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«Família(s) na atualidade: desafios para o professor de EMRC»

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Apresentação em tema: "«Família(s) na atualidade: desafios para o professor de EMRC»"— Transcrição da apresentação:

1 «Família(s) na atualidade: desafios para o professor de EMRC»
Jorge Cotovio

2 Esquema da sessão Ver a família (e a sociedade) e os sinais preocupantes Afinal de contas, o que é a família? Desafios para a Escola Desafios para o professor de EMRC

3 Depois da minha família… … vamos então «VER» a família
1 Depois da minha família… … vamos então «VER» a família

4 Antigamente (no tempo dos nossos pais; no “nosso” tempo…)
Autoridade assente no PAI, no PADRE, no PROFESSOR Tudo programado (até às vezes o casamento) O pai trabalhava, a mãe cuidava dos filhos A esposa mais ou menos submissa ao marido O filho continuador dos hábitos, das tradições Educação assente na imposição de normas de comportamento e no exercício da autoridade Ao educador apenas competia fazer cumprir as normas

5 Tínhamos uma família «feliz»…

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8 “Depois do antigamente” (após 1974?)
A família, os valores, as normas, a autoridade, foram abaladas, foram postas em causa… … e criou: insegurança instabilidade dos pais permissivismo CRISE DA FAMÍLIA

9 Até hoje.

10 Porquê?

11 Emancipação da mulher ? TV? Comunicação social? Sinais dos tempos? ?

12 Vamos, agora, olhar a família de hoje
(e que «famílias» temos hoje…)

13 Famílias tradicionais com terminologias tradicionais…

14 Pai Mãe Filhos Marido Mulher Irmãos Avós Tios Primos Sobrinhos
Compadres Padrinhos/ madrinhas Cunhados Sogros Noras

15 As famílias em situações especiais
As famílias em que pelo menos um dos cônjuges é “recasado” As famílias com filhos portadores de deficiência As famílias monoparentais As famílias deslocadas (os migrantes)

16 Uniões irregulares - Uniões heterossexuais, não casadas (Cons Europa) ou «Uniões de facto» (FC, 81) - Católicos unidos em matrimónio civil - Católicos divorciados civilmente (e não casados de novo) - Católicos divorciados e recasados

17 E as outras «famílias», chamadas «alternativas»…

18 Famílias comunitárias
Nestas «famílias», ao contrário dos sistemas familiares tradicionais (onde a total responsabilidade pela criação e educação das crianças se cinge aos pais e à escola), o papel dos pais é descentralizado, sendo as crianças da responsabilidade de todos os membros adultos.

19 «Famílias homossexuais»
Nestas famílias existe uma ligação conjugal ou marital entre duas pessoas do mesmo sexo, que podem incluir crianças adoptadas ou filhos biológicos de um ou ambos os parceiros. (Wikipédia)

20 Vamos «VER» a sociedade
2 Vamos «VER» a sociedade

21 Uma sociedade com «outras culturas» (1):
A cultura do provisório, que dá prioridade ao que é efémero sobre as realidades perenes com a marca da eternidade A cultura do prazer, que orienta para a satisfação imediata e egoísta dos próprios anseios e desejos (1) Cf. A Família, esperança da Igreja e do mundo (abreviatura FEIM). Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa (31 de Maio de 2004)

22 A cultura do consumo e do bem-estar material: ao criar ilusões e necessidades inúteis, ao seduzir os homens com o brilho dos bens perecíveis, ao potenciar o reinado do «ter» sobre o «ser», escraviza o homem e relativiza a busca da identidade espiritual. (agora estamos a pagar tudo isto…)

23 A cultura da facilidade, que ensina a evitar tudo o que exige esforço, sofrimento e luta.
A cultura irresponsável, que relativiza os princípios éticos: prepara leis destinadas a regular as “crises”, sem se preocupar em atacar os comportamentos inadequados e em educar para um projeto de valores verdadeiros.

24 A cultura de morte: desvaloriza de forma dramática a vida humana: (…) as crianças não nascidas, os débeis, os doentes e as pessoas idosas. A cultura mediatizada: todos estes traços culturais impõem-se, continuamente, às famílias, através da avalanche dos meios de comunicação, (FEIM 12).

