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CONFIRMAÇÃO/CRISMA.

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Apresentação em tema: "CONFIRMAÇÃO/CRISMA."— Transcrição da apresentação:

1 CONFIRMAÇÃO/CRISMA

2 O sacramento da confirmação, também chamado de Crisma, se desenvolveu a partir do rito da iniciação que originalmente era um só, chamado batismo na Igreja antiga. Por isso ela deve ser vista em relação íntima com o batismo.

3 1- PROBLEMÁTICA ATUAL Na prática litúrgica e catequética, a crisma ganhou maior importância em comparação com a época do Concílio Vaticano II. A teologia da crisma, no entanto, se caracteriza por certa incerteza. Na Europa Central se pensa usualmente na crisma de um adolescente, batizado como criança e entrementes conduzido à Eucaristia, e é designada como sacramento da concessão do Espirito Santo.

4 Todavia, o Espírito Santo não foi também já no batismo, na Eucaristia, na educação cristã e em muitas outras manifestações da vida cristã? Em que consiste o aspecto específico da Crisma?

5 Tentativas de lhe atribuir um sentido específico, por exemplo, crisma como o sacramento da maioridade ou do fortalecimento para a luta contra a descrença, muitas vezes tem pouca cobertura por parte da Sagrada Escritura e da tradição. Trindade.

6 No debate sobre a melhor idade para a Crisma, sobre a frequência de sua realização (raramente e com grande contingente de crismandos?) e, associado a isso, sobre o oficiante (somente o bispo?) se reflete a incerteza teológica a respeito do sentido do Sacramento da Crisma. Além, disso, a consciência ecumênica recém-conquistada leva a perguntar se a crisma é comparável à confirmação. Quando falamos de Ecumenismo (vem da palavra ECUMENE – CASA COMUM, onde há um diálogo entre as religiões que acreditam em Cristo como a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Diálogo INTER-RELIGIOSO refere-se as religiões que não tem Cristo como a Segunda pessoa da

7 2- FUNDAMENTOS BÍBLICOS
No NT não se conhece um rito próprio de concessão do Espírito, separado do batismo, como regra de iniciação cristã. Somente se pode ir em busca de elementos avulsos que oferecem um ponto de referência para a posterior prática e teologia da crisma.

8 2.1- UM RITO PARA O DOM DO ESPÍRITO?
Para o NT o dom do Espírito faz parte do evento batismal. Em duas passagens do livro dos Atos a concessão do Espírito Santo, parte integrante do batismo, se encontra no contexto de uma imposição das mãos pelos apóstolos (At 8,17ss; At 19,6) e na Epístola aos Hebreus (Hb 6,2).

9 Por outro lado também se fala no livro dos Atos de batismo e dom do Espírito Santo, sem que se mencione a imposição das mãos (At 2,38; At 10,44-48), Paulo, para o qual batismo sempre significa concessão do Espírito Santo, bem como João, que fala do nascimento “de água e Espírito” (Jo 3,5) não se referem a um rito próprio da concessão do Espírito além do banho em água.

10 Supostamente a prática era diferente, com certeza, porém, o dom do Espírito Santo sempre foi associado ao batismo cristão. Se existiu para isso um rito próprio, então ele fazia parte do batismo (cf. At. 19,6).

11 2.2- DIVISÃO DA INICIAÇÃO EM BATISMO E RITO DO ESPÍRITO?
Uma única vez o livro dos Atos fala e um batismo cristão no qual o Espírito não foi concedido: apesar dos sucessos missionários de Filipe em Samaria, o Espírito Santo “ainda não havia descido sobre nenhum deles, eles eram batizados somente no nome de Jesus, o Senhor. Então (Pedro e João) lhes impuseram as mãos, e eles receberam o Espírito Santo” (Cf. At 8,16ss).

12 No século XII com a teologia escolástica viu nesse texto a abonação para a existência de um ato próprio de concessão do Espírito no NT, não idêntico com o batismo, reservado aos apóstolos (e a seus sucessores): porque Filipe pode batizar, não, porém, transmitir o Espírito, os apóstolos tiveram que ir à Samaria, para impor as mãos aos novos convertidos. Escolástica é um período da História da Igreja onde se encontra alguns importantes pensadores teólogos-filosofos que ajudaram na elaboração do rito cristão sacramental que hoje temos. Entre eles se encontra Santo Tomás de Aquino.

