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A origem da Tragédia.

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Apresentação em tema: "A origem da Tragédia."— Transcrição da apresentação:

1 A origem da Tragédia

2 Vida Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu em Röcken, Alemanha, em uma família luterana, em 15 de outubro de 1844, filho de Karl Ludwig, seus dois avós eram pastores protestantes. Röcken é uma cidade no distrito de Weißenfels, estado de Saxônia-Anhalt, na Alemanha, onde Nietzsche nasceu e morou até seu pai e irmão morrerem. O próprio Nietzsche pensou em seguir a carreira de pastor. Entretanto, Nietzsche rejeita a crença religiosa durante sua adolescência e os seus estudos de filosofia afastam-no da carreira teológica.

3 Vida Com 20 anos, iniciou seus estudos no semestre de Inverno de na Universidade de Bonn em Filologia Clássica e Teologia Evangélica. A filologia (do grego antigo Φιλολογία, “amor ao estudo, à instrução”) é a ciência que estuda uma língua, literatura, cultura ou civilização sob uma visão histórica, a partir de documentos escritos.

4 Vida Nietzsche transfere-se para Universidade de Leipzig, isso se deve, acima de tudo, à transferência do Prof. Friedrich Wilhelm Ritschl para essa Universidade. Friedrich Wilhelm Ritschl (* 6 de abril de 1806 em Großvargula (Turíngia); † 9 de novembro 1876 em Leipzig) foi um filólogo clássico alemão. É tido como fundador da Escola de Bonn de filologia clássica (em alemão: Bonner Schule der klassischen Philologie).

5 A influência de Schopenhauer
Durante os seus estudos na universidade de Leipzig, a leitura de Schopenhauer (O Mundo como Vontade e Representação, 1820) vai constituir as premissas da filosofia de Nietzsche. “Um tal cavaleiro dureriano foi o nosso Schopenhauer: faltava-lhe qualquer esperança, mas queria a verdade. Não há quem se lhe iguale.” p. 122

6 A Docência Aluno brilhante, Nietzsche é nomeado, aos 24 anos, professor de Filologia na universidade de Basileia (Suíça, fronteira com a França e a Alemanha). Adota a nacionalidade suíça. Por dez anos dedica-se à filosofia grega antiga - com predileção para os Pré-socráticos, em especial para Heráclito e Empédocles.

7 A amizade com Wagner Durante os seus anos de ensino, torna-se amigo de Richard Wagner. Wilhelm Richard Wagner (Leipzig, 22 de maio de 1813 — Veneza, 13 de fevereiro de 1883) foi maestro, compositor, diretor de teatro e ensaista alemão, primeiramente conhecido por suas óperas (ou "dramas musicais", como ele posteriormente chamou).

8 A Guerra Franco Prussiana
Em 1870, compromete-se como voluntário (exército) na guerra franco-prussiana. Em carta enviada ao amigo Carl von Gersdorff, enfatiza que as virtudes germânicas que se tornaram visíveis durante o conflito bélico devem ser canalizadas para as tarefas que realmente interessam, quais sejam, as tarefas da cultura, que só podem se impor em tempos de paz.

9 A errância Em 1879, seu estado de saúde obriga-o a deixar o posto de professor. Sua voz, inaudível, afasta os alunos. Começa então uma vida errante em busca de um clima favorável tanto para sua saúde como para o seu pensamento. (Veneza, Gênova, Turim, Nice, Sils-Maria) "Não somos como aqueles que chegam a formar pensamentos senão no meio dos livros - o nosso hábito é pensar ao ar livre, andando, saltando, escalando, dançando (…).

10 O amor Em 1882, Nietzsche conhece Paul Rée e Lou Andreas-Salomé. Com quem teria vivido um triângulo amoroso. Nietzsche a pede em casamento, mas ela recusa. Lou Andreas-Salomé, nascida Louise von Salomé foi uma intelectual alemã, nascida na Rússia. Sua produção literária esteve sempre muito ligada aos seus envolvimentos amorosos. Uma bela mulher que escandalizou a sociedade,quebrou regras morais e teve vários amantes. Conheceu Sigmund Freud, Friedrich Nietzsche, Rainer Maria Rilke, Paul Rée, entre outros grandes homens.

