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PublicouLorenzo Castro Alterado mais de 9 anos atrás
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APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012
História da Família APTF Família: uma História Leandro Karnal: 01/12/2012
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Uma história da família ORIGEM e DESENVOLVIMENTO
Introdução Uma história da família Ideia de História: ORIGEM e DESENVOLVIMENTO
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Questão inicial: a ideia de família
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Famulus: empregado ou escravo doméstico em Roma
A palavra Famulus: empregado ou escravo doméstico em Roma
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Funções Variáveis ao longo da história Defesa Mão-de-obra
Transmissão de bens Amparo à criança Amor/afeto Identidade social e cultural
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NATURE vs NURTURE Conservadores: ênfase no biológico e na distinção clara de gênero Não-conservadores: ênfase no cultural e pouca clareza de limites de gênero
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A leitura biologizante
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O Gene Egoísta (Richard Dawkins )
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O Culturalismo moderno: Foucault
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Exemplo: identidade de gênero ao nascer
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Exemplo: Amor Materno
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Primeira Parte A Família Patriarcal
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Família clâmica ou gentílica
EM TORNO DE ANCESTRAL COMUM Ideia dilatada de parentesco
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Conceitos variáveis Co-residência Consanguinidade Afinidades
Corporativas
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Família nuclear patriarcal
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Nossos adesivos
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E se...
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Aproximações Reprodução vs Estrutura familiar
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Michel de Foucault História da Sexualidade
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Século XVII e XVIII: certa liberalidade e franqueza sexual (mas cresce a repressão)
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Mudança: XIX O sexo restrito a sua função de reprodução dentro do casamento
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Desvios? Prostíbulos e Casas Psiquiátricas
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Para Foucault Necessidade do Capitalismo
Aprisionamento do sexo pelos discursos competentes: medicina, moral etc O simples imoral vai dando origem ao : sádico, masoquista, voyeur, onanista crônico, sodomita etc.
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Como sempre A nova ordem do XIX é revestida de discursos: Natural
Desejada por Deus Garantida por leis Tradicional A outra ordem seria a destruição de tudo que conhecemos e prezamos
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Falocentrismo
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São Francisco de Sales 1567-1622
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Modelo para os casais: ELEFANTE
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Século XIX Novo conceito: VIDA PRIVADA/VIDA ÍNTIMA Fonte: História da Vida Privada (v. 4 ) Philippe Ariès e Georges Duby(org.) ed. Cia das Letras.
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Desde o fim do século XVIII
Ascensão do habeas-corpus, inviolabilidade do lar (art. 184 do código penal francês) em função da Rev. Francesa
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Palavras em ascensão Home, Baby, Confort
James Tissot: o jogo de esconde- esconde
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Nova personagem A CRIANÇA Mary Louise McMonnies: Visita a um parque
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Louise Élisabeth Vigée Le Brun
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A vitória da da criança: Renoir
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Claude Monet: Le Déjeneur
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1908 Dia das mães nos EUA
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Apogeu do culto à infância
Crescimento da resistência à ideia de qualquer comportamento que implique trauma ou dano físico
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Criança como núcleo total
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Declínio do castigo físico nas cidades
No campo permanecem as “sovas” (TANNÉES)
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Representação da maternidade
Mary Louise McMonnies: Rosas e Lírios
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NOVO MODELO MORAL A Classe Média: a vida privada deve ser exemplar
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Novidade: ideia de amor no casamento e diminuição da idade de casamento
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O novo masculino Sobriedade, racionalidade, força Barba e bigode
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A mulher: senhora do lar
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Modelo da classe média: idealização da aristocracia
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Partos em casa 2 homens (marido e médico). Clínicas só depois de 1945
Quadro de Victor Lecomte
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A casa Ganha espaços públicos e privados Lenta ascensão do banheiro
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Em resumo Novos atores: criança Novos espaços: intimidade do lar
Novas cenas: roupa escura do homem Novos modelos: aristocracia
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Ascensão da MORAL da Classe Média Inimigos desta moral: OUTSIDERS
Base de tudo Ascensão da MORAL da Classe Média Inimigos desta moral: OUTSIDERS
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Final: Defensores e detratores
A ideia de família: proteção das instituições religiosas e do Estado Igrejas, Estado e sociedade: defesa da família
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Indivíduo estável Indivíduo com família
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Indivíduo com 60 anos e sem família: estereótipo construído de...
