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CULTURA E CRESCIMENTO ECONÔMICO NOTAS DE AULA

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1 CULTURA E CRESCIMENTO ECONÔMICO NOTAS DE AULA
CULTURA E DESEMPENHO ECONÔMICO 01/04/2017 CULTURA E CRESCIMENTO ECONÔMICO NOTAS DE AULA ECONOMIA DA CULTURA PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO UFRGS PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]

2 Bibliografia Recomendada
*Jones (2000,cap.1) Miles & Scott (cap. 4) Burda & Wyplosz (2005, cap. 3)

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6 Angus Maddison (1995, p.50)   If we are to explain why the economic growth experience of nations has been so diverse, and why income spreads are now so wide it is necessary to go beyond proximate and measurable elements of causality and consider institutional, social or policy influences which may retard or encourage economic development.

7 Barro & Sala-i-Martin (1995, p. 4-5)
If we want to understand why countries differ dramatically in standards of living, then we have to understand why countries experience such sharp divergence in long-term growth rates. Even small diferences in these growth rates, when acumulated over a generation or more, have much greater consequences for standards of living than the kinds of short term business fluctuations that have typically occupied most of the attection of macroeconomists. To put in another way, if we can learn about governament policy options that have even small effects on the long-term growth rate, then we can contribute much more to improvements in standard of living than has been provided by the entire story of macroeconomic analysis of contrercyclical policy and fine-tuning. Economic growth – the subject matter of this book [e deste curso] is the part of macroeconomics that really matters.

8 Por que o crescimento econômico é importante?
Aumenta da disponibilidade de bens para consumo; Facilita da distribuição de renda e do produto; Aumenta o padrão de vida da população; Proporciona condições para melhorias na educação, saúde e outros serviços sociais; Pode gerar benefícios para o ambiente devido ao aumento na eficiência econômica; Gera potencial para aumentar os bem-estar social (suporte para idosos, órfãos, carentes etc).

9 O Crescimento Econômico
O crescimento com o qual estamos preocupados é o crescimento em termos per capita, ou também chamado de crescimento intensivo no qual o produto cresce a uma taxa maior do que a população e proporciona um aumento do bem-estar econômico. Portanto, como destaca North (1974, p.7) - o crescimento econômico significa essencialmente um aumento na produtividade, isto é, o que faz um país crescer e aumentar o seu bem-estar é que ele produz mais produtos e serviços em termos per capita.

10 A Importância da taxa de crescimento no longo prazo
CULTURA E DESEMPENHO ECONÔMICO 01/04/2017 A Importância da taxa de crescimento no longo prazo Percentagem de aumento no padrão de vida após … Taxa anual de crescimento no longo prazo …25 anos …50 anos …100 anos 2.0% 64.0% 169.2% 624.5% 2.5% 85.4% 243.7% 1,081.4% These calculations show that a one-half point increase in the growth rate has, in the long run, a HUGE impact on the standard of living. PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]

11 Lições da teoria do crescimento econômico
… ela pode fazer diferença positiva na vida de milhões de pessoas. As lições nos ajudam: Compreender porque os países pobres são pobres; Estruturar políticas que os ajudem a crescer; Compreender como a taxa de crescimento econômico é afetada por choques e políticas governamentais.

12 Crescimento Econômico
Crescimento econômico refere-se a um aumento no produto total na economia. Ele é definido por alguns como sendo um aumento do PIB real per capita. O crescimento econômico moderno é o período no qual verifica-se um rápido e sustentado aumento no produto real per capita que inicia, no mundo ocidental, com a Revolução Industrial.

13 Qual o Significado do Crescimento Econômico?
O crescimento econômico significa essencialmente um aumento na produtividade, isto é, o que faz um país crescer e aumentar o seu bem-estar é que ele produz mais produtos e serviços em termos per capita. Deste modo, a teoria do crescimento busca saber quais as razões que tornam uma nação próspera e produtiva.

14 Estimativas de Angus Maddison (2001) referentes as estimativas do PIB
per capita por região, Source: Calculated from data in Angus Maddison (2001), The World Economy: A Millenial Perspective. Paris: OECD.

15 Taxas de Crescimento Econômico Mundial, 1500 - 1992
Taxas de Crescimento Econômico Mundial, Fonte: Maddison (1995) Item População mundial 0,29 0,95 PIB per capita 0,04 1,21 PIB mundial 0,33 2,17 Exportações Mundiais n.a 3,73

16 Fatos sobre o Crescimento Econômico: PIB real: 1870 - 1994 – Países Selecionados

17 Fatos sobre o Crescimento Econômico: PIB real: 1900 - 1994 – Países Selecionados

18 Trajetórias de Crescimento do PIB per capita
na América Latina, Chile Rep. Dominicana México Brasil Argentina Venezuela Fonte: 1975 a 2001: Angus Maddison, The World Economy (2003) a 2005: Cepal.

