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Sexualidade na Adolescência em tempos de AIDS

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Apresentação em tema: "Sexualidade na Adolescência em tempos de AIDS"— Transcrição da apresentação:

1 Sexualidade na Adolescência em tempos de AIDS
Vulnerabilidade e Riscos Psicólogas Alveny Eymael Domingues Maria Luiza Pradella Ramos

2 O que é Puberdade? É o processo biológico, que se inicia entre os 9 e 14 anos aproximadamente. Caracteriza-se pelo surgimento de uma atividade hormonal, que desencadeia os chamados “caracteres sexuais secundários”.

3 A Puberdade marca, além de uma mudança de fase no processo de desenvolvimento, o despertar da própria sexualidade, quando o jovem vê surgir novos desejos e o grande desafio de se apropriar deles.

4 A Adolescência é um tempo, pontuado por inúmeras dúvidas e inquietações, quando o comportamento de grupo é fundamental, para as definições individuais.

5 O que é Adolescência? É, basicamente, um fenômeno psicológico e social, que gera diferentes peculiaridades, conforme o ambiente social, econômico e cultural em que o adolescente se desenvolve.

6 Adolescência,Cultura, Vulnerabilidade e Risco
A cultura permeia, sem dúvida o processo de socialização,pelo qual o indivíduo aprende e adota idéias, crenças, atitudes,normas e valores de cada sociedade. A própria adolescência é uma invenção da cultura,um produto da industrialização, da tecnologia, da mídia, da globalização,exigindo uma contínua adaptação para que o adolescente ingresse como sujeito na vida adulta.

7 Vulnerabilidade e Risco
Em relação ao Adolescente propriamente dito, risco e vulnerabilidade estão muito ligados às características próprias do desenvolvimento psicoemocional dessa fase da vida. O risco é uma proposição técnica que associa o conceito de vulnerabilidade à probabilidade de dano ou resultado indesejado.

8 Etapas da Adolescência
Adolescência Inicial (de 10 a 14 anos) caracterizada pelas mudanças corporais e psíquicas, derivadas destes acontecimentos. Adolescência Média (de 14 a 17 anos) questões relacionadas à sexualidade, em especial, a passagem da bissexualidade para a heterossexualidade. Adolescência Final (de 17 a 20 anos) estabelecimento de novos vínculos com os pais e da questão profissional. Aceitação do “novo corpo” e dos processos psíquicos do “mundo adulto”.

9 Síndrome da Adolescência Normal Knobel e Aberastury
Busca de si mesmo e da Identidade: A tarefa principal da Adolescência é a busca da “Identidade Adulta”. Tendência Grupal: A fragilidade egóica a procura de outras determina identidades similares, que, unidas, transmitem, ao ego, uma vivência de poder.

10 Necessidade de Intelectualizar e Fantasiar: O adolescente compensa as suas perdas infantís, através de intenso uso de fantasias. Crises Religiosas: Oscilam do ateísmo mais absoluto ao misticismo mais fervoroso. Deslocalização Temporal: O adolescente é imediatista, por angústia de perder a sua infância e temor do futuro. Evolução Sexual Manifesta: Desde o auto-erotismo até a sexualidade adulta.

11 Atitude Social Reivindicatória: O “novo corpo”, os lutos em elaboração, e as obscuras perspectivas de futuro, obrigam a uma queixa sistemática e a uma reivindicação permanente. Contradições Sucessivas em todas as manifestações de conduta: É a projeção no mundo externo ,da ambigüidade, da identidade e do mundo interno do adolescente.

12 Separação Progressiva dos Pais: A “Identidade”, que é “individualidade e subjetividade pessoal”, só pode ser obtida, através da renúncia à dependência infantil. Constantes flutuações de humor e de ânimo: O processo adolescente é duro e penoso. Tudo acontece num ritmo intenso, escapando à compreensão do próprio adolescente.

