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EVOLUÇÃO DAS IDEIAS SOCIAIS

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Apresentação em tema: "EVOLUÇÃO DAS IDEIAS SOCIAIS"— Transcrição da apresentação:

1 EVOLUÇÃO DAS IDEIAS SOCIAIS

2 BIBLIOGRAFIA COSTA, Cristina, Sociologia, uma introdução à Sociedade. 3ªedição.São Paulo:Ed. Atual, 2006 LEMOS FILHO, Arnaldo. A Sociologia como produto histórico In Lemos Filho, Arnaldo et alii. Sociologia Geral e do Direito. 3ªedição. Campinas, Ed. Alínea, 2007 OLIVEIRA, L. F.-COSTA, R. Sociologia para jovens do século XXI. Rio,:d. Imperial Novo Milenium, 2007 BRYM, Robert et alii. Sociologia, sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learning, 2007 SCHAEFER, Richard. Sociologia, 6ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2006 GIDDENS, Anthony., 4ªedição. Porto Alegre: ArtMed, 2006

3

4 O que esta historia tem a ver com a Evolução das Ideias Sociais?
E o que a Evolução das Ideias Sociais tem a ver comigo ou com a minha vida?

5 Por que as pessoas agem e pensam de uma forma ou de outra?
Por que nossas condições de vida são tão diferentes daquelas de nossos pais e avós? Por que nos relacionamos uns com os outros de determinada maneira, normalmente padronizada? Por que existe tanta desigualdade e desemprego em nosso cotidiano? Por que existem a política e as relações de poder na sociedade? Quais são nossos direitos e o que significa cidadania? O que é cultura? Qual a relaçao entre cultura e ideologia? Como elas estão presentes nos meios de comunicação de massa?

6 Você é influenciado pelo que vê na televisão?
Você usa a internet? Você votou nas ultimas eleições? Você participa de festas na Universidade? Você sabe porque está aumentando o desemprego? O que leva alguem a se juntar a um movimento social e lutar por mudanças sociais? Você criminaliza os movimentos sociais? Que forças sociais promovem o preconceito? Como o acesso à tecnologia da computação pode reduzir a desigualdade?

7 Século XXI : mundo inundado de mudanças, tensões, enormes conflitos e divisões sociais e ataque destrutivo da tecnologia moderna ao ambiente natural. Possibilidades de controlar o nosso destino e moldar nossas vidas muito maiores do que as gerações anteriores.

8 A sociologia mostra a necessidade de assumir uma visão mais ampla sobre porque somos o que somos e porque agimos como agimos. Ela nos ensina que aquilo que encaramos como natural, inevitável, bom ou verdadeiro pode não ser bem assim e que os “dados” de nossas vidas são influenciados por forças sociais e históricas

9 A abrangência do estudo da Sociologia é extremamente vasta, incluindo desde a análise de encontros ocasionais entre indivíduos na rua até a investigação de processos sociais globais. Aprender a pensar sociologicamente significa cultivar a imaginação. Isto significa se libertar do imediatismo das circunstâncias pessoais e ver as coisas num contexto mais amplo.

10 A imaginação sociológica (Wright Mills)
Um sociólogo é alguém que é capaz de se libertar do imediatismo das circunstâncias e apresentar as coisas num contexto mais amplo. Exemplo: considere o simples ato de tomar uma xícara de café. Veja as suas dimensões: O café tem valor simbólico O café é uma droga O café cria relacionamentos sociais Há um processo histórico de desenvolvimento social e econômico O café está ligado à globalização, comercio internacional, direitos humanos e destruição ambiental

11 Valor simbólico O café não é somente uma bebida. Ele possui um valor simbólico. às vezes o ritual associado a beber café é muito mais importante do que o ato de consumir a bebida. Considere o seu ritual ao longo do dia nas suas interações sociais.

12 Uma droga O café é uma droga por conter cafeína que tem um efeito estimulante sobre o cérebro. Cria dependência mas é uma droga socialmente aceita, ao contrário, por exemplo, da maconha.