19 Taxas de Crescimento Per Capita (1960 - 2000)
Taxas de Crescimento Per Capita ( ). Fonte: Weil (2004) - Países Selecionados País Tx. Cresc. Taxa de Cresc. Singapura 6,7 Itália 2,92 Hong Kong 5,4 Brasil 2,81 Botswana 5,2 Chile 2,39 Tailândia 4,7 Turquia 2,36 China 4,35 EUA 2,53 Japão 4,32 Argentina 1,01 Irlanda 4,18 Peru 0,88 Malásia 3,93 Bolívia 0,37 Portugal 3,91 Mali -0,30 Romênia 3,61 Venezuela -0,50 Espanha 3,46 Moçambique -1,25 Indonésia Nicarágua -1,21 Rep. Congo 3,30 Angola - 1,26 Grécia 3,19 Nigéria -0,94

20 Questões Por que somos tão pobres e eles tão ricos?
(David Landes, 1990) Esta é uma questão em torno dos níveis de desenvolvimento e distribuição mundial de rendas per capita.

21 Robert Solow (1924 - ) Prêmio Nobel - 1987
Toda teoria depende de hipóteses que não são totalmente verdadeiras. È isto que a faz teoria. A arte de bem teorizar é fazer as inevitáveis hipóteses simplificadoras de tal maneira que os resultados finais não sejam muito sensíveis. (1956, p.65)

22 A Contribuição de Solow (1956)
Solow's theoretical model had an enormous impact on economic analysis. From simply being a tool for the analysis of the growth process, the model has been generalized in several different directions. It has been extended by the introduction of other types of production factors and it has been reformulated to include stochastic features. The design of dynamic links in certain "numerical" models employed in general equilibrium analysis has also been based on Solow's model. But, above all, Solow's growth model constitutes a framework within which modern macroeconomic theory can be structured.

23 O Diagrama de Fase f(k) y (n+d)k s.f(k) Diagrama de fase consumo
investimento k* k k Diagrama de fase k* k

24 Growth Accounting     Y/Y = (A / A) +  (K/K) + (1- ) (N/N)

25 Passos da Growth Accounting: Um Exemplo Numérico

26 Como a cultura pode contribuir para o crescimento econômico?
CULTURA E DESEMPENHO ECONÔMICO 01/04/2017 Como a cultura pode contribuir para o crescimento econômico? A cultura e as indústrias criativas formam um setor que gera retornos econômicos; As atividades culturais estimulam as atividades econômicas em outros setores; A cultura provê efeitos sociais amplos que tem signifcativos impactos econômicos. PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]

27 Elementos dos valores culturais
CULTURA E DESEMPENHO ECONÔMICO 01/04/2017 Elementos dos valores culturais Valor instrumental: a cultura é usada para outros fins: regeneração; saúde; aprendizagem e educação; Valor instriseco: experiências subjetivo da cultura – ilelectual, emocional e espiritual; Valor institucional: criada pelo processo e valores da organização cultural adotada quando intergem com o público. PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]

28 Elementos dos valores culturais
Valor Instrumental Valor Instriseco Valor Institucional

29 Definição de Cultura Culture can be definied as the “trasmission from one generation to the next, via teaching and imitation, of knowledge, values, and other factors that influence behaviour (Boyd and Richerson (1985, p.2). Culture provides a language-abesed conceptual framework for encoding and interpreting the infomration that the senses are presenting to the brain. Douglass North (1990, p, 37)

30 Economia da Cultura: Definição
“… the application of economic analysis to all of the creative and performing arts, the heritage and cultural industries, whether publicly or privately owned.” “…concerned with the economic organization of the cultural sector and with the behavior of producers, consumers and governments”. (Journal of Cultural Economics)

31 Economia da Cultura: Definição
“… deals with the interrelationships between cultural habitudes and activities and economic life.” “…investigates the effect of cultural factors on innovation, productivity and economic performance in general.”

32 Economia da Cultura: Definição
“… the set of communication habits, norms, values which are shared by a community.” (Belot, Ederveen 2004)

33 Economia da Cultura: Definição
Visões mais amplas: A economia da cultura: “… deals with the interrelationships between cultural habitudes and activities and economic life.” “…investigates the effect of cultural factors on innovation, productivity and economic performance in general.”

34 A Importância da Cultura
Why should the World Bank, an international development agency whose goal is poverty reduction, be concerned with culture? This Dutch-supported initiative is based on the thesis that, in order to be effective, development processes to reduce poverty must understand culture, or take culture into account, for two reasons: culture influences what is valued in a society; in particular, it shapes the 'ends' of development that are valuable to the poor; and culture influences how individuals, communities, informal and formal institutions respond to developmental changes, so knowledge of culture(s) is a means to effective poverty reduction.

35 Economia da Cultura: Trabalho Pioneiro
Max Weber ( ) estudou a influência das atitudes culturais sobre o comportamento econômico.  Religião e desempenho econômico.

