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Residente: Cláudia Ramos Guerra

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Apresentação em tema: "Residente: Cláudia Ramos Guerra"— Transcrição da apresentação:

1 Residente: Cláudia Ramos Guerra
Gerenciamento de Tecnologia em Saúde Residente: Cláudia Ramos Guerra 2011

2 Participação da Tecnologia no Atendimento Médico-Hospitalar
Receber o Paciente Medicar o Paciente Internar o Paciente Identificar o Paciente Realizar Procedimento Cirúrgico Resgatar o Prontuário do Paciente Manter o Paciente Estável Encaminhar o Paciente Sustentar a vida do Paciente Examinar o Paciente Monitorar o Paciente Diagnosticar o Problema Liberar o Paciente

3 O que é o diagnóstico médico?
É a base fundamental da tarefa do médico ao cuidar de um enfermo, que implica na definição da localização, extensão, mecanismo e causa do infortúnio nos níveis biológico, psicológico e social. [Porto, 1997] É UM PROCESSO Esquema clássico identificação do paciente queixa principal histórico da enfermidade atual antecedentes pessoais e familiares história socioeconômica e cultural interrogatório sintomatológico (anamnese) exame físico Se há mais experiência queixa principal hipótese a respeito da natureza do problema experiências anteriores do médico exame físico e anamnese Diagnóstico Hipótese principal Exames Complementares Wayne Brod Beskow

4 O que é o diagnóstico médico?
Por mais entusiasmo que se tenha com os modernos equipamentos médicos, a pedra angular da medicina ainda é o método clínico A experiência demonstra que os recursos tecnológicos disponíveis só são aplicáveis em sua plenitude e com o máximo proveito para o paciente quando parte-se de um exame clínico bem feito. PORÉM Na maioria dos casos, o exame clínico permite somente hipóteses diagnósticas e os exames complementares são necessários para um diagnóstico completo e definitivo.

5 O que é o Diagnóstico Médico?
Termômetro Clínico Esfigmomanômetro Balança Relógio Informação Hipótese principal Hospital Liberação Diagnóstico Exames Complementares Demais Tecnologias e Sistemas Tratamento Paciente Melhorado? Eventos Adversos?

6 Saúde e Tecnologia sec. XX: Boom da tecnologia médica do
Imensa gama de instrumentos de diagnóstico, monitoração e terapia Novos conhecimentos, alta complexidade Profissional da Saúde dependente e cativo da Tecnologia Novo profissional atuando na Saúde: engenheiro biomédico, em particular, o engenheiro hospitalar

7 ENGENHARIA BIOMÉDICA - Pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologia aplicadas nas áreas de biologia e saúde ENGENHARIA CLÍNICA - Planejamento - Redução dos custos - Aquisição, operação, desativação - Riscos, suporte e treinamento

8 ENGENHARIA CLÍNICA

9 ENGENHARIA CLÍNICA DEPARTAMENTO
Níveis de responsabilidade, historicamente... 1 - Segurança Elétrica 2 - Aquisição de Equipamentos 3 - Conserto e Manutenção 4 - Supervisão de Contrato de Serviço 5 - Controle Computadorizado de Equipamento

10 NÍVEL – 1 (1970) SEGURANÇA ELÉTRICA - Segurança elétrica
- Manutenção e consertos - Programa de controle de equipamentos - Envolvimento inicial no processo de aquisição

11 NÍVEL – 2 (1977) - Gerenciamento de Risco
- Participação essencial para Processo de Aquisição - Supervisão de Contratos de Serviços

12 NÍVEL – 3 (1982) Controle computadorizado de equipamentos com capacidade de análise de custos e produtividade. Manutenção de equipamentos de tecnologias complexas & laboratório clínico .

13 NÍVEL – 4 (1985) -Integração de RM/QA (ger. risco/controle de qualidade) em Gerenciamento de Tecnologia - Gerenciamento total de Contrato de Serviço - ECP (programa de controle de equipamentos) computadorizado com capacidade de análise ampliada - Relatórios diretos para Administração - Centro para integrar assuntos da Tecnologia - Direcionamento para Integração de Tecnologias em construção & renovação

14 NÍVEL – 5 (1990) - Centro de gerenciamento de tecnologia.
Análise detalhada de custos & de serviços. - Suporte & planejamento estratégico tecnológico.

