Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouFrancisco Franca Alterado mais de 9 anos atrás
1
Convulsões Acadêmicos: Isabella Oliveira Luís Salles
2
Convulsões O que é? Quais são os tipos?
O que antecede e o que acontece após uma crise? A crise; Conduta pré-hospitalar; Conduta Intra-hospitalar.
3
Convulsões O que é? Crise: evento clínico (alteração neurológica paroxística) desencadeado por despolarização síncrona, rítmica de neurônios corticais; Geralmente autolimitada. Epilepsia: desordem cerebral crônica caracterizado por crises epilépticas decorrentes de descargas neuronais excessivas e síncronas.
4
Convulsões O que é? Epidemiologia 18 a 61 casos/100.000 hab/ano;
30% são recorrentes (maioria em pacientes não epilépticos); 50% dos casos agudos é devido a abstinência alcoólica ou redução/suspensão do uso de drogas antiepiléticas.
5
Convulsões Quais são os tipos? Crise Parcial: Crise generalizada:
Com ou sem prejuízo da consciência; Origem localizada (Aura); Crise generalizada: Com prejuízo de consciência; Afeta todo o córtex desde o início da crise.
6
Convulsões
7
Convulsões
8
Convulsões O que antecede e o que acontece após uma crise?
Causas: distúrbios hidroeletrolíticos (hipocalcemia, hiponatremia..), lesões neurológicas (avc, traumas..), medicamentos, abstinência alcoólica, causas desconhecidas*. Aura; Paroxístico.
9
Convulsões
10
Convulsões O que antecede e o que acontece após uma crise?
Pós-crise (estado pós-ictal ou pós-comicial): Analisar a recuperação do paciente; Estado de mal convulsico (EMC). Colher o histórico do paciente: 1ª crise? Acima de 35 anos? Alteração neurológica? Verificar temperatura*, principalmente em crianças(antipirético);
11
Convulsões Crise: Ênfase nas contrações tônico-clônicas;
Autolimitada (>5min, mau prognóstico e intervenção medicamentosa); Perda do tônus motor (queda) e incontinência esfincteriana; Disfunção autonômica: diaforese, hipertensão, taquipnéia ou apnéia, taquicardia e salivação.
12
Conduta pré-hospitalar:
Convulsões Crise: Conduta pré-hospitalar: Não introduzir objetos na boca durante as convulsões; Proteger a vítima de traumatismo (aparar a cabeça com um objeto macio); Evitar contenção das vítimas; Afrouxar as roupas; Acabando a crise, colocar o paciente em decúbito lateral;
13
Convusões
14
Atendimento intra-hospitalar
15
Atendimento intra-hospitalar
Objetivos Iniciar a terapêutica o mais rápido possível para prevenir danos irreversíveis Descobrir a causa
16
Atendimento de emergência
1. M O V (Monitorização, Oxigênio, Veia) 2. Vias aéreas Ventilação com máscara, cânula nasotraqueal, ou intubação Manter a saturação > 92%
17
Atendimento de emergência
3. Dextro 4. Exame neurológico sucinto - nível de consciência, rigidez de nuca, sinais focais Glicemia capilar Se < 60 mg%, administrar 50 mL Glicose 50% IV Em alcoolistas ou desnutridos, antes de injetar Glicose, administrar 100 mg de Tiamina IV ou um ampola de complexo B
18
Atendimento de emergência
5. Drogas
19
Exames laboratoriais Hemograma Glicemia Na+ K+ Ca++ Ureia Creatinina
20
Conduta - Medicamentos
MOV + AD 0 minuto: Diazepam (ou Dormonid) IV 0,2mg/Kg - Velocidade infusão 2mg/min (máximo 5mg/min) Adultos : mg IV Crianças: 0,2-0,3 mg/kg (retal 0,5-0,7) Se não tiver acesso venoso, pode-se fazer Dormonid IM 0,1mg/Kg ou Diazepam via retal Repete Diazepam na mesma dose se não sair com a 1ª dose Ação em 6 min!
21
Droga de ação rápida Manutenção - Fenitoína - Fenobarbital - Outros
22
Conduta - Medicamentos
HIDANTALIZAR - Hidantal 20mg/Kg (ampola 250mg/5ml) - Diluído em ml de SF - Velocidade infusão 50mg/min - Problemas: hipotensão, arritmias - Recorrência da crise durante infusão do Hidantal pode fazer Diazepam Ainda em crise após hidantalização, pode-se fazer novas doses de Hidantal de 5mg/Kg, respeitando máximo de 30mg/Kg ( ) Monitorar PA e ECG*
23
Conduta - Medicamentos
Crise após Hidantal: Intubar obrigatoriamente! Ainda em crise ou 45min de crise: iniciar Gardenal 20mg/Kg IV - Ampolas 200mg/ml (apresentação para uso IV não é a mesma que para uso IM) - Velocidade infusão 50-75mg/min - Problemas: depressão respiratória, hipotensão - Opção ao Gardenal: Midazolam ataque 0,2mg/kg IV, manutenção 0,05-0,4mg/kg/h
24
Conduta - Medicamentos
Ainda em crise ou 60min de crise: iniciar droga anestésica ajustando dose até cessação crises e EEG com surto-supressão (1a opção) Tiopental: ataque mg em 30seg, seguido 50mg cada 3min até controle crise; após iniciar manutenção 3-5mg/kg/h. Problema: hipotensão Midazolam: ataque 0,2mg/kg IV, manutenção 0,05-0,4mg/kg/h Problema: taquifilaxia Propofol: ataque 1,5mg/kg, manutenção 2-10mg/kg/h
26
Tempo de Crise Fármacos Medidas Gerais
1-2 min - ABC, Dextro, exames 3-5 min Diazepam mg Glicose + Tiamina 10-30 min Hidantalização (Fenitoína 20 mg/Kg) Checar exames; corrigir distúrbios 30-45 min Aumentar fenitoína (+10 mg/kg) TC de crânio, LCR 45-60 min Fenobarbital mg/kg Vaga UTI, EEG > 60 min Tiopental, Midazolam, Propofol
27
Após a convulsão, pense em sua causa...
Febre? Hipoglicemia? Hipoxemia? Hiponatremia/Hipernatremia? Toxinas (drogas, envenenamento, álcool)? TCE? AVE/ isquemia transitória? Síndromes de abstinência? - História clínica - Exame físico - Exames laboratoriais - Exames de imagem
28
Outros exames RX de tórax → detectar broncoaspiração
Gasometria arterial TC de crânio → TCE Coleta de LCR (infecções cerebromeningeas)
29
Alta após crise única Após crise única (descartado crise aguda sintomática) deve-se estratificar o risco de recorrência da crise para se definir introdução ou não de droga anti-epiléptica. Pedir RM crânio (se não disponível, TC é aceitável) e EEG.
30
Resumindo...
31
Resumindo... Fonte: Protocolos de Clínica Médica
32
Referências Bibliográficas
1. Protocolos de Clínica Médica. Disponível em: < 2. Manual de Urgências em Pronto-Socorro. 8ª Edição.
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.