36 CULTURA E DESEMPENHO ECONÔMICO
01/04/2017 O Impacto da Cultura Banfield (1958) proveu uma explicação cultural da pobreza e autoritarismo no sul da Italia. PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]

37 CULTURA E DESEMPENHO ECONÔMICO
01/04/2017 O Impacto da Cultura Kahn (1979) e Hofstede e Bond (1988) argumentaram que o significativo crescimento no sudeste asiático entre foi devido principalmente a influência cultural do confusionismo nos países da região. PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]

38 CULTURA E DESEMPENHO ECONÔMICO
01/04/2017 O Impacto da Cultura Michael Porter (2000): Attitudes, values, and beliefs that are sometimes collectively referred to as “culture” play an unquestioned role in human behavior and progress. This is evident to me from working in nations, states, regions, inner cities, and companies at widely varying stages of development. (Porter, 2000) PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]

39 CULTURA E DESEMPENHO ECONÔMICO
01/04/2017 O Impacto da Cultura Myrdal (1968), concluiu que os fatores culturais são os principais obtáculos da modernização do sudeste asiático. PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]

40 O Impacto da Cultura Casson (1993, p. 421)
Aspectos da Cultura Aspectos do grupo de desempenho Eficiência Equidade Moral Reduz os custos de transação; Compensa a ausência de direitos de propriedade Redistribui a renda para compensar uma distribuição inadequada dos direitos ou de seguros contra desastres; Promove altruismo intergeracional Técnica Facilita melhores decisões devidas a melhor informação do ambiente; Promove uma melhoria da tecnologia através da inovação; Pode melhorar o monitoramento e o sistema de supervisão

41 O Impacto da Cultura Casson (1993, p. 430)
Fator LDC Europa Oriental Estados Unidos Japão Diferenciação Científica fraco forte Alta Tensão Atomismo Alta Confiança Julgamento

42 Aspectos Culturais & Crescimento Econômico
If we learn anything from the history of economic development, is that culture makes all the diference. David Landes, The Wheath ad Poverty of Nations

43 Aspectos Culturais & Crescimento Econômico
If differences in attitude can be important for individual success, a natural question is whether they can also be important for success of a country as whole. Is it possibel that differences among countries in culture – the values, attitudes, and beliefs prevalent in a society – are partially responsible for differences in economic outcomes? David Weil ( 2009, p. 407)

44 Aspectos Culturais & Crescimento Econômico
The fact that growth affects culture is specially important. It raises the posibility that association between particular cultural atributes and the level of income per capita may involve income affecting culture rather than vice versa. David Weil ( 2009, p. 408)

45 Aspectos Culturais & Crescimento Econômico
Culture – people’s value, attitudes and beliefs – is not usualy discussed in economic courses. But increasiling number of economists argue that culture matters for economic growth. Clture influences many of economically relevant decisions people make, including how hard they work, how much they save, how much education they give their children, and how they cooperate with theirs peers. If countries differs in how their cultures influences theses decisions, such cultural diferences should affect economic outcomes. David Weil ( 2009, p. 435)

46 Os Aspectos Técnicos e Morais da Cultura (Casson (1993)
Casos (1993) analisou a importância das variávesi culturais na geração de renda ou produto para um dado conjunto de recursos básicos. Ele distinguiu dois aspectos da cultura: (i) técnico: este permitiria uma tomada de decisão mais informada e racional; (ii) moral: permitiria aos indivíduos ou grupos considerar as relações interpessoais e de equidade nas tomadas de decisões.

47 O Que são Instituições? Instituições são um conjunto formal e informal de regras de conduta que facilitam a coordenação ou o governo das relações entre os indivíduos. Douglass North (1990)

48 O Que são Instituições? Douglass North (1990)
Instituições são as regras do jogo numa sociedade, ou mais formalmente, são restrições criadas pelo homem que dão forma as interações humanas. Douglass North (1990)

49 O Que são Instituições. http://nobelprize
Institutions are the humanly devised constraints that structure human interaction. They are made up of formal constraints (rules, laws, constitutions), informal constraints (norms of behavior, conventions, and self imposed codes of conduct), and their enforcement characteristics. Together they define the incentive structure of societies and specifically economies. Institutions and the technology employed determine the transaction and transformation costs that add up to the costs of production. Nobel Prize Lecture

50 O Que são Instituições? Institutions are the rules of a society, or, to put it in a more formal way, constraints on human interaction created by the people themselves. (North 1992, p. 3.) In order to express it in the language of economists: institutions define and limit the choices of individuals. (North 1992, p. 4) The main purpose of institutions is to establish a stable (but not necessarily efficient) order in order to reduce insecurity in human interaction. (North 1992, p. 6)

51 O Que são Instituições? Institutions ... shape incentives in exchange processes between people, which can be political, societal or economic in nature. (North 1992, p. 3) Institutions reduce insecurity by providing us with a certain degree of order in our every day life. (North 1992, p. 4) Institutions affect the cost of exchange and production and, in this way, have an influence on the performance of an economy. (North 1992, p. 6)

52 Custos de Transação e Instituições
Douglass North (1986, 1989, 1994) As instituições [direitos de propriedade, poder judiciário, federalismo, etc] evoluem e se modificam para reduzir custos de transação, são a chave para explicar o desempenho de uma economia. Contudo, nem todas as instituições que emergem são eficientes.

53 Por que alguns países são ricos e outros pobres?
Douglass North (1990): The inability of societies to develop effective, low-cost enforcement of contracts is the most important source of both historical stagnation and contemporary underdevelopment in the third world.

54 Por que as instituições afetam o desempenho econômico?
Douglass North (1990, p.6): Institutions affect the performance of the economy by their effect on the costs of exchange and production. Thogether with the technology employeyed, they determine the transaction and transformation (production) costs that make up total costs.