15 Nível 5 Centro de gerenciamento de tecnologia Análise detalhada de custos & de serviços Apoio ao planejamento estratégico de tecnologia Nível 4 Integração de RM/QA no gerenciamento da tecnologia Gerenciamento de contrato de serviço completo (full service) ECP computadorizado com capacidade de análise extensiva Relatórios diretamente para a administração Centro para integração de tecnologias em uso Guia na implementação de tecnologia em construção & renovação Nível 3 Controle computadorizado de equipamento capacidade de analisar eficácia & custos Manutenção corretiva de tecnologias complexas como radiologia & laboratórios clínicos Nível 2 Centro de perigo & recall network Envolvimento com gerenciamento de risco (RM) Processo de aquisição do essencial Supervisão de contratos de serviço Nível 1 Segurança elétrica Manutenção & reparo básico de equipamento eleletromédico Programa de controle de Equipamento Envolvimento inicial no processo de aquisição (veja comentário) s+ Níveis acumulativos de responsabilidade do engenheiro clínico ao longo tempo

16 Tecnologia em Saúde Conjunto de técnicas, drogas, insumos, equipamentos e procedimentos utilizados pelos profissionais de saúde na prestação de assistência médica aos indivíduos e os sistemas (infraestrutura e sua organização) nos quais tal assistência é fornecida. (BANTA e BEHNEY, 1981; Office of Technology Assessment) Procedimentos destinados à prevenção e reabilitação, vacinas, medicamentos, equipamentos, procedimentos médicos, cirúrgicos e os Sistemas de Saúde (INAHTA)

17 O Hospital é uma Tecnologia em Saúde !!!
Antunes, José Leopoldo Ferreira São Paulo: Editora Letras & Letras, 1991

18 Inovação Tecnológica em Saúde
O processo de inovação tecnológica em saúde exerce uma grande pressão sobre as instituições de saúde, principalmente, em relação: ao aumento de custos a necessidade de formação ou reciclagem de recursos humanos. a necessidade de atualização das instalações físicas (equipamentos e infra-estrutura) entre outros (PANERAY, 1990)

19 Principais Características
A criação de novas tecnologias é intensiva, acumulativa e não substitutiva seu uso é muitas vezes irracional É assimilada com grande rapidez É geralmente incorporada sem avaliação rigorosa (de sua eficácia, efeitos colaterais e custos). GT/ATS/SESA

20 Principais Características
A demanda é induzida pela oferta se há tecnologia, ela tende a ser usada Dificuldades de informações objetivas e estruturadas sobre as novas tecnologias lançadas. GT/ATS/SESA

21 Por quê Avaliar Tecnologias ?
A incorporação de novas tecnologias e o uso irracional das já existentes constituem fatores condicionantes da dinâmica dos sistemas de saúde. (métodos diagnósticos, medicamentos, técnicas cirúrgicas, etc ...) GT/ATS/SESA

22 O Que é Avaliação Tecnológica ?
Forma de investigação e produção de informação sistemática com base em critérios de efetividade, custo, risco ou impacto de seu uso a médio e longo prazos e critérios éticos e de segurança, visando a seleção, aquisição, distribuição ou uso apropriado de tecnologia, incluindo avaliação de sua necessidade.

23 O Que é Avaliação Tecnológica ?
É um processo de análise estruturado e sistemático, baseado na melhor evidência científica, que leva em conta a complexidade do contexto social e sanitário em que este ocorre. O resultado proporciona informações sobre eficácia, efetividade, segurança e custos, tanto das novas tecnologias como das já estabelecidas. Pode constituir uma ponte entre a ciência e as políticas de saúde. GT/ATS/SESA

24 O Que é Avaliação Tecnológica ?
É a síntese do conhecimento produzido sobre as implicações da utilização das tecnologias aplicadas à saúde SÍNTESE JUÍZO DECISÃO GT/ATS/SESA

25 Para quê ? Proporcionar elementos válidos para a tomada de decisões em políticas e gestão de saúde e prática clínica. Deve integrar elementos de Epidemiologia Clínica, Planejamento de Serviços, Bioética, Engenharia Biomédica, Economia da Saúde, Medicina Baseada em Evidências. GT/ATS/SESA