Solitário e problemático Solteirão e solteirona Dificuldades profissionais Suicida potencial Não cumprimento de uma missão humana Ranzinza, cheio de manias, intolerante...
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Detratores da família Evangelhos
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Anarquistas
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Porém: IGREJAS
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Luc Ferry Livro: Famílias, amo vocês
"No Ocidente, não se aceita mais morrer por um deus, uma pátria ou uma revolução. Mas não conheço pai que não arriscaria a vida pela prole"
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Seria um projeto do feminino?
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Segunda parte O PAI
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Ponto de partida: HOUAISS pai – substantivo masculino
1 homem que deu origem a outro; genitor, progenitor 2 Rubrica: religião. Uso: sentido absoluto. Deus Obs.: inicial maiúsc 3 o que faz com que (algo) exista ou aconteça; causa; causador, autor Ex.: ele é o p. da ideia 4 aquilo que causa ou determina alguma coisa; motivo, origem Ex.: o ciúme é o p. de inúmeros assassinatos 5 iniciador, fundador ou organizador de (escola artística, literária, doutrina, religião etc.) Ex.: p. do modernismo 6 Derivação: por extensão de sentido (da acp. 1). animal do sexo masculino que deu origem a outro 7 tratamento que alguns fiéis dão aos padres
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8 aquele que pratica o bem, que beneficia, ajuda ou favorece algo ou alguém; benfeitor, protetor Ex.: p. das crianças abandonadas 9 tratamento afetuoso que se dava aos idosos, esp. aos escravos Ex.: p. Tomás 10 Regionalismo: Brasil. ver morubixaba 11 Rubrica: religião. para os católicos, a primeira pessoa da Santíssima Trindade Obs.: inicial maiúsc. Pais substantivo masculino plural 12 o casal formado pelo pai e pela mãe
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Dia dos pais Brasil: segundo domingo de agosto Portugal: 19 de março
EUA: terceiro domingo de junho (oficializado apenas por Nixon, em 1972) . Data dominante no mundo Questão: invenção posterior ao dia das mães
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Mitologia: a violência contra o pai Urano castra Saturno
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XVII – Saturno de Rubens
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XIX - Goya
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Cristianismo: Deus-PAI
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Irrelevância e ascensão de José
Guido Reni
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Presépios
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Idade Moderna: Sagrada Família
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Morte de São José
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A transformação Sociedade antiga: PATRIARCAL ABRAÃO
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Roma: Pátrio poder Pater familias: poder de vida e morte sobre os filhos (dos que estão sub manu: filhos, escravos, esposa por vezes) Não precisa ser o pai biológico, mas pertence a um homem sempre.
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Poder do pai é o poder do masculino e do Estado
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Assim O pai é um cidadão romano Seu poder é político também
Seu poder é a base do Estado
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Cultura judaica Início: o judeu era judeu porque o PAI era judeu
Depois: passa a ser judeu porque a MÃE é judia (Saque de Jerusalém ou na Primeira Cruzada)
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“pai- professor-patrão”
Idade Moderna Ascensão do “pai- professor-patrão”
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Joshua Reynolds: XVIII Robert Clive e sua família
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Mr and Mrs William Hallett ('The Morning Walk') 1785
Thomas Gainsborough ( )
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The Marsham Children 1787 Staatliche Museen, Berlin
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Século XIX: AFETO Friedrich von Amerling, 1885
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Engels (1884) Origem da Família, da propriedade privada e do Estado
Família burguesa Família propriedade e herança
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Carta ao Pai: Kafka 1919
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Trecho Tu me perguntaste recentemente por que afirmo ter medo de ti. Eu não soube, como de costume, o que te responder, em parte justamente pelo medo que tenho de ti, em parte porque existem tantos detalhes na justificativa desse medo, que eu não poderia reuni-los no ato de falar de modo mais ou menos coerente. E se procuro responder-te aqui por escrito, não deixará de ser de modo incompleto, porque também no ato de escrever o medo e suas consequências me atrapalham diante de ti e porque a grandeza do tema ultrapassa de longe minha memória e meu entendimento.