55 A Origem das Restrições Informais
Where do informal constraints come from? They come from socially transmitted information and are a part of the heritage that we call culture.The way the mind process information depends “upon the brain’s ability to learn by being programmed with one or more elaborated structured natural languages that can code for perceptual, attitudinal and moral (behavioral) as well a factual information”. Douglass North (1990, p. 37)

56 Definição de Cultura Culture can be defined as the “transmission from one generation to the next, via teaching and imittation, of knowledge, values and other factors that influence behaviour (Boyd and Richerson, 1985, p. 2). Culture provides a langlage-based conceptual frmawork for encoding and interpreting the information that the senses are presenting to the brain. Douglass North (1990, p. 37)

57 Os argumentos fundamentais de Douglass North (1990, cap
Os argumentos fundamentais de Douglass North (1990, cap.5) sobre as restrições informais Essentially the argument beng here is ... that processing information is the key to understanding a more complex behaviour pattern than is derived from the expected utility model. But the emphasis is that capther was on the incompleteness of the infomration and the consequent need for institutions to structure human interrelations ...the emphasis is on the way that the cultural filter provides continuity so that the infomral solution to exchange problems in the past carrises over into the present and makes those infomral constraints important sources of continuity in long-run societal change.

58 Relação entre cultura, instituições e desempenho econômico
Instituições Formais: leis Instituições Informais: códigos de conduta Desempenho econômico Valores culturais

59 Os Efeitos da Cultura sobre o Crescimento Econômico
Como demonstrar que a cultura é importante para ajudar a explicar o crescimento econômico? (i) a cultura tem importantes aspectos que variam de país para país; (ii) aqueles aspectos afetam significativamente os resultados econômicos.

60 Como a cultura afeta o crescimento econômico?
(i) abertura para novas idéias; (ii) trabalho duro (hard work); (iii) poupança para o futuro; (iv) confiança; (v) capital social; (vi) capacidade social.

61 Abertura para novas idéias

62 Como a cultura afeta o crescimento econômico
Como a cultura afeta o crescimento econômico? Abertura para novas idéias Os economistas e historiadores que têm examinado o processo histórico de crescimento econômico geralmente tem destacado a importância da abertura (openness) da sociedade a novas idéias vindas de fora.

63 Aspectos Culturais & Crescimento Econômico
(i) abertura para novas idéias – os estudiosos que tem examinado os processo histórico de crescimento econômico destacam a importância a abertura da sociedade a importação de novas idéias do exterior. Um país que mais prontamente adota novas tecnologias será tecnologicamente mais avançado.

64 Como a cultura afeta o crescimento econômico
Como a cultura afeta o crescimento econômico? Abertura para novas idéias Um país que mais rapidamente adotar tecnologias vidas de fora se tornaria mais tecnologicamente avançado. Ele aumentaria a sua velocidade de convergência.

65 Os Casos da China e Europa

66 O Caso do Japão

67 O Caso do Mundo Islâmico
Existem mais de 200 milhões de pessoas que falam a língua árabe no mundo, mas somente cerca de 330 livros estrangeiros são traduzidos no mundo árabe a cada ano. Cinco vezes menos do que são traduzidos para o grego, uma língua falada por somente 12 milhões de pessoas! [United Nations Development Program (2002b)]

68 Trabalho duro (hard work)

69 Aspectos Culturais & Crescimento Econômico
(ii) trabalho duro (hard work) - a figura abaixo parece não corroborar com a teoria de que atitudes com relação ao trabalho duro são um determinante do sucessos econômico. O resultado é ao contrário. É nos países pobres que se pensa que o trabalho duro é mais importante.

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71 Trabalho Duro É assumido que em culturas onde o trabalho é visto como algo bom por si mesmo, as pessoas irão trabalhar mais duro (would work hard) e produzir mais produto.

72 Trabalho Duro A figura acima não prove sustenção para a teoria de que as atitudes com relação ao trabalho duro (hard work) são um dos determinantes do sucesso econômico. Muito pelo contrário, as pessoas nos países pobres tendem a pensar que o trabalho seja importante do que nos países ricos.

73 Confiança (Trust)

74 Confiança Virtually every commercial transaction has within itself and element of trust, certanly any transaction conducted over a period of time. It can be plausible arged that much of the economic backwardness in the world can be explained by the lack of mutual confidence. Arrow (1972)

75 Confiança

76 Confiança Fukoyama (1996, p.167)
Não há dúvida de que instituições como contrato e direito comercial são precondições necessárias à emergência de uma economia industrial moderna. Ninguém afirmaria que a confiança ou a obrigação moral isoladamente possam tomar seu lugar. Mas, se presumirmos que essas instituições legais existem, a presença de um alto grau de confiança como condição adicional para as relações econômicas pode aumentar a eficiência econômica reduzindo o que os economistas chamam de custos transacionais, decorrentes de atividades como encontrar o comprador ou vendedor adequado, negociar um contrato, satisfazer exigências governamentais e fazer valer o contrato na hipótese de litígio ou fraude. Cada uma dessas transações se torna mais fácil se as partes acreditarem na honestidade recíproca básica: há menos necessidade de especificações detalhadas em contratos longos; menos necessidade de precauções contra contingências inesperadas; menos controvérsias; e menos necessidades de litígios no caso de surgirem controvérsias. Na realidade, em alguns relacionamentos de alta confiança, as partes nem precisam se preocupar com a maximização de seus lucros a curto prazo, porque sabem que um déficit num período será compensado posteriormente pela outra parte.