13 Relacionamentos sociais
Um indivíduo que bebe uma xícara de café cria uma trama de relacionamentos sociais que se estendem pelo mundo. O café é uma bebida que conecta as pessoas das mais ricas e das mais pobres: é consumido nos países ricos mas cultivado nos países pobres.

14 Relacionamentos econômicos
Ao lado do petróleo, o café é uma das mercadorias mais valiosas no comercio internacional. A produção, o transporte, a distribuição requerem transações contínuas entre pessoas a milhares de quilômetros de distância do consumidor.

15 Processo histórico de desenvolvimento social e econômico,
O ato de beber café pressupõe todo um processo passado de desenvolvimento social e econômico. O café só passou a ser consumido em larga escala a partir dos fins do século XIX. O legado colonial tem tido um impacto enorme no desenvolvimento do comercio mundial do café.

16 Globalização,Comercio Internacional, Direitos Humanos e Destruição Ambiental
O café é um produto que permanece no centro dos debates contemporâneos sobre a globalização, direitos humanos e destruição ambiental. Passou a ser uma “marca” e foi politizado. Os consumidores podem boicotar o café que vem de paises que violam os direitos humanos e acordos ambientais

17 IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA
Um elemento chave da imaginação sociológica é a capacidade de a pessoa poder ver a sua propria sociedade como uma pessoa de fora o faria, em vez de fazê-lo apenas da perspectiva das experiências pessoais e dos preconceitos culturais A imaginação sociológica nos permite ir além das experiências e observações pessoais para compreender as questões com maior amplitude. A imaginação sociológica é uma ferramenta que nos proporciona poder., pois nos permite olhar para além de uma compreensão limitada do comportamento humano.

18 IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA
A imaginação sociológica nos permite ver que muitos acontecimentos que parecem dizer respeito somente aos indivíduos, na verdade, refletem questões sociais mais amplas. Ex. o divorcio, o desemprego, etc. Tente aplicar este tipo de perspectiva à sua própria vida. Você é jovem? É branco? Trabalha? Vem de uma família pobre? Ou rica? Embora sejamos influenciados pelo contexto social em que nos encontramos, nenhum de nós está determinado em nosso comportamento por aquele contexto. Possuímos e criamos a nossa própria individualidade.

19 A Sociologia é a ciência da sociedade.
O que é conhecimento? Toda ciência é conhecimento Tipos de conhecimento Como a sociedade era conhecida antes do aparecimento da ciência? Todo conhecimento é um produto histórico Quais foram os fatores históricos que propiciaram o surgimento da sociologia?

20 A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
A EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO DA SOCIEDADE A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA PRESSUPOSTOS AS CARACTERISTICAS DO CONHECIMENTO CIENTIFICO CIÊNCIAS NATURAIS E CIÊNCIAS HUMANAS AS DIFICULDADES METODOLOGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA

21 A EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO DA SOCIEDADE

22 Pré-História Mito Imaginação antes da escrita Idade Antiga Filosofia Razão Do aparecimento da escrita até 476 d. C. Idade Média Teologia de 476 d. C. até 1453 Idade Moderna Revolução Científica Dados da Realidade 1453 até ... Ciências Humanas

23 Pré-História Idade Antiga Idade Media Idade Moderna COSMOCENTRISMO
TEOCENTRISMO Idade Moderna ANTROPOCENTRISMO

24 Mito Mito – Pré-História Histórias orais
Identidade cultural de um povo Mito Concepção de mundo

25 Mito – Pré-História O IMAGINARIO COLETIVO:
Quem somos nós? De onde viemos ? Para onde vamos? modelos antropomórficos e divinizados das relações humanas sobre os fenômenos naturais. a idéia da superioridade do homem sobre a mulher, como uma coisa natural e divina. o trabalho como castigo.

