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Tema: A função das Provas do Saresp

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Apresentação em tema: "Tema: A função das Provas do Saresp"— Transcrição da apresentação:

1 Tema: A função das Provas do Saresp
Encontro com os Coordenadores de Avaliação das Diretorias de Ensino: articulando as dimensões técnico-operacionais. Tema: A função das Provas do Saresp Tania Cristina Arantes Macedo de Azevedo Superintendente Acadêmica – VUNESP Outubro 2011

2 A avaliação é parte integrante do trabalho escolar
A avaliação é parte integrante do trabalho escolar. Avaliar exige, em princípio, disposição e capacidade de observação dos profissionais envolvidos, bem como, procedimentos metodológicos formais e científicos. Avaliar o rendimento escolar pelo processo ensino/aprendizagem não é um trabalho descontextualizado e desenvolvido por leigos, mas de profissionais conhecedores da realidade escolar, preparados e conscientes de suas responsabilidades. Entende-se que “Avaliar”, em suas diferentes áreas de abrangência, para o gestor escolar, deve ser a base do processo construtivo e dinâmico do novo fazer presente no projeto político pedagógico da escola.

3 Perrenoud (1999), a avaliação da aprendizagem um processo mediador na construção do currículo e se encontra intimamente relacionada à gestão da aprendizagem dos alunos.

4 Avaliação externa: vilã ou salvadora?
Fernando Almeida Nova Escola em novembro de 2009. Afinal, como aqueles que não conhecem as lutas vencidas numa instituição podem falar mal dela? Como as avaliações externas, feitas por agentes desconhecidos e, pior ainda, com critérios não anunciados explicitamente, são consideradas benéficas para as redes de ensino? Na pesquisa Perfil dos Diretores de Escola da rede Pública, realizada pelo Ibope/FVC, apenas 22% dos gestores citam essas provas como um avanço recente da Educação brasileira. Mesmo aplicadas há dez anos, as avaliações não têm prestígio nem popularidade. Ainda há 36% dos gestores entrevistados que não sabem como sua escola se saiu no Ideb, o indicador nacional de qualidade mais importante. O primeiro efeito que as avaliações provocam é a rejeição.

5 As avaliações devem representar instrumentos imprescindíveis à verificação do aprendizado efetivamente realizado pelo aluno, ao mesmo tempo devem fornecer subsídios ao trabalho docente, direcionando o esforço empreendido no processo de ensino e aprendizagem de forma a contemplar a melhor abordagem pedagógica e o mais pertinente método didático adequado à disciplina. A avaliação da aprendizagem possibilita a tomada de decisão e a melhoria da qualidade de ensino, informando as implicações das ações em desenvolvimento e possibilitando indicação das diretrizes e necessidades para as decisões da gestão.

6 Nos 14 anos de existência do SARESP, o processo de avaliação educacional experimentou contínuo aprimoramento e, a partir de 2007, incorporou mudanças teóricas e metodológicas, tornando-o uma avaliação criterial e não normativa, de características censitária e externa do desempenho dos alunos do Ensino Fundamental (EF) e do Ensino Médio (EM) do Estado de São Paulo. O atual modelo, anual e contínuo, com utilização, na concepção, elaboração e correção das provas, de um conjunto de técnicas estatísticas conhecido como Teoria da Resposta ao Item (TRI), permite expressar seus resultados na mesma métrica de edições anteriores e também na métrica de avaliações externas de âmbito estadual e nacional, como o SAEB e a Prova Brasil.

7 Decisões administrativas fundamentais para a implantação do modelo de avaliação:
. prova construída por itens pré-testados; . cadastro eletrônico das escolas e dos alunos; . definição das Matrizes de Referência para a Avaliação de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências (Ensino Fundamental), Biologia, Física e Química (Ensino Médio), História e Geografia, construídas com base na Matriz Referência Curricular do Estado de São Paulo (implantado em 2007).

