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COMO PLANEJAR UM ESTUDO DE CASO

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Apresentação em tema: "COMO PLANEJAR UM ESTUDO DE CASO"— Transcrição da apresentação:

1 COMO PLANEJAR UM ESTUDO DE CASO

2 Como escolher o tema

3 Com formular o problema

4 Nos estudos de caso a formulação do problema constitui atividade bem mais complexa que em outros delineamentos. Tanto é que há autores que evitam mencionar o termo problema em seus estudos, dando preferência a questões de pesquisa.

5 Os problemas de pesquisa são geralmente apresentados como declarações interrogativas, que se iniciam um “por que”, sugerindo o teste de verificação de relações causa-efeito, que seria incompatível com os estudos de caso.

6 Tipos de questão O que? Como? Por que? (com muitas restrições) Quem?
Mais adequadas Menos adequadas O que? Como? Por que? (com muitas restrições) Quem? Quanto? Quantos? Em que medida?

7 Questões de um estudo em empresas investem em informatização
O que incentiva as empresas a investirem na informatização de suas atividades? Como as empresas se estruturam em termos organizacionais para lidar com os avanços tecnológicos e a exigências da era da informação?

8 Estudo sobre fatores críticos
Quais os fatores críticos de sucesso na implantação de novos softwares? Como a implantação de um novo software ou sistema alterou a eficiência do antigo processo utilizado pela empresa? Quais as principais barreiras encontradas, as suas respectivas causas quando da implantação de novas tecnologias?

9 Eletrotécnica Como um projeto elétrico influência o consumo de energia (residencial ou empresarial ou municipal)? Qual o impacto para a sociedade na implantação de uma usina hidrelétrica? Como reduzir o tempo de coleta de dados numa avaliação física? Como é o funcionamento do controle de trânsito de uma cidade? Qual a eficiência no consumo de energia dos chuveiros elétricos? Como deixar mais barato aparelhos eletrônicos para deficientes físicos?

10 Formulação de questões de pesquisa
Exame da literatura relacionada; Discussões com pessoas que acumularam experiência relativa ao assunto; Observação direta de situações que tenham a ver com o assunto em pauta;

11 Como definir os objetivos

12 Nas pesquisas qualitativas é comum pesquisadores darem preferência à apresentação das questões de pesquisa e não se preocupar com a formulação explícita de objetivos.

13 Características dos objetivos
Devem cobrir os diferentes aspectos do problema ou das questões de pesquisa. Devem ser expressos em termos operacionais, expressando o que se pretende fazer, onde, e com que propósito. Devem ser realistas, levando em consideração os meios disponíveis pelo pesquisador. Convêm que sejam expressos com verbos de ação, como verificar, comparar, descrever, estabelecer, analisar e avaliar. Deve-se evitar em sua construção palavras como “causa”, “impacto”, “relação”, “o quanto” e “em que medida”, que são mais adequadas a estudos quantitativos.

14 Objetivo geral (Martins, 2003)
Analisar a implantação e/ou funcionamento de um projeto elétrico residencial para casas de 60 a 80 m2, buscando conhecer os aspectos que afetam no consumo de energia.

15 Objetivos específicos
Apontar as influências dos materiais (exemplo, fios) na transmissão da energia; Identificar a forma como foi feita a ligação e distribuição dos fios; Distinguir as placas utilizadas e sua eficiência com os fios e conectores utilizados. Relacionar a instalação com o leitor de consumo de energia.

16 Como preparar o arcabouço teórico?

17 Quando o pesquisador orienta-se por uma perspectiva interpretativista tende deliberadamente a evitar a especificação de proposições teóricas no início da investigação. Esta não é, no entanto, a postura mais comum nos estudos de caso.

18 A revisão da literatura contribui para
Centrar e refinar o problema; Indicar o estágio atual de conhecimentos em relação ao tema; Proporcionar o estabelecimento de um sistema conceitual coerente; Identificar contribuições teóricas aplicáveis ao estudo; Verificar os métodos de investigação utilizados por outros pesquisadores para investigar o tema; e Identificar possíveis resultados contraditórios na investigação prévia.