26 Mito – Pré-História O mito não é um estado de infantilidade da humanidade. O mito é o estado de consciência de um povo sobre si mesmo e sobre a realidade que o circunda Ele se manifesta como verdade , de origem intuitiva, pré-reflexiva, não havendo comprovações crítica e racionais Não pode ser apresentado como uma primeira forma de “ciência”, por ser de natureza pré-reflexiva. Mas é parte do saber acumulado de um povo, numa determinada época

27 Os mitos revelam uma forte carga pedagógica pois as narrativas
contem ensinamentos sobre o modo como as pessoas vivem e concebem o mundo. O MITO DE PANDORA

28 ADÃO E EVA Mito ou Realidade ?

29 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
FIM DA ORGANIZAÇÃO TRIBAL – ORGANIZAÇÃO DAS CIDADES GREGAS o desenvolvimento do comercio, o aparecimento da moeda. a utilização da escrita a base econômica assentada no trabalho escravo. Isto tudo criou condições para o aparecimento de pessoas ricas e liberadas do trabalho produtivo que podiam dedicar-se, “dar-se ao luxo” à cultura letrada.

30 Civilização Grega Civilização Romana

31 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
A BUSCA DA EXPLICAÇÃO DA REALIDADE 1. o avanço dos conhecimentos matemáticos, astronômicos, criando modelos de racionalidade. 2. As formas míticas de representação não davam mais conta de “explicar” a complexa teia sócio-política-econômica da vida humana. 3. Nasce a Filosofia – no século V a. C., considerada pelos historiadores como a primeira forma de “ciência” (conhecimento).

32 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
3. A filosofia grega revela um conteúdo ideológico relativo aos costumes e interesses sociais da época ao refletir o desprezo pelo trabalho manual. 4. A base aristocrática e escravagista do “modus vivendi” das elites helênicas explica o porquê de a “ciência” da época ser voltada para a especulação teórica e não ter desenvolvido a técnica.

33 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
A EXPLICAÇÃO DA SOCIEDADE 1. a filosofia propunha normas para melhorar a sociedade de acordo com seus princípios. 2. Os estudos sobre a vida social tinham sempre por objetivo propor formas ideais de organização da sociedade mais do que lhe compreender a organização real. 3. Eram normativos (buscavam estabelecer regras e normas) e finalistas (propunham uma finalidade para a organização social).

34 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
A FILOSOFIA GREGA 1. foi um avanço em termos de de sistematização racional em face do antigo paradigma mítico, 2. não permitiu, porem, uma verificação empírica, o que tornava as conclusões desprovidas de utilidade prática para o homen

35 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
Platão (427/347 a.C.) A Republica Aristoteles (384/322 a. C.) Política Esses estudos eram fragmentários e o fator político sob o domínio de um interesse puramente ético tinha prioridade sob o fator social

36 SECULO V Desagregação do Império Romano Invasão dos bárbaros
Teologia – Idade Media a 1453 SECULO V Desagregação do Império Romano Invasão dos bárbaros Fechamento da Europa sobre si mesma Economia de subsistência : os feudos

37 estruturada no período. Livros e artes reunidos e conservados em
IGREJA CATÓLICA a instituição mais bem estruturada no período. Livros e artes reunidos e conservados em mosteiros MONOPÓLIO DO SABER

38 Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
A “CIÊNCIA”(conhecimento) tornou-se TEOCÊNTRICA Tudo era interpretado à luz da fé Tudo o que não fosse ligado à fé era falso A Igreja era detentora da verdade

39 Noção grega de verdade Verdade logico-racional Noção medieval de verdade Verdade revelada pela fé

40 Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
A“ciência”(conhecimento) continua distanciada da técnica e da experimentação As elites (nobreza e clero) levavam vida aristocrática, valorizavam o ócio, desprezavam as atividades práticas. O corpo era desprezado, castigado. A preocupação fundamental era a salvação da alma

41 Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
Santo Agostinho (354/430) A A Cidade de Deus : os homens viviam na cidade onde reinava o pecado e deveriam caminhar para a cidade da graça, a cidade de Deus. Santo Tomas de Aquino ( 1227/1274) A Summa Teológica : uma filosofia cristã, chamada filosofia escolástica, que estudava as relações do homem com Deus. Tais como os estudos da Antiguidade eram também finalistas e normativos

42 SÉCULOS XVI, XVII e XVIII
Revolução Comercial, Revolução Cultural, ERA DAS REVOLUÇÕES Revoluções Políticas Revolução Científica

43 A Revolução Científica – Idade Moderna (1453)
Séculos XVI, XVII e XVIII Período de transição da progressiva substituição da concepção finalista e normativa da sociedade para uma representação positiva da vida social