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Naturalmente não quero dizer que me tornei o que sou apenas através da tua ascendência. Isso seria por demais exagerado (e eu até me inclino a esse exagero). É bem possível que eu, mesmo se tivesse crescido totalmente livre da tua influência, não pudesse me tornar um ser humano na medida em que o teu coração o desejava. É provável que mesmo assim eu me tornasse um homem débil, amedrontado, hesitante, inquieto (…) , mas de todo diferente do que hoje sou, e nós poderíamos suportar um ao outro de forma maravilhosa. Eu teria sido feliz em ter a ti como amigo, como chefe, como tio, como avô, até mesmo (embora já mais hesitante) como sogro. Mas justamente como pai tu foste demasiado forte para mim, sobretudo porque meus irmãos morreram ainda pequenos, minhas irmãs só vieram muito depois e eu tive, portanto, de suportar por inteiro e sozinho o primeiro golpe, e para isso eu era fraco demais.
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Ambiguidade freudiana
Pai deriva IDENTIDADE E LIMITE Ex: pátria/ fatherland
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Ao longo do século XX Carência de pai como signo de ordem
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Nova família Esvaziamento do conteúdo tradicional do pai
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Século XXI Abertura do signo paterno a muitas funções
Interferências externas Insegurança
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Parte 3 A mãe
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Amor é um conceito a-histórico?
Eros e Psiquê (Canova)
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O casal Arnolfini (Van Eick)
100
Estética de feminino no amor: Rubens
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Críticos religiosos e platônicos
Verdadeiro amor é por Deus Amor não pode ser material
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Bernini: Beata Albertoni
103
Outros Críticos: Oscar Wilde
“Amar a si mesmo é iniciar um romance para a vida inteira...”
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Resposta inicial O amor depende de concepções de época e suas práticas estão inseridas na História.
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As mutações do conceito de amor
Renascimento: A paixão vem acompanhada de HYBRIS, desequilíbrio Exemplo: Shakespeare
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Exemplo: Romeu e Julieta
Romeu inicia a peça apaixonado por Rosalind Horas depois encontra Julieta e esquece por completo Rosalind Entre o encontro, o casamento, a primeira relação e a morte transcorre menos de uma semana ( é puro olhar e fala) O amor leva à tragédia e à morte
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Pergunta É um louvor ou uma crítica ao Amor?
