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Susana Cristina Morais da Fonseca

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Apresentação em tema: "Susana Cristina Morais da Fonseca"— Transcrição da apresentação:

1 Susana Cristina Morais da Fonseca
Dissertação de Mestrado em Educação Multimédia Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Susana Cristina Morais da Fonseca Porto, 17 de Março de 2006 Juri: Doutor Duarte José Vasconcelos da Costa Pereira (Presidente) Doutor Mário Nuno de Matos Sequeira Berberan e Santos (Arguente) Doutor João Carlos de Matos Paiva (Orientador) Doutor Jorge Marques Gonçalves (Co-orientador) Doutor Álvaro Pedro de Barros Borges Reis Figueira (Vogal)

2 Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação INTRODUÇÃO: As TIC e o ensino da Química na sociedade de informação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Conclusões Propósitos para o futuro

3 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Introdução: As TIC e o ensino da Química na sociedade de informação TIC Actualmente o seu uso quotidiano está generalizado,pelo que aproximam a Escola da Sociedade em que está inserida; Apresentam poder como recursos educativos, englobando os mais diversos media e fornecendo informação. Ensino da Química Ciência em constante evolução - actualização pela Internet onde são divulgadas publicações; Troca de saberes e observação à distância por recurso à ferramentas de comunicação; Apoio à componente experimental - aquisição de dados, ferramentas de cálculo... Simulação de eventos não observáveis. Sociedade Renovação contínua da informação; É essencial seleccionar informação, actualizar e mesmo reformular o conhecimento; Frequente redefinição das funções a desempenhar. Escola Visa desenvolver nos cidadãos competências de adaptação à sociedade em que se encontra inserida.

4 Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação INTRODUÇÃO: As TIC e o ensino da Química na sociedade de informação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Conclusões Propósitos para o futuro

5 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico

6 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico

7 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico

8 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico

9 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico

10 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica

11 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica

12 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico adequação ao O Equilíbrio Químico é caracterizado como abstracto e de interpretação microscópica complexa Por meio de analogias, possibilitam efectuar representações de eventos não observáveis e assim tornar mais simples a compreensão dos modelos científicos propicia a Estudo em geral e análise particular de Introdução de simplificações no seu ensino Recursos simulacionais actualmente disponíveis para o ensino do Equilíbrio Químico Levantamento de questões que desafiam o rigor das abordagens científicas usuais favorecem o influencia o modo de Protótipo no caso concreto deste trabalho é abordada a Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica aplicação ao ensino Visa a introdução de melhoramentos,em relação a recursos já existentes, como o comportamento mais realista do sistema por meio de uma inovação (opção de adição de elevadas quantidades de gás inerte). Análise quantitativa leva à conclusão da existência de uma excessiva generalização no modelo actual de ensino deste tópico.

13 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica

14 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica

15 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Educação Multimédia Química Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica

16 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Educação Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Química Multimédia Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica

17 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Educação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Multimédia Química

18 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Educação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Multimédia Química

19 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Educação Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Multimédia Química

20 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Esquematização das relações entre os principais conteúdos na Dissertação Educação Análise de modelos usuais no ensino do Equilíbrio Químico Aplicação da simulação ao ensino, avaliação e construção de materiais de apoio. Construção de uma simulação computacional sobre Equilíbrio Químico Estudo científico da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico Multimédia Química

21 Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação INTRODUÇÃO: As TIC e o ensino da Química na sociedade de informação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Conclusões Propósitos para o futuro

22 Simulações Computacionais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações Computacionais e sua aplicação pedagógica Tutoriais Programas de exercitação e prática Internet/ Redes de Computadores Jogos Educacionais Programas tutee Simulações Computacionais Sistemas periciais Aplicações do tipo ferramenta Programas de Modelação MBLs - Laboratórios baseados em microcomputadores

23 Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica  O que são simulações computacionais? Envolvem a criação de modelos dinâmicos e simplificados do mundo real (micromundo). Neste tipo de aplicação é efectuada uma representação de determinado evento por meio de analogias, envolvendo a utilização de modelos que possibilitem simplificar a sua compreensão. As simulações podem ser dos mais diversos tipos, indo desde a simples animação (em que o utilizador se limita a observar o evoluir de determinado evento), até ao limite em que cabe ao aluno introduzir as expressões que controlam a simulação, sendo a sua participação muito activa. Mintzes et al., 2000; Pereira, 1993; Teixeira, sem data e Valente, 1993

24  Em campos se aplicam no ensino?
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica  Em campos se aplicam no ensino? Quando um dado fenómeno não pode ser estudado ou experimentado fisicamente, por algum dos seguintes motivos: - trata-se de uma situação fictícia; - a complexidade associada ao sistema não possibilita a sua análise pelos métodos experimentação comuns; - o processo a ser estudado ocorre tão rapidamente ou tão lentamente na realidade que impede a sua análise pela experimentação; - o sistema a ser analisado situa-se a uma escala muito pequena (ex: movimentos moleculares) ou a uma escala muito grande (ex: movimentos planetários), sendo impossível a sua observação directa; - a manipulação do sistema real é perigosa; - a situação implica a realização de experiências que são muito complicadas; - a situação implica a realização de experiências que são dispendiosas. Medeiros e Medeiros, 2002; Mintzes et al., 2000; Ribeiro e Greca, 2003 e Valente, 1993

25  Que possibilidades oferecem em termos pedagógicos?
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica  Que possibilidades oferecem em termos pedagógicos? - os alunos podem comparar as suas previsões com o modo como o computador simula determinado comportamento. Pereira, 1993 - oferecem a possibilidade do aluno desenvolver hipóteses, de as testar, analisar resultados e refinar os conceitos. Valente, 1993 - visualizar animações sobre o mundo microscópico pode estimular os estudantes a ultrapassar o grau de abstracção necessário para a compreensão de alguns conceitos. Russel, Kosma, Jones, Wykoff, Marx e Davis, 1997

26 Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica  mas cuidado... O cuidado na aplicação dos recursos simulacionais é essencial, pois em caso contrário o aluno pode formar uma visão distorcida a respeito do mundo, como ser levado a pensar que este pode ser controlado tal como na simulação. Valente, 1993

27  Que relação têm com as teorias da aprendizagem?
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica  Que relação têm com as teorias da aprendizagem? Podem ter diferentes níveis de controlo por parte do utilizador na selecção de percursos e nos resultados encontrados. Assim, são por vezes mais aproximadas ao construtivismo e noutros casos ao behaviorismo. Na actualidade, várias simulações são construídas de modo a possibilitar a criação de novas perguntas ou a exposição de ideias, aproximando-se da utilização do computador como ferramenta para expressão pessoal. Mesmo as simulações mais voltadas para a simples animação, possuem, muitas vezes, associadas às mesmas, aplicações para pesquisa de informação na Internet ou hipertextos para consulta e selecção de informação. Em relação ao professor, o papel de facilitador e organizador do conhecimento torna-se evidente perante o uso de simulações computacionais, uma vez que estas não conseguem dar resposta a dúvidas ou curiosidades que surjam durante a exploração individual da simulação. Um dos grandes desafios colocados ao professor que recorre a simulações computacionais é o de as adaptar aos diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos.

28 Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação INTRODUÇÃO: As TIC e o ensino da Química na sociedade de informação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Conclusões Propósitos para o futuro

29 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico São poucas as reacções químicas que se dão num único sentido. A maior parte das reacções é reversível, em maior ou menor extensão. No início de um processo reversível, a reacção dá-se no sentido da formação dos produtos. Logo que se formam algumas moléculas de produto, começa o processo inverso, isto é, começam a formar-se moléculas de reagente a partir de moléculas de produto. Chang, 2005 A ⇌ B Início 21

30 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico São poucas as reacções químicas que se dão num único sentido. A maior parte das reacções é reversível, em maior ou menor extensão. No início de um processo reversível, a reacção dá-se no sentido da formação dos produtos. Logo que se formam algumas moléculas de produto, começa o processo inverso, isto é, começam a formar-se moléculas de reagente a partir de moléculas de produto. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t1

31 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico São poucas as reacções químicas que se dão num único sentido. A maior parte das reacções é reversível, em maior ou menor extensão. No início de um processo reversível, a reacção dá-se no sentido da formação dos produtos. Logo que se formam algumas moléculas de produto, começa o processo inverso, isto é, começam a formar-se moléculas de reagente a partir de moléculas de produto. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t1

32 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico São poucas as reacções químicas que se dão num único sentido. A maior parte das reacções é reversível, em maior ou menor extensão. No início de um processo reversível, a reacção dá-se no sentido da formação dos produtos. Logo que se formam algumas moléculas de produto, começa o processo inverso, isto é, começam a formar-se moléculas de reagente a partir de moléculas de produto. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t1

33 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico São poucas as reacções químicas que se dão num único sentido. A maior parte das reacções é reversível, em maior ou menor extensão. No início de um processo reversível, a reacção dá-se no sentido da formação dos produtos. Logo que se formam algumas moléculas de produto, começa o processo inverso, isto é, começam a formar-se moléculas de reagente a partir de moléculas de produto. Chang, 2005 A ⇌ B Ao fim de t1 16 5

34 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico São poucas as reacções químicas que se dão num único sentido. A maior parte das reacções é reversível, em maior ou menor extensão. No início de um processo reversível, a reacção dá-se no sentido da formação dos produtos. Logo que se formam algumas moléculas de produto, começa o processo inverso, isto é, começam a formar-se moléculas de reagente a partir de moléculas de produto. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t2

35 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico São poucas as reacções químicas que se dão num único sentido. A maior parte das reacções é reversível, em maior ou menor extensão. No início de um processo reversível, a reacção dá-se no sentido da formação dos produtos. Logo que se formam algumas moléculas de produto, começa o processo inverso, isto é, começam a formar-se moléculas de reagente a partir de moléculas de produto. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t2

36 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico São poucas as reacções químicas que se dão num único sentido. A maior parte das reacções é reversível, em maior ou menor extensão. No início de um processo reversível, a reacção dá-se no sentido da formação dos produtos. Logo que se formam algumas moléculas de produto, começa o processo inverso, isto é, começam a formar-se moléculas de reagente a partir de moléculas de produto. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t2