26 Avaliação de Tecnologia em Saúde (Health Technology Assessment)
No passado, qualquer mudança tecnológica representava progresso. Atualmente, nem sempre as novas tecnologias são questionadas e avaliadas Avaliação Tecnológica representa o exame das conseqüências sociais da aplicação de uma tecnologia

27 Recomendações para Tomada de Decisão
Não se recomenda tomada de decisões por ausência de alguns requisitos básicos Não se recomenda por insuficiente evidência de sua efetividade A tecnologia pode ser efetiva para as indicações propostas, mas não supera a análise comparativa ou de custo – efetividade frente às alternativas existentes Recomenda-se a incorporação com modificações ou recomendações específicas no projeto de implantação Existe suficiente informação para recomendar sua incorporação GT/ATS/SESA

28 Aspectos Relevantes Credibilidade científica
Fundamentação metodológica Independência Utilidade para tomada de decisão Macro – estabelecimento de políticas de saúde Meso – organização e gestão do serviço de saúde Micro – nível de prática clínica comunidade científica e sociedade GT/ATS/SESA

29 Subsídios para Planejamento e
Modelo Básico Comum (Nível Internacional) Âmbito da Ação Apoio para regulação (cobertura) Apoio para planejamento e definição de critérios para serviços Apoio para utilização apropriada Apoio para orientação de pesquisas Subsídios para Planejamento e Tomada de Decisão Sistematizado por MS/SPS/DECIT

30 Incorporação de Tecnologia em Saúde
Para a Incorporação de Tecnologias em Saúde, é necessário conhecer os processos nos quais serão inseridas as tecnologias! Visão Macro x Visão Micro Políticas em Saúde Rotina Assistencial E Descentralização “O centralismo burocrático acarreta a padronização das soluções. Provoca a axacerbação de uma ótica excessivamente central dos problemas nacionais que tende a aplicar soluções uniformes a um País imenso e heterogêneo, que exige, pelo contrário, decisões ajustadas a suas diversidades e peculiaridades.” (Hélio Beltrão, 1982)

31 Incorporação de Tecnologia em Saúde
Política Estratégica Administrativa Comitê de Planejamento Estratégico Estratégias Assessorias e Comitês de Avaliação Capital Necessário Incorporação ou substituição, fluxo de caixa e financiamento Táticas Avaliação, seleção e preparação Gerenciamento de Tecnologia Sistematizado por ANTUNEZ, 2000

32 Gerenciamento de Tecnologia Médico-Hospitalar
Processo pelo qual uma instituição médico-assistencial determina a melhor maneira de executar alguma ação e considera todos os impactos possíveis e as conseqüências da ação e das alternativas (AEMB, 1977) Estrutura que permite um gerenciamento eficiente dos recursos e quando é executado adequadamente, obriga o hospital a considerar todos os fatores críticos que influenciam na missão e no desempenho da instituição

33 Gerenciamento de Tecnologia Médico-Hospitalar
Considerar como tecnologia não somente os equipamentos mas também os fatores de ordem gerencial. Deste modo, tem-se: Tecnologia das Instalações equipamentos, instrumentos, infra-estrutura e todos os materiais necessários para prestar um serviço Tecnologia Operacional o modus operandi da instituição, estrutura e dinâmica da organização, seu processo de administração, procedimentos e planejamento das operações

34 Gerenciamento de Tecnologia Médico-hospitalar
Processo de Incorporação da Tecnologia Determinação da necessidade da aquisição Definição dos requisitos clínicos Definição dos requisitos técnicos Levantamento do mercado Análise do impacto financeiro Preparação de um conjunto de especificações técnicas Solicitação de propostas aos fornecedores Avaliação das propostas Solicitação de demonstrações Escolha Assinatura do contrato ou ordem de compra Recebimento Aceitação

35 Determinação da Necessidade da Aquisição
Grupo de Informações Monitoração dos serviços internos e dos desenvolvimentos tecnológicos existentes Avaliação das tendências e dos eventos que possam afetar direta ou indiretamente a instituição. Controle da documentação

36 Determinação da Necessidade da Aquisição
Grupo de Aplicações Identificação de novas aplicações para as instalações da instituição Identificação de aplicações potenciais para novos serviços Definição dos impactos dos desenvolvimentos e das aplicações alternativas na organização e na sua missão

37 Determinação da Necessidade da Aquisição
Grupo de Avaliação de Problemas e Políticas Identificação e definição dos problemas atuais e futuros e a previsão das alternativas. Definição das alternativas e problemas de instalação. Avaliação do efeito da aplicação das alternativas na organização. Recomendações das ações para as autoridades superiores.