13 Despedida da infância A entrada para o mundo adulto, implica em atenuar a força do vínculo com os pais e , então, se relacionar e se identificar com o grupo. O mundo adulto é, ao mesmo tempo, desejado e temido. Para se aventurar nele é preciso perder definitivamente a condição de criança. A chegada da adolescência é determinada pela possibilidade de dissociar a vida imaginária da vida real. Tal possibilidade caracteriza a ruptura com a infância.

14 O grupo como espelho O grupo encoraja e desencoraja, dita as normas de conduta, seja em relação ao início da atividade sexual ou à adoção de métodos contraceptivos. A comunicação entre os adolescentes é, muitas vezes, deficiente, constituindo, praticamente, uma linguagem não-verbal e codificada.

15 “Ficar com” É um código de relacionamento, marcado pela falta de compromisso e pela pluralidade de desejos, regras e usos. O objetivo principal é a busca do prazer.

16 Princípios do “Ficar com”
Ausência de compromisso; Preponderância da “Ética do Desejo”; Distanciamento entre norma, compromisso e prazer.

17 O “Ficar com” permite, ao sujeito, ter prazer, sem se comprometer, sem ter responsabilidades, sem pensar, sem se preocupar com o outro. Quebra qualquer tipo de vínculo, que possa existir entre prazer e compromisso.

18 “ Onda Jovem” É o crescimento populacional, em termos absolutos dos grupos etários entre 15 e 24 anos. O alto índice de gravidez na Adolescência revela relações sexuais, sem contracepção. Sugere que os adolescentes não estão “preocupados” com a possibilidade de uma gravidez e, muito menos, com a AIDS.

19 Fatores que determinam o uso de Preservativo na Era da AIDS

20 Fatores ligados ao Preservativo
Conhecimento; Acesso; Preconceito: Reações Alérgicas; Eficácia; “Camisinha” , como contraceptivo; Uso de outro contraceptivo.

21 Fatores ligados ao Comportamento Sexual
Questões de Gênero Processo de negociação entre os parceiros: Pouco poder das mulheres, julgamento preconceituoso. Valores românticos, confiança no parceiro, amor significa proteção.

22 Fatores ligados à percepção de risco de contrair AIDS
Conhecimento; Proximidade com DST/AIDS; Perspectiva de morte; Onipotência e sentimento de invulnerabilidade.

23 Aspectos Conclusivos O cenário sexual dos adolescentes reflete as normas, práticas e crenças, estabelecidas pela cultura sexual brasileira, e, principalmente entre a distinção entre masculinidade e feminilidade, construída num contexto social, profundamente, patriarcal.

24 Há uma dificuldade em discutir cada um dos fatores separadamente
Há uma dificuldade em discutir cada um dos fatores separadamente. Os diversos fatores agem simultaneamente. Dependem do processo afetivo, amoroso e sexual dos adolescentes. O comportamento preventivo depende do ponto em que os adolescentes se encontram nesta trajetória – no namoro ou no ficar.

25 As campanhas de distribuição gratuita de preservativos, da forma como são feitas, não funcionam muito bem com os adolescentes. São monolíticas e não levam em conta as especificidades e as dificuldades, ligadas a cada sexo, a cada classe, ou seja, são feitas para um adolescente “ unissex, tamanho único” .

26 Portanto, qualquer tentativa intervencionista, para evitar o risco de infecção pelo vírus HIV, tem de ser diferenciada por sexo. Precisa estar voltada para os adolescentes, que apresentam particularidades no processo afetivo, amoroso e sexual, diferentes da população adulta. Infelizmente, prevenir-se da AIDS não é tão fácil, quanto pegar.

27 Referências Bibliográficas
AZEVEDO, Gabriela, Adolescência – Tempo de Reconhecimento. Revista Psiquê -- Ciência e Vida.. São Paulo, ano III, nº 9, s. d., p CHAVES, Jacqueline. “Ficar Com” _ Um novo Código entre jovens. 3ª edição. Rio de Janeiro: Revan, 2001. PEREIRA-VIEGAS, Ana Paula Franco. “AIDS? Tô Fora”. 05 de dezembro de 2008, 16h58min, p OSÓRIO, Luiz Carlos. Adolescente Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. OUTEIRAL, José. Adolescer: Estudos sobre Adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.


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