37 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico São poucas as reacções químicas que se dão num único sentido. A maior parte das reacções é reversível, em maior ou menor extensão. No início de um processo reversível, a reacção dá-se no sentido da formação dos produtos. Logo que se formam algumas moléculas de produto, começa o processo inverso, isto é, começam a formar-se moléculas de reagente a partir de moléculas de produto. Chang, 2005 A ⇌ B Ao fim de t2

38 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico Quando se encontram reunidas determinadas condições, as reacções reversíveis podem evoluir para um estado de equilíbrio dinâmico, no qual as concentrações dos reagentes e dos produtos permanecem constantes ao longo do tempo e não se observam variações visíveis no sistema. No entanto, a actividade a nível molecular é grande pois as moléculas de reagente continuam a dar origem a moléculas de produto e vice-versa. Chang, 2005 A ⇌ B Ao fim de t2 13 8

39 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico Quando se encontram reunidas determinadas condições, as reacções reversíveis podem evoluir para um estado de equilíbrio dinâmico, no qual as concentrações dos reagentes e dos produtos permanecem constantes ao longo do tempo e não se observam variações visíveis no sistema. No entanto, a actividade a nível molecular é grande pois as moléculas de reagente continuam a dar origem a moléculas de produto e vice-versa. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t3

40 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico Quando se encontram reunidas determinadas condições, as reacções reversíveis podem evoluir para um estado de equilíbrio dinâmico, no qual as concentrações dos reagentes e dos produtos permanecem constantes ao longo do tempo e não se observam variações visíveis no sistema. No entanto, a actividade a nível molecular é grande pois as moléculas de reagente continuam a dar origem a moléculas de produto e vice-versa. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t3

41 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico Quando se encontram reunidas determinadas condições, as reacções reversíveis podem evoluir para um estado de equilíbrio dinâmico, no qual as concentrações dos reagentes e dos produtos permanecem constantes ao longo do tempo e não se observam variações visíveis no sistema. No entanto, a actividade a nível molecular é grande pois as moléculas de reagente continuam a dar origem a moléculas de produto e vice-versa. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t3

42 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico Quando se encontram reunidas determinadas condições, as reacções reversíveis podem evoluir para um estado de equilíbrio dinâmico, no qual as concentrações dos reagentes e dos produtos permanecem constantes ao longo do tempo e não se observam variações visíveis no sistema. No entanto, a actividade a nível molecular é grande pois as moléculas de reagente continuam a dar origem a moléculas de produto e vice-versa. Chang, 2005 A ⇌ B Ao fim de t3 12 9

43 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico Quando se encontram reunidas determinadas condições, as reacções reversíveis podem evoluir para um estado de equilíbrio dinâmico, no qual as concentrações dos reagentes e dos produtos permanecem constantes ao longo do tempo e não se observam variações visíveis no sistema. No entanto, a actividade a nível molecular é grande pois as moléculas de reagente continuam a dar origem a moléculas de produto e vice-versa. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t4

44 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico Quando se encontram reunidas determinadas condições, as reacções reversíveis podem evoluir para um estado de equilíbrio dinâmico, no qual as concentrações dos reagentes e dos produtos permanecem constantes ao longo do tempo e não se observam variações visíveis no sistema. No entanto, a actividade a nível molecular é grande pois as moléculas de reagente continuam a dar origem a moléculas de produto e vice-versa. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t4

45 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico Quando se encontram reunidas determinadas condições, as reacções reversíveis podem evoluir para um estado de equilíbrio dinâmico, no qual as concentrações dos reagentes e dos produtos permanecem constantes ao longo do tempo e não se observam variações visíveis no sistema. No entanto, a actividade a nível molecular é grande pois as moléculas de reagente continuam a dar origem a moléculas de produto e vice-versa. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t4

46 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico Quando se encontram reunidas determinadas condições, as reacções reversíveis podem evoluir para um estado de equilíbrio dinâmico, no qual as concentrações dos reagentes e dos produtos permanecem constantes ao longo do tempo e não se observam variações visíveis no sistema. No entanto, a actividade a nível molecular é grande pois as moléculas de reagente continuam a dar origem a moléculas de produto e vice-versa. Chang, 2005 A ⇌ B Ao fim de t4 12 9

47 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico Quando se encontram reunidas determinadas condições, as reacções reversíveis podem evoluir para um estado de equilíbrio dinâmico, no qual as concentrações dos reagentes e dos produtos permanecem constantes ao longo do tempo e não se observam variações visíveis no sistema. No entanto, a actividade a nível molecular é grande pois as moléculas de reagente continuam a dar origem a moléculas de produto e vice-versa. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t5

48 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico Quando se encontram reunidas determinadas condições, as reacções reversíveis podem evoluir para um estado de equilíbrio dinâmico, no qual as concentrações dos reagentes e dos produtos permanecem constantes ao longo do tempo e não se observam variações visíveis no sistema. No entanto, a actividade a nível molecular é grande pois as moléculas de reagente continuam a dar origem a moléculas de produto e vice-versa. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t5

49 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico Quando se encontram reunidas determinadas condições, as reacções reversíveis podem evoluir para um estado de equilíbrio dinâmico, no qual as concentrações dos reagentes e dos produtos permanecem constantes ao longo do tempo e não se observam variações visíveis no sistema. No entanto, a actividade a nível molecular é grande pois as moléculas de reagente continuam a dar origem a moléculas de produto e vice-versa. Chang, 2005 A ⇌ B Instante t5

50 A ⇌ B Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Equilíbrio Químico  Conceito de Equilíbrio Químico Quando se encontram reunidas determinadas condições, as reacções reversíveis podem evoluir para um estado de equilíbrio dinâmico, no qual as concentrações dos reagentes e dos produtos permanecem constantes ao longo do tempo e não se observam variações visíveis no sistema. No entanto, a actividade a nível molecular é grande pois as moléculas de reagente continuam a dar origem a moléculas de produto e vice-versa. Chang, 2005 A ⇌ B Ao fim de t5 12 9

51 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. G = H - TS Permite definir a condição de equilíbrio apenas com base nas condições do sistema

52 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. G = H - TS DG = DH -TDS O sistema tende a evoluir para o estado em que esta energia é minimizada, ou seja um valor negativo para DG. DrGº = DrH º- TDrSº DrG = DrH - TDrS

53 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. G = H - TS DG = DH -TDS Para um sistema reaccional a variação da energia de Gibbs pode ser analisada em função do grau de avanço da reacção. Esta indica a espontaneidade de uma reacção, sendo que se: DrG<0 a reacção no sentido directo é espontânea. DrG>0 a reacção no sentido inverso é espontânea. DrG=0 o sistema está em equilíbrio. Extensão da Reacção, x DrG = 0 DrG < 0 DrG > 0

54 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. G = H - TS DG = DH -TDS O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico. Sistemas ideias

55 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. G = H - TS DG = DH -TDS dG = mA dnA + mB dnB + ... A ⇌ B O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico.

56 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. G = H - TS DG = DH -TDS O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico.

57 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. G = H - TS DG = DH -TDS O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico. Equilíbrio

58 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. G = H - TS DG = DH -TDS O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico. Equilíbrio A combinação dos potenciais químicos leva à definição da relação da energia de Gibbs da reacção com a constante de Equilíbrio (K) e o quociente da reacção (Q). K = exp

59 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. G = H - TS DG = DH -TDS O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico. Equilíbrio A combinação dos potenciais químicos leva à definição da relação da energia de Gibbs da reacção com a constante de Equilíbrio (K) e o quociente da reacção (Q). K = exp mA nB ⇌ qC rD

60 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. G = H - TS DG = DH -TDS O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico. Equilíbrio A combinação dos potenciais químicos leva à definição da relação da energia de Gibbs da reacção com a constante de Equilíbrio (K) e o quociente da reacção (Q). K = exp mA nB ⇌ qC rD

61 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. G = H - TS DG = DH -TDS O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico. Equilíbrio A combinação dos potenciais químicos leva à definição da relação da energia de Gibbs da reacção com a constante de Equilíbrio (K) e o quociente da reacção (Q). K = exp mA nB ⇌ qC rD

62 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. G = H - TS DG = DH -TDS O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico. Equilíbrio A combinação dos potenciais químicos leva à definição da relação da energia de Gibbs da reacção com a constante de Equilíbrio (K) e o quociente da reacção (Q). K = exp mA nB ⇌ qC rD PV = nRT Kp = Kc (RT)Dn

63 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. G = H - TS DG = DH -TDS O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico. Equilíbrio A combinação dos potenciais químicos leva à definição da relação da energia de Gibbs da reacção com a constante de Equilíbrio (K) e o quociente da reacção (Q). K = exp mA nB ⇌ qC rD Kp = Kc (RT)Dn

64 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. G = H - TS Baseada no facto da velocidade da reacção directa e da velocidade da reacção inversa serem iguais no equilíbrio DG = DH -TDS O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico. Equilíbrio A combinação dos potenciais químicos leva à definição da relação da energia de Gibbs da reacção com a constante de Equilíbrio (K) e o quociente da reacção (Q). K = exp mA nB ⇌ qC rD Kp = Kc (RT)Dn

65 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. G = H - TS vd = vi Baseada no facto da velocidade da reacção directa e da velocidade da reacção inversa serem iguais no equilíbrio DG = DH -TDS Com base nas leis da velocidade para cada uma das reacções chega-se à expressão da constante de equilíbrio. O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico. Equilíbrio A combinação dos potenciais químicos leva à definição da relação da energia de Gibbs da reacção com a constante de Equilíbrio (K) e o quociente da reacção (Q). K = exp mA nB ⇌ qC rD Kp = Kc (RT)Dn

66 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. G = H - TS vd = vi Baseada no facto da velocidade da reacção directa e da velocidade da reacção inversa serem iguais no equilíbrio DG = DH -TDS vd = kd [A]m. [B]n vi = ki [C]q. [D]r Com base nas leis da velocidade para cada uma das reacções chega-se à expressão da constante de equilíbrio. O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico. Equilíbrio A combinação dos potenciais químicos leva à definição da relação da energia de Gibbs da reacção com a constante de Equilíbrio (K) e o quociente da reacção (Q). K = exp mA nB ⇌ qC rD Kp = Kc (RT)Dn