38 Estudo para incorporação tecnológica
Análise das Necessidades É essencial analisar as reais necessidades do hospital antes mesmo de se considerar a compra de um novo equipamento

39 Estudo para Incorporação Tecnológica
Análise Qualitativa (TIEFFENBERG, 1991) Deve-se ter certeza de que a tecnologia a ser adquirida irá melhorar a atenção aos pacientes e/ou irá aumentar a eficiência do hospital A tecnologia deve ser custo/efetiva tanto quanto possível, isto é, deverá fornecer um benefício igual por um custo menor

40 Estudo para incorporação tecnológica
Análise Qualitativa (TIEFFENBERG, 1991) Considerar todos os outros meios de satisfazer a necessidade observada como, por exemplo, a reforma de equipamentos subutilizados e/ou “encostados” A aquisição deve inserir perfeitamente dentro dos planos gerais de longo prazo da instituição como, por exemplo, a futura instalação de novos serviços e/ou a redução dos serviços prestados atualmente.

41 Estudo para incorporação tecnológica
Análise Qualitativa (TIEFFENBERG, 1991) Devem ser considerados vários outros fatores, como a necessidade de pessoal técnico, a disposição e a competência do pessoal médico, a atitude da comunidade, etc ...

42 SEQUÊNCIA PARA UMA INCORPORAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES
1 - Estudo para incorporação tecnológica 2 - Processo de aquisição a - Listagem dos materiais - quantidades - tipos b - Especificação dos materiais c - Determinação das: - exigências institucionais - exigências nacionais - exigências internacionais

43 SEQUÊNCIA PARA UMA INCORPORAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES
d – “Licitação pública dos equipamentos” e - Avaliação das propostas recebidas f - Consolidação das propostas g - Conferência com a equipe médica h - Cálculo do custo total i - Apresentação dos resultados à coordenação do projeto

44 Estudo para Incorporação Tecnológica
Fases do ciclo de vida de uma tecnologia Inovação idéia inicial, pesquisa básica, pesquisa aplicada, desenvolvimento e testes clínicos Difusão divulgação pelo meio médico Incorporação reconhecimento da eficácia da nova tecnologia. Utilização utilização plena da nova tecnologia Abandono com o surgimento de novas tecnologias ocorre o abandono

45 Ciclo de Vida Tecnológico
Desenvolvimento Disponibilidade Básico Protótipo Utilização Obsolescência Utilização Máxima Inovação Difusão Incorporação Descarte Sistematizado por GARCIA, 2001

46 Para a Avaliação Tecnológica
- Análise do ciclo de vida • determinação do ciclo de vida • quantificação do fluxo de caixa • verificação do valor de aquisição do equipamento e adicionais - Confiabilidade • taxa de falha

47 Estudo para incorporação tecnológica
Análise de Custos do Ciclo de vida É essencial que se tenha uma expectativa dos custos envolvidos na incorporação de cada equipamento ao se proceder a avaliação das propostas para a seleção Os custos de incorporação de uma tecnologia não se limitam unicamente ao valor inicial do equipamento, mas distribuem-se ao longo da sua utilização

48 Estudo para Incorporação Tecnológica
Ciclo de Aquisição de Tecnologia Análise das necessidades da instituição Análise objetiva da tecnologia desejada, incluindo os fatores de obsolescência Análise de custos Tomada de decisão (compra, reforma ou outra decisão qualquer) Especificação de desempenho necessário

49 Estudo para Incorporação Tecnológica
Ciclo de Aquisição de Tecnologia Contato com os vendedores Análise das propostas, seleção do vendedor e execução de um plano de aquisição Recepção, instalação e aceitação do equipamento Desenvolvimento de um serviço para a calibração e manutenção do equipamento

