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METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

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Apresentação em tema: "METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO"— Transcrição da apresentação:

1 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
Profa.: Veronica Bocalon Lima 1º SEM/2014

2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
História da ciência e das universidades; Conhecimento científico versus senso comum. Pesquisa teórica versus pesquisa empírica; Os quatro tipos de conhecimento: popular, filosófico, religioso e científico; A determinação histórica na produção do conhecimento; O papel da ciência na sociedade atual. A ciência e a pós-modernidade; Iniciação à pesquisa científica; Teorias. Métodos; Levantamento bibliográfico. Organização, funcionamento e uso da biblioteca. A busca nas fontes de informação: primária, secundária e terciária. A Internet: novo plano de captação da informação. Fontes de informação: Sibi (USP), Portal Periódicos da CAPES , IBICT , SCIELO , Web of Science, Normas ABNT; Introdução à estruturação do trabalho acadêmico.

3 Referências Biliográficas:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico; elaboração de trabalhos na graduação.-6 edição-São Paulo: Atlas, 2003; CERVO, A. L. & Bervian, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Makron Books, 1996.BASTOS, L.R.; PAIXÃO, L. ; FERNANDES, L. M. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações. Rio de Janeiro: Zahar Editores, CONTANDRIOPOULOS, A.P. e. al Saber preparar uma pesquisa, São Paulo: Hucitec & ABRASCO,1994. DEMO P. Introdução à metodologia da ciência, São Paulo: Atlas, 1991.GIL, A. C. Projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1994.MARCANTONIO, A. T. Elaboração e divulgação do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1993.MINAYO, M.C.S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 17ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000; MOREIRA, D. A. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. SELLTIZ, WRIGTHSMAN, COOK. Métodos de pesquisa nas relações sociais. Vol2: Medidas na pesquisa social. São Paulo, EPU, 1987. SIDMAN, M. Táticas de pesquisa científica. São Paulo: Editora Brasiliense, THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 6ª edição. São Paulo, Cortez, 1994.

4 CHIZZOTI, A. A pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo, Ed
CHIZZOTI, A. A pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo, Ed. Cortez, 1995. CRUZ NETO, O. O Trabalho de Campo como Descoberta e Criação. In MINAYO, M. C. S., Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 9.ª Ed. Petrópolis, Vozes, 2000, p GOMES, R. A Análise de Dados em Pesquisa Qualitativa. In: MINAYO, M. C. S., Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 9.ª Ed. Petrópolis, Vozes, 2000, p DEMO P. Metodologia científica em ciências sociais, São Paulo: Atlas, 1989.DESLANDES, S. F. A construção do Projeto de Pesquisa. In: MINAYO, M. C. S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 9.a. Ed. Petrópolis, Vozes, 2000 , p HAGUETTE, T. M. F. Metodologias qualitativas na sociologia. 6.a. Ed. Petrópolis, Vozes, 2000. LUCKESI, C. C. Fazer universidade uma proposta metodológica. São Paulo: Editora Cortez, 1987.MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 4.a. ed. São Paulo-Rio de Janeiro, Hucitec/Abrasco, 1996. SOLOMON, DV. Como fazer uma monografia, 4. ed, São Paulo : Martins Fontes, 1996.

5 Textos da Internet: BRASIL, Conselho Nacional de Saúde, Ministério da Saúde. Resolução 196/1996 que dispões sobre o código de ética em pesquisa com seres humanos.  CARVALHO J.E.C, THIERS, V. O. e ZAVATARRO, H.A. Informações para a elaboração de projetos e relatórios científicos. São Paulo: CEPPE-UNIP. ( /psicologia/ceppe/index.asp) BRASIL, Conselho Nacional de Saúde, Ministério da Saúde. Resolução 196/1996.

6 Bases de Dados: BIBLIOTECA DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES (USP)
  REVISTAS ELETRONICAS DE ACESSO GRATUITO -TEXTO COMPLETO (UNIFESP) SCIENTIFIC ELETRONIC LIBRARY ONLINE - SCIELO Brasil  

7 INICIAÇÃO À PESQUISA CIENTÍFICA
O que é pesquisa? A pesquisa é uma atividade voltada para a solução de problemas teóricos ou práticos com o emprego de processos científicos. A pesquisa é requerida quando não se dispõe de informação suficiente para responder ao problema. A pesquisa sempre parte de uma dúvida ou problema e, com o uso do método científico, busca uma resposta ou solução. Uma solução poderá ocorrer somente quando algum problema levantado tenha sido trabalhado com instrumentos científicos e procedimentos adequados.