19 Classificação dos estudos de caso

20 Classificação segundo os objetivos
Exploratórios Descritivos Explicativos Avaliativos

21 Estudos de caso exploratórios
Visam a obtenção de uma visão mais acurada do problema para posteriormente realizar uma pesquisa mais aprofundada ou construir hipóteses capazes de orientar trabalhos futuros.

22 Estudos de caso descritivos
São desenvolvidos para proporcionar a ampla descrição de um fenômeno em seu contexto. Procuram fornecer respostas a problemas do tipo “o que”? e “como”? Procuram identificar as múltiplas manifestações do fenômeno e descrevê-lo de formas diversas e sob pontos de vista diferentes.

23 Estudos de caso explicativos
Visam identificar a multiplicidade de fatores capazes de influenciar o fenômeno e construir teorias capazes de explicar sua ocorrência num determinado contexto. Procuram, portanto, fornecer respostas a problemas do tipo “por que?”.  

24 Estudos de caso avaliativos
Envolvem descrição e explicação, mas também julgamento. Mas estudos proporcionam apenas são informações para produzir julgamentos. O julgamento, a rigor, é o último nível do processo de avaliação.

25 Classificação segundo o enfoque disciplinar

26 Estudos de caso etnográficos
Enfatizam a cultura de grupos e organizações. Podem se referir, por exemplo, aos valores adotados por uma empresa ou às crenças de estudantes de um curso universitário.

27 Estudos de caso históricos
Tendem a estudar grupos, organizações e comunidades segundo sua evolução ao longo do tempo. Procuram também analisar o contexto histórico em que se manifestam os fenômenos.

28 Estudos de caso psicológicos
Enfatizam os indivíduos. Têm sido amplamente utilizados no campo educacional para tratar do desenvolvimento da criança, sendo significativos os estudos de Piaget que foram realizados com seus próprios filhos.

29 Estudos de caso sociológicos
Enfatizam processos sociais como socialização, aculturação, competição e conflito no âmbito das diferentes instituições sociais, como família, escola, empresa e igreja.

30 Classificação segundo a quantidade de casos
Caso único Casos múltiplos

31 Caso raro Comportamentos e situações sociais que por serem muito raras merecem ser documentadas e analisadas como caso único.

32 Caso decisivo É utilizado quando um caso único reúne todas as condições para testar, confirmar, contestar ou estender uma teoria.

33 Caso revelador Ocorre quando um pesquisador tem a oportunidade de observar e analisar um fenômeno que se mostra inacessível a outros pesquisadores.

34 caso típico. Seu propósito é o de explorar ou descrever objetos que, em função de informação prévia pareçam ser a melhor expressão do tipo ideal da categoria.

35 caso extremo. Oferece uma ideia da situação limite em que um fenômeno pode se manifestar.

36 Caso discrepante Por contraste, ele permite conhecer as características dos “casos normais” e possibilitar a identificação de possíveis causas dos desvios.

37 Casos múltiplos O pesquisador estuda conjuntamente mais de um caso para investigar determinado fenômeno. Não podem ser confundidos, no entanto, com estudos de caso único que apresentam múltiplas unidades de análise.

38 Classificação de Robert K. Stake

39 Caso intrínseco o pesquisador estuda o caso em virtude do seu interesse em conhecê-lo melhor.  

40 Caso instrumental O caso é escolhido por se admitir que seu estudo possa auxiliar na ampliação do conhecimento de determinado assunto ou na contestação de uma generalização amplamente aceita.

41 Estudo de caso coletivo
O pesquisador estuda conjuntamente diversos casos para investigar um dado fenômeno. Pode, de modo geral, ser reconhecido como um estudo instrumental estendido a vários casos.

42 Seleção da amostra (Patton, 1990)

43 Amostragem de casos extremos
Focaliza os casos que são ricos em informação, visto serem incomuns, tais como sucessos proeminentes e falhas notáveis.

44 Amostragem de casos intensivos
Os casos indicam intensa manifestação do fenômeno, mas não são casos extremos. Por exemplo: estudantes carentes e profissionais bem sucedidos.

45 Amostragem de variação máxima
Focaliza os casos que, a despeito das variações, apresentam um padrão comum. Seu propósito é o de descobrir os temas centrais ou as principais características de uma situação relativamente estável

46 Amostragem de casos homogêneos
Seleciona casos que apresentam pouca variação entre si. Sua finalidade é descrever um subgrupo em profundidade.