44 A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)
Antecedentes a estagnação da técnica e da agricultura, Crise do sistema feudal (século XII) a falta de terras produtivas, CRUZADAS o excesso de população nos feudos. misticismo religioso

45 Transição : Seculos XVI, XVII e XVIII
FATORES SOCIOCULTURAIS FLORESTAN FERNANDES FATORES INTELECTUAIS FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA

46 Transição Fatores socio-culturais: Ascensão da Burguesia Formação do Estado Nacional Descoberta do Novo Mundo Revolução Comercial Reforma Protestante REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

47 Transição: Fatores Socio-culturais
Ascensão da Burguesia Rompimento com a formação social da Idade Media,constituída de sacerdotes, senhores feudais e servos, apresentando um novo quadro social, com a emergência de uma nova classe social.

48 Transição: Fatores Socio-culturais
Formação do Estado Nacional Pacto da Burguesia com o Rei, quebrando o poder dos senhores feudais com o aparecimento de um poder central

49 ESTADO NACIONAL PODER IMPESSOAL FEUDOS EXÉRCITO NAÇÃO REI CULTURA
Para se manter unido precisa Para se manter unido tem É formado por PODER IMPESSOAL FEUDOS EXÉRCITO NAÇÃO do pelo Unidos em torno Vem dos REI CULTURA BURGUESES COMERCIANTES são

50 Transição: Fatores Socio-culturais
Descoberta do Novo Mundo Abertura para uma nova realidade, diferente do mundo europeu, com novos modos de pensar e de organização social.

51 Transição : Fatores Socio-culturais
Revolução Comercial Formação de grandes potências nacionais, grandes companhias de navegação e desenvolvimento do mercantilismo.

52 Transição : Fatores Socio-culturais
Reforma Protestante Ruptura da unidade católica do Ocidente, rompendo com a concepção passiva do homem, entregue unicamente aos desígnios divinos

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54 Transição : Fatores Socio-culturais
Sec. XVIII Revolução Industrial Desagregação da sociedade feudal consolidação da sociedade capitalista, com mudanças na ordem tecnológica, econômica e social, com um novo modo de produção e novas relações de produção

55 Revolução Industrial Conseqüências:
a produção agrícola destinada ao abastecimento de matérias primas Conseqüências: fluxo migratório para as cidades industriais, expulsão dos camponeses, Inchaço urbano,miséria,mendicância,prostituição, alcoolismo, promiscuidade, epidemias,

56 Revolução Industrial Conseqüências:
o aparecimento de uma nova camada social, o operariado, a consciência de classe, Conseqüências: a formação de associações e sindicatos, o enriquecimento da burguesia.

57 Transição : Fatores Intelectuais
Mudanças nas formas de pensar, nos modos de conhecer a natureza e a sociedade Elaboração de um novo tipo de conhecimento, caracterizado pela objetividade e realismo. SEPARAÇÃO ENTRE FÉ E RAZÃO

58 Transição : Fatores Intelectuais
1. O Renascimento 2. O Utopismo 3. O Racionalismo 4. A Filosofia da História 5. O Iluminismo 6. A REVOLUÇÃO FRANCESA

59 Transição : Fatores Intelectuais
DO TEOCENTRISMO PARA O ANTROPOCENTRISMO VALORIZAÇÃO DO CORPO Renascimento VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E NÃO DO ÓCIO SUPERAÇÃO DA RELIGIÃO QUE PROMETIA O PARAÍSO NO CÉU (CATOLICISMO) POR OUTRA QUE CONSIDERAVA A RIQUEZA TERRENA UMA BÊNÇÃO (PROTESTANTISMO).

60 Transição : Fatores Intelectuais
O Renascimento inspirou-se no Humanismo , movimento de artistas e intelectuais que defendia o estudo da cultura greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem.

61 Transição : Fatores Intelectuais
Utopismo O florescimento de utopias (descrições de sociedades ideais aqui na terra). Exemplo : A Utopia, de Thomas Morus (1478/1535).

