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SEPSE Dra. Viviane Cordeiro Veiga 2008.

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1 SEPSE Dra. Viviane Cordeiro Veiga 2008

2 Sepse Alta prevalência Alta morbidade Alta mortalidade Alto custo

3 Custo 21 UTIs públicas/privadas – Brasil 524 pacientes
Mortalidade: 43,8% Média custo – U$ 9.632/paciente Tempo permanência: 10 dias Custo/dia UTI: Sobreviventes: U$ 826 Não sobreviventes: U$ (p< 0,001) Sogayar AMC et al. A multicentre, prospective study to evaluate cos of septic patients in Brazilian Intensive Care Units. PharmacoEconomics 2008;26:

4 Definições SIRS: febre ou hipotermia Sepse: SIRS + infecção
aumento FC aumento FR leucocitose, leucopenia, desvio à esquerda edema, alterações glicêmicas Sepse: SIRS + infecção Sepse grave: sepse + disfunção (cardiovascular, respiratória, hematológica, renal, metabólica, hepática, neurológica) Choque séptico: sepse grave + hipotensão refratária à reposição volêmica

5 Surviving Sepsis Campaign: International guidelines for
management of severe sepsis and septic shock: 2008 2008; 36(1):

6 Surviving Sepsis Campaign (SSC)
Existem evidências de intervenções benéficas na sepse grave/choque séptico Conhecer x aplicar evidências Protocolo de cuidados melhora a prática assistencial Objetivo: diminuir o risco relativo de óbito em 25% em cinco anos

7

8 METODOLOGIA Requisitos Mínimos Hospital com mais de 50 leitos
UTI com pelo menos 5 leitos Profissional dedicado para coleta: 2 horas / dia Compromisso da direção = política institucional Garantia de recursos para 5 anos

9 Projeções: Sepse no Brasil
Mortalidade: >50% (52 to 57%) Sepse grave/Choque séptico (número de casos) : /ano

10 Revisão da qualidade de evidência e força das recomendações
Surviving Sepsis Campaign FORTE: A recomendação é válida para a maioria dos pacientes na maioria das circunstâncias (“nós recomendamos…”) FRACA: Existe a necessidade de se considerar mais cuidadosamente as características individuais de cada pacientes (“nós sugerimos...”)

11 Tratamento RESSUSCITAÇÃO INICIAL DIAGNÓSTICO ANTIBIÓTICOS
CONTROLE DO FOCO REPOSIÇÃO VOLÊMICA INOTRÓPICOS ESTERÓIDES PROTEÍNA C ATIVADA DERIVADOS DE SANGUE VENTILAÇÃO MECÂNICA SEDAÇÃO / ANALGESIA / BLOQUEIO CONTROLE GLICÊMICO RIM E BICARBONATO TROMBOSE VENOSA ÚLCERA DE STRESS LIMITES NO TRATAMENTO Pacote 24 horas 6 horas Dellinger et al, CCM 30:536, 2004

12 PACOTE DE RESSUSCITAÇÃO
Surviving Sepsis Campaign PACOTE DE RESSUSCITAÇÃO “BUNDLE” 6 HORAS

13 Pacote de ressuscitação
(6 horas) Diagnóstico (SIRS + Infecção + Disfunção orgânica) Coleta de lactato Coleta de culturas (hemocultura) Terapia antimicrobiana intravenosa Ressuscitação inicial - Reposição volêmica - Drogas vasoativas

14 Lactato Lactato deve ser obtido em todo paciente séptico ou com suspeita de sepse Pacientes com lactato > 36mg/dl devem ser incluídos na terapia precoce guiada por metas (PVC e SvO2) RECOMENDAÇÃO FORTE

15 Medida do lactato Lactato aumentado é provavelmente secundário ao metabolismo anaeróbico num contexto de hipoperfusão. Valor prognóstico (principalmente se níveis forem persistentemente elevados) Dosar lactato é essencial para identificar hipoperfusão nos pacientes que ainda não estão hipotensos, mas com risco de desenvolver choque séptico.