67 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. G = H - TS vd = vi Baseada no facto da velocidade da reacção directa e da velocidade da reacção inversa serem iguais no equilíbrio DG = DH -TDS vd = kd [A]m. [B]n vi = ki [C]q. [D]r Com base nas leis da velocidade para cada uma das reacções chega-se à expressão da constante de equilíbrio. O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico. Equilíbrio A combinação dos potenciais químicos leva à definição da relação da energia de Gibbs da reacção com a constante de Equilíbrio (K) e o quociente da reacção (Q). K = exp mA nB ⇌ qC rD Kp = Kc (RT)Dn

68 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. G = H - TS vd = vi Baseada no facto da velocidade da reacção directa e da velocidade da reacção inversa serem iguais no equilíbrio DG = DH -TDS vd = kd [A]m. [B]n vi = ki [C]q. [D]r Com base nas leis da velocidade para cada uma das reacções chega-se à expressão da constante de equilíbrio. O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico. A relação mostra também que a razão entre as velocidades específicas da reacção directa e inversa, corresponde à constante de equilíbrio. Equilíbrio A combinação dos potenciais químicos leva à definição da relação da energia de Gibbs da reacção com a constante de Equilíbrio (K) e o quociente da reacção (Q). K = exp mA nB ⇌ qC rD Kp = Kc (RT)Dn

69 Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Quantificação do Equilíbrio Químico Abordagem Termodinâmica Abordagem Cinética Expressões Fundamentais Expressões Fundamentais Descrição Descrição Baseada no facto do sistema evoluir para uma situação de minimização da energia de Gibbs. Assim, para um sistema reaccional o equilíbrio é atingido no valor mínimo desta energia entre reagentes e produtos. G = H - TS vd = vi Baseada no facto da velocidade da reacção directa e da velocidade da reacção inversa serem iguais no equilíbrio DG = DH -TDS vd = kd [A]m. [B]n vi = ki [C]q. [D]r Com base nas leis da velocidade para cada uma das reacções chega-se à expressão da constante de equilíbrio. O contributo de cada uma das espécies para a energia de Gibbs é dado pelo potencial químico. A relação mostra também que a razão entre as velocidades específicas da reacção directa e inversa, corresponde à constante de equilíbrio. Equilíbrio A combinação dos potenciais químicos leva à definição da relação da energia de Gibbs da reacção com a constante de Equilíbrio (K) e o quociente da reacção (Q). K = exp Supõe-se uma reacção elementar, caso contrário a abordagem cinética torna-se bastante complexa. mA nB ⇌ qC rD Kp = Kc (RT)Dn

70 Princípio de Le Chatelier
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Perturbação do Equilíbrio Químico  Factores que afectam o Equilíbrio Químico (Sistemas Gasosos) N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) Princípio de Le Chatelier Quando um sistema em equilíbrio químico é sujeito a uma perturbação (tal como uma alteração de temperatura, pressão ou concentração) o equilíbrio desloca-se no sentido que minimiza o efeito dessa alteração, até se estabelecer um novo estado de equilíbrio.

71 K = exp Perturbação do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Perturbação do Equilíbrio Químico  Factores que afectam o Equilíbrio Químico (Sistemas Gasosos) N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) Exotérmica DH= - 92 kJ K = exp

72 K = exp Perturbação do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Perturbação do Equilíbrio Químico  Factores que afectam o Equilíbrio Químico (Sistemas Gasosos) N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) Exotérmica DH= - 92 kJ K = exp

73 K = exp Perturbação do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Perturbação do Equilíbrio Químico  Factores que afectam o Equilíbrio Químico (Sistemas Gasosos) N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) Exotérmica DH= - 92 kJ K = exp

74 Alteração da Pressão Total / Volume Princípio de Le Chatelier
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Perturbação do Equilíbrio Químico  Factores que afectam o Equilíbrio Químico (Sistemas Gasosos) Alteração da Pressão Total / Volume N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) Exotérmica DH= - 92 kJ Quando se verifica que Dn  0, há alteração da razão entre as pressões parciais na expressão do quociente da reacção implicando um ajuste das mesmas de modo a que Q retorne ao valor de K. K = exp T constante Princípio de Le Chatelier Ao aumentar a pressão o equilíbrio desloca-se no sentido directo em que há uma diminuição do número total de moles de espécies gasosas.

75 K = exp Perturbação do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Perturbação do Equilíbrio Químico  Factores que afectam o Equilíbrio Químico (Sistemas Gasosos) Alteração da Pressão Total / Volume N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) Exotérmica DH= - 92 kJ Quando se verifica que Dn  0, há alteração da razão entre as pressões parciais na expressão do quociente da reacção implicando um ajuste das mesmas de modo a que Q retorne ao valor de K. K = exp Alteram a razão entre entre as pressões parciais na expressão do quociente da reacção implicando um ajuste das mesmas para um retorno de Q ao valor de K. Princípio de Le Chatelier Ao adicionar reagente o equilíbrio desloca-se no sentido directo em que há um consumo de reagentes e formação de produto. T constante V constante Pressões Parciais de Reagentes e Produtos

76 K = exp Perturbação do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Perturbação do Equilíbrio Químico  Factores que afectam o Equilíbrio Químico (Sistemas Gasosos) Alterações de Temperatura Alteração da Pressão Total / Volume N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) Exotérmica DH= - 92 kJ Alterações de temperatura alteram directamente o valor de K, implicando o ajuste das pressões parciais para o seu novo valor. Quando se verifica que Dn  0, há alteração da razão entre as pressões parciais na expressão do quociente da reacção implicando um ajuste das mesmas de modo a que Q retorne ao valor de K. K = exp Alteram a razão entre entre as pressões parciais na expressão do quociente da reacção implicando um ajuste das mesmas para um retorno de Q ao valor de K. Princípio de Le Chatelier Ao aumentar a temperatura o equilíbrio desloca-se no sentido inverso, uma vez que esta é uma reacção exotérmica. Pressões Parciais de Reagentes e Produtos

77 K = exp Perturbação do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Perturbação do Equilíbrio Químico  Factores que afectam o Equilíbrio Químico (Sistemas Gasosos) Alterações de Temperatura Alteração da Pressão Total / Volume N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) Exotérmica DH= - 92 kJ Alterações de temperatura alteram directamente o valor de K, implicando o ajuste das pressões parciais para o seu novo valor. Quando se verifica que Dn  0, há alteração da razão entre as pressões parciais na expressão do quociente da reacção implicando um ajuste das mesmas de modo a que Q retorne ao valor de K. K = exp Alteram a razão entre entre as pressões parciais na expressão do quociente da reacção implicando um ajuste das mesmas para um retorno de Q ao valor de K. Princípio de Le Chatelier Ao aumentar a temperatura o equilíbrio desloca-se no sentido inverso, uma vez que esta é uma reacção exotérmica. Pressões Parciais de Reagentes e Produtos

78 ? K = exp Perturbação do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Perturbação do Equilíbrio Químico  Factores que afectam o Equilíbrio Químico (Sistemas Gasosos) Alteração da Pressão Total / Volume N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) Exotérmica DH= - 92 kJ Alterações de Temperatura K = exp Alterações de temperatura alteram directamente o valor de K, implicando o ajuste das pressões parciais para o seu novo valor. Quando se verifica que Dn  0, há alteração da razão entre as pressões parciais na expressão do quociente da reacção implicando um ajuste das mesmas de modo a que Q retorne ao valor de K. Alteram a razão entre entre as pressões parciais na expressão do quociente da reacção implicando um ajuste das mesmas para um retorno de Q ao valor de K. ? Pressões Parciais de Reagentes e Produtos Adição de Gás Inerte

79 Ensino do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Ensino do Equilíbrio Químico  Complexo de ensinar / Difícil de aprender Equilíbrio Químico é rotulado como um dos conceitos de mais difícil compreensão (Hackling e Garnett, 1985; Wilson, 1998; Maskill e Cachapuz, 1989) e um dos mais desafiantes de ensinar (Banerjee, 1995). São apontadas as mais diversas concepções alternativas em estudos efectuados desde da década de sessenta (Van Driel et al., 1999; Tyson et al., 1999). Mesmo alunos que obtêm classificações positivas em testes sobre esta matéria, muitas vezes não compreendem realmente o equilíbrio, resolvendo questões por recurso a um algoritmo decorado por exercitação (Bergquist e Heikkinen, 1990). Furió, Calatayud, Bárcenas e Padilla (2000), consideram que as dificuldades apontadas estão relacionadas com raciocínios espontâneos, ou seja, associadas ao senso comum.

80 Perturbação do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Perturbação do Equilíbrio Químico  Concepções Alternativas em Equilíbrio Químico

81 Perturbação do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Perturbação do Equilíbrio Químico  Concepções Alternativas em Equilíbrio Químico

82 Perturbação do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Perturbação do Equilíbrio Químico  Concepções Alternativas em Equilíbrio Químico

83 Perturbação do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Perturbação do Equilíbrio Químico  Concepções Alternativas em Equilíbrio Químico

84 Perturbação do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Perturbação do Equilíbrio Químico  Concepções Alternativas em Equilíbrio Químico

85 Ensino do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Ensino do Equilíbrio Químico  Possíveis orientações perante as dificuldades diagnosticadas Continua a ser necessário um esforço na tentativa de encontrar estratégias que permitam minimizar as dificuldades. Pedrosa e Dias (2000) afirmam que o uso das conclusões das investigações para implementação de recursos curriculares e de abordagens pedagógicas são urgentes para o melhoramento do ensino da Química. Banerjee (1991b) salienta a não existência de grande quantidade de módulos para o seu ensino, prontos a usar pelos professores e elaborados tendo em conta as concepções alternativas e dificuldades conceptuais diagnosticadas nos alunos. São dadas as mais diversas sugestões práticas como o o uso de exemplos diversificados para diminuir as incompreensões associadas ao princípio de Le Chatelier, o cuidado com termos de significado diferente na linguagem comum, experiências sequenciadas e testes de diagnóstico. Outros autores sugerem ainda o uso de simulações computacionais (Sandberg e Bellamy, 2003; Cullen, 1989; Russel et al., 1997; Paiva et al., 2002),

86 Ensino do Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Ensino do Equilíbrio Químico  O desafio a abordagens habituais no ensino do Equilíbrio Químico É possível que os professores tendam a desprezar a natureza específica deste conceito e que ao tentar simplificar o conteúdo para os alunos, possam levar os mesmos a efectuar generalizações que não são válidas (Tyson et al., 1999). Tyson, Treagust e Bucat (1999) alertam para o problema de tentar simplificar demasiado as temáticas de carácter específico, como é o Equilíbrio Químico, pois tais simplificações podem levar à assunção de generalizações que não são válidas. Leenson (2000) reforça a ideia de que uma explicação não pode ser apenas aparente, mas também correcta do ponto de vista científico. Fainzilberg e Karp (), reconhecem que nem todas as complexidades associadas ao tópico podem ser ensinadas num nível introdutório. Contudo, defendem ainda que o método exacto de cálculo possa não ser introduzido, os estudantes devem conhecer as aproximações que estão a ser efectuadas por forma a que o ensino seja rigoroso.