13 A intenção dos Atos dos Apóstolos com essa narrativa, porém, deverá ir em outra direção. Seu tema central á a difusão da palavra de Deus e da Igreja, movida pelo Espírito Santo, a partir da comunidade primitiva em Jerusalém, para além dos limites de então. Por isso é necessário falar do Espírito Santo no caso de decisivas transposições dos limites (cf. At 10,44-48; At 15,28), como também em Samaria, onde surge pela primeira vez uma comunidade constituída de judeus e samaritanos.

14 E aí os Apóstolos têm que estar envolvidos, porque garantem a comunhão com a comunidade primitiva criada pelo Espírito. Da descrição desta situação, porém, não se pode concluir que no NT o rito de iniciação estivesse, por via de regra, dividido em batismo de água por um lado e imposição apostólica das mãos por outro lado.

15 2.3- O SIMBOLISMO DA IMPOSIÇÃO DAS MÃOS, DA UNÇÃO E DO SELO
A IMPOSIÇÃO DAS MÃOS, um gesto dispensação e transmissão de vida, força, poder, se nos depara na Bíblia, entre outras, como gesto a bênção (Gn 48,14ss; Mc 10,13-16), como gesto de cura (Mc 5,23; Mc 6,5; Mc 16,18; At 28,8) e como sinal de comissionamento (Nm 27, 15-23; Dt 34,9; At 6,1-6; 1Tm 4,14; 1Tm 5,22; 2Tm 1,6). É nestes conteúdos que deve pensar quando a imposição das mãos se torna um gesto do dom do Espírito: aceitação, inclusão na esfera da vida de Deus, cura de culpa alienante, envio

16 A UNÇÃO COM ÓLEO se usava na antiguidade, especialmente depois do banho, por causa de seu perfume benfazejo. Também se usava a unção antes da luta para tornar o corpo esguio e escorregadiço, difícil de ser agarrado. Em Israel, sacerdotes e reis eram empossados em seus cargos por meio da unção (Ex 29,7; Lv 4,3; 1Sm 16,1-13; 2Sm 2,4).

17 SELO – associamos a figura da unção e do dom do Espírito também a figura do SELO, que também desempenha papel importante na antiguidade. O Selo serve para confirmar contratos e para marcar propriedade pessoal, e até mesmo para marcar escravos fugitivos. A apocalíptica judaica desenvolve a ideia de uma selamento escatológico dos eleitos, que pelo sinal que ostentam visivelmente em seu corpo, estão destinados para a salvação. No judaísmo também se interpreta a circuncisão como selo da aliança.

18 3- A SEPARAÇÃO DA IMPOSIÇÃO DAS MÃOS DO BATISMO
No Ocidente a imposição da mãos pelo bispo começa a separar-se do batismo a partir do séc. IV. São especialmente três fatores que contribuem para esse processo que se estende por séculos: a) a crescente convicção, em decorrência da doutrina do pecado hereditário, da necessidade de se batizar as crianças o quanto antes;

19 b) a admissão de hereges batizados: ela era feita por meio da imposição das mãos pelo bispo, mas sem batismo e c) a fundação de comunidades filiais e a diversificação do ministério episcopal daí decorrente: presbíteros batizam, a imposição das mãos é realizada mais tarde pelo Bispo. Para a celebração da imposição das mãos, agora independente, se torna habitual o vocábulo CONFIRMATIO (CONFIRMAÇÃO).

20 PERGUNTAS: A) Você acha que o Sacramento da Crisma deveria ser recebido juntamente com o Batismo ou não, porque? B) Quais são os sinais que caracterizam o Sacramento da Confirmação?

21 CITAÇÕES COMPLEMENTARES:
UNÇÃO – Sl 2,2; Is 61,1; 1Sm 16,13; 2Sm 23,1ss; 2Cor 1,1ss; 1Jo 2,20.27.

22 CONFIRMAÇÃO/CRISMA


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