8 Conceito de pesquisa original: entende-se por trabalho científico original aquela pesquisa, de caráter inédito, que vise ampliar a fronteira do conhecimento, que busque estabelecer novas relações de causalidade para fatos e fenômenos conhecidos ou que apresente novas conquistas para o respectivo campo de conhecimento. Trata-se, portanto, de uma pesquisa sobre um determinado assunto, levada a efeito, em parte ou em conjunto, pela primeira vez. São trabalhos desta natureza que, preferencialmente, concorrem para o progresso das ciências com novas descobertas. O trabalho científico original será redigida de tal maneira que, a partir das indicações no texto, um pesquisador qualificado possa: 1) Reproduzir as experiências e obter os resultados descritos no trabalho com igual ou menor número de erros; 2) Repetir as observações e formar opinião sobre as conclusões do autor; 3) Verificar a exatidão das análises, induções e deduções, nas quais estão baseadas as descobertas do autor, usando como fonte as informações dadas no trabalho

9 Por que se faz pesquisa? A pesquisa científica objetiva fundamentalmente contribuir para a evolução do conhecimento humano em todos os setores, da ciência pura, ou aplicada; da matemática ou da agricultura, da tecnologia ou da literatura. As pesquisas são sistematicamente planejadas e levadas a efeito segundo critérios rigorosos de processamento de informações. Será chamada de pesquisa científica se sua realização for objeto de investigação planejada, desenvolvida e redigida conforme normas metodológicas consagradas pela ciência.

10 História da ciência e das universidades
A determinação histórica nas atividades científicas Quando surgiu a ciência? Esta parece ser uma pergunta simples, mas tem freqüentemente dado origem a longas discussões. Muitas das perguntas mais elementares que os seres humanos colocam a si próprios são perguntas que podem dar origem a estudos científicos: Porque é que chove? O que é o trovão? De onde vem o relâmpago? • Por que as plantas crescem? Por que tenho fome?

11 As explicações míticas e religiosas foram antepassados da ciência moderna, não por darem importância central aos seres humanos na ordem das coisas, mas por oferecerem explicações de alguns fenômenos naturais — apesar de essas explicações não se basearem em métodos adequados de prova nem na observação sistemática da natureza. O valor da ciência variou bastante ao longo da história e seu status atual tem origem no século XVI, quando surgiu a ciência moderna. Há 8000 aC tribos de caçadores coletores habitavam o planeta, mas animais e plantas começaram a serem “domesticados” pelo homem, surgiram as sociedades estáveis e teve início o que se chama de Idade Antiga.

12 Idade Antiga Na idade antiga (4000 aC a 476 dC) surgiram as primeiras civilizações como: - Civilizações de Regadio (Egito, Mesopotâmia, China) e as Civilizações Clássicas (Grécia e Roma) Persas, os Hebreus (primeira civilização monoteísta), Fenícios, que eram os senhores dos mares e do comércio, além dos Celtas, Etruscos, etc. Observava-se o movimento do sol no Egito e na Mesopotâmia e o primeiro relógio de sol data de 3500 aC. Os “cientistas” da época observavam os fenômenos da natureza e o céu. Havia uma preocupação em marcar o tempo. Como é natural os primeiros passos em direção à ciência não revelam ainda todas as características da ciência — revelam apenas algumas delas. O primeiro passo na direção da ciência só foi dado no início do séc. VI a. C. na cidade grega de Mileto, por aquele que é apontado como o primeiro filósofo, Tales de Mileto.

13 Tales de Mileto acreditava em deuses.
“O princípio de todas as coisas era algo que podia ser diretamente observado por todos na natureza: a água.” Tendo observado que a água fazia crescer e viver, enquanto que a sua falta levava os seres a secar e morrer; que esse elemento se podia encontrar em diferentes estados, o líquido, o sólido e o gasoso, foi levado a concluir que tudo surgiu a partir da água. Concepção mítica à relegião.