77 Confiança Kenneth Arrow (1974, . 23)
Atualmente, a confiança tem um valor pragmático muito importante. Ela é extremamente eficiente; poupa muito trabalho em termos um razoável grau de confiança na palavra dos outros. Infelizmente, não se trata de uma mercadoria que possa ser adquirida com facilidade. Se tiver de comprá-la, de saída você começa a ter dúvidas sobre o que comprou. Confiança e valores do mesmo quilate –lealdade ou a enunciação da verdade – são exemplos do que o economista chamaria de externalidades. Para ela são mercadorias, produtos; têm valor real, prático, econômico; aumentam a eficiência do sistema, permitem-lhe produzir mais mercadorias ou maior quantidade de quaisquer que sejam os valores que se possam ter em alta conta. Mas não são mercadorias para as quais o comércio no mercado aberto seja tecnicamente possível ou mesmo significativo.

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79 Confiança & Investimento
O investimento é a variável econômica mais importante sobre a qual a confiança repousa pois ele envolve uma defasagem de longo prazo entre um empréstimo e sua devolução. A figura abaixo mostra uma relação positiva entre uma medida de confiança e a fração do produto que é investida.

80 Confiança (Trust) e Crescimento Econômco Knack & Keefer (1997)
CULTURA E DESEMPENHO ECONÔMICO 01/04/2017 Confiança (Trust) e Crescimento Econômco Knack & Keefer (1997) “Confiança” (trust) reduz os custos de transação, aumenta os incentivos a investir e a inovar. A confiança (trust) está positivamente correlacionada com o crescimento econômico; 10 pontos percentuais de aumento na confiança aumentam o crescimento em 0.8 pontos percentuais. PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]

81 Capital Social

82 Capital Social O capital social refere-se ao valor das redes sociais que as pessoas tem e a inclinação que elas tem naquelas redes para fazer coisa para as outras. Assim, numa sociedade onde as pessoas tem grandes círculos de conhecimentos e familiaridade, e onde as pessoas conhecem cada uma as outras são inclinadas a ser úteis – o capital social é alto. Numa sociedade onde as pessoas são isoladas socialmente, ou onde não há uma norma de ajuda aos outros conhecidos, o capital social é baixo. Assim o capital social seria a “cola’ que mantêm a sociedade unida. [cf. Weil (2009, p. 417)]

83 Capital Social Capital social é definido como as características da organização social, tais como confiança interpessoal, normas de reciprocidade e redes solidárias, que capacitam os participantes a agir coletivamente e mais eficientemente, na busca de objetivos e metas comuns.

84 Capital Social O capital social surge quando as pessoas interagem em vários contextos, como por exemplo membros de uma associação social (um clube por exemplo) até a ida a igreja para praticar um serviço religioso. [cf. Weil (2009, p. 417)]

85 Capital Social O capital social torna as pessoas mais dignas de confiança (trustworthy) porque uma pessoa tem menos chances de mentir ou trapacear se ele for membro de sua rede social. Quanto maior for sua rede de contatos (network) em mais pessoas você poderia confiar. [cf. Weil (2009, p. 417)]

86 CULTURA E DESEMPENHO ECONÔMICO
01/04/2017 Capital Social “Features of social organization such as trust, norms and networks that can improve the efficiency of society” (Robert Putnam) Captura a idéia de Douglass North de instituições informais. Não estão sujeitas a reformas. São difíceis de quantificar. PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]

87 Capital Social “Social capital refers to features of social organization [in particular, horizontal associations] such as networks, norms and social trust that facilitate coordination and cooperation for mutual benefit.” Robert Putnam (1995) “a variety of different entities, with two elements in common: they all consist of some aspect of social structure, and they facilitate certain actions of actors … within the structure” James Coleman (1988)

88 Capital Social “includes the social and political environment that enables norms to develop and shapes social structure. .. Includes the more formalized institutional relationships and structures, such as government, the political regime, the rule of law, the court system and civil an political liberties” Grootaert (1998) “Social capital is defined as the norms and social relations embedded in the social structures of societies that enable people to coordinate action to achieve desired goals.” The World Bank (2000)

89 Capital Social (i) facilita a obtenção de confiança nas transações de mercado; (ii) reduz assimetrias de informações sobre empregos, investimentos ou potenciais consumidores; (iii) provê uma rede de ajuda mútua; (iv) leva a uma melhoria na qualidade do funcionamento do governo;

90 Capital Social Para Putman (1993) o capital social refere-se às características da organização social, tais como confiança, normas e redes de relacionamentos que facilitam ações conjuntas dos atores sociais e, por conseguinte, melhoram a eficácia e eficiência da sociedade como um todo.

