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José Leão de Carvalho Jr. 27 de fevereiro de 2014

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Apresentação em tema: "José Leão de Carvalho Jr. 27 de fevereiro de 2014"— Transcrição da apresentação:

1 José Leão de Carvalho Jr. 27 de fevereiro de 2014
REFLEXÕES CLÍNICAS SOBRE A POSSIBILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICA PÚBLICA DE REDUÇÃO DE DANOS NO PARANÁ Este modelo pode ser usado como arquivo de partida para apresentar materiais de treinamento em um cenário em grupo. Seções Clique com o botão direito em um slide para adicionar seções. Seções podem ajudar a organizar slides ou a facilitar a colaboração entre vários autores. Anotações Use a seção Anotações para anotações da apresentação ou para fornecer detalhes adicionais ao público. Exiba essas anotações no Modo de Exibição de Apresentação durante a sua apresentação. Considere o tamanho da fonte (importante para acessibilidade, visibilidade, gravação em vídeo e produção online) Cores coordenadas Preste atenção especial aos gráficos, tabelas e caixas de texto. Leve em consideração que os participantes irão imprimir em preto-e-branco ou escala de cinza. Execute uma impressão de teste para ter certeza de que as suas cores irão funcionar quando forem impressas em preto-e-branco puros e escala de cinza. Elementos gráficos, tabelas e gráficos Mantenha a simplicidade: se possível, use estilos e cores consistentes e não confusos. Rotule todos os gráficos e tabelas. A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO ENFRENTAMENTO À DROGADIÇÃO José Leão de Carvalho Jr. 27 de fevereiro de 2014

2 1 2 3 4 Visão Geral Dependência química Comorbidades Redução de danos
Proposta de enfrentamento clínico 4 Esta é outra opção para um slide de Visão Geral.

3 O que é dependência química?
Doença não é porque ingere substância química (água...) nem pela compulsão (respirar...) muito menos porque o prazer está envolvido Porque traz prejuízo, perda, dor, sofrimento... morte. Idade Média: igreja católica aceita o uso de bebidas alcoólicas (por que o sangue de Cristo é vinho e não suco de uva?), mas condenava o uso de outras substâncias psicoativas como sendo feitiçaria — inquisição. 1948: a OMS incorpora os “vícios” como doenças, passando a serem pertinentes a tratamentos. Até então eram “desvios de caráter”. 1964: a OMS institui “dependência química” para substituir os “vícios”. Esta é outra opção para um slide de Visão Geral usando transições.

4 Doença e preconceito Parábola: Corrupção
Até hoje é vergonhoso, antiético, feio, imoral, crime passível de penalização. Descoberta que traz prejuízo, perda, dor, sofrimento... morte aos corruptos. Há evidências de herança genética. Novas descobertas: há alterações de funcionamento cerebral; há insuspeitadas relações entre corrupção e outras doenças físicas e mentais (comorbidades). OMS institui no CID-11: F67 Transtorno de Personalidade Corruptiva —Corrupção ativa e passiva. Haveria preconceitos contra a doença Corrupção? Esta é outra opção para um slide de Visão Geral usando transições.

5 Dependência química é Doença Mental o que provoca a compulsão são alterações de funcionamento cerebrais (circuito do prazer e recompensa).

6 Doença Crônica Doença Progressiva Doença Incurável Doença Complexa
Dependência química é uma doença mental Doença Crônica dimensão temporal, o oposto de doença aguda. Doença Progressiva a doença fica cada vez mais forte, o portador cada vez mais fraco. Doença Incurável o que seria a cura da DQ? O uso esporádico, com controle. Doença Complexa diversos fatores causais, diversas complicações (cerebrais e não cerebrais) — comorbidades—, diversas complicações familiares — e sociais. Doença Fatal se não for tratada ou controlada, o portador morre.