14 A vontade de discutir racionalmente idéias, ao invés de nos limitarmos a aceitá-las, é um elemento sem o qual a ciência não se poderia ter desenvolvido. Uma das vantagens da discussão aberta de idéias é que as falhas das nossas idéias são criticamente examinadas e trazidas à luz do dia por outras pessoas. Foi talvez por isso que outros pensadores da mesma região surgiram apresentando diferentes teorias e, deste modo, se iniciou uma tradição que se foi gradualmente afastando das concepções míticas anteriores.

15 Assim apareceram na Grécia:
Anaximandro (séc. VI a. C.), Heráclito (séc. VI/V a. C.), Pitágoras (séc. VI a. C.), Parmênides (séc. VI/V a. C.) e Demócrito (séc. V/IV a. C.), entre outros. Demócrito: primeiro grande filósofo naturalista que achava que não havia deuses e que a natureza tinha as suas próprias leis. As ciências da natureza estavam num estado primitivo; eram pouco mais do que especulações baseadas na observação avulsa. Por outro lado, as ciências matemáticas começaram a desenvolver-se e apresentaram desde o início mais resultados do que as ciências da natureza.

16 Pitágoras: descobriu resultados matemáticos importantes (teorema de Pitágoras), apesar de não se saber se terá sido realmente ele a descobrir o teorema ou um discípulo da sua escola. A escola pitagórica era profundamente mística; atribuía aos números e às suas relações um significado mítico e religioso. Mas os seus estudos matemáticos eram de valor, o que mostra mais uma vez como a ciência e a religião estavam misturadas nos primeiros tempos. Afinal, a sede de conhecimento que leva os seres humanos a fazer ciências, religiões, artes e filosofia é a mesma.

17 Ao passo que havia várias idéias diferentes quanto à origem das coisas, os resultados matemáticos eram consensuais, porque os métodos de prova usados eram poderosos; dada a demonstração matemática de um resultado, era praticamente impossível recusá-lo. A matemática tornou-se assim um modelo da certeza. Porém, este modelo não é apropriado para o estudo da natureza, pois a natureza depende crucialmente da observação. Além disso, não se pode aplicar a matemática à natureza se não tivermos à nossa disposição instrumentos precisos de quantificação, como o termômetro ou o cronômetro. Assim, o sentimento de alguns filósofos era (e por vezes ainda é) o de que só o domínio da matemática era verdadeiramente «científico» e que só a matemática podia oferecer realmente a certeza.

18 Só Galileu e Newton, (século XVII), viriam a mostrar que:
A matemática se pode aplicar à natureza e que as ciências da natureza têm de se basear noutro tipo de observação diferente da observação que até aí se fazia. Neste período, também surgiram as primeiras teorias sobre o Universo. Para Tales de Mileto, por exemplo, a Terra era plana e flutuava no ar. Os planetas eram “rodas de fogo” girando em torno da Terra (Anaximandro de Mileto 610 a 545 aC).

19 Em 290 aC, o astrônomo Aristarco de Samos (320 a 250 aC) elaborou pela primeira vez um modelo heliocêntrico para explicar os movimentos dos planetas e tentou utilizar a trigonometria para determinar a distância entre a Terra, o Sol e a Lua. A distância Terra-Sol foi estimada em km. Hoje, sabe-se que esta distância é aproximadamente 150 milhões de km. Estimativa da distância entre a Terra, o Sol e a Lua.

20 Idade Média: Durante a Idade Média, na Europa, predomina a religião cristã. A ciência está subordinada à filosofia, e esta à teologia. Deus é o criador de tudo o que existe.  É em Deus que se deve procurar a finalidade e o sentido para tudo o que existe. Para além de Platão e Aristóteles, na ciência destaca-se a influência de Stº. Agostinho e S.Tomás Aquino. Esta atitude de totalitarismo religioso irá acabar por ter conseqüências trágicas para Galileu e para Giordano Bruno ( ), tendo este último sido condenado pela Igreja em função das suas doutrinas científicas e filosóficas: foi queimado vivo.

