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CURSO ESTADUAL DE GUARDA-PARQUES AMAPÁ Adaptado de Paulo Amorim

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Apresentação em tema: "CURSO ESTADUAL DE GUARDA-PARQUES AMAPÁ Adaptado de Paulo Amorim"— Transcrição da apresentação:

1 CURSO ESTADUAL DE GUARDA-PARQUES AMAPÁ Adaptado de Paulo Amorim
ÉTICA AMBIENTAL CURSO ESTADUAL DE GUARDA-PARQUES AMAPÁ Adaptado de Paulo Amorim RPPN REVECOM

2 AQUI ESTÁ NOSSA CASA:

3 A ÉTICA... Deriva de Ethos, caráter.
É a parte da filosofia que se relaciona com o comportamento humano, faz uma valorização dos atos humanos. Sua sustentação são os valores: qualidades ou conjunto de qualidades, sob cuja ótica algo é apreciado de maneira positiva. Segundo Hegel: “TODA ÉTICA DEVE TENDER PARA A LIBERTAÇÃO E PERFEIÇÃO DO INDIVÍDUO”.

4 A ÉTICA É uma filosofía de vida, é a arte da vida...Da vida boa, da qualidade de vida, do sentido da vida. A ética da vida é dirigida pela vontade de poder viver, de poder desejar a vida, de viver com graça, com gosto, com imaginação, e compaixão. É o caminho para re-criar sentidos existenciais, para que o sentido volte a ser sentido, para que a razão se reconecte com a paixão e o pensamento com o sentimento. (Enrique Leff, 2001).

5 VISÃO SISTÊMICA DO AMBIENTE: “El ambiente es un sistema
INICIALMENTE: É TUDO O QUE NOS RODEIA (Mas... Onde estamos, os seres humanos?) VISÃO SISTÊMICA DO AMBIENTE: “El ambiente es un sistema dinámico, compuesto por un conjunto interactuante de elementos naturales, sociales y culturales en un momento y lugar determinados, así como por los resultados de las interacciones entre todos ellos”. in Solís E. T.

6 ÉTICA AMBIENTAL É uma filosofia de vida, do respeito e do amor à vida, à natureza e aos semelhantes. Temos que construí-la de maneira participativa, e sustentada por um conjunto de “novos” valores. Não se trata de simples fórmulas de comportamento individual. Tem que partir do ser humano e chegar à sociedade, a cultura, `as ações humanas em todos os contextos.

7 PRINCIPIOS ÉTICOS PARA FAZER COM “QUE AS COISAS ACONTEÇAM”. O.Motomura
Ética de uma ação efetiva: NÃO PROCASTINAR Ética da intenção-verdade: SEM MANIPULAÇÃO Ética do respeito pelos sêres vivos: GENUÍNO Ética do conhecimento: SABER O QUE FAZEMOS Ética do tempo/espaço: DINÂMICA-INTEGRAÇÃO

8 PRINCIPIOS ÉTICOS PARA FAZER COM “QUE AS COISAS ACONTEÇAM”. O.Motomura
Ética da restauração: RECONHECER ERROS Ética da intuição: O SUBJETIVO – NÃO AO REDUCIONISMO Ética do natural: LEIS NATURAIS Ética da vida: CUIDADO EXTREMO Ética do bem comum: COOPERAÇÃO PLENA

9 DECÁLOGO DE VALORES PARA CONSTRUIR UMA ÉTICA AMBIENTAL Augusto Angel Maya, Felipe Angel
Valor 1. Construção de uma cultura adaptativa Reconhecer os limites ambientais de qualquer construção cultural. Toda cultura é construída pela sociedade atuando sobre a natureza e a natureza tem limites. Deve existir um nível de adaptabilidade, sendo capazes de “transformar bem”.

10 Valor 2. A tecnologia tem limites.
O ser humano é um ser “tecnológico”. a visão ambiental não deve resultar em uma “guerra” contra a tecnologia, mas sim uma luta contra algumas de suas orientações e aplicações. Não temos um domínio absoluto sobre a natureza. A natureza tem sua ordem e seu equilíbrio. A cultura não pode ser construida sem a técnica, porém não se deve reduzir à técnica. É necessária a humanização da técnica.