7 PRAZER Não são todos os usuários de drogas que são doentes.
Existem usuários ocasionais. A maioria dos usuários de álcool não se compõe de alcoolistas — estima-se em 10% de doentes entre eles. Idem para maconha. O uso contínuo de qualquer substância psicoativa pode produzir uma doença cerebral, que decorre do uso inicialmente voluntário. O uso das SPA’s origina-se na busca do PRAZER. A consequência é que, a partir do momento que a pessoa desenvolve uma DOENÇA chamada DEPENDÊNCIA, o uso passa a ser compulsivo e acaba destruindo muitas de suas melhores qualidades, contribuindo para a desestabilização da relação do indivíduo com a sua família e com a sociedade. O uso não é mais uma escolha. Se não usar, há sofrimento, dor, DESPRAZER.

8 O QUE É PRECISO PARA O DIAGNÓSTICO?
A OMS, na CID-10, orienta que são necessários três ou mais dos seguintes aspectos em algum momento durante os últimos 12 meses:

9 CID-10, OMS 1 - Forte desejo ou senso de compulsão para consumir a substância. 2 - Dificuldades em controlar o comportamento de consumir a substância em termos de seu início, término ou níveis de consumo. 3 - Um estado de abstinência fisiológico quando o uso da substância cessou ou foi reduzido (síndrome de abstinência). Desprazer se não usar. 4 – Tolerância: doses crescentes da substância são requeridas para alcançar os efeitos originalmente produzidos (prazer). 5 - Abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso da substância, aumento da quantidade de tempo para obter ou usar a substância ou para se recuperar de seus efeitos. TUDO vai, progressivamente, ficando menos importante que o uso. 6 - Persistência no uso, a despeito de evidência clara de consequências manifestamente nocivas.

10 MAIS CARACTERÍSTICAS PRESENTES NA DEPENDÊNCIA QUÍMICA
a - Estreitamento do repertório pessoal de comportamento. b - Havendo um período de abstinência, ao recair no uso, o padrão de consumo sobe rapidamente aos níveis anteriores. Não há a possibilidade de um “uso social” da droga. Cérebro do dependente tem alterações biológicas, alterações de vias neurológicas, alterações nas sinapses. INCIDÊNCIA DA DOENÇA NOS USUÁRIOS Álcool, maconha, cocaína ≈ 10% Tabaco, heroína, crack > 95%

11 COMORBIDADE Doença que acompanha outra doença.
Comorbidades nos dependentes químicos de maconha e crack: Decorrentes das agressões das vias respiratórias: Forneça uma breve visão geral da apresentação. Descreva o foco principal da apresentação e por que ela é importante. Introduza cada um dos principais tópicos. Para fornecer um roteiro para o público, você pode repita este slide de Visão Geral por toda a apresentação, realçando o tópico específico que você discutirá em seguida. Alta temperatura Partículas Substâncias tóxicas Inflamações do aparelho respiratório, enfisema, cânceres

12 Comorbidades nos dependentes químicos de maconha e crack:
Decorrentes das agressões provocadas pelas substâncias absorvidas e difundidas por todo organismo pelo aparelho circulatório: psiquiátricas não psiquiátricas crack cocaína Transtornos de ansiedade Déficit de atenção Transtornos de humor (DMD) Psicoses Demências Alterações da personalidade Arritmias cardíacas Infarto do miocárdio AVC DST’s Hepatite tóxica Traumas Disfunções sexuais Cânceres maconha Transtornos de humor (depressão) Demências* Forneça uma breve visão geral da apresentação. Descreva o foco principal da apresentação e por que ela é importante. Introduza cada um dos principais tópicos. Para fornecer um roteiro para o público, você pode repita este slide de Visão Geral por toda a apresentação, realçando o tópico específico que você discutirá em seguida. * Dependentes de maconha têm, em média 5 pontos a menos no QI do que aqueles que fizeram uso experimental.

13 REDUÇÃO DE DANOS Parte do princípio que o paciente vai continuar doente. Distribuir camisinhas no carnaval é RD? Defende que, se não podemos eliminar as drogas, pelo menos podemos diminuir os danos causados por elas. Ex: seringas para dependentes químicos, “se beber não dirija”. A reforma legal não é a prioridade dessa política, mas sua prática concreta. Seus defensores pregam abertamente a tolerância com os usuários de drogas, o que se caracteriza como uma descriminalização de fato. Use um cabeçalho de seção para cada um dos tópicos, para que a transição seja evidente ao público. Não é tratamento. Em relação ao tratamento, buscam-se todas as alternativas possíveis.