16 Culturas Culturas apropriadas devem ser obtidas antes do ínicio da terapia antimicrobiana RECOMENDAÇÃO FORTE

17 Culturas Hemoculturas Urina Ponta cateter Secreção traqueal
Ferida operatória

18 Terapia antimicrobiana
Administrar antibióticos intravenosos de largo espectro antes de uma hora do diagnóstico, em pacientes já internados e antes de três horas em pacientes admitidos do PS, após obtenção de culturas. RECOMENDAÇÃO FORTE

19 Sobrevida de acordo com a presença de choque e tratamento empírico adequado
Valles et al. Chest 2003; 123:1615

20 Antibioticoterapia Escolha do ATB Disponibilidade
Reavaliar em 48 – 72 horas Evite cursos prolongados de terapia empírica Controle do foco infeccioso

21 Ressuscitação volêmica inicial
Fazer reposição volêmica agressiva e repetitiva na presença de hipotensão e/ou lactato elevado, induzidos pelo quadro séptico. Objetivos nas seis primeiras horas: PVC: 8-12 mmHg PAM: ≥ 65 mmHg SVcO2 ≥ 70% ou SVO2 ≥ 65% Diurese > 0,5ml/kg/h RECOMENDAÇÃO FORTE

22 Cristalóides x Colóides?
Tanto cristalóides como colóides podem ser usados e não há evidência em favor de um deles RECOMENDAÇÃO FORTE

23 Choi PTL et al. Crit Care Med 1999; 27: 200-210

24 Vasopressores Hipotensão ameaçadora à vida,mesmo quando hipovolemia não estiver completamente corrigida, empregue vasopressores para atingir PAM ≥ 65mmHg. Assim que houver correção da hipotensão, inicie a retirada do vasopressor. RECOMENDAÇÃO FORTE

25 Qual vasopressor? Tanto a noradrenalina como a dopamina são vasopressores de primeira escolha para corrigir hipotensão no choque séptico. RECOMENDAÇÃO FORTE

26 Dopamina x proteção renal
Doses baixas de dopamina não devem ser usadas como proteção renal no choque séptico. RECOMENDAÇÃO FORTE

27 Dobutamina A dobutamina pode ser usado em pacientes com baixo índice cardíaco após ressuscitação volêmica RECOMENDAÇÃO FRACA

28 Inotrópicos Em nenhuma circunstância, deve-se aumentar o débito cardíaco e/ou a oferta de O2 a níveis supranormais. RECOMENDAÇÃO FORTE

29 Surviving Sepsis Campaign
PACOTE DE MANUTENÇÃO “BUNDLE” 24 HORAS

30 Pacote de manutenção (24 horas) Baixas doses de corticosteróides
Controle glicêmico Proteína C ativada Estratégia protetora de ventilação

31 Baixas doses de corticosteróides
Sugere-se que a hidrocortisona seja utilizada para pacientes em choque séptico com resposta clínica inadequada à ressuscitação volêmica com drogas vasoativas. RECOMENDAÇÃO FRACA

32 Corticosteróides Doses altas de corticosteróides NÃO devem ser utilizadas para tratamento de choque séptico. NÃO utilizar doses baixas de corticosteróides na sepse na ausência de choque RECOMENDAÇÃO FORTE

33 Corticosteróides Recomenda-se que as doses de corticosteróides sejam reduzidas progressivamente a partir da retirada dos vasopressores. Após 5 – 7 dias, reduzir 50% da dose, a cada 2-3 dias RECOMENDAÇÃO FRACA

34 Controle glicêmico Após estabilização inicial, recomenda-se que pacientes com sepse grave/choque séptico e níveis glicêmicos recebam terapia insulínica para redução dos níveis de glicemia RECOMENDAÇÃO FORTE Sugere-se instituição de protocolos visando manter níveis glicêmicos < 150 mg/dl RECOMENDAÇÃO FRACA

35 CONTROLE GLICÊMICO

36 Melhora: IRA, VM, tempo UTI
CONTROLE GLICÊMICO Mortalidade: 40,0 x 37,3% Melhora: IRA, VM, tempo UTI Van den Bergue (2006)

37 Controle glicêmico Recomenda-se que todos os pacientes recebendo insulina intravenosa recebam aporte calórico adequado e que os níveis de glicemia sejam monitorados a cada 1-2 horas até a estabilização e, posteriormente, a cada 4 horas. RECOMENDAÇÃO FORTE

38 Proteína C Ativada RECOMENDAÇÃO FRACA
Sugere-se a utilização de proteína C ativada em pacientes adultos com disfunção orgânica induzida pela sepse e com avaliação clínica de alto risco de morte (APACHE II ≥ 25, duas ou mais disfunções orgânicas, choque séptico) RECOMENDAÇÃO FRACA