87 Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação INTRODUÇÃO: As TIC e o ensino da Química na sociedade de informação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Conclusões Propósitos para o futuro

88  ? Sim Não A adição de gases inertes,
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica O Problema A adição de gases inertes, a volume e temperatura constantes, afecta o Equilíbrio Químico? ? As Respostas Sim Não Sim

89 Raciocínios e Conclusões H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g)
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 1: Sim Passos Equações associadas Raciocínios e Conclusões Escrita da equação da reacção Adicionar gás inerte leva ao deslocamento do equilíbrio no sentido directo. De acordo com o princípio de Le Chatelier, o equilíbrio contraria o aumento de pressão, deslocando-se no sentido em que quatro moles de espécies gasosas originam duas moles de espécies gasosas, ocorrendo uma diminuição da pressão, a volume constante.” N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) Determinação de Dn da reacção Dn  0 Análise do efeito da adição de gás inerte de acordo com o princípio de Le Chatelier Não se verifica qualquer alteração pela adição de gás inerte. Esta é uma reacção em que não existe variação do número total de moles de espécies gasosas entre reagentes e produtos. H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) Dn = 0

90 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 1: Sim Resposta baseada numa explicação errada - concepção alternativa. Este tipo de resposta enquadra-se numa visão simplista do princípio de Le Chatelier, compreendido de modo errado, usado indiscriminadamente e de forma algorítmica. Não é considerado o facto de que adicionar gás inerte não é exactamente o mesmo que elevar a pressão total do sistema por diminuição do volume.

91 Raciocínios e Conclusões
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 2: Não Passos Equações associadas Raciocínios e Conclusões Escrita da equação da reacção Análise usando expressões matemáticas relacionadas com o Equilíbrio Químico. N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) Escrita das expressões de K e Q

92 Raciocínios e Conclusões
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 2: Não Passos Equações associadas Raciocínios e Conclusões Escrita da equação da reacção Análise usando expressões matemáticas relacionadas com o Equilíbrio Químico. N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) A T constante, alterações do estado de equilíbrio significam que Kp  Qp, o que acontece quando ocorrem alterações nas pressões parciais das espécies. Escrita das expressões de K e Q Estudo do efeito da adição de gás inerte sobre as pressões parciais: pA = xA P

93 Raciocínios e Conclusões
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 2: Não Passos Equações associadas Raciocínios e Conclusões Escrita da equação da reacção Análise usando expressões matemáticas relacionadas com o Equilíbrio Químico. N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) A T constante, alterações do estado de equilíbrio significam que Kp  Qp, o que acontece quando ocorrem alterações nas pressões parciais das espécies. Escrita das expressões de K e Q Estudo do efeito da adição de gás inerte sobre as pressões parciais: pA = xA P antes da adição de gás inerte - pA

94 Raciocínios e Conclusões
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 2: Não Passos Equações associadas Raciocínios e Conclusões Escrita da equação da reacção Análise usando expressões matemáticas relacionadas com o Equilíbrio Químico. N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) A T constante, alterações do estado de equilíbrio significam que Kp  Qp, o que acontece quando ocorrem alterações nas pressões parciais das espécies. Escrita das expressões de K e Q Estudo do efeito da adição de gás inerte sobre as pressões parciais: pA = xA P Análise do efeito da adição de gás inerte sobre a pressão parcial de um dado componente: - elevação da pressão total do sistema; - diminuição de todas as fracções molares das espécies por um factor comum. antes da adição de gás inerte - pA

95 Raciocínios e Conclusões
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 2: Não Passos Equações associadas Raciocínios e Conclusões Escrita da equação da reacção Análise usando expressões matemáticas relacionadas com o Equilíbrio Químico. N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) A T constante, alterações do estado de equilíbrio significam que Kp  Qp, o que acontece quando ocorrem alterações nas pressões parciais das espécies. Escrita das expressões de K e Q Estudo do efeito da adição de gás inerte sobre as pressões parciais: pA = xA P Análise do efeito da adição de gás inerte sobre a pressão parcial de um dado componente: - elevação da pressão total do sistema; - diminuição de todas as fracções molares das espécies por um factor comum. antes da adição de gás inerte - pA depois da adição de gás inerte - pA (t1)

96 Raciocínios e Conclusões
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 2: Não Passos Equações associadas Raciocínios e Conclusões Escrita da equação da reacção Análise usando expressões matemáticas relacionadas com o Equilíbrio Químico. N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) A T constante, alterações do estado de equilíbrio significam que Kp  Qp, o que acontece quando ocorrem alterações nas pressões parciais das espécies. Escrita das expressões de K e Q Estudo do efeito da adição de gás inerte sobre as pressões parciais: pA = xA P Análise do efeito da adição de gás inerte sobre a pressão parcial de um dado componente: - elevação da pressão total do sistema; - diminuição de todas as fracções molares das espécies por um factor comum. antes da adição de gás inerte - pA depois da adição de gás inerte - pA (t1)

97 Raciocínios e Conclusões
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 2: Não Passos Equações associadas Raciocínios e Conclusões Escrita da equação da reacção Análise usando expressões matemáticas relacionadas com o Equilíbrio Químico. N2 (g) + 3H2 (g) ⇌ 2NH3 (g) A T constante, alterações do estado de equilíbrio significam que Kp  Qp, o que acontece quando ocorrem alterações nas pressões parciais das espécies. Escrita das expressões de K e Q Estudo do efeito da adição de gás inerte sobre as pressões parciais: pA = xA P Análise do efeito da adição de gás inerte sobre a pressão parcial de um dado componente: - elevação da pressão total do sistema; - diminuição de todas as fracções molares das espécies por um factor comum. antes da adição de gás inerte - pA depois da adição de gás inerte - pA (t1) comparação de pA com pA (t1) pA(t1) = pA e portanto Qp(t1) = Kp e o estado de equilíbrio é mantido.

98 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 2: Não Esta é uma análise quantitativa que demonstra a não influência da adição de gases inertes. É ainda possível verificar por esta análise que a alteração de pressão por adição de gás inerte se diferencia da alteração de pressão total por alteração de volume uma vez que não se reflecte em alteração das pressão parciais. Contudo, esta abordagem é limitada a sistemas ideais, uma vez que se baseia em expressões matemáticas válidas apenas dentro do limite da idealidade.

99 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Introdução Abordagem 2 é limitada à descrição do comportamento de gases ideais, pelo que as interacções entre as partículas não são consideradas. O modelo dos gases ideais parte de três hipóteses: - O gás é constituído por moléculas de massa m em movimento aleatório incessante; - O tamanho das moléculas é desprezível, dado que os diâmetros moleculares são muito menores do que a distância média percorrida pelas moléculas entre duas colisões sucessivas; - As moléculas não interagem umas com as outras, excepto quando em contacto, nas colisões perfeitamente elásticas (Atkins, 1998). Na realidade nenhum gás obedece à equação dos gases perfeitos (Levine, 1995). Ponto de partida A pressão deve ser muito baixa para que não se verifiquem desvios à idealidade. Caso contrário é necessário recorrer a um tratamento envolvendo gases reais. A pressão parcial das espécies pode não se manter para a adição de quantidades elevadas de gás inerte.

100 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Raciocínios e Conclusões Passos Equações associadas Escrita da equação da reacção H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) Escrita das expressões de K e Q

101 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Raciocínios e Conclusões Passos Equações associadas Escrita da equação da reacção H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) Escrita das expressões de K e Q

102 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Raciocínios e Conclusões Passos Equações associadas Escrita da equação da reacção H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) Escrita das expressões de K e Q

103 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Raciocínios e Conclusões Passos Equações associadas Escrita da equação da reacção H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) K e Q definidos com base em fugacidades. Escrita das expressões de K e Q Análise do efeito da adição de gás inerte sobre as fugacidades: mA = mºA + RT ln Para gases reais os potenciais químicos são definidos em função da fugacidade: Fugacidades: - têm em conta as forças intermoleculares, corrigindo as pressões e para a existência de interacções cuja intensidade depende das condições e dos constituintes presentes. - podem ser vistas como "pressões efectivas" (Atkins, 1998). - correcção para o volume não ideal de um gás, dependendo como tal do tamanho e forças entre as partículas (Combs, 1992).