21 O universo na Idade Média (A) Ptolomeu e (B) Copérnico
Ptolomeu: o universo é formado por esferas concêntricas, no meio do qual está a Terra imóvel. Foram utilizados e adaptados à doutrina cristã da Igreja por São Tomás. Nicolau Copérnico ( ) resgata o pensamento astronômico grego e propõe um universo heliocêntrico e finito (limitado pela esfera das estrelas fixas e sua obra é proibida pela Inquisição Católica) O heliocentrismo, ao contrário do geocentrismo até então reinante, veio defender que a Terra não se encontrava imóvel no centro do universo com os planetas e o Sol girando à sua volta, mas que era ela que se movia em torno do Sol. O universo na Idade Média (A) Ptolomeu e (B) Copérnico

22 O universo na Idade Moderna, Kepler.
A ciência moderna foi preparada pelo Renascimento. Galileu, graças às observações com o seu telescópio, e o astrônomo alemão Kepler ( ), ao descobrir as célebres leis do movimento dos planetas. O universo na Idade Moderna, Kepler.

23 Após a morte de Galileu, Isaac Newton mostrou que a natureza age racionalmente e não por acaso, estabelecendo o princípio base do determinismo: Se pudermos conhecer as posições e os impulsos das partículas materiais num dado momento, poderemos calcular toda a evolução posterior do universo. Galileu. Atribui à observação, à experiência e à matematização do real uma função essencial na compreensão da natureza.  Newton. Procurou unir a matemática e a fisíca, fortalecendo o método empírico. Estabeleceu a presença da lei e da ordem na natureza mediante as suas descobertas sobre o movimento dos corpos celestes. Mostrou que a natureza age racionalmente e não por acaso, estabelecendo o princípio base do determinismo: Se pudéssemos conhecer as posições e os impulsos das partículas materiais num dado momento, poderíamos deduzir pelo cálculo  toda a evolução posterior do  mundo. 

24 Idade Contemporânea Positivismo. Esta corrente filosófica que surge no século XIX defende que o único conhecimento genuíno é o da ciência  e o baseado em observações de factos. Rejeitou qualquer explicação sobre as coisas que ultrapassa-se a sua dimensão física. O positivismo acabou por influenciar  profundamente as teorias científicas do século XIX e princípios do século XX. Em termos sociais contribuiu para a criação e difusão de grandes mitos sobre o conhecimento cientifico:  a)Mito da cientificidade: o conhecimento científico é o único que é verdadeiro; b) Mito do progresso: o desenvolvimento da ciência e da técnica são os únicos que poderão conduzir a humanidade a um estado superior de perfeição; O cientista era encarado como alguém acima dos interesses  particulares, unicamente devotado ao saber pelo saber. c)Mito da tecnocracia:  A resolução dos problemas da humanidade passa por confiar o poder a especialistas nas diversas áreas do conhecimento técnico e científico.

25 Pós Modernidade O conhecimento científico deixa de ser visto como absoluto. A atividade científica deixa de estar acima do poder e dos benefícios econômicos e está cada vez mais comprometida com a construção de armas de guerra ou na criação de produtos destinados à comercialização por grandes grupos econômicos em escala mundial. Os enormes progressos foram acompanhados do desenvolvimento de tecnologias de guerra com poder destrutivo sem precedentes históricos. Século XVII: 68 guerras; mortes Século XIX: 205 guerras; mortes Século XX: 237 guerras; mortes

26 Pós-modernidade???? O que vem depois???
A pós-modernidade desafia do direito da ciência de validar e invalidar, de legitimar e deslegitimar, de traçar a linha divisória entre conhecimento e ignorância. A ansiedade pós-moderna pela liberdade reflete a profunda descrença em um “caminho seguro” para a felicidade. Pós-modernidade???? O que vem depois???

27 CONHECIMENTO CIENTÍFICO x SENSO COMUM
CONHECIMENTO: apreensão de um fato ou de uma verdade, como domínio (teórico ou prático) de um assunto, uma arte, uma ciência, uma técnica, etc. SENSO COMUM: educação não formal, Tradição cultural, Baseado na imitação e em experiências pessoais; Experiência do dia a dia (causas)

28 Senso Comum – Características Gerais:
SUBJETIVIDADE O sujeito que vê ou se informa sobre determinados acontecimentos se baseia em suas próprias impressões e escala de valores para definir e lidar com tais fatos vistos por ele mesmo ou que lhe foram dados a saber. RELATIVISMO O conhecimento será relativo, variável de um sujeito para outro. Em outras palavras, será relativo ao sabor do gosto e do humor de cada indivíduo.

29 GENERALIDADE É tendência humana estabelecer relações diretas de causa e efeito para os fatos ao seu redor. Essa super simplicificação derespostaspara quase tudo que acontece à sua vista sebaseia na repetição da experiência vivida pelo sujeito. PRECONCEITOS São noções prévias, conceitos imaturos e opinões formadas sem qualquer prova ou evidência concreta.