25 Uma sociedade com estas dificuldades resultantes das estruturas sociais…

26 O urbanismo - A expansão económica verificada nas duas últimas décadas foi acompanhada por uma forte especulação imobiliária que encareceu significativamente o preço da habitação. Aí reside, precisamente, uma das razões fundamentais para o atraso na idade de contrair matrimónio e para a redução ao mínimo do número de filhos.

27 O desemprego - O desemprego e o trabalho precário constituem, nos nossos dias, uma das mais sérias ameaças à família. A injustiça fiscal - O sistema fiscal vigente ignora a centralidade da família na sociedade e apresenta-se, em geral, desfavorável à promoção da família e dos valores familiares. A pouca protecção dada à maternidade

28 Uma sociedade com estas fragilidades internas…
Os abusos da liberdade individual Numa sociedade em que o ideal de vida é a independência, as relações conjugais e familiares são vistas como uma pesada carga que rouba a liberdade e que é causa de sofrimento e de infelicidade As traições ao amor e à vida o individualismo, a infidelidade, a promiscuidade sexual, a mentira, o divórcio, as manifestações de violência e de desrespeito pela dignidade do outro, o aborto provocado.

29 A pobreza da dimensão espiritual e sobrenatural Seguindo o sentido geral da cultura do nosso tempo - onde o divino deixou de ser um elemento significativo para a vida diária dos homens - muitas famílias reduzem o seu horizonte a uma perspetiva de bem-estar material e constroem a sua existência à margem dos valores transcendentes

30 Vamos «VER» outros sinais preocupantes da instituição familiar
3 Vamos «VER» outros sinais preocupantes da instituição familiar

31 Diminuição da taxa de nascimentos (1,36 - a 2ª mais baixa da OCDE)
Diminuição da taxa de nupcialidade (atualmente é metade da taxa de nupcialidade dos anos 70) Diminuição de casamentos pela Igreja e o consequente aumento dos matrimónios civis e uniões de facto (já há mais casamentos civis que católicos!) A separação e o divórcio (as pessoas não só casam menos, mas o seu casamento dura menos tempo) Diminuição da taxa de nascimentos (1,36 - a 2ª mais baixa da OCDE) Rocha, Pe. Manuel (2010). Alianças partidas. Lisboa, Paulinas Editora.

32 Afinal de contas, o que é a família?
4 Afinal de contas, o que é a família?

33 a) Segundo os homens…

34 Art. 1577º do Código Civil: “Casamento é o contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida, nos termos das disposições deste Código”

35 A redação atual deste art. 1577º resulta da Lei n
A redação atual deste art. 1577º resulta da Lei n.º 9/2010, de 31 de Maio, que veio admitir, pela primeira vez no nosso ordenamento jurídico, o casamento de pessoas do mesmo sexo. Portugal é, pois, um dos primeiros países do Mundo a reconhecer o casamento de pessoas do mesmo sexo, a par da Espanha, Holanda, Bélgica, Canadá, África do Sul, Argentina, Noruega, Suécia, Islândia e alguns estados dos EUA. Anteriormente à publicação daquela lei, a redação da norma era a seguinte: “Casamento é o contrato celebrado entre duas pessoas de sexo diferente que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida, nos termos das disposições deste Código”

36 Da wikipédia… A família assume uma estrutura característica. A estrutura familiar compõe-se de um conjunto de indivíduos com condições e em posições socialmente reconhecidas e com uma interação regular e recorrente também ela, socialmente aprovada.

37 APFN

38 b) Segundo Deus

39 Os Evangelhos O ícone da Família de Nazaré

40 "A Sagrada Família é um exemplo perfeito de "vida familiar"
"A Sagrada Família é um exemplo perfeito de "vida familiar". Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua beleza austera e simples, o seu carácter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré como é preciosa e insubstituível a educação familiar e como é fundamental e incomparável a sua função no plano social. Enfim aprendamos uma lição de trabalho." (Paulo VI, Discurso em Nazaré, 5 de Janeiro de 1964).