50 Para a Avaliação Tecnológica
- Características para manutenção • tempo médio de reparo (MTR) • treinamento para técnicos • disponibilidade de peças de reposição • disponibilidade e reputação do suporte técnico • duração e conteúdo da garantia - Efetividade • ergonomia • resultados clínicos • impactos operacionais - Estabilidade do fabricante

51 Definição da Equipe para o Processo de Aquisição (em suas diferentes fases)
- advogados - 1 representante da equipe médica - 1 representante da equipe de enfermagem - 1 especialista em processos de importação e exportação (caso necessário) - 1 engenheiro clínico ou chefe do serviço de manutenção - representantes das firmas participantes da citação

52 Procedimentos para Auxílio na Especificação do(s) Equipamento(s)
- Coletar dados, interpretações e literaturas relativas ao equipamento - Coleta de informações junto aos fabricantes - catálogos, manuais (reunir no mínimo 3 catálogos, se possível) - Coletar informações junto aos usuários - pessoal mais experiente (procurar elaborar questionário para usuário responder) - Verificar Legislação aplicável - normas técnicas, regulamentações e outros dispositivos legais aplicáveis

53 Procedimentos para Auxílio na Especificação do(s) Equipamento(s)
- Elaboração das especificações clínicas • parâmetros de medida ou estimulação • faixas de funcionamento para medição das variáveis fisiológicas • restrições - Elaboração das especificações técnicas • requisitos Elétricos • requisitos Mecânicos • requisitos Químicos • requisitos Ambientais

54 Especificação de Equipamentos
- Especificações fornecidas pelos vendedores • São as mais fáceis de serem obtidas, uma vez que os manuais e os catálogos dos fabricantes já indicam os principais dados técnicos dos equipamentos. O maior problema é a omissão de dados significativos dos aparelhos, além da dificuldade de comparação entre os diferentes fabricantes. Isto ocorre devido ao fato de que cada fabricante irá enfatizar as principais qualidades de seu produto, omitindo os pontos em que o produto apresente deficiências. (GRAY e MORIN, 1989)

55 Especificação de Equipamentos
- Especificações fornecidas pelos vendedores com base em formulários do comprador • O envio de formulários contendo as especificações, mais importantes aos fabricantes evita a maioria dos problemas apresentados anteriormente. (GRAY e MORIN, 1989)

56 Especificação de Equipamentos
- Especificações indicadas pelo comprador • O comprador fornece as especificações, em edital por exemplo. O fornecimento da especificações para cada equipamento é sem dúvida um processo trabalhoso e que deve ser conduzido com cuidado. Essas especificações podem até apresentar desvantagens para o comprador, já que elas podem ser mais restritas que as indicadas pelos vendedores (GRAY e MORIN, 1989)

57 Especificação de Equipamentos
Especificações excludentes Aplicam-se nos casos em que o comprador sabe, por antecedência, qual a marca e o modelo do equipamento desejado Estabilidade do fabricante (GRAY e MORIN, 1989)

58 Estudo para Viabilização da Pré-Instalação
- Tipo de espaço físico • dimensão do equipamento • tipo de piso ou teto - Energia • vácuo • elétrica • ar comprimido - Peso • montagem em parede ou solo • máxima carga por m2

59 Estudo para Viabilização da Pré-Instalação
Faixa de temperatura • necessidade de sistemas de controle ambiental Vibração ou Choque • amortecedores Radiações ionizantes ou não ionizantes • blindagem da sala • proximidade de antenas • eletrocautérios • motores elétricos Normas aplicáveis • ABNT, CNEN, CRM

60 Definição das Especificações Técnicas
Características de utilização • Especificação (descartável, reutilizável, implantável, invasivo, esterelizável, etc.) Tipo de Montagem • Forma de montagem para utilização (bancada, piso, rodízios, etc.) Configuração Física • Características específicas (modular, integrado, disposição física, tipo, forma de acesso, conexão física, etc.) Dimensões Física • Dimensões internas e/ou externas do equipamento

61 Definição das Especificações Técnicas
Faixa de Funcionamento • Faixa de temperatura, pressão, velocidade, etc. Controles • Parâmetros de ajuste (volume corrente de mistura ar/02, temperatura do paciente, freqüência respiratória, etc.) Alarmes • Proteção e monitoração de parâmetros (faixa de alarme do monitor cardíaco) Modo de Indicação e Registro dos Parâmetros • tela de monitor • registrador térmico • vídeo • impressora

62 Definição das Especificações Técnicas
Aspectos Gerais • distância para leitura do "display” • nível de iluminação do "display” • tipo de alimentação (elétrica, hidráulica, manual, etc.) Acessórios acompanhantes • tipo de transdutores • faixa dos transdutores Etc...