62 Transição : Fatores Intelectuais
Racionalismo O emprego sistemático da razão, como conseqüência de sua autonomia diante da fé. O Príncipe, de Maquiavel (1469/1527), estudo sobre a origem do poder.

63 Transição : Fatores Intelectuais
O Leviatã, de Thomas Hobbes (1588/1679) que sustenta a necessidade de um poder absoluto para manter os homens em sociedade e que impeça que eles se destruam mutuamente.

64 Transição : Fatores Intelectuais
Novum Organum, de Francis Bacon ( ), que apresenta um novo método de conhecimento, baseado na experimentação.

65 Transição : Fatores Intelectuais
Discurso sobre o método, de Descartes (1596/1650), afirmando que para conhecer a verdade é preciso inicialmente colocarmos todos os nossos conhecimento em dúvida: se eu duvido, eu penso, penso, logo existo.

66 Transição : Fatores Intelectuais
Filosofia da Historia: A idéia geral de progresso dos filósofos da Historia influiu na concepção que o homem começou a ter do tempo: é o homem que produz a história

67 Transição : Fatores Intelectuais
SÉCULO XVIII – SÉCULO DAS LUZES Iluminismo OS FILÓSOFOS PRETENDIAM NÃO SOMENTE TRANSFORMAR AS FORMAS DE PENSAMENTO MAS A PRÓPRIA SOCIEDADE AFIRMAVAM QUE À LUZ DA RAZÃO É POSSÍVEL MODIFICAR A ESTRUTURA DA VELHA SOCIEDADE FEUDAL.

68 FRONTISPICIO DA ENCICLOPEDIE FRANÇAISE -1772
Foi desenhado por Charles-Nicolas Cochin e ornamentado (engraved) por Bonaventure-Louis Prévost. Esta obra está carregada de simbolismo: A figura do centro representa a verdade – rodeada por luz intensa (o símbolo central do iluminismo). Duas outras figuras à direita, a razão e a filosofia, estão a retirar o manto sobre a verdade.

69 Transição : Fatores Intelectuais
Condorcet (1772/1794) queria aplicar os estudos matemáticos ao estudos dos fenômenos sociais.

70 Montesquieu (1689/1755), em O Espírito das Leis, defendia a separação dos poderes do Estado, definia a idéia geral de lei (uma relação necessária que decorre da natureza das coisas) e afirmava que os fenômenos políticos estavam sujeitos às leis naturais, invariáveis

71 Transição: Fatores Intelectuais
Rousseau (1712/1778), em O Contrato Social, expunha a teoria de que o soberano deve conduzir o Estado segundo a vontade geral de seu povo, tendo em vista o bem comum.

72 Adam Smith (1723/1790), em A Riqueza das Nações, criticou o mercantilismo, afirmando que a economia deveria ser dirigida pelo jogo livre da oferta e da procura.

73 Transição : Fatores Intelectuais
Revolução Francesa (1789): mudanças na estrutura política.

74 novas relações de poder
democracia CONSEQÜÊNCIAS liberdade, igualdade, fraternidade. cidadania, poder político à burguesia, Destruição dos fundamentos da sociedade feudal.

75 Fatores relativos ao sistema de ciência
As revoluções trouxeram profundas transformações não apenas no mundo natural, mas também nas relações sociais: mudança da sociedade feudal para a sociedade capitalista. reaparecimento das cidades o surgimento das indústrias

76 A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)
Ciência A ciência vai aos poucos substituindo a filosofia e a teologia, na explicação dos fenômenos da natureza, constituindo as denominadas ciências naturais A burguesia, um novo modo social de viver, financiava os cientistas para o desenvolvimento da técnica, necessária para o desenvolvimento da economia.

77 A Revolução Científica marcou uma profunda reviravolta no modo de produzir conhecimento.

78 ANTES o saber era desligado das questões práticas e era voltado para a contemplação teórica, AGORA As necessidades econômicas do capitalismo e a valorização do trabalho redirecionaram o conhecimento rumo à técnica

79 A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)
ANTES o critério da verdade limitava-se à coerência conceitual o saber continha concepções finalistas sobre o mundo AGORA deveria se submeter ao crivo da observação empírica à matematização e à comprovação experimental. o saber passa a ser descritivo e utilitarista.