14 POLÍTICA DE REDUÇÃO DE DANOS NA INGLATERRA:
Prescrever heroína para os dependentes: além do uso regular da heroína legal, os pacientes buscavam outra fonte ilegal. Prescrever outra droga, teoricamente, menos nociva, a fim de evitar a recaída para os dependentes: eficácia de apenas 4%. Use um cabeçalho de seção para cada um dos tópicos, para que a transição seja evidente ao público. Quando perceberam que milhões foram investidos com benefícios tão pequenos para a sociedade, interromperam o método e, agora, a abstinência é o foco do tratamento.

15 REDUÇÃO DE DANOS OU PRODUÇÃO DE DANOS?
Tratar dependentes químicos significa contribuir para sua abstinência. Dependentes químicos que estão tentando manter sua abstinência quando usam outra substância psicoativa (SPA) quase invariavelmente recaem (mais cedo ou mais tarde) no uso da SPA de sua “preferência”. Use um cabeçalho de seção para cada um dos tópicos, para que a transição seja evidente ao público. Oferecer SPA a dependentes químicos significa contribuir para sua doença. Antitratamento?

16 REDUÇÃO DE DANOS ALGUNS DILEMAS
Como medir a diminuição de um dano em relação a outro? Será que não diminuímos determinados danos e criamos muitos outros aumentando o número de usuários? Use um cabeçalho de seção para cada um dos tópicos, para que a transição seja evidente ao público. Teremos menos crimes e mais usuários? Para diminuir os danos, por que não enfatizamos a diminuição do consumo das drogas legais, que acarretaria maiores benefícios para a sociedade?

17 REDUÇÃO DE DANOS ALGUNS DILEMAS
Se o profissional de saúde tem o conhecimento de uma terapêutica, não aplicá-la e oferecer alternativa lesiva à saúde de um paciente é aceitável eticamente? Ex: benzodiazepínicos. E se a Política de Redução de Danos melhorar a vida dos dependentes e piorar a vida de outros, como da família dos próprios usuários? Use um cabeçalho de seção para cada um dos tópicos, para que a transição seja evidente ao público. Mesmo que haja uma diminuição de danos de um grande número de usuários, se o uso de drogas pela população em geral for facilitado, o número de usuários poderá aumentar, haverá um dano maior à sociedade?

18 REDUÇÃO DE DANOS ALGUNS DILEMAS
Para o serviço público oferecer maconha aos dependentes de crack, ele vai precisar adquiri-la: comprando (de quem) ou plantando (onde, como)? Será criada uma Secretaria dentro do Ministério da Saúde para administrar a aquisição (plantação) e distribuição da maconha? Use um cabeçalho de seção para cada um dos tópicos, para que a transição seja evidente ao público. Como garantir que não haverá desvio da maconha legal (oficial) para o mercado?

19 REDUÇÃO DE DANOS ALGUNS DILEMAS
Além da aquisição (ou produção) da maconha, dos mecanismos de administração e controle da maconha oficial, as comorbidades vão aumentar e haverá persistência das terapêuticas escolhidas. Os gastos com a saúde vão aumentar? Haverá um novo imposto? Use um cabeçalho de seção para cada um dos tópicos, para que a transição seja evidente ao público. Pelo elevado custo social seria um IEC - Impostos Especiais sobre o Consumo: previstos no Código dos Impostos Especiais Sobre o Consumo e atualmente incluem a tributação do álcool e bebidas alcoólicas, do tabaco e dos produtos petrolíferos e energéticos.

20 Tratamento da Dependência Química
Abstinência de todas as substâncias psicoativas. Prevenção de recaída. Interromper as eventuais recaídas. Tolerância zero com recaída = recaiu, rever tratamento.