39 INETI – INSTITUTO NEUROLÓGICO, CARDIOLÓGICO E DE TERAPIA INTENSIVA
APACHE II NOME:__________________________________________________________________________________________________________ Variável +4 +3 +2 +1 Temperatura (ºC) > 41 39-40,9 - 38,5-38,9 36-38,4 34-35,9 32-33,9 30-31,9 <29,9 PAM (mmHg) >160 70-109 50-69 <49 FC >180 55-69 40-54 <39 FR (ventilada ou não ventilada) <50 35-49 25-34 12-24 10-11 6-9 <5 PaO2 >500 <200 61-70 55-60 <55 pH arterial >7,7 7,6-7,69 7,5-7,59 7,33-7,49 7,25-7,32 7,15-7,24 <7,15 Na sérico(mmol/l) <110 K sérico (mmol/l) >7 6-6,9 5,5-5,9 3,5-5,4 3,0-3,4 2,5-2,9 <2,5 Cr sérica (mg/dl) escore duplo para IRA >3,5 2,0-3,4 1,5-1,9 0,6-1,4 <0,6 Ht (%) >60 50-59,9 46-49,9 30-45,9 20-29,9 <20 Leucócitos >40 20-39,9 15-19,9 3-14,9 1-2,9 <1 HCO3 venoso (usar somente se não houver gases arteriais) >52 41-51,9 32-40,9 22-31,9 18-21,9 15-17,9 <15 Escala Glasgow ( 3 – 15) = __________ (não interfere na pontuação) Idade: > 75 anos (6 ptos) (5ptos) (3ptos) (2ptos) < 44 (0) Dçs crônicas: biópsia hepática com cirrose, ICC CFIII, DPOC severa, dçs crônicas, imunocomprometidos ( ) nenhum – 0 ( ) não cirúrgicos – 5 ptos ( ) cirurgia urgência – 5ptos ( )cir eletivas – 2ptos TOTAL PTOS: ________ DATA: ____/____/____

40 Proteína C ativada – Contra-indicações
Sangramento interno ativo AVCH < 3 meses Cirurgia intracraniana, medular ou TCE grave < 2 meses Trauma com risco elevado de sangramento fatal Cateter epidural Neoplasia intracraniana, lesão tumoral ou evidência de herniação cerebral Hipersensibilidade à alfadrotecogina

41 Proteína C ativada PROWESS: ENHANCE: > 24h: 27,4% ADDRESS:
mortalidade hosp : 29,4 x 34,6% Diminuição risco absoluto: 6,1 ENHANCE: n – 2375 Uso precoce - < 24h: 22,9% > 24h: 27,4% ADDRESS: n – 2613 Baixo risco morte (APACHE II < 25 ou menos duas disf. orgânicas) – aumento risco sangramento grave sem benefício

42 Proteína C ativada Paciente com sepse grave e baixo risco de morte, a maioria com APACHE II < 20 ou apenas uma disfunção orgânica, NÃO devem receber PCA. RECOMENDAÇÃO FORTE

43 Estratégia protetora de ventilação mecânica
Recomenda-se que em pacientes sob ventilação mecânica a pressão de platô inspiratório seja mantida < 30 cmH2O e o volume corrente seja mantido baixo (6ml/Kg) RECOMENDAÇÃO FORTE

44 Ventilação Mecânica Utilizar protocolos de desmame para avaliação da descontinuidade da ventilação mecânica. RECOMENDAÇÃO FORTE

45 Outras intervenções Transfusão hemácias – Hb < 7,0 g/dl
Sedação: utilização protocolos Evitar bloqueio neuromuscular Não utilizar bicarbonato com o propósito de melhora hemodinâmica

46 Outras intervenções Terapia renal: métodos dialíticos
Terapia contínua pode facilitar o manejo fluídos em pacientes instáveis. Prevenção trombose venosa Profilaxia úlcera de stress

47 Relatório junho 2008

48 “Pitfalls”

49 Coleta culturas somente se febre???

50 Coleta culturas no momento da febre???

51 Administração do antibiótico às 12:35h???

52 Não administrar dipirona/paracetamol junto com a coleta das culturas???

53

54 UTI – Diretrizes Assistenciais - Sepse
UTI – Diretrizes Assistenciais - Sepse

55 Reuniões clínicas 25/09 – Uso racional sangue e hemoderivados – Dra. Selma Soriano 23/10 – Tratamento dos aneurismas cerebrais – Dr. Evandro de Oliveira Laboratório de Microcirurgia (3º. Sub solo bloco 5) – 19h


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