63 Preparação do Contrato de Aquisição
Garantia • início do período de garantia • condições de quebra de garantia • definição do provedor de serviço em garantia Responsabilidades • transporte • seguro • proteção (embalagem) • embarque e desembarque Condições de pagamento • prazos e condições de pagamento • pagamento condicionado

64 Preparação do Contrato de Aquisição
Responsabilidade pela rejeição de equipamento e/ou peças defeituosas ou fora de especificação • custos de reposição • prazos para reposição • penalidades por atraso Análise do contrato de manutenção • redução dos custos em caso de treinamento • análise do contrato de manutenção • direitos e deveres do fornecedor • direitos e deveres do cliente Período de garantia • extensão do período em caso de demora na devolução

65 Preparação do Contrato de Aquisição
Manutenção pós-garantia • modificação do equipamento (prazo) • atualização tecnológica • falhas de projeto • garantia de assistência técnica Listagem de peças de reposição • normalmente de 10 a 15% do valor total Garantia de fornecimento das peças de reposição • prazo já indefinido por lei Etc...

66 Sugestão para Avaliação das Propostas Apresentadas
Estabelecer metodologia de pesos e notas para cada característica: Pesos seriam atribuídos pela importância das características técnicas e clínicas em um tipo específico de equipamento Notas seriam atribuídas pela qualidade oferecida a cada característica definida para os diversos equipamentos que participam do edital

67 Sugestão de Características para a Avaliação das Propostas
- Prazo da garantia oferecida Assistência Técnica após garantia proximidade dos serviços - Peças de reposição - facilidade de fornecimento - Material de consumo • o que se gasta • quanto se gasta • custo do material • possibilidade de substituição para outro fornecedor - Etc...

68 Avaliação das Propostas Apresentadas
Ao se fazer a avaliação das propostas para selecionar qual o equipamento que será adquirido, os fatores custo e qualidade são sem dúvida os mais importantes SUPER COMPRADOR Comprador

69 Avaliação das Propostas Apresentadas
Comparação de custos anuais O passo mais importante na comparação de custos anuais é a identificação dos custos que devem ser incluídos na análise (custos relevantes) e são aqueles custos que não são iguais entre todas as alternativas consideradas . Dentre os vários custos a serem computados estão: custos de manutenção, custos recorrentes (insumos, energia, etc ...)

70 Avaliação das Propostas Apresentadas
É preciso avaliar separadamente cada alternativa, os custos fixos anuais dos custos variáveis anuais, que dependerão da expectativa de utilização dos equipamentos.

71 Avaliação das Propostas Apresentadas
Custos que devem ser considerados Custos iniciais: equipamentos, inclusive os acessórios opcionais Modificações estruturais no edifício Instalações elétricas, de gases, ar comprimido, ar condicionado, etc ...

72 Avaliação das Propostas Apresentadas
Custos que devem ser considerados Custos recorrentes: insumos (placas radiológicas, produtos químicos, consumo de energia, etc) Contratos de manutenção Treinamento de pessoal

73 Inspeção Inicial - Verificar todos os componentes, acessórios, e listar pedidos de compra no recebimento. Segurança, desempenho, facilidade de uso. - Verificar desempenho contra especificações do fabricante - Atender as exigências dos órgão de credenciamento

74 Inspeção Inicial Durante a inspeção considerar
Etiqueta de identificação do Hospital - EDF (início do arquivo de dados do equipamento com cópia da ordem de compra original ) desempenho inicial, segurança - Serviço do fabricante, operador, manuais

75 Inspeção Inicial - Informações sobre os dispositivos
(número de série, preço de compra, data de compra, etc. ) - Programa de treinamento a usuários.

76 Agendamento de Manutenção Preventiva
- Periodicidade Seguir as recomendações do fabricante, além das considerações descritas, tais como: - Aplicação clínica - Normatização e Legislação - Histórico de incidentes e Reparos - Custos de manutenção - Depreciação


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