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O mito Pollock. Dádiva ou Recompensa?

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Apresentação em tema: "O mito Pollock. Dádiva ou Recompensa?"— Transcrição da apresentação:

1 O mito Pollock. Dádiva ou Recompensa?
NILSON ROSA DE FARIA 31/03/2017

2 Chama (1937) – óleo sobre tela, 51,2 x 76,4cm,
31/03/2017

3 PasiPhae (1943) – óleo sobre tela, 142,6 x 243,8cm,
31/03/2017

4 Perfume (1955) – óleo sobre tela 192,2 x 146 cm,
31/03/2017

5 Número 12 (1952) – óleo, duco e Dev-o-lac sobre tela, 259 x 226 cm,
31/03/2017

6 Desenho (1943/45) – Aquarela, lápis e tinta colorida sobre cartão, 56,5 x 77 cm.
31/03/2017

7 Antes do mito Charly PAYARD (2005), Acrylique sur toile, 51 x 70 cm, Aquariano do dia 28 de janeiro de 1912 (ele não embarcara no Titanic); javali no signo chinês; Natural de Cody, Wyoming, estado do centro-oeste americano, era o mais novo de cinco irmãos; Porém, cresceu nos estados do Arizona e da Califórnia, na costa oeste; terras quentes, mergulhadas na indústria artística. 31/03/2017

8 Paisagem Marinha (1934) – óleo sobre tela, 31 x 41 cm
31/03/2017

9 Formação artística Frequentou a Los Angeles' Manual Arts High School, na California (foi expulso de lá); nessa época seu interesse estético era voltado para a escultura; Mudou-se aos 18 anos para Nova York com o irmão Charles, onde foram alunos de Thomas Hart Benton, importante pintor do realismo regional americano, na Art Students League; Benton alem de professor comportou-se quase como um pai, ajundando-o inclusive materialmente. Trabalhou para a WPA Federal Art Project entre 1936 e 1942. 31/03/2017

10 Teve forte influência do movimento muralista mexicano ( ), principalmente por Siqueiros, Orozco e Diego Rivera; movimento caracterizado pelo realismo social mexicano, de um estilo marcadamente emocional, carregado de simbolismo e cores; Seu trabalho foi ganhando status simbólico conforme se familiarizava com as obras surrealistas e cubistas como as de Picasso, Miró e Dali; Seu tratamento contra depressão o colocou anos em psicanálise. Foi fortemente influenciado pelas teorias de Carl Jung sobre arquétipos primitivos, o que se evidencia em seus trabalhos do período de 1938 a 1944; O inconsciente coletivo, para Carl Jung, seria caracterizado fundamentalmente por uma tendência a sensibilizar-se com certas imagens, os símbolos que constelam sentimentos profundos do apelo universal são conhecidos como arquétipos. Por que será que primitivos?? 31/03/2017

11 A chave (1946) – óleo sobre tela, 137 x 112 cm
31/03/2017

12 Entre 1949 -1953 a pintura de Pollock atingiu seu ponto mais alto,
Foi descoberto pela crítica após sua exposição coletiva na galeria Art of this Century de NY (1942); Esta exposição foi considerada como o marco para um novo estilo de pintura, e Pollock é considerado um de seus mais importantes iniciadores; Sua primeira exposição individual ocorreu em 1943, em NY e foi patrocina por Peggy Guggenhein; Ele desenvolveu um estilo próprio (posteriormente conhecido como, Action Paiting) na época em que mudou para Long Island, com a mulher Lee Krasner (também pintora), em 1946; Devido a grande promoção e divulgação de suas obras pela mídia americana, em 1949, Pollock ja era um pintor da moda e jovens artistas o consideravam um “mestre”; Entre a pintura de Pollock atingiu seu ponto mais alto, 31/03/2017

13 Catedral (1947) – duco e cores aluminizadas sobre tela 180,3 x 89 cm
31/03/2017

14 Técnicas de Pintura Sua técnica era singular: Pollock colocava as telas no chão e, através de imagens do inconsciente, jogava a tinta com a ajuda de cordas, escova dental e pedaços de pau sobre tela, abandonando o pincel. Misturava sua tinta com areia e vidro triturado para criar novos efeitos. 31/03/2017

15 Técnicas de Pintura “ Minha pintura não nasce sobre um cavalete. Raramente antes de começar a pintar, estico a tela. Prefiro fixá-la sem moldura na parede ou colocá-la no chão: necessito de algo resistente, de uma superfície dura. No chão sinto-me mais à vontade, porque posso andar em volta, trabalhar pelos quatro lados e estar literalmente dentro do quadro. É um pouco o método usado por certos índios do oeste que desenham com areia . . .” Jackson Pollock, 1947 31/03/2017