30 CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Resulta de investigação; Objeto da ciência é o universo material, físico e o que for perceptível pelos órgãos dos sentidos; É verificável, na prática, pela demosntração ou pela experiência; Conheicmento obtido de modo racional Explica o por quê? Acompanha procedimento científicos.

31 Atitude Científica – Características Gerais
OBJETIVIDADE O pesquisador deve escolher coom objeto de investigação coisas e fenômenos do universo factual, material, físico e perceptível por meio dos sentidos. RACIONALIDADE É a utilização de raciocínios lógicos, no processo de investigação, por meio de procedimentos metódicos e bem planejados; o pesquisador parte de inferências (conclusões) dedutivas para chegar ao funcionamento de sistemas organizados do fenômeno em estudo.

32 QUANTITATIVO Ferramentas, aparelhos e equipamentos são essenciais para garantir a medição precisa, a quantificação indubitável (o que é óbvio e evidente, nao há dúvidas) dos dados paraposterior comparação e análise. Os resultados numéricos obtidos são entabulados e apresentados em quadros com valores estatísticos. REGULARIDADE O pesquisador sai em busca da frequência, da repetição da ocorrência do fenômeno investigado. Assim, ele pode mostrar a validade de uma lei geral e argumentar que extraordinário é um caso particular do que é comum e normal.

33 CIÊNCIA X SENSO COMUM A ciência distingue-se do senso comum porque este é uma opinião baseada em hábitos, preconceitos, tradições, enquanto a primeira baseia-se em pesquisas, investigações metódicas e sistemáticas e na exigência de que as teorias sejam internamente coerentes e digam a verdade sobre a realidade. A ciência é conhecimento que resulta de um trabalho racional.

34 Exemplo: Que o sol, amanhã de manhã nascerá novamente, é uma convicção que tanto cientistas como leigos têm. O que difere então entre eles? Enquanto no senso comum as pessoas areditam simplesmente pelo hábito (porque o sol sempre nasceu, deverá amanha nascer novamente), sem saber dar motivos (as razões) para seu julgamento, o cientista (astrônomo, nno caso) saberá explicarporque amanhã o sol nascera com base na teoria do movimento de rotãção da Terra, etc. O leitgo acredita sem saber dar razões, o cientista conhece as razões.

35 PESQUISA TEÓRICA x EMPÍRICA
A pesquisa empírica se dá por tentativa e erro, e é realizada em qualquer ambiente. São investigações de pesquisa que têm como principal finalidade testar hipóteses que dizem respeito a relações de causa e efeito. Empregam rigorosas técnicas de amostragem para aumentar a possibilidade de generalização das descobertas realizadas com a experiência. Tipos: a pesquisa empírica pode ser realizada no laboratório  (ocorre em situações controladas, valendo-se de instrumental específico e preciso) e no campo (coleta de dados).

36 TEÓRICA: Trata-se da pesquisa que é "dedicada a reconstruir teoria, conceitos, idéias, ideologias, polêmicas, tendo em vista, em termos imediatos, aprimorar fundamentos teóricos" (Demo, 2000). Esse tipo de pesquisa é orientada no sentido de re-construir teorias, quadros de referência, condições explicativas da realidade, polêmicas e discussões pertinentes "O conhecimento teórico adequado acarreta rigor conceitual, análise acurada, desempenho lógico, argumentação diversificada, capacidade explicativa". 

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38 A pesquisa na graduação – Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Ao final da graduação muitos cursos exigem uma monografia, que neste caso é a revisão bibliográfica, ou revisão da literatura específica do curso. É mais um trabalho de assimilação de conteúdos, de confecção de fichamentos e, sobretudo, de reflexão. É, propriamente, uma pesquisa bibliográfica, o que não exclui capacidade investigativa de conclusões ou afirmações dos autores consultados. TCC é outro nome que se dá às monografias apresentadas ao final dos cursos de graduação.

39 A Norma NBR 14724:2002 assim define esse tipo de trabalho acadêmico:
“Documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.” Inicia-se um trabalho de pesquisa monográfica após a elaboração de um projeto de pesquisa e este serve para definir e delinear o que será realizado na monografia. Entende-se o TCC por esta forma de pesquisa o trabalho escrito individual ou em grupo de até três estudantes, de acordo com cada instituição de ensino, de caráter monográfico e de compilação, que expõe uma forma de pesquisa documental.