8 A matriz de Referência Curricular do Estado de São Paulo, referência comum a todas as escolas da rede, descreve o elenco de metas de aprendizagem desejáveis em cada área, estabelecendo os conteúdos disciplinares a serem desenvolvidos em cada ano ou ciclo e o que se espera que os alunos sejam capazes de realizar com esses conteúdos, expresso na forma de competências e habilidades claramente avaliáveis.

9 Uma matriz de referência de avaliação pode ter muitas finalidades.
A mais importante delas é o seu poder de sinalização das estruturas básicas de conhecimentos a serem construídas por crianças e jovens por meio dos diferentes componentes curriculares em cada etapa da escolaridade básica.

10 No caso do SARESP, a Matriz de Avaliação foi elaborada a partir da Proposta Curricular do Estado de São Paulo. Com isso, configuram-se as referências que possibilitam, de um lado, a construção das provas por seus elaboradores (CENP), e de outro, a posição (segundo os níveis de desempenho) dos alunos que a realizarem. Os indicadores relativos a esta posição são obtidos por uma Escala de Proficiência, por intermédio da qual se define o quanto e o que cada escola (não aluno) realizaram no contexto desse exame.

11 Instrumentos de Avaliação
– Provas Objetivas - Redação – Questionários contextuais – alunos, professores e gestores

12 A avaliação é em sua essência, plural e multidimensional, com utilização de coletas multivariadas de informações, com aplicação de diferentes instrumentos como questionários, provas, geração e análise de relatórios pedagógicos, discussão em grupos específicos, como o “Dia do SARESP na Escola”.

13 ORIGEM DA AVALIAÇÃO DE LARGA ESCALA.
Existem registros datados de 1887 sobre relatos sobre uma pesquisa avaliativa utilizada para estabelecer a relação entre o tempo de treinamento e o rendimento em ortografia, revelando que uma grande ênfase em exercícios não levava necessariamente a um melhor rendimento. As duas primeiras décadas do século XX foram marcadas pelo desenvolvimento de testes padronizados para medir as habilidades e aptidões dos alunos e influenciados, principalmente nos Estados Unidos.

14 EVOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E DE LARGA ESCALA
A evolução da concepção da avaliação educacional pode se analisada em quatro fases bem determinadas, segundo sua abordagem : 1 – Mensuração 2 – Descritiva 3 – Julgamento 4 – Negociação

15 Mensuração – não distinguia avaliação e medida
Mensuração – não distinguia avaliação e medida. O papel do avaliador era, eminentemente técnico, os testes/exames eram elaborados com objetivos classificatório dos alunos e para se determinar seu progresso frente ao conteúdo/programa avaliado. Negociação – geração atual, a avaliação é um processo interativo, negociado, que se fundamenta num paradigma construtivista. A avaliação é responsiva porque, diferentemente das anteriores que partem inicialmente de variáveis, objetivos, tipos de decisão e outros, ela se situa e desenvolve a partir de preocupações, proposições ou controvérsias em relação ao objetivo da avaliação, seja ele um programa, apresenta um foco de atenção. Ela é construtivista em substituição ao modelo científico, que tem caracterizado, de um modo geral, as avaliações mais prestigiadas neste século.

16 O Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo
SARESP

17 A Escala de Proficiência do SARESP, a partir de 2007, está na mesma métrica utilizada pelo Saeb, que é o exame nacional de referência para a Educação Básica do Brasil desde 1996. A partir de 2007 os resultados obtidos pelos alunos paulistas nos dois exames ao longo dos anos tornaram-se passíveis de comparação.

18 Os vértices do triângulo contêm os três aspectos fundamentais da Matriz.
Ela se refere à verificação de conteúdos disciplinares, por intermédio da utilização de habilidades, graças às quais se poderá inferir o grau de proficiência das competências cognitivas desenvolvidas pelos alunos em seu processo de escolarização.

19 A avaliação de competências, por intermédio destes dois indicadores (habilidades associadas a conteúdos em uma situação de prova) justifica-se pelo compromisso assumido no currículo. Trata-se do propósito de caracterizar a missão da escola, entendida como um lugar e um tempo em que competências fundamentais ao conhecimento humano são aprendidas e valorizadas. Essas competências expressam a função emancipadora da escola, ao assumir que dominar competências é uma forma de garantir que houve aprendizagem efetiva dos alunos.