16 Técnica de Pintura “A um certo momento, os artistas americanos, um
Harold Rosenberg, crítico de arte, definiu, em 1951, este momento da arte americana da seguinte forma: “A um certo momento, os artistas americanos, um depois do outro, começaram a considerar a tela como uma arena na qual agir, ao invés de um espaço no qual reproduzir, redesenhar, analisar ou ‘exprimir um objeto presente ou imaginário; a tela não era mais suporte de uma pintura, mas de um evento”. Rosemberg inventaria mais tarde o termo Action Paiting para definir a técnica de Pollock ( e de outros, como Franz Kline e Mark Rothko). 31/03/2017

17 Técnica de Pintura Em 1949, Pollock adota a técnica de Dripping, em que escorre diretamente do balde as cores sobre a tela. 31/03/2017

18 Névoa e lavanda (1950) – óleo, esmalte e cores
aluminizadas sobre tela, 220 x 297,5 cm Número 7 (1952) – duco sobre tela, 133 x 122cm 31/03/2017

19 O termo Action Paiting pode remeter a dois sentidos:
1) O literal: pintar com uma movimentação própria, atitude dinâmica, como em um espetáculo. 31/03/2017

20 Action Paiting 2) Ativa: porque tem uma postura crítica e se coloca contra a dominação; forma de agir perante a sociedade e para a sociedade, pretendendo despertar novas formas de expressão e de contestação nos que contemplam, a partir da conexão com seus inconscientes. Pintura de ação porque sua obra não era estática: os movimentos da técnica se faziam presentes nos traços, e lá ficavam, também como objeto de contemplação. 31/03/2017

21 Quatro Contrários (1953) – óleo, duco, cores aluminizadas sobre tela, 183,5 x 130,2
31/03/2017

22 Action Painting Pollock considerava a tela como um espaço de ação, e não de contemplação; e esta ação era ao mesmo tempo parte do resultado esperado da obra. A tela era um local onde se realizava um evento, um entrelaçamento de tempo (da pintura) e espaço (da tela). 31/03/2017

23 31/03/2017 Número Um (1949) – duco e cores aluminizadas sobre tela, 269,2 x 447,2 cm

24 Action Painting “ Quando eu estou no meu quadro, não sei
exatamente que coisa estou fazendo. E só depois de um certo período de contato com ele, me dou conta do ponto em que estou. E não tenho medo de fazer modificações, de destruir a imagem ou qualquer outra coisa, porque a pintura vive uma vida própria, Quero que esta vida aflore.” Jackson Pollock, 1944 31/03/2017

25 Período negro Número 7(1952) – Duco sobre tela, 133 x 102 cm Ele decide abandonar as cores em , a partir daí a maioria de suas telas são compostas em branco e preto. Este mesmo período é caracterizado por uma sutil recuperação figurativa, porém mantendo-se fiel ao dripping. 31/03/2017

26 Morte O sucesso e a tranqüilidade financeira não proporcionaram a serenidade espiritual que ele buscava, fazendo-o escapar através do álcool e da arte cada vez mais; “vivia no limite de uma catástrofe iminente e num estado de esgotamento físico e de tensão” A incompreensão do grande público norte-americano o levou ao completo esfacelamento. Sua morte, num acidente de carro em 11/8/1956, aos 44 anos, é até hoje alvo de controvérsias. Voltava bêbado de uma festa e teria batido seu carro contra uma árvore. Acidente causado pela bebida? Ou decisão arbitrária de acabar com sua vida? 31/03/2017

27 Morte O fato é que a morte é sempre uma grande promoção da obra de um artista. A construção do mito de Pollock se fez antes de sua morte, mas sua consagração foi alçada por ela. Ele morre no apogeu: mantém seu sucesso intacto, suas obras continuam carecendo de explicação, e permanecem intrigando. Até hoje. Quem pode nos explicar? Como ele não está aqui para responder (se é que ele mesmo saberia) as indagações não têm fim. 31/03/2017

28 Luz Branca (1954) – óleo sobre tela, Perfume (1955) – Óleo sobre tela
122,5 x 97 cm Perfume (1955) – Óleo sobre tela 198,2 x 146cm 31/03/2017

29 31/03/2017

30 “Pintar é um modo de ser”
Pollock, dois meses antes de morrer. A pintura para Pollock provém de uma ação concebida livremente, uma rebelião contra qualquer idéia pré-concebida da forma e contra postulados moral ou intelectual. O domínio da técnica possibilita a Pollock uma pintura puramente expressiva, improvisada no ato de pintar. 31/03/2017