40 Permite incluir tanto uma pesquisa de campo ou o desenvolvimento de um estudo de caso (o tipo de pesquisa que privilegia um caso particular, uma unidade significativa, considerada suficiente para análise de um fenômeno, objetiva colaborar na tomada de decisões sobre o problema estudado, indicando as possibilidades para sua modificação), elaborado por um aluno com a orientação de um professor. O trabalho conclusivo de monografia é um trabalho pessoal, em que o estudante deve demonstrar que domina um tema, e mostra sua capacidade para realizar uma obra escrita sobre o mesmo ou sobre um problema, apresentando o processo e o resultado de tal procedimento na forma normatizada de um trabalho acadêmico. O tema deve ser relevante e relacionado com o ramo de conhecimento a que se refira o curso do aluno. Isto significa que no texto de conclusão se presta a enfatizar a competência do aluno em relação aos seguintes aspectos: - Identificação e proposta do tema ou problema. - Manejo de técnicas de pesquisa e de apresentação monográfica. - Revisão de fontes bibliográficas pertinentes. - Estruturação, desenvolvimento e conclusão

41 Esta pesquisa de conclusão de curso deve ser um trabalho escrito, de forma que exige uma certa capacidade na redação, sintaxe, estilo e normas de formatação de trabalhos de escrita acadêmica. Dever ser uma obra original: Significa que não foi um material aprovado, copiado, imitado ou traduzido em nenhuma outra universidade ou faculdade, ou editado em outro lugar. COMO FAZER UM TCC??? SELEÇÃO DO ORIENTADOR ESCOLHER O TEMA DEFINIR O PROBLEMA DA PESQUISA ELABORAR AS PERGUNTAS E OS OBJETIVOS REDIGIR UM PROJETO DE PESQUISA AVALIAR A BIBLIOGRAFIA DISPONÍVEL REALIZAR O ESTUDO DE CAMPO OU CASO PRÁTICO FAZER UM ESBOÇO ESCRITO APRESENTAR AO PROFESSOR FAZER AS CORREÇÕES DEFENDER O TCC

42 MÉTODOS E TEORIAS "Fatos são os dados do mundo. Teorias são estruturas de idéias que explicam e interpretam os fatos." - Stephen Jay Gould Teorias científicas tentam entender o mundo das experiências observadas e sensoriais. Tentam explicar como o mundo natural funciona. Métodos científicos são impessoais e objetivos. Explicações metafísicas (tentativas de descrever os fundamentos, leis e condições, causas ou princípios) são subjetivas, baseadas em experiências pessoais. Os cientistas criam, então, um conjunto de teorias baseadas nesses estudos e observações, e essas teorias são sujeitadas a uma seleção natural, até que se chegue a uma explicação satisfatória para os fatos observados. Essa teoria deve ser consistente com os fatos.

43 O método científico: A investigação científica depende de um “conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos” para que seus objetivos sejam atingidos: os métodos científicos. Seus objetivos principais são: -Produzir conhecimento aplicável para previsão, explicação e controle de fenômenos (como?, por quê? E quanso acontece?) - Permitir a fiel reprodução do sistema de conhecimento Ser compartilhável A metodologia é o estudo do conjunto de processos e equipamentos que o aluno usou para encontrar resposta para as questões da sua pesquisa. Em outras palavras, são as etapas que ele utilizou nessa parte do TCC, os materiais usados são expostos, tais como: soluções, produtos, equipamentos, programas, instrumentos, etc.

44 A característica distintiva de teorias científicas é que elas são "passíveis de ser experimentalmente testadas". Quanto maior o número de testes rigorosos, maior o seu grau de confirmação da teoria e mais razoável é a sua aceitação. Porém, confirmar não é o mesmo que provar lógica ou matematicamente. Nenhuma teoria científica pode ser provada com absoluta certeza. Mesmo se uma teoria passar por muitos testes rigorosos, é sempre possível que falhe no próximo. Por exemplo, a teoria da relatividade especial de Einstein é aceita como "correta" no sentido de que "sua inclusão necessária nos cálculos leva a uma concordância excelente com as experiências". Isto não significa que a teoria seja infalivelmente certa. Optar por uma teoria não significa crer numa verdade absoluta. Se eu afirmo que uma teoria é verdadeira, e conseqüentemente a outra é falsa, isto não significa que eu estou atribuindo o grau de veracidade 100% a uma e 0% à outra; significa que a verificação experimental me convenceu a optar por uma teoria em detrimento da outra.