91 Capital Social [Putman (1993)]
Para Putman (1993), o alto índice de participação em associações cívicas no norte da Itália e a relativa ausência dessa prática no sul seriam evidências de que há maior nível de confiança interpessoal no norte, justificando os melhores resultados de bem-estar social e econômico nesta região italiana

92 Capital Social [Putman (1993)]
Para Putnam 15 a confiança é criada e reforçada pelas densas redes horizontais ligadas à sociedade civil, constituindo-se numa espécie de bem de valor variável que aumenta se é usado e diminui se é deixado sem uso. Isto conduziria à criação de círculos virtuosos ou viciosos de desenvolvimento na sociedade, com a iteração de um comportamento cooperativo em resposta a um comportamento cooperativo e a retaliação quando não há cooperação, tal como sugerida pela teoria dos jogos e pelo dilema do prisioneiro .

93 Capital Social [Putman (1993)]
Contudo, nada pode ser dito acerca da validade e confiabilidade da medida de confiança interpessoal de Putnam simplesmente porque a medida indireta usada para esse conceito ­ participação em associações e desempenho institucional, sob o rótulo de "comunidade cívica" ­ não reflete a complexidade do mesmo.

94 Capital Social Putman, Leonardi e Nanetti (1993) concluíram que, por exemplo, em regiões onde o capital social seja elevado, o funcionamento do governo tende a ser mais eficiente. Baseado nesta evidência, existem boas razões para sugerir que o capital social é uma fonte de diferenças num país não somente em termos de confiança mas também em termos de qualidade do governo. [cf. Weil (2009, p. 419)]

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96 Site recomendado http://econ.ucsd.edu/~jsobel/Papers/soccap.pdf

97 Capacidade Social

98 Capacidade Social Capacidade social (social capability) foi um termo usado por Moses Abramovitz (1986) para se referir as qualidades sociais e culturais que permitem a um país obter vantagens de suas oportunidades econômicas.

99 Temple

100 Capacidade Social Os elementos da capacidade social:
(i) experiência da população com a organização e administração de empresas de grande escala; (ii) capacidade dos residentes de um país de obter vantagens do mercado através da especialização e trocas; (iii) perspectiva compatível com a ciência empírica – isto é a crença de causa e efeito, em contraste com a superstição ou magia; (iv) uma visão social que foca na vida terrena; ao invés de ver a vida como relativamente não importante em contraste com a existência espiritual.

101 Capacidade Social Segundo Abramovitz (1986), no processo de crescimento crescimento econômico, países subdesenvolvidos mas possuem uma capacidade social pode obter vantagens das oportunidades que surgem da interação com os países desenvolvidos através da transferência tecnológica e fluxos de capitais. Isto irá colocá-los junto com o países desenvolvidos. Países pobres que tenham falta desta capacidade social estavam condenados a estagnação econômica.

102

103

104 Capacidade Social e Crescimento Econômico
Há uma forte relação positiva entre “a parte residual” da capacidade social e o crescimento econômico subseqüente. Países que já tinham altos nível de capacidade social relativamente a sua renda, tendem a crescer mais (tais como Coréia do Sul, Japão e Tailândia). Países onde a capacidade social era baixa, tendem a crescer menos (tais como Camarões, Madagascar e Chad).

105 Referência

106 O que determina a cultura?

107 Clima e Recursos Naturais

108 Homogeneidade Cultural e Capital Social

109 Densidade Populacional e Capacidade Social

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111

112 Mudança Cultural

113 Crescimento Econômico e Mudança Cultural
Há razões para assumir que o crescimento econômico provoca mudanças nos valores culturais de um país. O aspecto mais importante desta mudança seria a substituição das relações de mercado por outros modos de produção e troca. Assim, a urbanização, a exposição as idéias estrangeiras, o aumento na educação também têm um significativo impacto sobre a visão de mundo para um país que está crescendo.

114 Crescimento Econômico e Mudança Cultural
(i) assumimos que há somente uma medida unidimensional da cultura que iremos chamar de modernização, que é tanto determinada pelo nível de renda per capita e que, por sua vez tem um papel importante na determinação da renda. A renda per capita (Y) é medida no eixo horizontal e a modernização (M) medido no eixo vertical.

115 Crescimento Econômico e Mudança Cultural
A curva Y(M) mostra que a modernização afeta a renda. A curva M(Y) mostra o efeito da renda sobre a modernização. Ambas as curvas são positivamente inclinadas, pois mais uma cultura mais moderna aumenta o nível de renda e uma alta renda leva a uma cultura mais moderna.

116

117 Crescimento Econômico e Mudança Cultural
Uma mudança exógena que afete Y(M) – isto é - alguma mudança exógena no ambiente econômico que eleve o nível de renda para qualquer dado nível cultural, leva a um deslocamento da curva para a direita. Este deslocamento leva a economia do ponto A para o ponto B.

118 Crescimento Econômico e Mudança Cultural
Ao longo do tempo, o nível cultural começa a se ajustar ao novo nível de rendam e haverá um crescimento adicional do ponto B para o ponto C ao longo da curva Y(M). O mecanismo de mudança cultural irá produzir um efeito multiplicador que amplia outros fatores que afetam a renda per capita.

119 Política Governamental e Mudança Cultural
Segundo Weil (2009, p.433), uma das forças que pode modificar a cultura de um país seria o governo. Tais políticas podem ser conduzidas tanto no sentido de se alcançar um objetivo não econômico (promover a unidade nacional – por exemplo, como a unificação lingüística) ou afim de criar uma cultura mais conducente ao crescimento econômico (aumentar a poupança).