31 Benjamin afirma que “ em sua essência, a obra de arte sempre foi reprodutível”, entretanto, “ mesmo na reprodução mais perfeita, um elemento está ausente: o aqui e o agora da obra de arte, sua existência única, no lugar em que ela se encontra.”1 Sua obra já consagrada no período histórico em que foi criada, ainda hoje, continua a ser questionada e deixa dúvidas quanto à sua autenticidade como obra de arte. A facilidade com que a obra de Pollock é reproduzida, desde o seu início, faz suscitar sempre a questão de até que ponto a reprodução passa ser a obra de arte. 1- BENJAMIN, Walter, “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”, §§ 3,4, 31/03/2017

32 Desconhecido POLLOCK Granito POLLOCK POLLOCK Granito POLLOCK
31/03/2017

33                1948: Life magazine makes American painter Jackson Pollock an overnight celebrity by devoting a three-page spread with color photographs to him and his paintings under the headline, "Jackson Pollock: Is He the Greatest Living Painter in the United States?" Um dos 31/03/2017

34 Oil Painting Pollock JPK10
“ This is a top quality hand painted oil Painting - not a Print, Poster or Canvas Transfer and much nicer to own. In galleries, repreduction oil paintings of this quality sell for £300+. Paintings are available in a range of sizes from 20cm x 25cm (8 by 10 inches) up to 90cm x 120cm (36 x 48 inches). Different sizes are priced as a variant to the standard size. Delivery costs £15 to anywhere in the world. Please allow 3 to 4 weeks for your painting to be painted and shipped to you by TNT or UPS couriers. When the painting is complete and inspected a picture of your painting is sent to you for approval and a TNT tracking number is provided. Canvases are shipped rolled-up in a cardboard tube.”                                               Oil Painting Pollock JPK1                                     Oil Painting Pollock JPK10                                                    Oil Painting Pollock JPK11     Oil Painting Pollock JPK12                                                   Oil Painting Pollock JPK13                          Oil Painting Pollock JPK14    31/03/2017

35 Para Benjamin, a dominação capitalista estende-se sobre a superestrutura cultural: assim, suas atividades tornam-se produções de massa. A profissionalização do artista o coloca como produtor de uma mercadoria a ser consumida: a arte como produto de mercado. Seu consumo deve ser imediato e massificado. O sucesso do artista provém de sua capacidade de vender o que produz neste campo: se não vende sua arte, ela não se valoriza perante a sociedade que a consome. Não se legitima enquanto produto, portanto, não tem utilidade. O artista cai no esquecimento. 31/03/2017

36 Pollock recebe críticas positivas desde 1936
Pollock recebe críticas positivas desde Suas primeiras exposições exclusivas, apesar da boa repercussão, não vendem. Ele vive da arte. Não vender significa não pagar as contas. A boa aceitação não diminui a frustração da ausência de retorno financeiro. 31/03/2017

37 Indústria Cultural Na Década de 1930, após a crise de 29, o governo dos EUA funda órgãos artísticos (como a WPA) para incentivar a produção cultural e criar empregos. O termo “mercado de artes plásticas” é forjado neste ínterim. 31/03/2017

38 A mídia tem papel fundamental na promoção do artista: Pollock passa a ser nacionalmente conhecido (e considerado um dos maiores pintores do país) a partir de 1949, quando a revista Life publica um artigo a seu respeito, classificando-o como uma das maiores personalidades estadunidenses. A venda de sua imagem a partir de um veículo de comunicação de massa o promove ao alto escalão da arte. Seu padrão de pintura permanece o mesmo. O que muda (ou se expande) é o ângulo pelo qual ele é observado. 31/03/2017

39 A indústria cultural, mais que a propaganda de alguns produtos em particular, é a propaganda do conjunto das mercadorias e da sociedade enquanto tal. ADORNO e HORKHEIMER, “A Dialética do Esclarecimento” ADORNO e HORKHEIMER, “A Dialética do Esclarecimento” 31/03/2017

40 Debord diz que “o espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediada por imagens” (t.4). O casamento de Pollock com Lee Krasner é o casamento entre as imagens de ambos: ele a ama por sua capacidade de vendê-lo ao grande público; ela ama o artista nele, e não ele, Pollock, indivíduo. Ele só interessa enquanto produz. 31/03/2017

41 “ Eu amo você, pois você é um grande artista” Lee Krasner
31/03/2017

42 Nada da atividade roubada no trabalho pode reencontrar-se na submissão ao seu resultado: a contemplação da obra de arte depois de pronta não devolve ao artista a mão de obra colocada em sua produção; sua obra deixa de ser sua quando apresentada ao grande público. O artista perde a autoridade sobre ela, sobre sua interpretação, sobre sua expressão. 31/03/2017