20 As habilidades possibilitam inferir, pela Escala de Proficiência adotada, o nível em que os alunos dominam as competências cognitivas, avaliadas relativamente aos conteúdos das disciplinas e em cada série ou ano escolares. Os conteúdos e as competências (forma de raciocinar e tomar decisões) correspondem, assim, às diferentes habilidades a serem consideradas nas respostas às diferentes questões das provas.

21 As competências que estruturam a avaliação possibilitam verificar o quanto o aluno que concluiu a etapa avaliada pode levar consigo os termos de linguagem, compreensão de conceitos científicos, enfrentamento de situações-problema, argumentação e condição de compartilhar e contribuir, como jovem, para a sociedade da qual faz parte.

22 Grupo I: Competências para observar:
O grupo I refere-se aos esquemas representativos, propostos por Piaget. Graças a eles, os alunos podem ler a prova, em sua dupla condição: registrar perceptivamente o que está proposto nos textos, imagens, tabelas ou quadros e interpretar este registro como informação que torna possível assimilar a questão e decidir sobre a alternativa que julgam mais correta.

23 Grupo II: Competência para realizar
As habilidades relativas às competências do Grupo II caracterizam-se pelas capacidades de o aluno realizar os procedimentos necessários às suas tomadas de decisão em relação às questões ou tarefas propostas. Grupo III: Competências para compreender. Estas competências implicam o uso de esquemas operatórios. Referem-se a operação mentais mais complexas, que envolvem pensamento proposicional ou combinatório, graças ao qual o raciocínio pode ser agora hipotético-dedutivo.

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28 A análise pedagógica, com leituras críticas dos resultados de desempenho dos alunos em questões presentes nas provas do SARESP, é, sistematicamente apresentada, nos “Relatórios Pedagógicos” das disciplinas avaliadas e integram a série de publicações do SARESP, com o propósito de servirem de guia de trabalho pedagógico dos docentes.

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36 Convite: Quer tornar a Escala útil?
Situar turmas nos diferentes pontos da escala Refletir sobre o efeito da descrição de cada um dos pontos da escala sobre a prática pedagógica Organizar avaliação relacionada a um dado intervalo da escala pontos da escala

37 Convite: Quer tornar a Escala útil?
Pensar situações pedagógicas que favoreçam a aprendizagem dos alunos com menor desempenho. Propor desafios aos alunos com maior desempenho.

38 SARESP : Produtos da Avaliação
Relatórios Pedagógicos: identificar e localizar diferenças o que foi ensinado e o resultado do aprendizado o que ainda tem que ser ajustado o que precisa ser abordado porque não se conseguiu perceber no alunado a demonstração de compreensão ou conhecimento que qualifica para a resposta bem sucedida o resultado positivo de correções e ajustes já introduzidos

39 SARESP : Relatório Pedagógico
Parte I – Dados Gerais Parte II – Resultados do SARESP 2010

40 SARESP : Relatório Pedagógico
Parte III – Análise Pedagógica dos Resultados aspectos pedagógicos envolvidos na avaliação princípios curriculares e aspectos da organização das Matrizes de Referência análise do desempenho do alunado apresentação, análise e discussão pedagógica de exemplos de itens selecionados das provas aplicadas

41 SARESP : Relatório Pedagógico
Parte III – Análise Pedagógica dos Resultados Tarefas que ensejam recomendações para promover a melhoria do ensino e da aprendizagem. Exemplos cujas propriedades estatísticas permitem classificá-los como questões que descrevem corretamente a habilidade investigada e distinguem os grupos de alunos com menor e maior desempenho.

42 SARESP : Relatório Pedagógico
Identificar pontos fortes e fragilidades do processo educacional.

43 SARESP : Relatório Pedagógico
Convite: usem exemplos do relatório para inspirar atividades pedagógicas. Muito Obrigada


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