7. Lembrai-vos da precedente encarnação? R. Oh! Sim, e ela é causa de meu exílio de hoje. 8. Que existência era essa? R. A de um jovem libertino no reinado de Henrique III. 9. Dizeis ser uma punição a vossa condição atual... acaso não a escolhestes? R. Não.
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13. Tendes, quando acordado, a consciência do que se passa, apesar da imperfeição dos vossos órgãos?
R. Vejo e ouço, mas meu corpo nada vê nem percebe. 14. Poderemos fazer alguma coisa de proveito por vós? R. Nada.
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“Esse mutismo moral e físico constitui uma das mais cruéis punições terrenas. A provação nem por isso é improfícua, porque o Espírito não fica estacionário na prisão carnal; esses olhos estúpidos vêem, esses cérebros deprimidos concebem, conquanto nada possam traduzir pela palavra e pelo olhar.” “A loucura também é punição ao abuso das mais elevadas faculdades; o louco tem duas personalidades — a que delira e a que tem consciência dos seus atos sem poder guiá-los.”
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“A loucura não é das leis divinas, pois resultando materialmente da ignorância, da sordidez e da miséria, pode o homem debelá-la. Os modernos recursos da higiene, que a Ciência hoje executa e a todos faculta, tende a destruí-la.”
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