104 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Raciocínios e Conclusões Passos Equações associadas Escrita da equação da reacção H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) K e Q definidos com base em fugacidades. Escrita das expressões de K e Q f definida em função do coeficiente de fugacidade e da pressão parcial. Análise do efeito da adição de gás inerte sobre as fugacidades: Se f < 1 então f < p (as moléculas tendem a manter-se agrupadas) e se f > 1 então f > p (as interacções repulsivas são dominantes e tendem a afastar as moléculas). Atkins, 1998 fA = A pA Regra de Lewis -Randall fA* = A* P fA= xA fA* fA = xA A* P fA = A* pA A≈A*

105 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Raciocínios e Conclusões Passos Equações associadas Escrita da equação da reacção H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) K e Q definidos com base em fugacidades. Escrita das expressões de K e Q f definida em função do coeficiente de fugacidade e da pressão parcial. 1º Método - Mistura ideal de gases reais 2º Método - Mistura real de gases Análise do efeito da adição de gás inerte sobre as fugacidades: fA = A* pA fA = A pA - escrita da constante de equilíbrio com base na definição de fugacidade Kf = Kf* Kp Kf = Kf Kp

106 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Raciocínios e Conclusões Passos Equações associadas Escrita da equação da reacção H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) K e Q definidos com base em fugacidades. Escrita das expressões de K e Q f definida em função do coeficiente de fugacidade e da pressão parcial. 1º Método - Mistura ideal de gases reais 2º Método - Mistura real de gases Análise do efeito da adição de gás inerte sobre as fugacidades: fA = A* pA fA = A pA - escrita da constante de equilíbrio com base na definição de fugacidade Kf = Kf* Kp Kf = Kf Kp

107 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Raciocínios e Conclusões Passos Equações associadas Escrita da equação da reacção H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) K e Q definidos com base em fugacidades. Escrita das expressões de K e Q f definida em função do coeficiente de fugacidade e da pressão parcial. 1º Método - Mistura ideal de gases reais 2º Método - Mistura real de gases Análise do efeito da adição de gás inerte sobre as fugacidades: fA = A* pA fA = A pA Sobre o termo Kp já se verificou que não existe efeito. - escrita da constante de equilíbrio com base na definição de fugacidade Kf = Kf* Kp Kf = Kf Kp - determinação do efeito da adição de gás inerte sobre o termo Kf com base numa expressão de cálculo de f.

108 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Raciocínios e Conclusões Passos Equações associadas Escrita da equação da reacção H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) K e Q definidos com base em fugacidades. Escrita das expressões de K e Q f definida em função do coeficiente de fugacidade e da pressão parcial. 1º Método - Mistura ideal de gases reais 2º Método - Mistura real de gases Análise do efeito da adição de gás inerte sobre as fugacidades: fA = A* pA fA = A pA Sobre o termo Kp já se verificou que não existe efeito. - escrita da constante de equilíbrio com base na definição de fugacidade Kf = Kf* Kp Kf = Kf Kp - determinação do efeito da adição de gás inerte sobre o termo Kf com base numa expressão de cálculo de f. A equação virial é importante, uma vez que tem uma sólida base teórica e um número variável de parâmetros ajustáveis, que lhe dão, alguma flexibilidade para se adaptar a dados experimentais (Wisniak, 1999). Equação virial de estado Dados experimentais para termos elevados são difíceis de obter, por isso, na maioria das vezes, esta equação é usada apenas com o termo B (segundo coeficiente virial).

109 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Raciocínios e Conclusões Passos Equações associadas Escrita da equação da reacção H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) K e Q definidos com base em fugacidades. Escrita das expressões de K e Q f definida em função do coeficiente de fugacidade e da pressão parcial. 1º Método - Mistura ideal de gases reais 2º Método - Mistura real de gases Análise do efeito da adição de gás inerte sobre as fugacidades: fA = A* pA fA = A pA Sobre o termo Kp já se verificou que não existe efeito. - escrita da constante de equilíbrio com base na definição de fugacidade Kf = Kf* Kp Kf = Kf Kp - determinação do efeito da adição de gás inerte sobre o termo Kf com base numa expressão de cálculo de f. Segundo Coeficiente do Virial Relaciona-se com as colisões entre pares de moléculas e para os gases puros é função da temperatura, apenas. A temperaturas baixas é negativo, o que se deve à dominância das forças atractivas entre as moléculas. Quando a temperatura aumenta as colisões tornam-se mais energéticas, aumentando a contribuição das forças repulsivas de curto alcance e B torna-se positivo (Wisniak, 1999).

110 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Raciocínios e Conclusões Passos Equações associadas Escrita da equação da reacção H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) K e Q definidos com base em fugacidades. Escrita das expressões de K e Q f definida em função do coeficiente de fugacidade e da pressão parcial. 1º Método - Mistura ideal de gases reais 2º Método - Mistura real de gases Análise do efeito da adição de gás inerte sobre as fugacidades: fA = A* pA fA = A pA Sobre o termo Kp já se verificou que não existe efeito. - escrita da constante de equilíbrio com base na definição de fugacidade Kf = Kf* Kp Kf = Kf Kp - determinação do efeito da adição de gás inerte sobre o termo Kf com base numa expressão de cálculo de f.

111 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Raciocínios e Conclusões Passos Equações associadas Escrita da equação da reacção H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) K e Q definidos com base em fugacidades. Escrita das expressões de K e Q f definida em função do coeficiente de fugacidade e da pressão parcial. 1º Método - Mistura ideal de gases reais 2º Método - Mistura real de gases Análise do efeito da adição de gás inerte sobre as fugacidades: fA = A* pA fA = A pA Sobre o termo Kp já se verificou que não existe efeito. - escrita da constante de equilíbrio com base na definição de fugacidade Kf = Kf* Kp Kf = Kf Kp - determinação do efeito da adição de gás inerte sobre o termo Kf com base numa expressão de cálculo de f.

112 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Raciocínios e Conclusões Passos Equações associadas Escrita da equação da reacção H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) K e Q definidos com base em fugacidades. Escrita das expressões de K e Q f definida em função do coeficiente de fugacidade e da pressão parcial. 1º Método - Mistura ideal de gases reais 2º Método - Mistura real de gases Análise do efeito da adição de gás inerte sobre as fugacidades: fA = A* pA fA = A pA Sobre o termo Kp já se verificou que não existe efeito. - escrita da constante de equilíbrio com base na definição de fugacidade Kf = Kf* Kp Kf = Kf Kp - determinação do efeito da adição de gás inerte sobre o termo Kf com base numa expressão de cálculo de f. Kf ou Kf* dependem da pressão total. A adição de gás inerte altera a mesma, pelo que irá existir um efeito sobre este termo.  Simplicidade  assumir que na mistura as interacções são as mesmas que as do gás puro, o que poderá diminuir o rigor quando as moléculas pre- sentes não são semelhantes.  Maior rigor  Complexidade associada ao cálculo dos coeficientes viriais para as espécies como constituintes da mistura. - cálculo das composições de equilíbrio e Kp depois da adição de gás inerte.

113 1º Método - Mistura ideal de gases reais – Regra de Lewis-Randall
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 1º Método - Mistura ideal de gases reais – Regra de Lewis-Randall H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Constituintes do sistema H2O CO CO2 H2 Xe Pressões Iniciais/ bar 0.500

114 1º Método - Mistura ideal de gases reais – Regra de Lewis-Randall
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 1º Método - Mistura ideal de gases reais – Regra de Lewis-Randall H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Constituintes do sistema H2O CO CO2 H2 Xe Pressões Iniciais/ bar 0.500

115 1º Método - Mistura ideal de gases reais – Regra de Lewis-Randall
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 1º Método - Mistura ideal de gases reais – Regra de Lewis-Randall H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Constituintes do sistema H2O CO CO2 H2 Xe Pressões Iniciais/ bar 0.500 Xe / bar 0.998 1.000 100 0.810 1.034 0.979 1.021 Com 0 bar de Xe: K*f = 1 Logo, Kf = Kp = 24.30

116 1º Método - Mistura ideal de gases reais – Regra de Lewis-Randall
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 1º Método - Mistura ideal de gases reais – Regra de Lewis-Randall H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Constituintes do sistema H2O CO CO2 H2 Xe Pressões Iniciais/ bar 0.500 Variação nas pressões/ bar - x x Pressões de Equilíbrio/ bar 0.084 0.416 Xe / bar 0.998 1.000 100 0.810 1.034 0.979 1.021 Com 0 bar de Xe: K*f = 1 Logo, Kf = Kp = 24.30

117 1º Método - Mistura ideal de gases reais – Regra de Lewis-Randall
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 1º Método - Mistura ideal de gases reais – Regra de Lewis-Randall H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Constituintes do sistema H2O CO CO2 H2 Xe Pressões Iniciais/ bar 0.500 Variação nas pressões/ bar - x x Pressões de Equilíbrio/ bar 0.084 0.416 Xe / bar 0.998 1.000 100 0.810 1.034 0.979 1.021 Com 0 bar de Xe: K*f = 1 Logo, Kf = Kp = 24.30 Com 100 bar de Xe no instante t1: Q*f = Assim, Qf (t1) = Qf* (t1) . Kp Substituindo os respectivos valores: Qf (t1) = Qf (t1) > Kf - o equilíbrio será deslocado no sentido inverso e um novo equilíbrio será atingido no instante t2, onde Qf (t1) retorna ao valor Kf: Kf = Qf* (t1) Kp (t2) Com base nesta equação Kp(t2) =

118 1º Método - Mistura ideal de gases reais – Regra de Lewis-Randall
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 1º Método - Mistura ideal de gases reais – Regra de Lewis-Randall H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Constituintes do sistema H2O CO CO2 H2 Xe Pressões Iniciais/ bar 0.500 Variação nas pressões/ bar - x x Pressões de Equilíbrio/ bar 0.084 0.416 Variação nas pressões (t1)/ bar + x 100 Pressões de Equilíbrio (t2)/ bar 0.091 0.409 Xe / bar 0.998 1.000 100 0.810 1.034 0.979 1.021 Com 0 bar de Xe: K*f = 1 Logo, Kf = Kp = 24.30 Com 100 bar de Xe no instante t1: Q*f = Assim, Qf (t1) = Qf* (t1) . Kp Substituindo os respectivos valores: Qf (t1) = Qf (t1) > Kf - o equilíbrio será deslocado no sentido inverso e um novo equilíbrio será atingido no instante t2, onde Qf (t1) retorna ao valor Kf: Kf = Qf* (t1) Kp (t2) Com base nesta equação Kp(t2) =

119 1º Método - Mistura ideal de gases reais – Regra de Lewis-Randall
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 1º Método - Mistura ideal de gases reais – Regra de Lewis-Randall H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Pressão de Xe / bar Kf Kp 1.00 24.30 1 5 1.01 24.06 10 1.02 23.82 50 1.09 22.29 100 1.19 20.42

120 H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g)
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 2º Método - Mistura real de gases H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Constituintes do sistema H2O CO CO2 H2 Xe Pressões Iniciais/ bar 0.500 Variação nas pressões/ bar Pressões de Equilíbrio/ bar Variação nas pressões (t1)/ bar Pressões de Equilíbrio (t2)/ bar