45 ESCOLHENDO O PERCURSO METODOLÓGICO
O percurso metodológico se refere ao caminho trilhado para que se atinja os objetivos definidos. Aqui cabe explicitar os instrumentos a serem utilizados na investigação e as fontes de pesquisa. Método significa o caminho para chegar a um fim, enquanto logos indica estudo sistemático, investigação. Assim, no sentido etimológico, metodologia significa o estudo dos caminhos a serem seguidos, incluindo aí os procedimentos escolhidos.

46 Método dedutivo: método racionalista, que pressupõe a razão com a única forma de chegar ao conhecimento verdadeiro; utiliza uma cadeia de raciocínio descendente, da análise geral para a particular, até a conclusão; utiliza o silogismo (raciocínio): de duas premissas retira-se uma terceira logicamente decorrente. Todo homem é mortal (premissa maior) GERAL Pedro é homem (premissa menor) Logo, Pedro é mortal (conclusão) PARTICULAR

47 Método indutivo: método empirista, o qual considera o conhecimento como baseado na experiência; a generalização deriva de observações de casos da realidade concreta. Pedro é mortal. João é mortal. José é mortal. Carlos é mortal. Ora, Pedro, João, José e Carlos são homens. Logo, (todos) os homens são mortais.

48 Diferenças entre o Método indutivo e o Método dedutivo.
OBSERVAÇÕES RACIONALISTA

49 Método hipotético-dedutivo: quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado assunto são insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge o problema. Para tentar explicar a dificuldades expressas no problema, são formuladas conjecturas ou hipóteses. Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas. Falsear significa tornar falsas as conseqüências deduzidas das hipóteses. Enquanto no método dedutivo se procura a todo custo confirmar a hipótese, no método hipótetico-dedutivo, ao contrário, procuram-se evidências empíricas para derrubá-la

50 Conjectura (ideia ou fómula que não foi provada ser verdadeira)
Conhecimento Prévio Problema Conjectura (ideia ou fómula que não foi provada ser verdadeira) FALSEAMENTO O Problema constitui-se na primeira etapa do método e é a origem de toda Investigação. A partir do problema que temos é que decidimos como e que dados queremos ter. Conjecturas são soluções que estão seujeitas a teste em suas conseqüências. Têm o objetivo de explicar fenômenos ou de prever sua ocorrência. Têm que ser compatíveis com o conhecimento prévio (existente). O Falseamento é o teste que se efetua via observação/experimentação.

51 Método Científico O Método Científico pode ser dividido em cinco partes: 1) Observação - Entender seu objeto de estudo tanto quanto sua capacidade de observação permite 2) Hipótese - Formular uma hipótese a partir da análise dos dados 3) Previsões - Usar a hipótese para predizer os resultados de novas observações 4) Experimento - Desenvolver experimentos para testar suas predições. Repetir os passos de predição e experimentação até reduzir discrepâncias entre teoria e observações. 5) Teoria - Construir uma teoria que provê um conjunto coerente de proposições que explicam uma classe de fenômenos.

52 Como os planetas se movem? O que causa a cólera?
Para aplicar o método científico, se deve inicialmente selecionar um problema, que é algo que não podemos e queremos explicar. Como os planetas se movem? O que causa a cólera? O que causou a extinção dos dinossauros?

53 OS MÉTODOS CIENTÍFICOS NAS CONCEPÇÕES ATUAIS
Qualquer que seja o método científico, esse campo da investigação deve cumprir estas etapas: descobrimento do problema ou lacuna em um conjunto de conhecimento; colocação precisa do problema; procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes do problema (dados empíricos, teorias, aparelhos de medição, técnica de medição, etc.) tentativa de uma solução (exata ou aproximada do problema com o auxílio de instrumento conceitual ou empírico disponível); investigação da conseqüência da solução obtida; prova (comprovação da solução, isto é, confronto da solução com a totalidade das teorias e das informações empíricas pertinentes); correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados empregados na obtenção da solução incorreta.