120 Conclusões A cultura – os valores das pessoas, atitudes e crenças - não é um tópico geralmente discutido nos cursos de economia, mas um crescente número de economistas têm argumentado que a cultura tem importância na explicação do crescimento econômico e nas suas diferenças.

121 Conclusões A cultura influencia muitas das decisões econômicas relevantes que as pessoas tomas, tais com trabalhar duro, quanto poupar, quando investir em educação para seus filhos e quanto cooperar com seus colegas e comunidade. Se os países diferem em como a cultura influencia estas decisões, tais diferenças culturais devem afetar os resultados econômicos.

122 O Ambiente de Trabalho

123 O ambiente de trabalho Ilustração da UCLA:
Provas duras sem inflação de notas. Na lista de fun colleges  classificada entre 300th, atrás mesmo das US Military Academy! Os que trabalham duro ou muito capazes se maticulariam de qualquer modo. Os que gostam de festas, mesmos os mais espertos, sabem que não terão nenhuma alegria e não se candidatam para a UCLA Há uma redução significativa de candidatos! Alta aceitação entre os candidatos!

124 O ambiente de trabalho Estruturar a cultura da companhia -[“company cultures”] têm o mesmo resultado de estabelecer ou se exigir uma credencial. Deste modo, como destacam Baron & Kreps (1999, p.341), a organização pode se beneficiar da auto-seleção se ela puder fazer conhecer antecipadamente aos candidatos potenciais as condições exigidas no trabalho ou emprego, seja através do seu sistema de remuneração, filosofia de trabalho e exigências para trabalhar nela.

125 O ambiente de trabalho e a cultura organizacional
A cultura organizacional ou cultura corporativa pode ser definida, segundo Chiavenato (1999, p.138) como sendo o conjunto de hábitos e crenças estabelecidas através de normas, valores, atitudes e expecativas compartilhadas por todos os membros da organização. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização…

126 O ambiente de trabalho e a cultura organizacional
A cultura organizacional representa as percepções dos dirigentes e funcionários na organização e reflete a mentalidade que predomina na organização. Por esta razão ela condiciona a administração das pessoas.

127 O ambiente de trabalho e a cultura organizacional
A cultura [organizacional] representa o universo simbólico da organização e proporciona um referencial de padrões de desempenho entre os funcionários, influenciando a pontualidade, a produtividade e a preocupação com a qualidade e serviços ao cliente... Ela exprime a identidade da organização.

128 O ambiente de trabalho e a cultura organizacional
The organization’s culture refers to norms of conduct, work attitudes, and the values and assumptions about relationships that govern behaviour at organization. Baron & Kreps (1999, p.19)

129 O ambiente de trabalho e a cultura organizacional - Exemplos
Toyota - está concentrada na perfeição. Levi’s Stauss – livre intercâmbio de idéias e o comprometimento com o empowerment e a diversidade; MIT, Chicago, FGV – visões de economia com base em modelos matemáticos e quantitativo.

130 Religião e Crescimento Econômico

131 Religiões A hipótese de que a religião afeta o desempenho econômico tem sido debatida pelo menos desde os tempos que Max Weber publicou seu famoso livro “The Protestant Ethic and the Spirt of Capitalism” e R.H Tawney seu livro – “Religion and the Rise of Capitalism”.

132 Religiões Recentemente, alguns autores tem destacado a importância da cultura e da religião nos modelos de crescimento [cf. principalmente Robert Barro]. Além disso, as variáveis religiosas tem sido colocadas nas equações de crescimento cross-country a fim de verificar em que medida a religião afeta tanto o desempenho como a determinação das instituições, tais como a democracia.

133 Religiões De Long (1988, p ) encontrou evidências de que os níveis de produtividade entre os principais países ricos em 1870 não convergiam em 1979. Ele destacou que, quando era mantida constante a renda per capita em 1870, aquelas nações que tinham a religião protestante como predominante em 1870, tinham, em 1979, uma renda per capita mais elevada do que, por exemplo, os países com religião predominantemente católica.

134 Religiões Outro autor que também destaca a importância da religião como um dos determinantes culturais do crescimento econômico foi Kennett Boulding (1973,p.43), o qual argumentou que, a ética protestante influenciou não somente o sucesso das instituições capitalistas como também acelerou a taxa de progresso econômico.

135 Religiões Referindo-se ao caso especifico do Japão, Morishima (1982,p.86) atribuiu o enorme sucesso econômico do Japão no Pós-II Guerra a adoção da tecnologia ocidental e ao confucionismo japonês. Este efeito do confucionismo sobre o crescimento foi também destacado por MacFarqhar (1985) para os casos da Coréia do Sul, Taiwan e Singapura.

136 Religiões Portanto, na medida em que controlarmos os fatores religiosos, veremos em que medida as religiões e seus valores e doutrinas contribuem o crescimento econômico, pois como nos diz Zou (1994,p.292), seria um erro ignorarmos totalmente os elementos culturais sobre o crescimento e o desenvolvimento econômico.