11 Valor 3. Uma ética populacional: Não podemos viver isolados!
Não podemos viver isolados na natureza, não podemos viver somente com os animaìs domésticos. A vida silvestre não é um luxo, é uma necessidade. A densidade populacional é um tema sobre o qual temos que pensar e decidir, de acordo com nossas capacidades reais para produzir alimentos, ocupar espaços, consumir energias. Os sêres humanos devem optar por fórmulas coerentes com suas realidades.

12 Valor 4. Uma produção para a vida e não uma vida para a produção.
Temos que produzir para viver, não viver para produzir (O pão nosso de cada dia nos dai hoje) A sociedade deve manejar o processo produtivo A natureza não é somente o armazem de recursos para a sociedade. Na realidade é, porém mais do que isso... é uma ordem, um equilíbrio, que a produção pode desestabilizar. A natureza é um sistema: Se quizermos conservar a produção temos que conservar o sistema. O objetivo da produção não é somente o aumento do PIB, mas sim a satisfação das necessidades humanas.

13 Valor 5. A igualdade humana como base do equilíbrio ambiental
Sociedade e natureza estão totalmente inter- relacionadas Qualquer forma de escravidão dos sêres humanos escraviza a natureza A igualdade não é possuir todos os mesmos bens, mas sim ter as mèsmas oportunidades. O ser humano como ser biológico e social deve ter satisfeitas suas necessidades orgânicas e culturais. A pobreza não é um estado natural mas sim uma exclusão social: o maior perigo ambiental hoje é a divisão crescente entre ricos e pobres.

14 Valor 6. A simbiose* acima da competência
A sociedade e a natureza não podem ser olhados como adversários em uma luta aberta pelo triunfo do mais forte. A natureza (entendida como tal) só será possivel em um sistema de cooperação. A vida do indivíduo depende do esforço social Hoje vivemos porque gerações anteriores se esforçaram e construiram cultura. É necessário resgatar os valores da simbiose social. A competência deve situar-se no nivel que lhe corresponde. *SIMBIOSE – ASSOCIAÇÃO DE INDIVÍDUOS DE ESPÉCIES DISTINTAS QUE VIVEM JUNTAS E SE FAVORECEM MUTUAMENTE NO SEU DESENVOLVIMENTO.

15 Valor 7. Liberdade para criar, não para destruir.
É necessário redefinir o conceito de liberdade, desenvolvendo a capacidade para criar e não para destruir. A liberdade pode ser uma capacidade para transformar a natureza, porém deve orientar-se para construir uma natureza humanizada. Os riscos da liberdade coincidem com os limites ambientais. Uma liberdade contra a natureza é uma liberdade para a morte.

16 Valor 8. A ciência como valor limite
Os sêres humanos necessitan pensar o mundo para transformá-lo. A ciência e a sabedoria não deveriam ser adornos aristocráticos nem armas de luta competitiva. A ciência deveria ser motivo de coesão social. Nenhuma disciplina, ou conhecimento isolado, podem entender o mundo e as relações da sociedade e a natureza. A interdisciplinaridade não é un passatempo, é uma exigência ambiental do desenvolvimento.

17 Valor 9. A construção da tolerância
A ética ambiental tem como tarefa prioritária audar a construir um cenário cultural onde seja posivel a tolerância. Devemos criar um cenário comum de reflexão e convivência A convivência é diálogo e compromisso, não uniformidade A compreensão da diversidade é a base para construir nossas visões e compreender nossas diferenças.

18 Valor 10. Recuperar os direitos da sensibilidade
Não basta entender o mundo, temos que aprender a desfrutá-lo. A sensibilidade é um produto da cultura. Ou se educa para o gozo deste mundo ou para sua negação. Se não aprendemos a desfrutar da ordem e da beleza da natureza, não aprenderemos a manejá-la adequadamente.