80 refletem os valores empiristas
OS MÉTODOS CIENTÍFICOS ressaltam mais a historicidade do conhecimento (métodos experimentais e técnicos) refletem os valores empiristas o modo de pensar (utilitarista) os interesses (produção e comercio) a cultura das novas classes dominantes

81 A CRISE DAS EXPLICAÇÕES RELIGIOSAS
Anticlericalismo O processo de secularização A Igreja como objeto de pesquisa Razão Separada da Fé A sacralização da ciência

82 GIORDANO BRUNO Contestou fortemente as idéias predominantes no século 16, como o geocentrismo e o aspecto racional da fé. defendia o infinito cósmico e uma nova visão do homem. foi condenado pela Inquisição, tendo passado seus últimos oito anos sofrendo torturas e maus tratos de todos os tipos.

83 GALILEU GALILEI HELIOCENTRISMO EPPUR SI MUOVE

84 Não foi Deus que criou o homem mas o homem que criou Deus
FEURBACH O cristianismo é uma religião de escravos. Deus está morto NIETZSCHE

85 DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Quadros comparativos: Idade Media e Idade Moderna Em relação ao desenvolvimento econômico DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO FEUDALISMO Produção de excedentes com objetivos de mercado A produção era restrita aos feudos Propriedade : a terra Propriedade : o capital Trabalhador livre, mas vende a sua força de trabalho Servo: obrigações A produção sustentava o senhor feudal e a Igreja Produção com objetivo de lucro O povo vivia no campo Desenvolvimento das cidades Duas classes : burguesia e assalariados Duas classes sociais : senhores e servos

86 DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Em relação à organização política FEUDALISMO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO Surge o Estado Nacional patrocinado pela burguesia Senhores feudais e Igreja dominavam os servos e camponeses Aparecimento das Nações e da figura do Estado Ausência de Estado e Nações Surgem as teorias políticas que sustentavam a idéia de Estado Nacional Ausência de teorias políticas Baseadas no Iluminismo, as teorias políticas ganham força e se tornam justificações para a existência do Estado e das leis As teorias que justificavam o poder do senhor e da Igreja se baseavam na “vontade de DEUS”

87 DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Em relação às mentalidades e conhecimento FEUDALISMO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO Teocentrismo Antropocentrismo A verdade estava na Bíblia e na autoridade da Igreja A verdade obtida pela razão e pelos métodos científico A religião era tudo. A realidade era explicada pela “vontade de Deus” A realidade explicada a partir do que acontecia na terra entre os homens Qualquer mudança era contrária à “vontade de Deus” O progresso passou a ser o objetivo humano O conhecimento significava contemplar a realidade criada por Deus O conhecimento significava transformar a natureza e dominá-la.

88 Fatores relativos ao sistema de ciência
Utilizar o método das ciências naturais Consequências das revoluções do Século XVIII Crises sociais Desordens sociais Os fenômenos sociais podem ser classificados e medidos

89 As Ciências Humanas O desenvolvimento da ciência da natureza
intervenção nos fatos sociais, necessidade de compreender o que ocorria na sociedade, para controlá-la e modificá-la

90 Crença no poder dominante e absoluto da razão em conhecer a realidade e traduzi-la sob a forma de leis científicas CIENTIFICISMO A primeira forma de pensamento social POSITIVISMO

91 CONCEPÇÃO CIENTIFICISTA DO POSITIVISMO
Justificativa ideológica da superioridade cultural européia e da sua expansão colonialista sobre os continentes africano e asiatico.

92 As Ciências Humanas POSITIVISMO APLICAÇÃO DO MÉTODO DAS CIÊNCIAS NATURAIS AO ESTUDO DOS FENÔMENOS SOCIAIS

93 As idéias básicas do Positivismo:
1. a sociedade é regulada por leis semelhantes às da natureza, isto é, leis invariáveis e independentes da vontade humana. Daí deve haver na sociedade uma ordem natural.

94 As idéias básicas do Positivismo:
2. os métodos e procedimentos para conhecer a sociedade são exatamente os mesmos que são utilizados para conhecer a natureza.