54 Levantamento Bibliográfico
O levantamento bibliográfico consiste basicamente em uma pesquisa da bibliografia existente sobre um determinado assunto ou autor, segundo as especificações definidas pelo próprio solicitante: idiomas, tipo de material, palavras-chave etc. Permite a localização de referências bibliográficas, resumos e, em alguns casos, textos integrais de documentos sobre determinado assunto, sejam livros, artigos de periódicos, teses, normas técnicas, anais de eventos, legislação e outros materiais bibliográficos. Alunos e professores poderão consultar livros, monografias, teses, vídeos, CD-ROMs e periódicos por intermédio de um sistema, pois as bibliotecas já estão estruturadas de forma a dar suporte ao ensino e à pesquisa.

55 Para que o corpo discente e o corpo docente utilizem e conheçam todos esses recursos disponíveis são oferecidos os seguintes serviços orientados pelos nossos bibliotecários: Pesquisa bibliográfica; Orientação e normalização de trabalhos acadêmicos (ABNT); Empréstimo domiciliar; Consulta local; Elaboração de referências bibliográficas (ABNT); Intercâmbio entre bibliotecas; COMUT – Programa de comutação bibliográfica que visa facilitar a obtenção de cópias de documentos independentemente de sua localização (no Brasil ou no exterior); Exposições com a finalidade de aproximar os alunos e a comunidade da importância da leitura;

56 O Serviço de Bibliotecas oferece, ainda, o Guia de normalização para apresentação de Trabalhos Acadêmicos, uma importante fonte de referência, com exemplos, e atualizada segundo as normas da ABNT. Disponível em: I – NBR 14724:2005: APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS Horário mínimo de funcionamento da Biblioteca no período escolar: 2ª a 5ª feira – 8 às 22 horas; 6ª-feira – 8 às 23 horas; Sábado – 8 às 12 horas

57 Site Endereço (URL) Descrição Sibi (USP) Sistema de bibliotecas da USP SBU Sistema de bibliotecas da Unicamp – banco de dados bibliográficos Portal CAPES Portal de periódicos da CAPES IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia SCIELO Catálogo de periódicos e revistas científicas Web of Science* Acessível apenas a partir de universidades conveniadas Banco de Dados de referências bibliográficas do Institute for Scientific Information (ISI), que contém informações sobre a produção científica produzida no mundo a partir de 1974. Intercom intercom.org.br/intercom Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação Edubase Dados em Educação, artigos, monografias, pesquisas Biblioteca Pública na Internet - EUA Enciclopédias, dicionários, Atlas, em todas as áreas Biblioteca Nacional Bibliotecas com catálogos on-line Ciência e Tecnologia, nacional e internacional redeantares.ibict.com

58 A Busca nas Fontes de Informação
As fontes de informação são todos os tipos de meios e suportes que contém informação, porém, não se preocupa com a definição de fonte de informação ou documento, mas sim, em analisar essas fontes de informação, o qual faz uma compilação das principais e as divide em três categorias: 1 – fontes primárias – documentos com novas informações, idéias e/ou fatos, formado por: trabalhos apresentados em eventos científicos (congressos, seminários, encontros, painéis, workshop e outros), legislação, nomes e marcas registradas, normas técnicas, patentes, periódicos, projetos e pesquisa em andamento, relatórios técnicos, teses, dissertações e traduções;

59 2 – fontes secundárias – documentos com informações sobre os documentos primários: base de dados e banco de dados, bibliografias e índices, biografias, catálogos de bibliotecas, centros de pesquisa e laboratórios, dicionários e enciclopédias, dicionários bilíngües e multilíngües, feiras e exposições, fontes históricas, filmes e vídeos, livros, manuais, internet, museus, herbários, arquivos e coleções científicas, prêmios e honrarias, redação técnica e metodologia científica, siglas e abreviaturas, tabelas, unidades, medidas e estatística;

60 3 – fontes terciárias – ajudam na pesquisa de fontes primárias e secundárias, indicam ou localizam os documentos primários e secundários, são essas: bibliografias de bibliografias, bibliotecas e centro de informação, diretórios (associações, sociedades científicas, centros e instituições de pesquisa, empresas, fundações e órgãos de fomento, instituições educacionais, órgãos governamentais), financiamento e fomento à pesquisa, guias bibliográficos e revisões de literatura.


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