11 Ouse, ouse... ouse tudo!! Não tenha necessidade de nada! Não tente adequar sua vida a modelos, Nem queira você mesmo ser um modelo para ninguém. Acredite: a vida lhe dará poucos presentes. Se você quer uma vida, aprenda... a roubá-la! Ouse, ouse tudo! Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer. Não defenda nenhum princípio, mas algo de bem mais maravilhoso: algo que está em nós e que queima como o fogo da vida!! No mesmo ano, Nietzsche começa a escrever o Assim Falou Zaratustra, em Nice.

12 A loucura Nietzsche não cessa de escrever com um ritmo crescente. Este período termina brutalmente em 3 de Janeiro de 1889 com uma "crise de loucura" que, durando até a sua morte, coloca- o sob a tutela da sua mãe e sua irmã.

13 A morte No início da loucura, Nietzsche encarna, alternativamente, as figuras míticas de Dionísio e Cristo, expressas em cartas. Afunda em um silêncio quase completo até a sua morte, em 25 de agosto de 1900, aos 55 anos. Uma lenda dizia que contraiu sífilis. Estudos recentes se inclinam antes para um cancro no cérebro, que, eventualmente, pode ter origem sifilítica.

14 A difusão de seu pensamento
Durante toda a vida sempre tentou explicar o insucesso de sua literatura, chegando a conclusão de que nascera póstumo, para os leitores do porvir. "Conheço minha sina. Um dia, meu nome será ligado à lembrança de algo tremendo — de uma crise como jamais houve sobre a Terra, da mais profunda colisão de consciências, de uma decisão conjurada contra tudo o que até então foi acreditado, santificado, requerido. (… ) Tenho um medo pavoroso de que um dia me declarem santo (...)”

15 Obras 1872- O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música
A Filosofia na Idade Trágica dos Gregos  Sobre a verdade e a mentira em sentido extramoral 

16 1873-1876 Considerações Extemporâneas
Série de quatro artigos (dos treze planejados) que criticam a cultura europeia e alemã da época de um ponto de vista antimoderno, e anti-histórico, de crítica à modernidade. David Strauss, o Confessor e o Escritor  Ataca o desvendamento científico do mundo, afirma que o princípio da vida é mais importante que o do conhecimento, que a busca de conhecimento (posteriormente discutida no conceito de "vontade de verdade") deve servir aos interesses da vida; Dos Usos e Desvantagens da História Para a Vida  Schopenhauer como Educador  Richard Wagner em Bayreuth 

17 1886 - Humano, Demasiado Humano, um Livro para Espíritos Livres 
Primeiro de estilo aforismático do autor. Aurora, Reflexões sobre Preconceitos Morais  Início das reflexões sobre a vontade de poder, que só seriam explicitadas em Assim Falou Zaratustra.

18 A Gaia Ciência "Deus está morto. Deus continua morto. E fomos nós que o matamos", Surge a ideia de eterno retorno. E no último, aparece Zaratustra, o criador da moral corporificada do Bem e do Mal que, como personagem na obra posterior, finalmente superará sua própria criação e anunciará o advento de um novo homem, um além-do- homem.

19 1883-1885 Assim Falou Zaratustra, um Livro para Todos e para Ninguém 
Além do Bem e do Mal, Prelúdio a uma Filosofia do Futuro  Expõe os conceitos de vontade de poder, natureza da realidade, considerada de dentro dela mesma, sem apelar a ilusórias instâncias transcendentes; e o perspectivismo. Crítica demolidora às filosofias metafísicas em todas as suas formas, fala da criação de valores como prerrogativa nobre que deve ser posta em prática por uma nova espécie de filósofos.

20 1887 - Genealogia da Moral, uma Polêmica 
Complementar ao anterior — como que sua parte prática, aplicada — este livro desvenda o surgimento e o real significado de nossos corriqueiros juízos de valor. O Crepúsculo dos Ídolos, ou como Filosofar com o Martelo  Obra onde dilacera as crenças, os ídolos (ideais ou autores do cânone filosófico), e analisa toda a gênese da culpa no ser humano. O Caso Wagner, um Problema para Músicos 

21 1888 - O Anticristo - Praga contra o Cristianismo
Nietzsche dirige suas críticas mais agudas a Paulo de Tarso, o codificador do cristianismo e fundador da Igreja. Acusa-o de deturpar o ensinamento de seu mestre — pregador da salvação no agora deste mundo, realizada nele mesmo e não em promessas de um Além — forjando o mundo de Deus como a cima e além deste mundo. "O único cristão morreu na cruz” 1888- Nietzsche contra Wagner 

22 1888 - Ecce Homo, de como a gente se torna o que a gente é
Uma autobi(bli)ografia. Para alguns, produto de delírios de grandeza. Póstumo e Polêmico: A vontade do Poder Até a sua autoria é contestada.