95 As idéias básicas do Positivismo:
3. da mesma maneira que as ciências da natureza são ciências neutras, objetivas, livres de ideologias, de juízo de valor, as ciências humanas devem funcionar segundo esse modelo de objetividade científica

96 O POSITIVISMO Necessidade de restauração da Ordem após as revoluções
Saint-Simon 1760/1825 Idade Media Ordem Elite Sacerdotes Senhores Feudais Idade Moderna Ordem Elite Cientistas Industriais OS CIENTISTAS SUBSTITUIRÃO OS SACERDOTES

97 O POSITIVISMO Augusto Comte 1798/1857 Discípulo de Saint-Simon Busca explicar os fenômenos sociais assim como a biologia explica um órgão e suas funções dentro de um organismo, Vê a necessidade de o homem agir segundo os conhecimentos de que dispõe, pois suas relações com o mundo e com os outros homens dependem do que ele conhece da natureza e da sociedade.

98 O POSITIVISMO A partir desses princípios, Comte
elabora uma lei, a Lei dos Três Estados, faz uma classificação das ciências até chegar à Sociologia, que antes denominara de Física Social, analisa a sociedade industrial, no final de sua vida chega à conclusão da necessidade de uma nova religião. Sua influência foi relevante no Brasil, no final do século XIX.

99 Teológico Metafísico Positivo
POSITIVISMO DE COMTE Imaginação Religião Teológico Fetichismo Politeismo Monoteismo Lei dos Três Estados Filosofia Razão Metafísico Observação Experimentação Ciência Positivo

100 POSITIVISMO DE COMTE Classificação das ciências Matemática Astronomia Física Quimica Biologia Dos conhecimentos mais abstratos, simples e gerais para os mais concretos, complexos e particulares Física Social Sociologia Dinâmica Estática Ordem Progresso

101 POSITIVISMO DE COMTE Predomínio da mentalidade científica Sociedade Industrial Liderança dos industriais e sociólogos Ignorância e ausência de moral : conflitos Uma nova religião Necessidade de uma nova moral A nova moral exigirá uma nova religião, baseada no culto à humanidade

102 POSITIVISMO DE COMTE Jovens da elite brasileira na França Escola Militar do Rio de Janeiro Influência no Brasil Nascimento da República Religião Positivista Teixeira Mendes, Benjamin Constant,Miguel Lemos, Rondon, Clovis Bevilacqua

103 O POSITIVISMO NO BRASIL

104 Positivismo Noel Rosa e Orestes Barbosa
O movimento positivista, de Augusto Comte, pregava "O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim". O tema está no CD em Positivismo, de Noel Rosa e Orestes Barbosa, que versa sobre uma mulher que desprezou a tal 'lei'. Eis a música que dá nome ao disco: Positivismo Noel Rosa e Orestes Barbosa A verdade, meu amor, mora num poço É Pilatos, lá na Bíblia, quem nos diz E também faleceu por ter pescoço O autor da guilhotina de Paris Vai, orgulhosa, querida Mas aceita esta lição No câmbio incerto da vida A libra sempre é o coração O amor vem por princípio, a ordem por base O progresso é que deve vir por fim Desprezastes esta lei de Augusto Comte E fostes ser feliz longe de mim Vai, coração que não vibra Com teu juro exorbitante Transformar mais outra libra Em dívida flutuante A intriga nasce num café pequeno Que se toma para ver quem vai pagar Para não sentir mais o teu veneno Foi que eu já resolvi me envenenar

105 A QUESTÃO METODOLÓGICA NAS CIÊNCIAS HUMANAS

106 CIÊNCIA SISTEMATIZAÇÃO CONHECIMENTO METÓDO EMPÍRISMO ESTRUTURAÇÃO
CAMINHO METÓDO EMPÍRISMO REALIDADE CONCRETA

107 adequação do conhecimento à realidade objetiva
OBJETIVIDADE uma pretensão, uma ambição, uma intenção CO NHE CIMEN TO a não interferência dos valores,concepções religiosas e políticas e preconceitos NEUTRALIDADE Um mito

108 CIÊNCIA NATURAIS CIÊNCIAS HUMANAS

109 HOMEM LINGUÍSTICA HISTÓRIA GEOGRAFIA HUMANA SOCIOLOGIA PEDAGOGIA
POLÍTICA ECONOMIA ANTROPOLOGIA ADMINISTRAÇÃO PSICOLOGIA DIREITO

110 SOCIOLOGIA CIÊNCIAS SOCIAIS ANTROPOLOGIA POLITICA A Sociologia surgiu no processo de formação e desenvolvimento da sociedade capitalista.

