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Retorno a um itinerário: recapitulação.
2
“É preciso que eu possa considerar a cena à qual são convidadas a comparecer as recordações do passado para que me sinta autorizado a considerar sua inteira sucessão como minha, como minha posse...
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Para retornar ao passado, há que esquecer-se do presente como nos estados de posse...
4
Para reencontrar o presente, há que suspender os vínculos com o passado e o futuro, como nos jogos de inversão de papéis...
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Para abraçar o futuro, há que esquecer o passado em um gesto de inauguração, de começo, de recomeço, como nos ritos de iniciação”. Paul Ricoeur, A memória, a história , o esquecimento.
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“Minhas asas estão prontas para o vôo, Se pudesse, eu retrocederia
Pois eu seria menos feliz Se permanecesse imerso no tempo vivo”. Gerard Scholem, Saudação do Anjo
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Em nome de Deus, pelo que há de mais sagrado, Digam-me por que mataram
“Oh!, homens malvados, Em nome de Deus, pelo que há de mais sagrado, Digam-me por que mataram Meu filho?” (trecho de canção popular do dialeto da região de Opole, Polônia).
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“Não esquecerei jamais esse silêncio noturno que me roubou para sempre a vontade de viver”.
Elie Wiesel, Noite
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“O desmoronamento apaga a vida, as construções, mas também está na origem das ruínas - e das cicatrizes. A arte da memória, assim como a literatura de testemunho, é uma arte da leitura de cicatrizes” Márcio Seligmann-Silva, História, memória, literatura: o testemunho na era das catástrofes.
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“Não esquecerei jamais essa fumaça. ...
Não esquecerei jamais as chamas que consumiram para sempre a minha Fé”. Elie Wiesel, Noite.
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“Que dor tão aguda os acomete, capaz de arrancar tamanhos gritos?”.
Dante Alighieri, A Divina Comédia, O Inferno, Canto III
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“A memória só existe ao lado do esquecimento: um completa e alimenta o outro, um é o fundo sobre o qual o outro se inscreve”. Márcio Seligmann-Silva, História, memória, literatura: o testemunho na era das catástrofes.
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“O anjo da história deve ter esse aspecto
“O anjo da história deve ter esse aspecto. Seu rosto está dirigido para o passado. Onde nós vemos uma cadeia de acontecimentos, ele vê uma catástrofe única, que acumula incansavelmente ruína sobre ruína e as dispersa a nossos pés. Ele gostaria de deter-se para acordar os mortos e juntar os fragmentos. Mas uma tempestade sopra do paraíso e prende-se em suas asas com tanta força que ele não pode mais fechá-las. Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro, ao qual ele vira as costas, enquanto o amontoado de ruínas cresce até o céu. Essa tempestade é o que chamamos progresso”. Walter Benjamin, Sobre o conceito da história, Tese 9.
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Imagens: Anselm Kiefer Associated Press Biblioteca Luis Angel Arango - Colombia Clarin – Buenos Aires Czeslaw Kaesmaczyk David Friedman Deutsche Welle
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Doris Salcedo Folha de São Paulo Francis Bacon Fritz Köelle Henri Cartier-Bresson Mariam Ruzamki Mémorial de la Shoah - Paris
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Paul Klee Peter Eisenman Stephan Köhler Wikipédia Wlodzimierz Siwierski Wladiyslaw Siwek
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Textos: Dante Alighieri Elie Wiesel Gerard Scholem Harald Weinrich Paul Ricoeur Márcio Seligmann-Silva Walter Benjamin
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Música: Henryk Górecki Symphony no. 3 III Lento – cantabile semplice London Sinfonietta David Zinmann, conductor Dawn Upshaw, soprano
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Pesquisa de imagens e textos, roteiro, edição e direção:
Lucia Santiago Mário Santiago
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Apresentação elaborada para o encerramento dos seminários sobre o livro A memória, a história, o esquecimento, de Paul Ricoeur, realizados no âmbito da disciplina Seminário de teoria da literatura – Melancolia e alteridade: formas da memória cultural na crítica cultural latino-americana contemporânea, ministrada pela Professora Graciela Ravetti - Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários, da Faculdade de Letras da UFMG, no primeiro semestre de 2005. Belo Horizonte, 13 de junho de 2005.
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