23 A origem da Tragédia Primeiro livro de Nietzsche, Publicado em 1872.
Despertou polêmica pela ousadia Singular mistura de reconstrução histórica, intuição psicológica e militância estético-cultural. A partir da análise da tragédia grega, realiza áspera crítica à racionalidade apolínea e à modernidade. Apaixonada reflexão sobre o sentido da existência.

24 Prefácio para RichardWagner
“ A esses homens sérios (os leitores) sirva-lhes de lição o fato de eu estar convencido de que a arte é tarefa suprema e a atividade propriamente metafísica desta vida, no sentido do homem a quem, como o meu sublime precursor de luta nesta via, quero que fique dedicado este escrito”. p. 26

25 Apolo e Dionísio Apolo reina sobre a aparência. Dionísio, sobre o sonho. Apolo é comedimento e autocontenção. Beleza e comedimento. Austeridade. Individuamento. Esse endeusamento da individuação, quando pensado, sobretudo como imperativo e prescritivo, só conhece uma lei, o individuo, a medida no sentido helênico. Apolo, como divindade ética, exige dos seus a medida e, para poder observá-la, o autoconhecimento. (...)

26 Apolo e Dionísio Dionísio é o desmedido, a contradição
ao passo que a auto - exaltação e o desmedido eram considerados como os demônios propriamente hostis da esfera não - apolínea, portanto como propriedades da época pré - apolínea, da era dos Titãs e do mundo extra - apolíneo, ou seja, do mundo dos bárbaros. E vede! Apolo não podia viver sem Dionísio! O desmedido revelava-se como a verdade, a contradição, o deleite nascido das dores, falava por si desde o coração da natureza. E foi assim que, em toda parte onde o dionisíaco penetrou, o apolíneo foi suspenso e aniquilado.

27 Os deuses e o espírito grego
De que outra maneira poderia aquele povo tão suscetível ao sensitivo, tão impetuoso no desejo, tão singularmente apto ao sofrimento, suportar a existência, se esta, banhada de uma glória mais alta, não lhe fosse mostrada em suas divindades? Assim, os deuses legitimam a vida humana pelo fato de eles próprios a viverem.

28 Dionísio e as religiões
Pois essa é a maneira como as religiões costumam morrer: quando os pressupostos míticos de uma religião passam a ser sistematizados, sob os olhos severos e racionais de um dogmatismo ortodoxo. p. 72

29 O Cristianismo e o Budismo
A diferença fundamental entre as duas religiões da decadência: o budismo não promete, mas assegura. O cristianismo promete tudo, mas não cumpre nada Quando se coloca o centro de gravidade da vida não na vida mas no "além" - no nada -, tira-se da vida o seu centro de gravidade. O cristianismo foi, até o momento, a maior desgraça da humanidade, por ter desprezado o Corpo.

30 Sonho e realidade Eu gostaria de sustentar, em relação aquele fundo misterioso de nosso ser, do qual nós somos a aparência, precisamente a valoração oposta no tocante ao sonho. (p. 39) Em sua transfiguração (...) ele (o sonho) nos mostra a reverberação da eterna dor primordial, o único fundamento do mundo: a “aparência" [Schein] é aqui reflexo [Widerschein] do eterno contraditório, pai de todas as coisas.

31 A arte O continuo desenvolvimento da arte está ligado à duplicidade do apolíneo do dionisíaco. Artes apolíneas Artes dionisíacas

32 A arte Sob a magia do dionisíaco torna  a selar-se não apenas o laço de pessoa a pessoa, mas também a natureza  alheada, inamistosa ou subjugada volta a celebrar a festa de reconciliação com seu filho perdido. O homem não é mais artista, tornou-se obra de arte: a força artística de toda a natureza, para a deliciosa satisfação do Uno - primordial revela-se aqui sob o frêmito da embriaguez. (p. 27 a 31)

33 A Música Dispensa a imagem e o conceito É em si Simbolismo Universal
Vontade, no sentido de Schopenhauer.

34 A Música A própria música, e sua completa ilimitação, não precisa de imagem e do conceito, mas apenas  os tolera junto de si. A poesia do lírico não pode exprimir nada que já não se encontre, com a mais prodigiosa generalidade e onivalidade, na música que obrigou ao discurso imagístico. Justamente por isso é impossível, com a linguagem, alcançar por completo o simbolismo universal da música. (p. 51) Da essência da arte, tal como ela é concebida comumente, segundo a exclusiva categoria da aparência e da beleza, não é possível derivar de maneira alguma, honestamente, o trágico; somente a partir do espírito da música é que compreendemos a alegria pelo aniquilamento do individuo. (p. 101.)