111 Crise das Ciências Humanas
Inadequação do método das ciências naturais Crise das Ciências Humanas Busca de cientificidade Conceito de verdade

112 Os resultados das ciências humanas são realmente científicos ou não passam de opiniões particulares dos cientistas?

113 Dificuldades Metodológicas das Ciências Humanas
OBJETO Ciências Naturais têm como objeto coisas materiais que são exteriores ao universo humano, Ciências Humanas têm um objeto que se identifica com o próprio sujeito do conhecimento, o que torna difícil a objetividade.

114 DELIMITAÇÃO DO OBJETO Nas Ciências Naturais é relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento, para as Ciências Humanas tal recorte é, muitas vezes, inviável, porque os fenômenos humanos são imensamente complexos: não há como separar o psíquico do histórico, o econômico do social, do político, do cultural, etc.

115 EXATIDÃO DO MÉTODO Nas Ciências Naturais o controle das interferências ideológicas do cientista é facilitado pela exatidão do método, no campo das Ciências Humanas tal controle é impossível por causa da inserção social do cientista no próprio fenômeno estudado: a sociedade.

116 EXPERIMENTAÇÃO Outra grande dificuldade consiste no problema da experimentação, viável nas Ciências Naturais, que conseguem isolar situações de laboratorio Tal procedimento é inaplicável e, não raras vezes, inútil para as Humanidades porque as reações e motivações das pessoas diante dos eventos da vida social são variáveis, subjetivos, imprevisíveis.

117 LINGUAGEM CIENTÍFICA Há ainda o problema da linguagem científica. As Ciências Naturais se caracterizam pelo rigor e exatidão dos conceitos. Entretanto os fenômenos humanos não são redutíveis a quantificações e cálculos em razão de sua forte carga valorativa, simbólica, psíquica, etc.

118 DETERMINISMO A busca de causalidades é procedimento típico das Ciências Naturais para explicar os fenômenos da natureza porque estes são regulares, constantes, repetitivos, denotando determinismo. Já os fenômenos humanos são complexos e livres.

119 As Ciências Humanas Necessidade da construção de uma metodologia própria. Tendência humanista das ciências humanas As relações humanas passaram a ser concebidas não mais como objeto em si ou como fato, mas sim como um fenômeno dotado de totalidade, complexidade e significado.

120 Não é um objeto delimitável, isolável, quantificavel e verificável
Fenômeno Humano Mas algo vivo, complexo, histórico e dinâmico

121 A noção de verdade se afasta dos ideais gregos e latinos que pressupõem a verdade como algo absoluto. Fenômeno Humano Tem como verdade o consenso da comunidade científica, sempre provisória e precária que durará até que o curso histórico do próprio conhecimento promova a sua superação.

122 PARA DA FILOSOFIA SOCIAL (O QUE DEVE SER) CIÊNCIA SOCIAL (O QUE É)
Ascensão da Burguesia Formação do Estado Nacional PRÉ-HISTÓRIA MITO DA FILOSOFIA SOCIAL (O QUE DEVE SER) Descoberta do Novo Mundo IDADE ANTIGA FILOSOFIA Revolução Comercial Reforma protestante IDADE MEDIA TEOLOGIA Revolução Industrial Renascimento SOCIO-CULTURAIS Utopismo Racionalismo SEC. XVI SEC.XVII SEC XVIII FATORES DETERMINANTES Iluminismo PARA INTELECTUAIS Revolução Francesa RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA Aplicação do metodo cientifico ao conhecimento da sociedade CIÊNCIAS HUMANAS = CIÊNCIAS NATURAIS SEC.XIX SEC.XX CIÊNCIA SOCIAL (O QUE É) POSIT IVISMO DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS


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