21 1º) Período curto de internação integral em CLÍNICA:
Proposta de Enfrentamento Clínico 1º) Período curto de internação integral em CLÍNICA: Atendimento multiprofissional integrado (medicina, psicologia, terapia ocupacional, serviço social, educação física, musicoterapia, enfermagem, nutrição, fisioterapia). Atendimentos familiares. Tempo estimado: 45 dias. Objetivo: o paciente sair com suas comorbidades sob controle e consciente da necessidade de tratamento delas e da sua dependência química.

22 2º) Tratamento em regime de clínica-dia
Proposta de Enfrentamento Clínico 2º) Tratamento em regime de clínica-dia (ou CAPS-AD): Atendimento multiprofissional integrado (medicina, psicologia, terapia ocupacional, serviço social, educação física, musicoterapia, nutrição, fisioterapia). Grupo de voluntariado. Atendimentos familiares. Grupos de surfe e de corrida/caminhada. Tempo estimado: 6 a 24 meses. Objetivo: manutenção da abstinência. Reinserção familiar e social. Prazer sem as substâncias psicoativas.

23 Proposta de Enfrentamento Clínico
3º) Atendimento ambulatorial Médico (psiquiatra e especialidades das comorbidades) e psicológico (psicoterapia individual e orientação familiar). Desde a alta da internação integral, por tempo indeterminado. Objetivo: manutenção da abstinência. Controle das comorbidades. Prazer sem as substâncias psicoativas.

24 MANUTENÇÃO DA ABSTINÊNCIA EM DEPENDENTES QUÍMICOS E MODALIDADE DE TRATAMENTO
Trabalho realizado com dados de pacientes internados no ano de 2011 na Clínica de Reabilitação Nova Esperança, em Curitiba, PR.

25 O OBJETIVO DO TRABALHO É AVALIAR A RELEVÂNCIA DO TIPO DE TRATAMENTO NA OCORRÊNCIA OU NÃO DE RECAÍDA DE DEPENDENTES QUÍMICOS. COMO TODOS OS PACIENTES PASSARAM POR INTERNAÇÃO INTEGRAL, ENTENDE-SE O TIPO DE TRATAMENTO: SE A INTERNAÇÃO FOI VOLUNTÁRIA OU INVOLUNTÁRIA O TEMPO DE INTERNAÇÃO O TIPO DE ALTA SE HOUVE OU NÃO ACOMPANHAMENTO EM CLÍNICA-DIA SE HOUVE OU NÃO ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL (PSICOTERÁPICO OU PSIQUIÁTRICO).

26 Foram considerados os pacientes que receberam alta da internação integral durante o ano de 2011 (até 31/12/2011), com seguimento até 31/12/2012. O tempo mínimo de acompanhamento foi de 12 meses e o máximo de 24 meses A população estudada (n) foi de 112 pacientes, todos com o diagnóstico de dependência química (F10 a F19). Não foi levado em consideração se havia ou não comorbidades psiquiátricas

27 VISÃO GERAL Do total (112) de pacientes acompanhados, 71 recaíram e 41 mantiveram a abstinência até o final do período.

28 TIPO DE INTERNAÇÃO E MANUTENÇÃO DA ABSTINÊNCIA

29 TIPO DE ALTA

30 Clínica-dia

31 Tratamento ambulatorial

32 TEMPO MÉDIO DE ABSTINÊNCIA EM MESES

33 Necessidade de reformular a política pública de atendimento a dependentes químicos.
Quais os resultados efetivos do atual atendimento (comunidades terapêuticas, CAPS-AD)? Quais os custos? Quais os custos da proposta CLÍNICA, CLÍNICA-DIA ou CAPS-AD, ATENDIMENTOS AMBULATORIAIS?

34 Quanto vale a manutenção da abstinência de um dependente químico?
E o VALOR? Quanto vale a manutenção da abstinência de um dependente químico? Quanto vale a recuperação da saúde física, mental e restituição da dignidade dos dependentes químicos? Não tem preço, O VALOR É INESTIMÁVEL.

35 CONTATOS www.clinicanovaesperanca.com.br


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