43 Arte e resistência Pollock era um pintor inquieto. Pretendia radicalizar o meio artístico, mudar a forma da arte. Colocá-la como ferramenta de resistência à sociedade hipócrita moderna. Era dominado pela indústria cultural, mas acreditava que poderia combatê-la por dentro. Não percebia que era dominado. O American Way of Life estava assimilado demais para que ele percebesse isso. 31/03/2017

44 “Trata-se da transformação da economia de meio em fim, baseada na oposição entre o valor de troca e o valor de uso, do qual deriva o processo histórico que obedece unicamente às leis da economia e escapa a todo controle insconsciente. Tanto Adorno como Debord aplicam à analise da arte moderna o conceito de contradição entre o uso possível das forças produtivas e a lógica da autovalorização do capital. Ambos vêem na arte moderna – e exatamente em seus aspectos formais – uma oposição à alienação e à lógica da troca” Anselm Jappe JAPPE, A. “O ‘Fim da Arte’ Segundo Theodor W. Adorno e Guy Debord” 31/03/2017

45 A arte como forma revolucionária, para Debord, já havia morrido em 1950. Para
ele, ela expressava uma contradição fundamental: ela deveria representar uma unidade perdida e a totalidade social, exatamente para uma sociedade dominada por cisões. A arte passa a ser instrumento de constatação da impossibilidade de comunicação, enquanto deveria (e só poderia) existir como instrumento de contestação. DEBORD, 31/03/2017 DEBORD, “A Sociedade do Espetáculo”, t. 186, 187, 188, 190

46 Já para Adorno, ela encontra seu fim exatamente porque só existe como forma revolucionária: portanto, a dominação exercida pela indústria cultural determina o fim de toda arte. “Esse tipo de ocaso da arte é uma maneira de adaptar-se, porque sua abolição numa sociedade semibárbara e que avança para a completa barbárie converte-se em sua colaboradora”. Estaria ele falando diretamente aos EUA? ADORNO, “Teoria Estética”, p. 328 31/03/2017 ADORNO,

47 A pintura de Pollock expressava figuras de seu inconsciente, com o objetivo de alcançar o inconsciente de outros. Sua pintura é abstrata, e mesmo quando figurativa, ainda é distorcida. Difícil entendê-la. Adorno acredita que a obra de arte exerce função crítica exatamente porque não “serve” para nada: não amplia conhecimentos, não intervém diretamente na práxis. Não traz sequer prazer imediato. Suas opiniões não combinariam com o intuito de Pollock? 31/03/2017

48 Porém,para Adorno, para quem a arte havia morrido em 1930, Pollock não existiu. A Vanguarda cultural ocidental, dominante no pós-Guerra, para ele não é mais arte. Não traz contestação. Não faz crítica, está ausente de seu papel político. Adorno ignora a existência de Pollock. Para Debord, a pintura abstrata depois de Malévitch ( ) só atravessou portas já abertas. A Action Paiting de Pollock e outros é relegada ao esquecimento. 31/03/2017

49 A crítica, portanto, não é remetida à Pollock, mas ao modelo de arte surgido no pós-Guerra. Ou seria à arte surgida fora dos limites europeus? Será que nossos autores trazem em suas opiniões uma certa forma de preconceito (ou discriminação) contra a arte norte-americana? Ou a ignoram pelo fato de ela pertencer ao palco máximo do espetáculo capitalista? Talvez, toda forma de arte que seja criada dentro da indústria, para o mercado, não seja, no fim das contas, arte. 31/03/2017

50 Mas então Pollock, por estar inserido neste
sistema, não pode produzir arte? O fato de produzir para a massa e para o mercado inferioriza o papel revolucionário (pelo menos em seu aspecto formal) que sua pintura representou para o século XX? Suas intenções eram radicais. Ele não compartilhava de muitas das idéias do sistema. Mas vendia arte. Não podem existir posições intermediárias entre esses extremos? 31/03/2017

51 E PRA VOCÊ: ISTO É ARTE? 31/03/2017

52 Referências bibliográficas
ADORNO, T. W. , HORKHEIMER, M. “A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas”. In.: ___. A Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985 BENJAMIN.W. “A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução”. In: Os pensadores: Textos escolhidos, Walter Benjamim, Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, Jurgen Habermas, trad. José Lino Grunnewald, São Paulo: Abril Cultural, 1980 DEBORD, Guy. A Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997 JAPPE, Anselm. “O ‘Fim da Arte’ Segundo Theodor W. Adorno e Guy Debord” “Teoria Estética”, de Adorno, citado neste trabalho, é encontrado no artigo de JAPPE, Op. Cit., p.5 31/03/2017

53 Referências bibliográficas
“Pollock”, filme dirigido e produzido por Ed Harris, 2000 “Pollock”, documentário produzido pela People and Arts, ? “Pollock”, Mestres da Pintura, Editoral Abril Cultural. Editor Victor Civita.1978. 31/03/2017


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