121 H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g)
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 2º Método - Mistura real de gases H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Constituintes do sistema H2O CO CO2 H2 Xe Pressões Iniciais/ bar 0.500 Variação nas pressões/ bar Pressões de Equilíbrio/ bar Variação nas pressões (t1)/ bar Pressões de Equilíbrio (t2)/ bar x H2O = x CO = xR x CO2 = x H2 = xP

122 H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g)
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 2º Método - Mistura real de gases H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Constituintes do sistema H2O CO CO2 H2 Xe Pressões Iniciais/ bar 0.500 Variação nas pressões/ bar Pressões de Equilíbrio/ bar Variação nas pressões (t1)/ bar Pressões de Equilíbrio (t2)/ bar x H2O = x CO = xR x CO2 = x H2 = xP Com 100 bar de Xe no instante t1 é necessário verificar o efeito sobre, Qf: Qf (t1) = Qf(t1) . Kp

123 H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g)
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 2º Método - Mistura real de gases H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Constituintes do sistema H2O CO CO2 H2 Xe Pressões Iniciais/ bar 0.500 Variação nas pressões/ bar Pressões de Equilíbrio/ bar Variação nas pressões (t1)/ bar Pressões de Equilíbrio (t2)/ bar x H2O = x CO = xR x CO2 = x H2 = xP Com 100 bar de Xe no instante t1 é necessário verificar o efeito sobre, Qf: Qf (t1) = Qf(t1) . Kp

124 H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g)
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 2º Método - Mistura real de gases H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Constituintes do sistema H2O CO CO2 H2 Xe Pressões Iniciais/ bar 0.500 Variação nas pressões/ bar Pressões de Equilíbrio/ bar Variação nas pressões (t1)/ bar Pressões de Equilíbrio (t2)/ bar x H2O = x CO = xR x CO2 = x H2 = xP Com 100 bar de Xe no instante t1 é necessário verificar o efeito sobre, Qf: Qf (t1) = Qf(t1) . Kp

125 H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g)
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 2º Método - Mistura real de gases H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Constituintes do sistema H2O CO CO2 H2 Xe Pressões Iniciais/ bar 0.500 Variação nas pressões/ bar - x x Pressões de Equilíbrio/ bar 0.084 0.416 Variação nas pressões (t1)/ bar Pressões de Equilíbrio (t2)/ bar x H2O = x CO = xR x CO2 = x H2 = xP Com 100 bar de Xe no instante t1 é necessário verificar o efeito sobre, Qf: Qf (t1) = Qf(t1) . Kp Qf (t1) = 1,17 e Qf (t1) = 28,43. Qf (t1) > Kf - o equilíbrio será deslocado no sentido inverso e um novo equilíbrio será atingido no instante t2, onde Qf (t1) retorna ao valor Kf: Kf = Kf (t2). Kp (t2) Com base nesta equação x =0,006 Kf (t2) = 1,17 e Kp(t2) =

126 H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g)
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 2º Método - Mistura real de gases H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Constituintes do sistema H2O CO CO2 H2 Xe Pressões Iniciais/ bar 0.500 Variação nas pressões/ bar - x x Pressões de Equilíbrio/ bar 0.084 0.416 Variação nas pressões (t1)/ bar + x 100 Pressões de Equilíbrio (t2)/ bar 0.090 0.410 x H2O = x CO = xR x CO2 = x H2 = xP Com 100 bar de Xe no instante t1 é necessário verificar o efeito sobre, Qf: Qf (t1) = Qf(t1) . Kp Qf (t1) = 1,17 e Qf (t1) = 28,43. Qf (t1) > Kf - o equilíbrio será deslocado no sentido inverso e um novo equilíbrio será atingido no instante t2, onde Qf (t1) retorna ao valor Kf: Kf = Kf (t2). Kp (t2) Com base nesta equação x =0,006 Kf (t2) = 1,17 e Kp(t2) =

127 H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g)
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Exemplos Numéricos 2º Método - Mistura real de gases H2O (g) + CO (g) ⇌ CO2 (g) + H2 (g) T = 600 K K = 24.30 Pressão de Xe / bar Kf Kp 1.00 24.30 1 5 1.01 24.06 10 1.02 23.82 50 1.08 22.50 100 1.17 20.77 Pressão de gás inerte: 100 bar He Ne Ar Kr Xe Kf 0.99 1.01 1.06 1.10 1.17 Kp 24.60 24.06 22.92 22.09 20.77

128 Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais
Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Abordagem 3: Sim Trabalhando com sistemas reais, a adição de gases inertes ao sistema em Equilíbrio Químico causa uma alteração, determinada com base na realização de cálculos sobre o deslocamento do equilíbrio. Contudo, a baixas pressões, onde o sistema pode ser considerado ideal, os efeitos são negligenciáveis. Verifica-se, portanto, que existe no actual modelo de ensino desta temática, uma excessiva generalização, uma vez que se admite não existir influência dos gases inertes sob qualquer circunstância.

129 Implicações Pedagógicas
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Implicações Pedagógicas Afirmar, simplesmente, que a adição de gases inertes não tem efeito sobre o Equilíbrio Químico pode não ser verdade, quer porque podem estar em causa variações de volume, quer devido às interacções entre as partículas que devem ser consideradas a pressões moderadas de gás inerte. Do ponto de vista científico, as conclusões retiradas são interessantes, pois a quantificação do efeito da adição de gases inertes ao equilíbrio não se encontra formulada mesmo nos livros de química avançada. Na aplicação pedagógica da Abordagem 3, coloca-se uma questão semelhante à levantada por Hawkes (1998): há que efectuar a opção entre ensinar ideias simplificadas que não têm muita relação com a realidade, ou optar por modelos complexos e rigorosos fora da abrangência de níveis introdutórios. Este autor conclui que é preferível confrontar os estudantes com a complexidade do fenómeno, do que ensinar verdades simplificadas.

130 Implicações Pedagógicas
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Problemática da influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Implicações Pedagógicas Alunos do ensino secundário – não se espera que compreendam a Abordagem 3, nem sequer que esta lhes seja introduzida; apenas que sejam alertados para o facto do raciocínio e equações usadas estarem limitadas a sistema ideais, compreendendo que as generalizações nem sempre se podem fazer e as previsões são muito mais complexas, por exemplo, perante uma realidade industrial, em que é necessário, muitas vezes, recorrer a pressões elevadas. Alunos universitários - bom contexto para explicar como se processa o equilíbrio em sistemas não ideais e compreender o significado físico de grandezas como as fugacidades; verificar que ao trabalhar em unidades industriais há que considerar e estar atento a aspectos que poderão estar à partida omitidos e que significam nuances importantes. Dada a complexidade em causa nesta abordagem, o próximo passo é a construção de um recurso que permita a sua aplicação efectiva ao ensino.

131 Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação INTRODUÇÃO: As TIC e o ensino da Química na sociedade de informação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Conclusões Propósitos para o futuro

132 Simulações em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações em Equilíbrio Químico

133 Simulações em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações em Equilíbrio Químico

134 Simulações em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações em Equilíbrio Químico

135 Simulações em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações em Equilíbrio Químico

136 Simulações em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações em Equilíbrio Químico

137 Simulações em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações em Equilíbrio Químico

138 Simulações computacionais em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais em Equilíbrio Químico  Disponibilidade de recursos x Resultados na aprendizagem Estudos apontam para a existência de bons resultados na utilização de recursos envolvendo simulações na área do Equilíbrio Químico. No entanto… Apenas uma gama restrita de simulações é devidamente pensada de acordo com as dificuldades de aprendizagem conhecidas. Qualquer material pode ser colocado na Web. A selecção é um dos desafios que se coloca e nada garante os recursos mais efectivos estejam a ser utilizados. A estratégia de aplicação das simulações tem implicações no insucesso da sua utilização. Pode ser conferida maior efectividade aos recursos existentes pela utilização de WebQuests e roteiros de exploração e pela sua contextualização de acordo com a perspectiva CTS. Todas as simulações e analogias possuem para além de semelhanças, diferenças em relação ao conceito real. Estas diferenças deverão ser identificadas e explicitadas.

139 Construção de Simulações
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Construção de Simulações Interpretação Realidade Teorias Selecção do fenómeno e definição de objectivos Necessárias para elaboração do Modelação (definição de um modelo representativo das relações existentes na situação problema) Avaliação do modelo com base na observação do protótipo face ao fenómeno real Situação Problema Modelo Elaboração da simulação com base no modelo Protótipo Reformulação do protótipo de acordo com os resultados da fase de teste Testagem Simulação Reformulada Repetição do processo

140 Simulações computacionais em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais em Equilíbrio Químico  Objectivos da construção do protótipo Elaborar um material original para o ensino de Equilíbrio Químico, fazendo uso do que existe de melhor nos recursos deste tipo já existentes on-line e introduzindo inovações e melhoramentos em relação a lacunas existentes ou a aspectos que, aparentemente, estão menos bem conseguidos. Inserir um melhoramento, através da representação de uma visão mais realista do sistema, com base na temática da adição de gases inertes ao Equilíbrio Químico. Verifica-se a total originalidade deste aspecto, até porque, mesmo a possibilidade de verificar o efeito de factores que não sejam a pressão, temperatura ou quantidade de reagentes e produtos, não existe em nenhuma das simulações analisadas. Construir um recurso com maior abrangência que a maioria dos existentes, a simulação procurará englobar o estabelecimento, perturbação e restabelecimento do equilíbrio, quer no que respeita ao tratamento quantitativo, quer nos aspectos qualitativos.

141 Simulações computacionais em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais em Equilíbrio Químico  Situação problema A situação problema com que nos deparamos implica estruturar um conjunto de modelos relacionados entre si e cuja junção seja capaz simular o fenómeno do Equilíbrio Químico, para a reacção do gás de água, a vários níveis: a) quantificar a evolução e estado do sistema, apresentando os resultados de cálculos avançados em Equilíbrio Químico, nomeadamente envolvendo expressões de sistemas reais, partindo de condições iniciais manipuláveis; b) proporcionar informação qualitativa, intuitiva, sobre a evolução e estado do sistema; c) representar microscopicamente o sistema, por meio de uma analogia ilustrativa das variações de composição e movimento molecular; d) associação com o processo industrial através de uma analogia simbólica.