19 ÉTICA MUNDIAL: O CONSENSO MÍNIMO ENTRE HUMANOS, segundo Leonardo Boff

20 A RESPONSABILIDADE: Para que nossos atos não destruam os sistemas de vida
A SOLIDARIEDADE: Em função da lei de sinergia, não à luta para sobreviver, não à lei do mais forte, sim à tolerância, ao apoio mútuo. O CUIDADO: Nem sempre atuar em função do LOGOS, mas sim do PATHOS. A capacidade de sentir, ter simpatia. Relação amorosa com a realidade. A COMPAIXÃO: Não como misericórdia, mas como como capacidade de freiar os desejos de possuir, de renunciar a domínio sobre o outro, respeitar sua alteridade, sofrer com o que sofre. A LIBERTAÇÃO: Esforço no sentido de mediar para mudar a situação de iniqüidades reinante.

21 EDUCAÇÃO E ÉTICA AMBIENTAL
INTERCULTURALIDADE: VISÕES E SABERES QUE SÃO DIVERSOS E NECESSITAM APROXIMAR-SE PEDAGOGIA DA ALTERIDADE: APRENDER A ESCUTAR E A COMPREENDER ARGUMENTAÇÕES E SENTIMENTOS DISTINTOS AOS NOSSOS RESPEITO AOS DIFERENTES ESTILOS DE VIDA, COMPATÍVEIS COM A NATUREZA DIÁLOGO DE SABERES, DIÁLOGO DE IGNORÂNCIAS

22 ALGUNS ENFOQUES SOBRE A NATUREZA E OS SÊRES HUMANOS
Os Seres Humanos vs. a Natureza:  Francis Bacon: “A Natureza debe ser perseguida, obligada ao serviço, escravizada” . A meta dos “cientistas” é: “torturá-la até que revele seus segredos” . René Descartes no “Discurso do Método”: “ Somos senhores e possuidores de la Natureza”. Os recursos naturais são renováveis e inextinguíveis. A superioridade do “homem” sobre la natureza lhe dá total liberdade para transformá-la segundo seus interêsses.

23 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SEUS PROCESSOS
DA EDUCAÇÃO ECOLÓGICA PARA A EDUCAÇÃO SOBRE PROBLEMAS AMBIENTALES PARA A SUSTENTABILIDADE

24 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SEUS PROCESSOS
No trânsito por diversos esferas e experiências construtivas, a educação ambiental tem construído: uma visão mais ampla sobre a vida, um contato mais intenso con la Natureza,

25 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SEUS PROCESSOS
uma percepção mais clara sobre o papel a desempenhar na sociedade e sobre nosso re-ingresso consciente à Natureza e em nossa essência como sêres humanos, tratando de fundamentar suas ações em valores e princípios.

26 FUSÃO ENTRE ÉTICA E EDUCAÇÃO
A elaboração de uma ética ambiental se encontra totalmente entrelaçada com a construção da educacão ambiental a qual, por sua vez, requer sustentar-se nesta ética e também contribuir com novos elementos de reflexão. Desta maneira surge uma enriquecedora e múltipla vía de investigação, formação e orientação ativas e amplamente participativas.

27 FUSÃO ENTRE ÉTICA E EDUCAÇÃO
Desta maneira surgem: uma enriquecedora e múltipla via de investigação, com formação e orientação ativas e amplamente participativas, que poderíam expressar-se de maneira simplificada na articulação dinâmica de três “esferas” ou âmbitos:

28 FUSÃO ENTRE ÉTICA E EDUCAÇÃO
A esfera do conhecimiento, A esfera dos valores, A esfera da ação.

29 ENFOQUE PEDAGÓGICO E CULTURAL
ESFERA DO CONHECIMIENTO ESFERA DA AÇÃO EDUCAÇÃO ENFOQUE PEDAGÓGICO E CULTURAL AMBIENTE COMUNICAÇÃO SENSIBILIDADE CONSCIÊNCIA ÉTICA REFLEXÃO E APROPIAÇÃO ESFERA DA VALORAÇÃO

30 CIDADANIA AMBIENTAL E PARTICIPAÇÃO
O COMPORTAMENTO HUMANO: A imitação, a inveja, a vingança... O utilitarismo, a corrupção, as guerras AS CRISES: Crise de sentido Crise de visão da realidade Crise de princípios Crise de civilização

31 También el caracol quiere la paz en su morada
Javier Tafur

32 O Que é cidadania? A cidadania (a qualidade de cidadã e de cidadão) significa em termos gerais: O exercício de um conjunto de direitos sociais e políticos, assim como a existência de uma série de deveres que todas as pessoas devem conhecer e cumprir e que estão relacionados com estes direitos.