108
Sociedade aristocrática
Casamento é uma questão política, material e social Amor é obtido fora dele
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Novo modelo: Vigée Le Brun (1755-1842)
110
1788 Maria Antonieta e os filhos
111
1838 : Medeia prestes a matar seus filhos
Delacroix e a mudança
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Em pleno XIX Madame Bovary (Flaubert) 1857
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Texto de referência Élizabeth Badinter: Um amor conquistado- o mito do amor materno (1980: L'Amour en plus : histoire de l'amour maternel )
114
Temas do livro O amor materno não existiu em todas as épocas
As crianças não eram amadas ao nascer O amor materno faz parte de um processo de invenção de um ideal de mulher, de criança e de família que só se torna vitorioso no XIX
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Élisabeth Badinter
116
Para a autora O mito do amor materno é um peso porque cria o mito da mãe perfeita e não humana que só causa culpa
117
De novo: natureza vs cultura
118
Dialética da maternidade
Cuidado extremo vs Capacidade crítica
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Os filhotes da coruja e da águia ESOPO
120
FINAL O FILHO
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Até aqui: Família
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A dialética da filiação
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Idade Média: indiferença relativa à infância
124
Porém: Cruzada das Crianças 1212
125
Conto do Flautista de Hamelin, sobre episódio de 1286
126
Hänsel e Gretel Irmãos Grimm, 1812
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Do conto é possível deduzir
Questão da infância Questão da velhice Superação de gerações Violência camponesa Desconfiança com estranhos Desestímulo à glicose Imperativo material da existência
133
Ambiguidade de Jesus
134
Destacada por Saramago
Evangelho Segundo Jesus Cristo
135
A mudança relativa Jeans Jacques Rousseau: “Emílio” (Émile ou de l'éducation), )
136
"L'éducation de l'homme commence à sa naissance"
137
Esforço da arte Virgem românica
138
Cimabue
139
Giotto
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Rafael
141
Esforço Artistas: pintando cenas maternas
Autores: escrevendo sobre amor materno Igreja: defendendo o cuidado com as crianças e a dedicação das mães
142
Philippe Ariès (1914-1984) Caráter histórico da infância
Invenção da “criança”: História social da Criança e da Família Idéia central:não existem crianças até a Idade Moderna
143
Literatura Montaigne “"perdi dois ou três filhos pequenos, não sem tristeza, mas sem desespero “
144
Romantismo do XIX: Casimiro
Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida Da minha infância querida Que os anos não trazem, mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! Como são belos os dias Do despontar da existência! —Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é — lago sereno, O céu — um manto azulado, O mundo — um sonho dourado, A vida — um hino d'amor!
145
Obra de Freud
146
Legislação específica
Exemplo: ECA no Brasil
147
Apogeu do culto à infância
Hoje: resistência à ideia de qualquer comportamento que implique trauma ou dano físico
148
Hoje: apogeu da infância
Resistência ao trabalho infantil Roupas, literatura, linguagem e programas para crianças Pedofilia como objeto de execração total
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Pedofilia e outras parafilias
Efebofilia Coprofagia/Coprofilia Homossexualidade Sadomasoquismo Frotteurismo Etc
150
Imagem de 1905
151
Produto comercial
152
Ascensão da fralda descartável
153
Natal infantil
154
Curiosamente Hoje: Diminuição da infância
Exemplo: crescente limite do teto cronológico para o brinquedo com bonecas
155
Segundo Contardo Calligaris
Transferência da ideia de eternidade de Deus para os filhos
156
Dialética do filho Dependência vs independência
157
Antes: indiferença ao trauma Vs Agora: horror absoluto ao trauma
Oscilação histórica Antes: indiferença ao trauma Vs Agora: horror absoluto ao trauma
158
Novidades: caso dos EUA
27 % das pessoas até 18 anos moram com apenas um responsável Mães solteiras passaram de 3 milhões para 10 milhões entre 1970 e 2000 50 % dos casamentos terminam em divórcio em 2010 2 milhões de crianças criadas por pais gays 2009: 794 mil crianças tiveram abusos relatados
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BRASIL IBGE
161
Filhos por família/ região
162
Tipos
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Mulheres chefes de família
164
Modelos resistem Embalagens de produtos
165
Propaganda
166
Aumento da perspectiva individual urbana
167
Pós-modernidade Quebra de paradigmas e incerteza
168
Nós: geração de borda
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Para saber mais Philippe Ariès História social da criança e da família (Jorge Zahar) Carla Pinsky: Nova História das Mulheres (Contexto) Mary del Priore História das crianças no Brasil (Contexto) Jon Savage: A criação da Juventude (Rocco) Luc Ferry: Famílias, amo vocês (Objetiva)
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FIM
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