142 Simulações computacionais em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais em Equilíbrio Químico  Modelo quantificar a evolução e estado do sistema proporcionar informação qualitativa representar microscopicamente o sistema associação com o processo industrial

143 Simulações computacionais em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais em Equilíbrio Químico  Modelo quantificar a evolução e estado do sistema proporcionar informação qualitativa representar microscopicamente o sistema associação com o processo industrial

144 Simulações computacionais em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais em Equilíbrio Químico  Modelo quantificar a evolução e estado do sistema proporcionar informação qualitativa representar microscopicamente o sistema associação com o processo industrial

145 Simulações computacionais em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais em Equilíbrio Químico  Modelo Quantificar a evolução e estado do sistema Proporcionar informação qualitativa Modelo estruturado por fases: selecção de condições ou introdução de perturbações (em que são introduzidos valores pelo utilizador), estabelecimento ou restabelecimento do equilíbrio (utilização das expressões para sistemas ideias e aproximação progressiva das pressões parciais para as pressões de equilíbrio. Recorre ao modelo quantitativo para verificar a evolução do sistema, apresentando de acordo com a imposição de condições informação textual e simbólica (setas) sobre o estado do sistema. associação com o processo industrial Representar microscopicamente o sistema Estabelecimento de um analogia entre as moléculas de espécies reagentes e pequenos pontos coloridos em movimento e apenas no equilíbriocommodelodmoleculares. Quantidade de pontos proporcional às pressões parciais através do modelo quantitativo. Grau de movimentação modificado em função da temperatura. Analogia com um reactor, onde é apresentada informação sobre a produtividade, bem como ilustrada simbolicamente a definição de condições e perturbação do sistema a ser efectuada. É onde é dado ao utilizador feedback para o desafio de controlar a produção.

146 Simulações computacionais em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais em Equilíbrio Químico  Desenvolvimento técnico Programa de construção – Macromedia Flash MX Optou-se pelo mesmo, por apresentar muitas possibilidades em termos gráficos e simultaneamente estar voltado para a construção de aplicações interactivas. Outra das suas características, que representa, neste caso, uma vantagem, é o facto de apresentar as hipóteses de programação de uma forma bastante intuitiva, ideal para principiantes na área.

147 Simulações computacionais em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais em Equilíbrio Químico  Desenvolvimento técnico Diminuir a dispersão do utilizador escondendo elementos pouco importantes naquele momento e desactivando certas opções a que o aluno não deverá aceder em determinado caso. Inclusão de elementos associados aos pontos de interactividade com o utilizador: Incluídas no próprio protótipo algumas informações do estilo "dicas" sobre como avançar dentro da aplicação, como se se tratasse de um pequeno roteiro dentro da simulação. Aumento da intuitividade com recurso a várias metáforas relacionadas com o quotidiano. Interface simultaneamente motivante e familiar para os alunos, transmitindo uma aparência moderna, numa perspectiva científico-tecnológica. Estabelecimento de metáfora com uma pequena “máquina de controlo”.

148 Simulações computacionais em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais em Equilíbrio Químico  Desenvolvimento técnico Representação Microscópica Informação sobre a Produtividade Informação qualitativa sobre o deslocamento Informação sobre a idealidade do sistema Dados Quantitativos Informação simbólica sobre o deslocamento do equilíbrio.

149 Simulações computacionais em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais em Equilíbrio Químico  Desenvolvimento técnico Existem sempre limitações associadas à construção de uma simulação. Estão são devidamente explicitadas. A existência de informação complementar e de endereços Web enriquece a simulação, minimizando um dos seus aspectos mais limitativos: não retirar dúvidas ou responder a curiosidades dos alunos. A existência de informação complementar e de endereços Web enriquece a simulação, minimizando um dos seus aspectos mais limitativos: não retirar dúvidas ou responder a curiosidades dos alunos. Para conferir maior interactividade e um carácter desafiador, é pedida ao utilizador a previsão do que ocorre no sistema depois de efectuar uma perturbação. Este elemento permitirá ainda que o aluno seja surpreendido no que respeita à adição de gás inerte. .

150   Simulações computacionais em Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Simulações computacionais em Equilíbrio Químico  Apresentação do Protótipo  Roteiro de Exploração

151 Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo  Objectivos Questiona-se se os professores reconhecem potencialidades na simulação computacional concebida para exploração da temática do Equilíbrio Químico e especificamente da nova abordagem da influência de gases inertes. Perante a manipulação da simulação pelos docentes, pretende-se ainda investigar quais são os principais aspectos positivos identificados, bem como características que os mesmos gostariam de ver reformuladas.

152 Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo  Metodologia Combinação de métodos qualitativos com métodos quantitativos. Forte componente descritiva: conhecimento da opinião dos professores; descrição o modo como a simulação é avaliada pelos docentes inquiridos. Centrada no protótipo desenvolvido e nos professores participantes, sempre com a consciência de que qualquer resultado do estudo corresponde apenas a este caso particular. De acordo com estas características, esta investigação não apresenta qualquer pretensão de generalização. Quanto ao processo, a investigação enquadra-se numa fase inicial de uma investigação e desenvolvimento (intenção de se proceder a uma fase inicial de melhoramento do protótipo com base nas indicações do estudo), entrando também no campo da investigação-acção (faz-se a avaliação de forma prática, uma vez que a originalidade da simulação não permite que se identifiquem as suas potencialidades com base na teoria).

153 Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo  Amostragem Visto não se tratar de um estudo experimental, nem existir qualquer pretensão de generalização dos resultados, a amostra não foi escolhida de forma aleatória. Trata-se de uma amostra de conveniência, em que os participantes se mostraram disponíveis para colaborar. Embora tenham sido contactados mais professores, o total de docentes que respondeu ao questionário foi de onze. Não se pode garantir que a amostra corresponde à população de professores portugueses, nem que outro conjunto de professores levaria à obtenção de resultados semelhantes. Contudo, podem recolher-se informações preliminares importantes relativas à interacção do protótipo com os participantes neste estudo.

154 Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo  Recolha de dados A recolha de dados será efectuada à distância, dado que seria complexo obter o contacto presencial com um número significativo de professores, em tempo útil. O instrumento a utilizar para a recolha de informação será um inquérito por questionário on-line. Torna a participação dos intervenientes simples e rápida, permitindo o preenchimento na altura mais conveniente. De modo a avaliar a simulação sob aspectos predeterminados e simultaneamente dar liberdade de resposta para que surjam opiniões imprevistas, o questionário é composto por duas questões iniciais fechadas e seguidamente por questões mais abertas. A introdução de identificação pessoal no questionário foi opcional. Os participantes foram contactados por , sendo convidados a participar numa recolha de opiniões sobre as potencialidades de um protótipo de uma simulação para o ensino do Equilíbrio Químico.

155 Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo  Análise e discussão de resultados Todos os tópicos avaliados no nível “Bom”. Os professores reconhecem qualidade técnica no protótipo. O aspecto gráfico da simulação foi o parâmetro que mais agradou os inquiridos. Existe ainda possibilidade de melhorar, especialmente no que respeita aos parâmetros ligeiramente menos cotados: navegabilidade, estruturação e interactividade.

156 Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo  Análise e discussão de resultados Alíneas a), b), d) e e) classificadas com nível bom e alínea c), relativa à representação microscópica situada na casa do razoável (3,4), sendo a classificação média mais baixa de todos os dados quantitativos. A utilidade da simulação para a exploração da questão da adição de gases inertes foi também reconhecida. A nota média inferior para a representação microscópica, indica que este é um dos elementos em que deverão ser, desde já, ponderadas alterações e melhorias.

157 Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo  Análise e discussão de resultados Categoria Subcategoria Aspecto positivo genérico Exemplo(s) de resposta Freq Aspectos positivos da simulação Informação quantitativa Visualização contínua do quociente da reacção e da constante de equilíbrio. "... o conhecimento em cada instante do quociente de reacção." (P02) " ... a relação entre K e Q..." (P06) 3 Visualização contínua das condições do sistema "Permitir a visualização dos valores escolhidos para T, P e gás inerte." (P02) 1 Manipulação de factores Possibilidade de manipular diversos factores que afectam o equilíbrio "Estudar o sistema podendo variar 4 factores." (P03) 4 Obtenção de diferentes resultados em função das condições e perturbações "... manipular factores de que depende o Equilíbrio Químico de uma dada reacção, de modo a obter o resultado final que se pretende." (P09) Representação microscópica Visualização do que ocorre a nível microscópico. "Os alunos podem visualizar uma aproximação do que acontece a nível microscópico" (P04) 2 Contextualização do conhecimento científico Ligação da Química com a tecnologia e quotidiano "Esta perspectiva de aplicação da Química na indústria pode ser usada, como motivação na sala de aula." (P09) Aspectos gerais Distribuição correcta da Informação “A informação está escondida e aparece quando o utilizador deseja." (P01) Imagem visual " a imagem visual" (P06)

158 Desagrado na representação por pontos
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo  Análise e discussão de resultados Categoria Sub-categoria Aspecto negativo genérico Exemplo(s) de resposta Freq Aspectos negativos da simulação Quantidade de informação Ter um único sistema "Só tem duas reacções e são ambas exotérmicas (embora uma ainda não esteja activa)..." (P01) 1 Excesso de informação simultânea "... excesso de informação no monitor que poderá desviar a atenção." (P06) Aspectos técnicos e gráficos Escolha da cor de fundo "O fundo preto cansa as vistas." (P04) Perturbação simultânea não evidente "Não está evidente a possibilidade de mais que um factor perturbador, em simultâneo, no Equilíbrio Químico." (P08) Navegabilidade inicial "Inicialmente a exploração da simulação é um pouco difícil." (P07) 2 Representação microscópica Desagrado na representação por pontos "A representação microscópica dos reagentes e produtos da reacção deveria ser mais diferenciada em cor e tamanho." (P09) "Mostrar melhor a reacção das partículas ao longo do tempo..." (P11) 3 Legenda da representação microscópica de difícil interpretação "Não sei se a legenda não dificulta a compreensão dos alunos" (P02) Outras respostas Não identificação de aspectos negativos "Não consegui identificar nenhum aspecto negativo" (P05)

159 Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo  Análise e discussão de resultados Categoria Melhoramento Proposto Quantidade de informação Acrescentar outros equilíbrios. Remeter informação menos importante para outra janela que apareceria posteriormente. Aspectos técnicos e gráficos Colocar o botão "equilibrar" acessível, unicamente depois de definidas as condições iniciais. Melhorar a visibilidade das moléculas por cima da equação química. Representação microscópica Eliminar a irregularidade de velocidade da representação (talvez associada a problemas de velocidade de rede). Colocar a representação com modelos moleculares sempre acessível. Melhorar a qualidade gráfica do "zoom". Colocar moléculas com maiores dimensões, para que os alunos possam verificar melhor como vão reagindo até se atingir o equilíbrio. Colocar uma espécie de "zoom" para verificação dos choques entre as moléculas.