35 A Tragédia Grega Uma profunda e pessimista consideração do mundo e ao mesmo tempo a doutrina misteriosófica da tragédia: o conhecimento básico da unidade de tudo o que existe, a consideração da individuação como causa primeira do mal, a arte como a esperança jubilosa de que possa ser rompido o efeito da individuação, como pressentimento de uma unidade restabelecida. (p. 70)

36 A relação entre Apolo e Dionísio
Poder-se-ia, deste modo, simbolizar a relação complicada do apolíneo e do dionisíaco na tragédia por uma aliança fraternal de ambas as divindades: Dionísio fala a linguagem de Apolo, Apolo a linguagem de Dionísio; com o que se conseguiu o fim mais elevado da tragédia e da arte em geral. (p. 130).

37 A Tragédia Grega “Também a arte dionisíaca quer nos convencer do eterno prazer da existência: só que não devemos procurar esse prazer nas aparências, mas, atrás delas. Cumpre-nos reconhecer que tudo quanto nasce precisa estar pronto para um doloroso ocaso”. p. 102

38 O Coro A distinção coro e expectador distingue realidade e sonho.
As figuras do palco existências vivas. O Coro é muralha . O Coro é êxtase do estado Dionisíaco. O coro é visto como uma muralha viva que a tragédia estende à sua volta a fim de isolar-se do mundo real e de salvaguardar para si o seu chão ideal e a sua liberdade poética. (...) Schiller por Nietzsche.

39  O Coro Nesse sentido, o homem dionisíaco se assemelha a Hamlet: ambos lançaram alguma vez um olhar verdadeiro à essência das coisas, eles sentem como algo ridículo e humilhante que se lhes exija endireitar de novo o mundo que está desconjuntado. Nos termos desse entendimento, devemos compreender a tragédia grega como sendo o coro dionisíaco a descarregar- se sempre de novo em um mundo de imagens apolíneo.

40 O Coro O coro é a própria natureza, o próprio Dionísio.
Distinguimos na tragédia uma radical contradição estilística: linguagem, cor, mobilidade, dinâmica do discurso entram, de um lado, na lírica dionisíaca do coro e, de outro, no onírico mundo apolíneo da cena, como esferas completamente distintas de expressão. Tudo que na parte apolínea da tragédia grega chega à superfície, no diálogo, perece simples, transparente, belo.

41 Trágico fim da tragédia
A tragédia grega sucumbiu de maneira diversa da de todas as outras espécies de arte, suas irmãs mais velhas: morreu por suicídio, com conseqüência de um conflito insolúvel, portanto tragicamente, ao passo que todas as outras expiraram em idade avançada, com a mais bela e tranqüila morte. (p. 72). O principio assassino está no socratismo estético. (p. 78 a 83).

42 A Comédia de Eurípedes “Com a morte da tragédia grega, ao contrario, surgiu um vazio enorme (...) o espectador foi levado por Eurípides à cena. Por seu intermédio, o homem da vida cotidiana deixou o âmbito dos espectadores e abriu caminho até  o palco. Graças a essa transformação da linguagem publica, ele tornou possível, no todo, a comédia nova”. “Como se nunca tivesse existido o século VI, com o seu nascimento da tragédia, com os seus Mistérios, com o seu Pitágoras e com Heráclito”.

43 O daimon de Sócrates O socratismo condena tanto a arte quanto a ética trágica. A divindade, que falava por sua boca (de Eurípedes), não era Dionísio, tampouco Apolo, porém um demônio de recentíssimo nascimento, chamado Sócrates. Eis a nova contradição: o dionisíaco e Sócrates, e por causa dela a obra de arte da tragédia grega foi abaixo. p. 79.

44 "Tudo deve ser inteligível para o belo”
Estética Socrática "Tudo deve ser inteligível para o belo” "Só o sabedor é virtuoso". Para Sócrates, a tragédia é  algo verdadeiramente irracional, causas sem efeitos e efeitos que pareciam não ter causas. Não diriam a verdade. Como Platão, ele a incluía nas artes aduladoras, que não representam o útil, mas apenas o agradável. O prólogo euripidiano é exemplo deste método racionalista.