33 O Que é cidadania? Mentalizar o conjunto de sêres humanos como pessoas que podem e devem tomar parte ativa no processo de seu própio desenvolvimento, como indivíduos pensantes, membros de uma comunidade, de uma nação, em suma, como sêres humanos responsáveis vinculados com espaços geográficos e âmbitos históricos e culturais, e como cidadãs e cidadãos deste Planeta Terra.

34 Como se pode configurar a cidadania ambiental?
Três elementos de base cuja articulação se relaciona com a cidadania ambiental: Os direitos a vida, ao desenvolvimento sustentável e ao ambiente sadio. Os deveres ambientais, diferenciados segundo regras sociais. A participação real para defender os direitos e levar à prática dos deveres ambientais.

35 UMA POSSÍVEL DEFINIÇÃO DE CIDADANiA AMBIENTAL:
“A cidadania ambiental é a integração dinâmica entre o reconhecimento dos direitos ao ambiente e a vida, os deveres diferenciados de cidadãs e cidadãos frente ao ambiente e o desenvolvimento sustentável, e a participação ativa de todos e todas para defender seus direitos e exercitar quotidianamente suas respectivas responsabilidades, através de um marco ético e de valorização da vida em todas suas manifestações”.

36 CIDADANIA AMBIENTAL GLOBAL E LOCAL
Os sêres humanos como cidadãos e cidadãs de um mesmo planeta, como uma comunidade, com uma causa comum. Não confundir êste conceito com o que globaliza os “interêsses e o poder”: Veja-se o caso da Amazônia como suposto “patrimônio da humanidade”.

37 SE FORMA CIDADANIA AMBIENTAL, ENTRE OUTRAS AÇÕES, QUANDO:
Se apoia o reconhecimento e defesa dos direitos a vida, ao desenvolvimento sustentável, a um ambiente são. Se promove o exercício dos deveres ambientais, diferenciando os setores e grupos, em suas respectivas responsabilidades.

38 SE FORMA CIDADANIA AMBIENTAL, ENTRE OUTRAS AÇÕES, QUANDO:
Se criam, reforçam ou promovem mecanismos e instrumentos efetivos de participação cidadã para o exercício dos direitos e deveres ambientais, como um marco ético e de responsabilidade.

39 SE FORMA CIDADANIA AMBIENTAL, ENTRE OUTRAS AÇÕES, QUANDO:
Se forma cidadãos e cidadãs para participar diretamente em processos de gestão ambiental, em defesa do patrimônio natural e cultural, em defesa da vida. Se realizam atividades de participação efetiva da cidadania nos referidos processos, a diversos níveis e com diferentes responsabilidades.

40 TEMAS PARA TRABALHAR NO CAMPO DA ÉTICA, DA EDUCAÇÃO E DA CIDADANIA:
A construção de um pensamento crítico A interdisciplinaridade e os saberes ambientais O intercâmbio e a revalorização dos saberes O protagonismo criativo das comunidades na gestão ambiental participativa

41 TEMAS PARA TRABALHAR NO CAMPO DA ÉTICA, DA EDUCAÇÃO E DA CIDADANIA:
A equidade étnica, inter-geracional e de gênero A diversidade biológica e a diversidade cultural Os direitos da Sociedade e da Natureza O sentido e a ação de cidadania ambiental

42 TEMAS PARA TRABALHAR NO CAMPO DA ÉTICA, DA EDUCAÇÃO E DA CIDADANIA:
A criação da nova racionalidade ambiental A ética ambiental e os valores ambientais A paz, o equilíbrio social e com a natureza.


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