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PublicouManuela Da Costa Alterado mais de 9 anos atrás
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O que é biodiversidade? A diversidade se expressa nos mais diversos níveis de organização biológica. É a soma de toda a variabilidade biológica desde os genes até os ecossistemas
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Por que nos preocuparamos com a biodiversidade?
Base das atividades agropecuárias, florestais e pesqueiras Base do desenvolvimento biotecnológico, com a descoberta de novos produtos e novos usos Percepção da degradação acelerada dos habitats, com extinções e ameaça de extinções
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O que é biodiversidade? Begon et al. “O termo pode ser usado para descrever o número de espécies, a quantidade de variação genética ou o número de tipos de comunidades presentes numa área”.
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A diversidade genética
A variedade genética entre os indivíduos de uma população (e, por extensão, de uma espécie)
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A diversidade ecológica Riqueza e complexidade de uma região (diferentes comunidades, habitats, níveis tróficos, formas vegetativas, etc.)
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Avaliar perturbações antrópicas Selecionar áreas prioritárias para proteção ambiental
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A diversidade específica
Número e equitabilidade de espécies (a mais comumente discutida e estudada)
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Qual é o tamanho da biodiversidade na biosfera?
O que conhecemos: espécies de animais e plantas ( spp de insetos, de vertebrados e de plantas) O que prevemos: De 5 a 30 milhões de espécies (Wilson, 1988)
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A diversidade animal e vegetal
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Como estimar a diversidade?
O uso de índices A riqueza de espécies: prós e contras
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Conceitos: a diversidade ecológica no nível das espécies
A diversidade é um dos principais componentes e descritores da estrutura das comunidades biológicas As duas comunidades ao lado têm a mesma diversidade?
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Índices de diversidade
Índice de Simpson ou índice de dominância Índice de Shannon-Weaver
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A diversidade biológica ou biodiversidade
Padrões recorrentes de variação sugerem a existência de alguns princípios básicos reguladores da diversidade, em vez do acaso
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A riqueza diminui com a latitude
Padrões A riqueza diminui com a latitude Plantas superiores Taiga canadense Floresta tropical de Guaraqueçaba
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A diversidade tende a ser maior em direção ao Equador ou áreas subtropicais, tanto em ambientes continentais como marinhos rasos
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A riqueza diminui com a altitude (para todos os domínios)
Aves Mamíferos Plantas
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A diversidade aumenta com a profundidade: pico de riqueza de invertebrados bentônicos: ~ 2000 m (=limite do talude continental)
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A diversidade aumenta ao longo do tempo evolutivo
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A diversidade tende a ser maior em habitats mais heterogêneos (Mac Arthur, 1965)
Mais habitats e mais nichos potenciais ... mais oportunidades evolutivas Os próprios organismos constituem e alteram a heterogeneidade física Quanto mais complexa a estrutura vegetal, maior a riqueza de animais
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A diversidade tende a ser maior em habitats mais heterogêneos
Gradientes de Whittaker – a diversidade e a estrutura vegetal aumentam com a umidade e temperatura
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A produtividade como indutora da diversidade biológica
Connel & Orias (1964) sugeriram que maiores taxas de produtividade resultariam em maior diversidade. A rigor, a hipótese não encontra maior sustentação se não levarmos em conta a complexidade estrutural dos habitats envolvidos
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A diversidade como função da entrada total de energia nos sistemas ecológicos
O nível de evapotranspiração potencial (PET), que associa a radiação solar e a temperatura, é um bom previsor da diversidade em larga escala Fundamentação hipotética: mais energia no sistema poderia ser compartilhada por mais espécies/maiores densidades populacionais reduziriam a taxa de extinção
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As causas da diversidade biológica: o tempo geológico
Quanto mais longa a história evolutiva de um ambiente, maior a diversidade que este ambiente poderia potencialmente suportar A ausência das perturbações pleistocênicas em áreas tropicais como explicação histórica para a elevada biodiversidade tropical Ambientes mais estáveis teriam taxas de extinção mais baixas Mais tempo para (co-)evolução especialização
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Uma derivação influente na ecologia marinha
Hipótese da estabilidade-tempo (Sanders, 1968) Ambientes favoráveis constantes, previsíveis Ausência de grandes perturbações (p.ex. glaciações pleistocênicas) Populações estáveis Baixas taxas de extinção Tempo para (co-)evolução especialização Diversas exceções...