45 Sócrates e o Homem Teórico
O filosofo vê a realidade como aparência/sonho O cientista imita a natureza. A aparência. Apolo deve ser reputado por nós como um pai desse mundo. A ciência, otimista em sua essência mais profunda, como o seu progenitor Sócrates, se opõe à visão trágica de mundo, à Dionísio.

46 O Otimismo da dialética socrática
Virtude é saber; Só se peca por ignorância; O virtuoso é o mais feliz. Pois quem pode desconhecer o elemento otimista existente na essência da dialética, que acelera em cada conclusão a sua festa de júbilo e só consegue respirar na fria claridade e consciência? O herói virtuoso tem de ser dialético; agora tem de haver entre virtude e saber, crença e moral, uma ligação obrigatoriamente visível.

47 A ópera de Wagner A opera trágica de Wagner como a promessa do retorno à cultura trágica. Entre os efeitos artísticos da tragédia musical, tivemos de ressaltar uma ilusão apolínea, através da qual devemos ser salvos de uma unificação com a música dionisíaca, enquanto que a nossa excitação musical puder-se aliviar em um terreno apolíneo e em um mundo intermediário visual aí intercalado. (p 139)

48 A crítica à Modernidade
Considere-se, ao lado deste, o homem abstrato, guiado sem mitos, educação abstrata, moral abstrata, direito abstrato, Estado abstrato; represente-se o vaguear sem regra da fantasia artística, não refreado por nenhum mito pátrio; imaginemos a cultura que não tem um assento primitivo fixo e sagrado, mas todas as possibilidades de se esgotar senão que esteja condenada a se nutrir pobremente de todas as outras culturas — é esta a atualidade, como resultado daquele socratismo, dirigido à destruição do mito. E agora está o homem sem mito, encontra-se eternamente famélico, entre todos os passados, onde, cavando e revolvendo, procura raízes que não encontra, mesmo que, à sua procura, tenha que cavar nas Antiguidades mais remotas. p. 135

49 A crítica à Modernidade
Entendemos porque uma cultura tão raquítica odeia a verdadeira arte; porque teme que através dela se dê o seu ocaso. (p. 121)

50 O retorno ao princípio trágico?
Se a Tragédia antiga foi obrigada a sair de seu trilho em virtude do impulso dialético ao saber e ao otimismo da ciência, então serviria isto para a dedução de uma luta eterna entre o conceito teórico e o conceito trágico do universo; e somente depois de conduzido o espírito da ciência até os seus limites, sendo extinta sua exigência de validez universal por comprovação daqueles limites, poderíamos contar com o renascimento da Tragédia. (p. 104).

51 Fundamento para o Nazismo?
A Genealogia da Moral e o Ecce Homo Em 4 de Novembro de 1933 o jornal francês Le Temps (antepassado do Le Monde) publicava a seguinte notícia: “Antes de abandonar a cidade de Weimar para se dirigir a Essen, o chanceler Hitler visitou a senhora Elisabeth Foerster-Nietzsche, irmã do célebre filósofo falecido em A idosa senhora ofereceu-lhe um sabre que pertencera ao seu irmão e conduziu-o numa visita aos arquivos Nietzsche. Empunhando o sabre que fora de Nietzsche, Hitler caminhou por entre a multidão no meio de estridentes aclamações”.

52 Fundamento para o Nazismo?
Existe a hipótese de que a partir de 1895, aproveitando-se da loucura do irmão, Elisabeth adquirira todos os direitos sobre os manuscritos daquele, falsificando o seu pensamento, conforme a sua ideologia e a do marido, Foerster, filósofo anti-semita.

53 O rompimento com Wagner
Em Nietzsche contra Wagner , escrito entre , publicado em 1895, Nietzsche. descreve porque se separou de vez de seu ídolo e amigo, Richard Wagner. Expressa desapontamento e frustração nas escolhas de Wagner (como a sua conversão ao cristianismo e ao anti-semitismo).

54 “Pensar a fundo o niilismo de Nietzsche é pensar a fundo a ausência de fundamento da verdade do Ser”. Heidegger

55 Elaborado por Luana Rosário
Tristão e Isolda O "Liebestod", the final aria sang by Waltraud Meier under the direction of Daniel Baremboin on December at the Scala Milan opening. Fim Elaborado por Luana Rosário


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