137 Fraccionalização Religiosa
A fraccionalização religiosa tende a ser positivamente relacionada com o nível de renda (embora de modo muito fraco – os países ricos tendem a ser mais fracionados religiosamente do que países pobres). Uma das explicações possíveis é que a fraccionalização religiosa seja um sinal de tolerância por parte do governo e o governo que seja mais tolerante com o direito das minorias seja também mais democrático, honesto e eficiente – qualidades que promovam o crescimento econômico.

138 Religiões

139 Herança Colonial

140 Herança Colonial Outro fato que também pode afetar a taxa de crescimento econômico é a herança histórico-cultural de uma nação na medida em que ela for uma ex-colônia. Segundo, Bertocchi e Canova (1996,p.2), a herança colonial poderia afetar os determinantes do crescimento de várias maneiras, tais como dos trabalhos forçados, políticas educacionais distorcidas, baixo nível de alfabetização, instabilidade política e conflitos étnicos.

141 Herança Colonial Além disso, eles salientam que as várias potências coloniais adotaram diferentes políticas com relação a suas colônias e também diferiram no que se refere aos graus de penetração econômica, intensidade de exploração dos recursos naturais e força de trabalho nativa, da política educacional, da infra-estrutura deixada e construída na nação e do tipo de instituições que estabeleceram nas colônias. Assim, concluem eles, não é de se estranhar que o desempenho econômico de uma nação seja afetado, em alguma medida, pela herança cultural, histórica e institucional deixada pelos colonizadores.

142 Homogeneidade Cultural

143 Homogeneidade Cultural
Os pesquisadores que tem examinado a importância da cultura no crescimento econômico tem apontado que o grau de homogeneidade cultural dentro de um país constitui-se numa importante influencia sobre o crescimento econômico. A idéia é que é benéfico para todos num país partilhar da mesma cultura. Por exemplo, se as pessoas num país várias línguas, a comunicação será mais difícil, e os ganhos da cooperação serão reduzidos.

144 Índice de fraccionalização étnica
IFE = I -  ni i= 1 I é o número de grupos étnicos num país e n é a fração da população que pertence ao grupo i. Tal índice é construído com base nos dado obtidos do Atlas Narodov Mira do Departament of Geodesy and Carthography of State Geological Committe of the URSS, O índice foi calculado por Taylor e Hudson (1972).

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146 Índice de fraccionalização étnica
Ainda um outro indicador da existência da corrupção, que foi suposto por alguns autores, especialmente Tanzi (1995) é que quando os traços pessoais são fortes entre comunidades e tribos, pode haver um incentivo a existência de corrupção no sentido de favores determinados grupos em relação a outros. Para medir este efeito, utiliza-se o índice de fração etnolinguistica.

147 Índice de fraccionalização étnica
A hipótese aqui é que quanto maior for o número de grupos etnicos que falam diferentes línguas, maior seria o nível de corrupção e portanto menor seria a taxa de crescimento. Esta hipótese segue-se dos trabalhos de Mauro (1995, p.693) e Tanzi (1995) segundo a qual a existência de vários grupos étnicos estaria fortemente associada com a corrupção burocrática que favorecesse os membro do mesmo grupo ou tribo. Ainda segundo ele, os conflitos étnicos podem levar a instabilidade política e até a uma guerra civil.

148

149 Cultura e Corrupção

150 Cultura e Corrupção As diferenças na corrupção reflete diferenças entre os países em termos de normas, as quais são um dos aspectos da cultura de um país. Um modo de testar esta hipótese é que existe uma dimensão cultural da corrupção é ver como a corrupção se comporta quando há uma mudança no ambiente econômico, ou como os indivíduos se comportam quando mudam de um ambiente para outro.

151 Cultura e Corrupção O fato de que os diplomatas de países não corruptos iriam se comportar do mesmo modo do que em seus países de origem, mesmo quando a lei não fosse aplicada a a eles, é um testemunho (uma evidência) forte da importância da cultura na determinação do comportamento.

152

153 Cultura e Corrupção

154 Livros

155 Bibliografia Sugerida
ALTMAN, M. (2001). Culture, Human Agency, and Economic Theory: culture as a Determinant of Material Welfare. Journal of Socio-Economics 30: CASSON, M. (1993). Cultural Determinants of Economic Performances. Journal of Compatative Economics, 17 (4): , december. GRAY, H.P. (1996). Culture and Economic Performance: Policy as na Intervening Variable. Journal of Comparative Economics, 23:

156 Principais Obras de Douglass North
Institutional Change and American Economic Growth, Cambridge University Press, 1971 (with Lance Davis). The Rise of the Western World: A New Economic History, 1973 (with Robert Thomas). Growth and Welfare in the American Past, Prentice-Hall, 1974. Structure and Change in Economic History, Norton, 1981. Institutions, Institutional Change and Economic Performance, Cambridge University Press, 1990. Empirical Studies in Institutional Change, Cambridge University Press, 1996 (edited with Lee Alston & Thrainn Eggertsson). Understanding the Process of Economic Change, Princeton University Press, 2004.

157 CULTURA E DESEMPENHO ECONÔMICO
01/04/2017 FIM ... mas para aqueles interessados será apenas o começo... PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS]


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