47 Amostragem de caso típico
Ilustra o que é típico, normal ou regular. A definição do que é típico do ponto de vista qualitativo é obtida a partir do consenso de opiniões entre informantes chaves

48 Amostragem de caso crítico
Visa à generalização lógica para outros casos ao se considerar que o que é verdadeiro para este caso será provavelmente para outros.

49 Amostragem “bola de neve”.
Inicia-se com a seleção de um caso pertencente ao grupo objeto de investigação, que leva a outros até que se encontre o nível suficiente de informação requerida.

50 Amostragem por critério
Seleciona casos com base em algum critério prévio. Pode ser utilizado, por exemplo, para verificar a situação psicológica de pacientes de um hospital que nele permanecem durante um período superior à média.

51 Amostragem de casos confirmadores ou desconfirmadores
Realiza-se com padrões que emergiram em etapas prévias da investigação. Busca, mediante a procura de exceções e teste de variações, conferir maior credibilidade aos dados obtidos.

52 Amostragem de casos politicamente importantes
O caso é selecionado ou eliminado por ser politicamente sensível.

53 Amostragem de conveniência
Busca obter a melhor informação no menor tempo possível, de acordo com as circunstâncias da pesquisa. Embora contribua para economizar tempo e dinheiro é uma das formas menos recomendada de seleção de casos.

54 Amostragem propositadamente estratificada
Focaliza as características de um subgrupo particular para facilitar sua comparação com outros subgrupos.

55 Amostragem de casos selecionados aleatoriamente
Esses casos são selecionados aleatoriamente, não para garantir sua representatividade, mas para conferir credibilidade ao estudo.

56 Amostragem fundamentada em teorias
Os casos são manifestações de um construto teórico, podendo ser utilizados para reelaborá-los, confirmá-lo ou rejeitá-lo.

57 Amostragem de casos oportunísticos
São casos que emergem ao longo do trabalho de pesquisa.

58 Combinação de amostragens
. Amostragem de casos selecionados aleatoriamente. Esses casos são selecionados aleatoriamente, não para garantir sua representatividade, mas para conferir credibilidade ao estudo. Amostragem fundamentada em teorias. Os casos são manifestações de um construto teórico, podendo ser utilizados para reelaborá-los, confirmá-lo ou rejeitá-lo. Amostragem de casos oportunísticos. São casos que emergem ao longo do trabalho de pesquisa. Combinação de amostragens. Combinam-se várias estratégias com vistas a encontrar a amostra desejada. Combinação de amostragens Combinam-se várias estratégias com vistas a encontrar a amostra desejada.

59 ESCOLHA DAS TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS

60 Elementos para investigação requeridas e estratégias para coleta de dados num estudo de caso sobre interpretação da lei por policiais que detêm suspeitos (Miles e Huberman, 1994) Locais Cenário do crime Observação Viatura policial Delegacia de polícia Residência ou esconderijo do suspeito Atores Policiais (Delegado, PMs, Observação investigadores, escrivão) Entrevistas Suspeito Comparsas Advogado Eventos Perseguição Observação Captura Entrevistas Encaminhamento à delegacia Prisão Liberação Processos Elaboração do BO Documentação Alegações do suspeito Entrevistas Justificativa da prisão Interpretação da lei Elaboração dos autos

61 Elaboração do protocolo
O protocolo tem muitos pontos de semelhança com o projeto, mas sua ênfase é maior nos tópicos referentes à seleção dos sujeitos e à coleta de dados.

62 Partes do protocolo 1) Dados de identificação; 2) Introdução;
3) Procedimentos de campo; 4) Dados a serem obtidos; e 5) Previsão de análise de dados; e 6) Guia para elaboração do relatório.

63 Questões referentes à recolocação de pessoal
Fontes de informação A empresa tem uma política de recolocação de pessoal? Empregado? Que fatores a empresa leva em conta na demissão de pessoal? Quais as razões mais frequentes de demissão de pessoal? A empresa adota programas de demissão voluntária? Quais as formas adotadas para promover a recolocação de pessoal? Gerente de RH Empregado Ex-empregado Dirigente sindical


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