41 Uma família: alargada (nunca nomeada como uma família a três mas sempre em relação à descendência Davídica) com surpresas desagradáveis (as desconfianças de S. José) (Mt 2, 19) Com dificuldades logo de início (à procura de hospedagem; a fuga para o Egipto; …) Com desencontros (quando Jesus se perde, aos 12 anos) ((Lc. 2, 41ss) Com trabalho (José era carpinteiro, e a mulher e o filho também deviam ajudar…)

42 Com respostas incompreensíveis [“Por que me procuráveis
Com respostas incompreensíveis [“Por que me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em casa de meu Pai?” (Lc 3, 49); Em Caná: “Mulher, que tem isso a ver contigo e comigo? Ainda não chegou a minha hora” (Jo 2, 4). Com sofrimento (Maria junto à cruz) (Jo 19, 25)

43 Mas era nesta família que «Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça»!
(Lc 2, 52)

44 O Magistério da Igreja Vaticano II
“Os cônjuges cristãos, em virtude do sacramento do Matrimónio, com que significam e participam o mistério da unidade do amor fecundo entre Cristo e a Igreja (cfr. Ef. 5,32), auxiliam-se mutuamente para a santidade, pela vida conjugal e pela procriação e educação dos filhos. (…) Desta união origina-se a família, na qual nascem novos cidadãos da sociedade humana (…)” (LG, 11)

45 Familiaris Consortio FC 15 A família, comunhão de pessoas FC 19. A primeira comunhão é a que se instaura e desenvolve entre os cônjuges. Esta comunhão conjugal radica-se na complementaridade natural que existe entre o homem e a mulher FC 20 Uma comunhão indissolúvel

46 FC 17 Família, torna-te aquilo que és!
“E porque, segundo o plano de Deus, é constituída qual «íntima comunidade de vida e de amor», a família tem a missão de se tornar cada vez mais aquilo que é, ou seja, comunidade de vida e de amor”.

47 FC 42. “Pois que o Criador de todas as coisas constituiu o matrimónio princípio e fundamento da sociedade humana», a família tornou-se a ‘célula primeira e vital da sociedade’. Assim por força da sua natureza e vocação, longe de fechar-se em si mesma, a família abre-se às outras famílias e à sociedade, assumindo a sua tarefa social”.

48 FC 49 Família «uma Igreja em miniatura» (Ecclesia domestica)

49 Bispos “A família é um espaço privilegiado onde o amor de Deus se manifesta e a partir do qual atinge o mundo e a vida dos homens” (A Família, esperança da Igreja e do mundo nº 69).

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53 5 Desafios…

54 Que aluno queremos educar?

55 FELIZ Um aluno: Autónomo Responsável Criativo Crítico
Com gosto de aprender a aprender FELIZ

56 Com espírito de serviço (que seja pessoa-para-os-outros)
…mas também: Com espírito de serviço (que seja pessoa-para-os-outros) Que saiba imitar Jesus Cristo (que saibam viver como Filhos de Deus) Que tenham Fé e hábitos espirituais (Pedagogia Inaciana – J. Lopes, 2002)

57 Que saiba [Aprender a conhecer] Que saiba fazer [Aprender a fazer]
…ou seja: Que saiba [Aprender a conhecer] Que saiba fazer [Aprender a fazer] Que saiba estar [Aprender a viver juntos] Que saiba ser [Aprender a ser] [Os 4 pilares da educação (Delors, 1995: 77-88)]

58 Que aluno nos chega à escola?

59 O João gosta imenso de estudar…
O Luís nem tomou o pequeno almoço… A Guida anda triste e desiludida porque não gosta da escola A Filipa está em vias de ir viver com os pais para Oslo… O Zé gosta da escola porque gosta dos colegas O Marco mais uma vez dormiu mal porque os pais estão a separar-se A Eduarda vem com um ar tão feliz! O Diogo e os pais tiveram que ir viver para casa dos avós porque a casa deles foi-lhes retirada pelo banco A Rita deve andar apaixonada… O Gonçalo só pensa em brincar (e fazer disparates) A Mariana já conheceu 3 padrastros…