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As causas da diversidade biológica: a heterogeneidade ou complexidade espacial
A heterogeneidade como indutora de um maior número de habitats e nichos potenciais (Mac Arthur, 1960): relação entre a diversidade de aves e a estrutura da copa das árvores
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A competição como indutora da diversidade biológica ao longo do tempo evolutivo
A intensificação das interações competitivas, supostamente mais evidentes ao longo da história de evolutiva de regiões tropicais, forçaria o deslocamento e redução dos nichos, aumentando a diversidade das comunidades
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A predação como indutora da diversidade biológica
A predação, supostamente mais comum nos trópicos, manteria as populações em baixas densidades, impedindo a exclusão de espécies com menores habilidades competitivas (Paine, 1966)
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Hipótese da perturbação intermediária (Connell, 1975)
Tipo, intensidade e freqüência das perturbações padrões locais de diversidade As perturbações são “introdutoras” de heterogeneidade mosaico de manchas espaciais e temporais Nível intenso de perturbação: exclusão da vida Nível baixo de perturbação: monopolização dos recursos pelas espécies dominantes Nível intermediário de perturbação: uma comunidade se torna um mosaico de habitats fragmentados
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Diversidade e perturbação: o modelo do equilíbrio dinâmico
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Teoria da biogeografia de ilhas Os “vetores” da densidade populacional instantânea Áreas pequenas terão menos espécies Áreas distantes também terão menos espécies Campbell & Reece 6th
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As taxas de extinção e imigração de aves foram medidas ao longo de 51 anos neste exemplo ao largo da Califórnia Molles 3rd
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A noção de “ilhas” para a teoria ecológica
Aplica-se a qualquer tipo de “ilha” Topos de montanha Fragmentos de habitat Poças Uma árvore
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Usos e abusos na utilização dos índices de diversidade
A proliferação e o excesso de teorizações A relevância biológica: a correlação entre a diversidade e outros atributos das comunidades Índices de diversidade como indicadores biológicos de processos de poluição ambiental
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Diversidade e estabilidade
MacArthur (1956) sugeriu que quanto maior o número de espécies em uma rede trófica, mais ¨estável¨ seria a comunidade frente a perturbações, por causa do maior número de vias alternativas para o fluxo de energia “Evidências” adicionais: instabilidade de sistemas simples de predadores/presas/ vulnerabilidade de monoculturas/ a vulnerabilidade da fauna de ilhas às invasões biológicas O conceito de MacArthur foi generalizado para as comunidades e ecossistemas e se tornou um dos carros-chefe do conservacionismo mundial
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Diversidade e estabilidade
Maior diversidade leva a maior produtividade em comunidades vegetais, maximiza a aquisição de recursos a cada nível trófico e maximiza a retenção de nutrientes e recursos nos ecossistemas Alta diversidade reduz o risco de grandes mudanças nos processos ecossistêmicos como resposta a variações no ambiente estabilidade (!) Processos ecossistêmicos são mais variáveis (menos estáveis ou confiáveis) quando em baixa diversidade Alta diversidade reduz a probabilidade de grandes mudanças nos processos ecossistêmicos como resposta a invasões de patógenos e outras espécies
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A hipótese de que a diversidade está relacionada com a estabilidade dos sistemas biológicos é na verdade uma metáfora poderosa, que exerce uma atração de natureza estética, acentuando a presumida unicidade da natureza e sua sensibilidade a pequenas alterações
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Diversidade e instabilidade dos sistemas biológicos
Gardner & Ashby (1970) e May (1972) sugeriram que a ¨estabilidade¨ de modelos teóricos de redes tróficas tende, na verdade, a diminuir à medida que novas espécies são adicionadas
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Diversidade e estabilidade dos sistemas biológicos: o que sabemos hoje?
Ou não há relação entre diversidade e estabilidade, ou esta relação é muito mais complexa do que se supunha, dependendo não apenas do número de espécies, mas também do número de conexões por espécie e da intensidade das interações entre espécies
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