160 Permitir verificar a diferença entre real e ideal
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo  Análise e discussão de resultados Categoria Subcategoria Opinião Geral Exemplo(s) de resposta Freq Tratamento da questão da adição de gases inertes ao Equilíbrio Químico com base na simulação Facilita a abordagem do fenómeno Evita o recurso a cálculos complexos “… o aluno poderá observar os resultados finais sem ter que "percorrer" um caminho matemático complicado e pouco aliciante ou motivador.“ (P09) 2 Permitir verificar a diferença entre real e ideal "... é também importante os alunos aperceberem-se, que nem sempre ou quase nunca, as situações reais, coincidem com as situações ideais." (P08) "... para que os alunos tenham consciência de que em sistemas reais os resultados obtidos, não são os mesmos que os esperados em sistemas ideais." (P10) 3 Permite constatar o fenómeno "... permite uma constatação "real" da divergência dos resultados esperados em relação aos reais, não se trata de indicar apenas a existência dessa divergência - é possível constatá-la." (P05) Previsão leva a indagar o porquê "... a necessidade de se "adivinhar” para que lado se desloca o equilíbrio após a adição do gás inerte leva os alunos a estarem atentos para ver o que realmente acontece e a surpresa de "não terem acertado" leva-os a procurar o "porquê"." (P01) 1 Facilita a aprendizagem (sem justific.) "Sim, facilita a compreensão do conceito." (P04)

161 Útil em ambos os níveis de modo diferenciado
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo  Análise e discussão de resultados Categoria Opinião geral Exemplo(s) de resposta Freq Importância da simulação para no ensino secundário e universitário Útil de uma forma geral "Esta simulação, com um roteiro apropriado, pode ser extremamente útil..." (P03) "Permite a visualização do campo microscópico…" (P02) "... a interacção dos alunos com este programa, permite que estes sejam mais interventivos... aprendendo com as suas respostas, quer elas sejam correctas ou erradas." (P08) 4 Útil em ambos os níveis de modo diferenciado "No secundário possibilita a visualização e interactividade com um assunto que é explorado de forma teórica... tornando-o mais acessível e aliciante para os alunos. … ensino universitário possibilita a exploração do tema, levando-nos a agir/reflectir sobre o Equilíbrio Químico." (P05) “… é adequada quer para alunos do ensino secundário como para alunos do ensino superior pois apresenta, em simultâneo, uma grande quantidade de informação relevante... Apesar de se achar muitas vezes que os alunos do ensino superior já compreendem melhor este tipo de conceitos, eu considero que, na maioria dos casos, não é assim." (P07) "... no ensino secundário enquadra-se perfeitamente no programa constituindo uma estratégia motivante. No ensino universitário poderá ser mais explorada a nível dos aspectos mais complexos como a questão da adição de gás inerte." (P11) Útil no ensino secundário e desnec. no ensino superior "... a nível de ensino secundário... permite aos alunos relacionar conceitos, controlar variáveis e assim entender melhor as alterações no Equilíbrio Químico... alunos universitários já devem ter capacidade para aprender o equilíbrio mais facilmente." (P06) 2

162 Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo  Propostas de reformulação e projectos para a simulação Alargar a simulação a outros sistemas, com características diferentes. 2. Diminuição da quantidade de informação no ecrã em simultâneo, por remoção de dados menos relevantes no momento, ficando acessíveis através de botões de alternância. 3. Alterar a cor de fundo do "ecrã central" para branco, sobretudo para as fases correspondentes ao fornecimento de grandes quantidades texto (botões informativos). 4. Salientar, no painel de fundo, a possibilidade de introduzir perturbações sucessivas dos vários factores, sem que seja necessário reiniciar a simulação. 5. Tornar o botão "equilibrar" inacessível, até definição das 3 condições iniciais obrigatórias. Colocar mais informação sobre o modo de operar a simulação no painel de fundo e no "ecrã" de abertura, de modo a tornar mais intuitivo o primeiro contacto com o protótipo. 7. Melhorar a representação microscópica da simulação, através: do aumento do tamanho dos pontos; da criação de um "zoom" destinado a verificar a ocorrência de reacção por representação dos choques eficazes (reacção elementar); da melhoria do design gráfico das partículas, nas duas representações e da colocação de uma legenda mais intuitiva; da representação com modelos moleculares antes de se estabelecer o equilíbrio.

163 Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Consulta preliminar a alguns professores sobre o protótipo  Propostas de reformulação e projectos para a simulação Outros aspectos, considerados acessórios na fase de elaboração do protótipo e que serão considerados em versões futuras: Trabalhar a cinética, na sua relação com o Equilíbrio Químico, uma vez que a representação gráfica das velocidades teria bastante importância. Englobar perturbações menos comuns, como a adição de reagentes a volume variável e pressão constante. Englobar a possibilidade de variar a pressão e temperatura em sistemas reais de acordo com os desvios ao princípio de Le Chatelier, identificados na literatura. Proporcionar a possibilidade de adicionar um catalisador. Disponibilizar informação termodinâmica. Nota: O Equilíbrio Químico é um conteúdo com múltiplas particularidades, pelo que a ideia de poder abranger todos os seus aspectos numa única simulação é ilusória. Neste contexto, o nosso objectivo é trabalhar progressivamente no sentido de tornar este recurso mais completo e eficaz.

164 Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação INTRODUÇÃO: As TIC e o ensino da Química na sociedade de informação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Conclusões Propósitos para o futuro

165  Sobre aspectos gerais de Equilíbrio Químico
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Conclusões  Sobre aspectos gerais de Equilíbrio Químico Continuam a ser publicados recentemente artigos que têm por objectivo esclarecer nuances específicas associadas ao Equilíbrio Químico – detalhes subtis, que escapam a uma primeira análise deste fenómeno, mas cujo esclarecimento pode evitar ideias erradas. O Equilíbrio Químico continua a constituir uma temática muito solicitada para estudos a nível de concepções alternativas dos alunos. Estudos estes, que apontam, em geral, as mesmas dificuldades reportadas em publicações de algumas décadas atrás. A especulação de possíveis causas do insucesso que se contínua a verificar no seu ensino aponta para a pouca utilização dos recursos, estratégias de aplicação inadequadas ou a selecção incorrecta dos mesmos de entre a variedade existente, já que várias investigações revelaram que certas simulações reduzem o número de concepções alternativas e dificuldades de aprendizagem. Constatou-se que os recursos existentes para o seu ensino são em geral bastante vagos, centrando-se apenas num aspecto particular. A identificação das limitações e o fornecimento de informação complementar, só muito raramente são incluídos. As simulações em português são quase inexistentes.

166  Sobre aspectos particulares tratados na dissertação
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Conclusões  Sobre aspectos particulares tratados na dissertação A adição de gases inertes ao Equilíbrio Químico é uma das nuances, que ainda não se encontrava tratada em nenhuma das publicações consultadas na revisão bibliográfica. O resultado culmina numa influência perante sistemas reais, contrária ao que ocorre em condições de idealidade, vindo assim alertar para a cautela no estabelecimento de generalizações. A consulta a professores de Química sobre o protótipo elaborado resultou numa avaliação bastante satisfatória do mesmo. Os professores foram unânimes em reconhecer potencialidades para a aplicação desta simulação no ensino do Equilíbrio Químico. Esta investigação serviu ainda para identificar aqueles que são considerados pela amostra de professores inquiridos os pontos fortes da simulação, bem como os aspectos que os mesmos consideram mais negativos e assim traçar propósitos de reformulação da simulação.

167 Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Tópicos a abordar na apresentação da Dissertação INTRODUÇÃO: As TIC e o ensino da Química na sociedade de informação Simulações computacionais e sua aplicação pedagógica Carácter particular da temática de Equilíbrio Químico Problemática da Influência de gases inertes no Equilíbrio Químico e sua abordagem pedagógica Construção de uma simulação computacional para o ensino do Equilíbrio Químico Conclusões Propósitos para o futuro

168 Propósitos para o futuro
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Propósitos para o futuro Reformulação e alargamento do protótipo e novas fases de teste. Será ponderada a possibilidade de usar o recurso digital para efectuar mais ligação entre a Química e o quotidiano, associando links, actualizados, de interesse industrial, ambiental, social, etc Divulgação dos resultados do estudo científico sobre a influência de gases inertes no Equilíbrio Químico. Tal está já a ser efectuado, através de um artigo elaborado e submetido ao Journal of Chemical Education que se encontra segunda fase de avaliação, depois de um primeiro acolhimento positivo do editor. Também em relação ao protótipo desenvolvido, se pressupõe continuar a desenvolver estratégias de divulgação. Recentemente foi submetido e aprovado um resumo para o 4º Encontro da Divisão para o Ensino e Divulgação da Química da Sociedade Portuguesa de Química (Fonseca et al., 2005), com finalidade de apresentar o protótipo construído. Construir mais roteiros de apoio ao protótipo e a elaboração de uma WebQuest sobre Equilíbrio Químico. E como não poderia deixar de ser …

169 Propósitos para o futuro
Influência de Gases Inertes no Equilíbrio Químico: Nuances e Simulações Computacionais Propósitos para o futuro … completando um processo de simbiose entre esta dissertação e a nossa experiência profissional, não poderíamos deixar de se ter o propósito de utilizar este e outros recursos com potencialidades consagradas, nas aulas de Físico-Química.


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