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As Conferências Democráticas do Casino Lisbonense e o seu impacte na esfera política De 1871 em diante : - as Conferências Democráticas do Casino Lisbonense.

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1 As Conferências Democráticas do Casino Lisbonense e o seu impacte na esfera política
De 1871 em diante : - as Conferências Democráticas do Casino Lisbonense (continuação); - o impacte político das Conferências; - a alteração do modelo governamental. 2013 / 05 / 08

2 “(…) Deliberámos (…) acordar
tudo aquilo a berros.” O Mistério da Estrada de Sintra foi publicado inicialmente em folhetins, no Diário de Notícias, entre 24 de Julho e 27 de Setembro de 1870, e veio a receber a primeira versão em livro em É nessa altura que recebe o mencionado Prólogo. In prólogo de “O Mistério da Estrada de Sintra” – Eça de Queirós e Ramalho Ortigão 2013 / 05 / 08

3 “Há catorze anos, numa noite de Verão, no Passeio Público, em frente de duas chávenas de café, penetrados pela tristeza da grande cidade que em torno de nós cabeceava de sono ao som de um soluçante pot-pourri dos Dois Foscaris, deliberámos reagir sobre nós mesmos e acordar tudo aquilo a berros, num romance tremendo, buzinado à Baixa das alturas do Diário de Notícias.” Eça de Queirós e Ramalho Ortigão – in Prólogo de “O Mistério da Estrada de Sintra”, quando da publicação em livro, em 2013 / 05 / 08

4 Organização das Conferências do Casino
Promotor das Conferências Data do início do ciclo de conferências Local da realização Grupo “O Cenáculo” 22 de Maio de 1871 Casino Lisbonense 2013 / 05 / 08

5 Casino Lisbonense – Largo da Abegoaria (actual Largo Rafael Bordalo Pinheiro) nº 10
Edifício do Casino 2013 / 05 / 08

6 Objectivos da realização das Conferências
Debater as causas desse marasmo Sacudir o marasmo intelectual do País Integrar Portugal no pensamento europeu Apontar caminhos alternativos 2013 / 05 / 08

7 Porquê estes objectivos das Conferências?
“ Não pode viver e desenvolver-se um povo isolado das grandes preocupações intelectuais do seu tempo“. “A ciência deve ser a única base da crença e a democracia o único fundamento do poder.” Manifesto de 18 de Maio de 1871, publicado na imprensa, dando a conhecer a realização das Conferências e seus objectivos 2013 / 05 / 08

8 Com que espírito terão de realizar-se as Conferências para que os seus objectivos se concretizem?
Carta de Antero de Quental a Teófilo Braga “Temos resolvido, eu e alguns rapazes, novos e independentes (…) abrir em Lisboa uma sala de conferências livres, livres em todo o sentido da palavra (…) aberta a toda a gente, e de todas as condições, onde se trate das grandes questões contemporâneas, religiosas, políticas, literárias e científicas, num espírito de franqueza, coragem, positivismo, numa palavra, com radicalismo.” (…) “Temos um programa , mas não uma doutrina. (…) Liga-nos um comum espirito de racionalismo, de humanização positiva das questões (…) mas de nenhum modo impomos uns aos outros opiniões.” (…) 2013 / 05 / 08

9 … questão fundamental para a própria sobrevivência nacional …
Em conclusão … … pretende-se promover a integração do país nos movimentos intelectuais europeus da época … … devendo presidir aos debates um espírito de plena liberdade, sem imposições doutrinárias … questão fundamental para a própria sobrevivência nacional … 2013 / 05 / 08

10 OS CONFERENCISTAS DO CASINO LISBONENSE
Antero de Quental Augusto Soromenho Eça de Queirós Adolfo Coelho Salomão Saragga Batalha Reis OS CONFERENCISTAS DO CASINO LISBONENSE A GERAÇÃO DE 70 N a maioria são homens provenientes da classe média, e formaram-se em Coimbra. Augusto Soromenho é uma excepção, porque se trata re um autodidata. 2013 / 05 / 08

11 O ciclo das conferências
Antero de Quental Sessão inaugural , a 22 de Maio – Objectivos das Conferências Conferência de 27 de Maio – “Causas da Decadência dos Povos Peninsulares “ Augusto Soromenho Conferência de 5 de Junho – “A Literatura Portuguesa” Eça de Queirós Conferência de 12 de Junho – “A Nova Literatura ou o Realismo como Expressão da Arte” 2013 / 05 / 08