60 O Francisco vive com os avós, porque nem conhece o pai e a mãe «porta-se mal»
A Olga tem o pai em Angola O Vicente esta semana dorme em casa do pai, da namorada do pai e do irmão emprestado A São anda triste porque o pai continua desempregado… O Vicente… A Leonor… A Beatriz…

61 Que escolas para estes alunos?

62 Escolas: Acolhedoras, inclusivas Centros de ciência e cultura Promotoras de valores (trabalho, esforço, responsabilidade, solidariedade, tolerância, …) Humanistas (a pessoa está em 1º lugar)

63 Urge transformar as escolas em espaços de esperança, numa sociedade «desesperada»!

64 Que professor para este aluno?

65 com capacidade de empatia (estar sintonizado com os sentimentos do aluno)
utilizadores de uma pedagogia diferenciada (diferenciar os conteúdos, os processos, as estratégias comunicador (atenção à postura: os sinais não-verbais do corpo muitas vezes transmitem muito mais do que as palavras…) Philippe Meirieu (1995)

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67 Que professor de EMRC para este aluno?

68 Um professor com… Competência profissional (saber, saber ensinar com criatividade, profissão entendida como um serviço, uma vocação…) - Exigência (qb…) - Capacidade de acolher cada aluno de forma a ele sentir-se amado (pedagogia “diferenciada”; …) - Capacidade para transmitir uma visão humanista (cristã) do homem e da vida - Testemunho de vida

69 A pedagogia de Santo Inácio (de Loyola)
O professor é alguém chamado, vocacionado, a ensinar, e que faz deste chamamento uma opção de vida, uma missão, um serviço, um obra de caridade (Lopes, 2002, pp. 157, 177, 219).

70 O (bom) professor, na sua relação pedagógica, dá-se ao aluno, procurando criar condições para que desabrochem os seus talentos, as suas potencialidades. O professor é “aquele que ilumina”, é “aquele que ajuda a ser mais”, é aquele que aceita esvaziar-se de si, a fim de ser um dom gratuito ao aluno (Carlos Diaz, 2007: 35).

71 Afinal de contas, o que é que o professor de EMRC acrescenta ao professor “normal”?

72 Ilumina as realidades com a fé
Vê em cada aluno um «irmão»

73 Faz o discurso das Bem-aventuranças…
- os pobres… - os que têm fome… - os que choram… - os que são odiados, injuriados, … - … … contra a onda dominante

74 Prazer versus sacrifício
Receber versus dar Ser amado versus amar Facilidade versus ‘dificuldades’ Riqueza versus ‘pobreza’ Consumir versus poupar Amor ‘eros’ versus amor ‘agape’ Material versus espiritual Efémero versus eterno Superficialidade versus profundidade Primeiro versus último Vingança versus perdão

75 Poder versus serviço Eu versus nós “quietação” versus inquietação Ter versus ser Cabeça versus coração Imagem exterior versus interioridade Dar nas vistas versus discrição/ humildade Individualismo versus comunhão Egoísmo versus altruísmo

76 Ama …por isso, o professor de EMRC:
Transmite uma visão positiva da vida Aproveita todas as ocasiões para valorizar a instituição familiar, o casamento, o amor fiel e eterno Interessa-se pela história de vida dos seus alunos (com todas as suas implicações) É capaz de promover ações «de caridade» É capaz de resolver problemas Sente e partilha a fé (e acredita que a religião nos ajuda a sermos felizes, mesmo no meio das dificuldades) Ama

77 Educar é mesmo uma questão de “coração”…
“O bom educador, em primeiro lugar, abre o seu coração ao aluno, e depois (ou ao mesmo tempo) abre a porta da escola. Senta primeiro os últimos, e por último os primeiros. Jamais expulsa do seu coração, e tão pouco da aula, o aluno mais desagradável. Nunca dá por perdido o aluno descarrilado, antes pelo contrário, vai buscá-lo” (Carlos Diaz, 2007: 39).

78 Jorge Cotovio, 10 de novembro de 2012
Oração de autor desconhecido Jorge Cotovio, 10 de novembro de 2012


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