12 Conteúdo do discurso de Antero na sessão de abertura, justificando o ciclo de conferências
Portugal não acompanhou o desenvolvimento europeu - material e intelectual - e está desfasado em relação ao mundo industrializado. Grande percentagem dos portugueses são ignorantes e, por isso mesmo, indiferentes às grandes problemáticas da época e às grandes propostas de progresso. A sociedade portuguesa necessita, antes de mais, de: Fazer uma renovação intelectual; Envolver nela ” todas as almas de boa vontade” As Conferências são um primeiro passo neste sentido. 2013 / 05 / 08

13 Socialismo de Proudhon
Como conseguir essa “renovação intelectual” que as Conferências pretendem incentivar? É fundamental … … importar novas tendências e teorias do pensamento europeu, com particular destaque para … … reformar o ensino no sentido de garantir o debate e a compreensão das novas ideias e abrir caminho à modernização. O Positivismo de Comte O Socialismo de Proudhon O Naturalismo francês O Cientismo alemão 2013 / 05 / 08

14 Conclusões gerais da conferência
Há atraso português em relação à Europa industrializada … ... resultante da escassa formação cultural da população. Fundamental promover o desenvolvimento cultural do país para … …importar as novas correntes do pensamento europeu, bases do progresso… 2013 / 05 / 08

15 Conteúdo da Conferência de Antero “Causas da Decadência dos Povos Peninsulares”
As causas da decadência dos dois países ibéricos residem, na óptica de Antero … … no Catolicismo pós tridentino, que impõe o obscurantismo ao pensamento. … no centralismo político das monarquias absolutas, que se mantiveram até tarde e aniquilaram as liberdades locais e individuais. … no expansionismo ultramarino, que impediu o desenvolvimento da classe média e da pequena burguesia. “O Cristianismo foi a Revolução do mundo antigo; a Revolução não é mais que o Cristianismo do mundo moderno” É preciso opor-lhe a liberdade de pensamento e uma abertura à Filosofia e à Ciência, caminho para o progresso. É preciso desenvolver as liberdades municipais, descentralizar e chegar mesmo ao federalismo. É preciso estimular o desenvolvimento destes grupos sociais e valorizar a iniciativa privada. 2013 / 05 / 08

16 O ciclo das conferências
Adolfo Coelho Conferência de 19 de Junho – “A Questão do Ensino” – propõe completa separação entre o Estado e a Igreja. Conferências Seguintes “Os Historiadores Críticos de Jesus” – por Salomão Saragga “A República” – por Antero de Quental “O socialismo” – por Batalha Reis “A Instrução Primária” – por Adolfo Coelho Não se realizaram devido a proibição do Governo 2013 / 05 / 08

17 Como justifica o Governo a proibição das Conferências?
Nelas (as conferências) (…) “se procuram sustentar doutrinas e proposições que atacam a religião, as instituições políticas do Estado (…) e se ofendem clara e directamente as leis do Reino e o Código fundamental da Monarquia” Portaria proibindo a continuação da realização das Conferências 2013 / 05 / 08

18 Reacções à proibição governamental?
Dos promotores das Conferências Liberdade de pensamento Segurança individual Acusam o governo de violar princípios fundamentais do pensamento liberal Debates na Câmara dos Deputados Dos jornais da oposição Herculano reage numa célebre carta a José Fontana, em que aborda a questão das relações entre o poder político e a religião, dentro de um Estado liberal. - O debate na Câmara dos Deputados é desencadeado por uma exposição de Antero e Batalha Reis, a 1 de Agosto, considerando o acto do governo ilegal. Pinheiro Chagas faz aqui a sua estreia parlamentar, defendendo o governo. - Havia jornais que tinham considerado as conferências como um rastilho para uma Revolução - o governo mandou polícia preventiva cercar a zona Liberdade de reunião De Alexandre Herculano Liberdade de palavra 2013 / 05 / 08

19 Setembro de 1871 - epílogo da situação
… apresenta a demissão a 11 de Setembro de 1871. O governo do Marquês de Ávila … …atacado por atentar contra liberdades fundamentais, tal como as liberdades de reunião e de expressão… … minado pela incapacidade de encontrar soluções para as dificuldades financeiras e económicas do País… Cabe ao rei, no uso do Poder Moderador, nomear o novo governo … fragilizado por dissensões internas… 2013 / 05 / 08

20 Que opções pode o rei fazer na nomeação do novo governo?
Será esta a opção de D. Luís. Manter a opção pelos pequenos grupos políticos Optar por entregar o Governo a grandes partidos A 13 de Setembro chamará para constituir governo, o P. Regenerador, dirigido por Fontes Pereira de Melo Havia politólogos defensores desta orientação Fora o modelo adoptado entre 1851 e 1867. Em Portugal havia vários pequenos grupos políticos: Avilistas, Penicheiros, Reformistas, Constituintes Em Portugal não se revelara eficaz para resolver as dificuldades do país Era o modelo seguido na Inglaterra e na Bélgica. 2013 / 05 / 08


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