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João Anzanello Carrascoza

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Apresentação em tema: "João Anzanello Carrascoza"— Transcrição da apresentação:

1 João Anzanello Carrascoza
REDAÇÃO PUBLICITÁRIA João Anzanello Carrascoza

2 João Anzanello Carrascoza
Redator publicitário com mestrado e doutorado pela ECA-USP, onde é professor de redação publicitária. Autor das obras A evolução do texto publicitário, Redação publicitária e Razão e sensibilidade no texto publicitário, que unem fluência didática à sua vivência de mais de 20 anos atuando em propaganda. É também autor de uma dezena de livros de ficção. Vencedor de vários prêmios literários e publicitários. Integra, atualmente, a equipe de criação da J.W. Thompson São Paulo.

3 TIPOS DE DISCURSO A RETÓRICA (Aristóteles)
Discurso judiciário – passado – acusação ou defesa Discurso demonstrativo – presente – louvar ou censurar Discurso deliberativo – futuro – aconselhar ou desaconselhar

4 PROPAGANDA Propaganda: discurso deliberativo, linguagem estandardizada ideal para convencer e/ou persuadir pessoas a fim de que tenham uma percepção favorável de um produto/serviço/marca.

5 Códigos de materiais impressos, segundo Péninou:
Cromático Morfológico Tipográfico Figurativo Visuais Lingüístico Texto

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7 Semelhança Contigüidade Causa e efeito CRIAÇÃO DE ANÚNCIOS
Associação de idéias (Hume) Semelhança Contigüidade Causa e efeito

8 Anúncio APOLÍNEO DIONISÍACO

9 NASCER DE NOVO Nascer: findou o sonho das entranhas. Surge o concreto, a dor de formas repartidas. Tão doce era viver sem alma, no regaço do cofre maternal, sombrio e cálido. Agora, na revelação frontal do dia, a consciência do limite, o nervo exposto dos problemas. Sondamos, inquirimos sem resposta: Nada se ajusta, deste lado, à placidez do outro? É tudo guerra, dúvida no exílio? O incerto e suas lajes criptográficas? Viver é torturar-se, consumir-se à míngua de qualquer razão de vida?

10 Eis que um segundo nascimento, não adivinhado, sem anúncio,
resgata o sofrimento do primeiro, e o tempo se redoura. Amor, este o seu nome. Amor, a descoberta de sentido no absurdo de existir. O real veste nova realidade, a linguagem encontra seu motivo até mesmo nos lances de silêncio. A explicação rompe das nuvens, das águas, das mais vagas circunstâncias: Não sou eu, sou o Outro que em mim procurava seu destino. Em outro alguém estou nascendo. A minha festa, o meu nascer poreja a cada instante em cada gesto meu que se reduz a ser retrato, espelho, semelhança de gesto alheio aberto em rosa. Carlos Drummond de Andrade A Paixão Medida, 2a ed., Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 1980, p

11 Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
NEL MEZZO DEL CAMIN Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada E triste, e triste e fatigado eu vinha. Tinhas a alma de sonhos povoada, E a alma de sonhos povoada eu tinha. E paramos de súbito na estrada Da vida: longos anos, presa à minha A tua mão, a vista deslumbrada Tive da luz que teu olhar continha. Hoje, segues de novo... Na partida Nem o pranto os teus olhos umedece, Nem te comove a dor da despedida. E eu, solitário, volto a face, e tremo, Vendo o teu vulto que desaparece Na extrema curva do caminho extremo. Olavo Bilac, Poesia, org. Alceu de Amoroso Lima, Rio de Janeiro, Agir, 1968, p.54.

12 ANÚNCIO APOLÍNEO Vetor lógico-racional (dissertação)

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14 Texto / título Características gerais do texto publicitário apolíneo
Não segue a pirâmide invertida do texto jornalístico Acrescenta à informação (notícia) uma proposição Respeita a estrutura de circuito fechado

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16 (modelo de Aristóteles – discurso deliberativo)
Esquema de um texto (modelo de Aristóteles – discurso deliberativo) GERAL PUBLICITÁRIO Exórdio Proposição (título) Narração e Provas Argumentação Peroração Convite à ação/Conclusão (slogan)

17 Função do título publicitário
Despertar o interesse do leitor e estimulá-lo a ler o texto Selecionar o leitor/consumidor Ser a síntese da informação mais importante

18 Esquema de construção de títulos
Buscar lugares-comuns, clichês, ditados populares, expressões regionais e/ou idiomáticas, frases feitas (matriz) e alterá-los para uma sentença favorável ao produto/serviço/marca.

19 Exemplos: Título Matriz Think small. Think big
De salgado basta o IPTU De amargo basta a vida Bonitinho, pero sifilítico Bonitinha, mas ordinária Dinheiro não traz felicidade Dinheiro não traz felicidade Manda buscar. Não pesa nem na consciência Consciência pesada

20 Exemplos: Proibido para CDFs. O porsche dos com-terra. Esse não leva você no bico. O herói morre no final. O fim da picada. Neste Carnaval, plastifique seus documentos. Já vem com sopro. Não é lá uma Brastemp. Use Valisère e seu candidato vai para o segundo turno.

21 Exemplos: Não temos música ao vivo. Sorte sua. Rico em vitaminas e milionário em proteínas. A política é mesmo uma experiência enriquecedora. Chega de ser o país da bola. A bunda que deu origem à série. Não é a cara da mãe? Nunca foi tão fácil tirar o doce da criança. Hay que endurecer com la gordura sin perder la ternura con las manos jamás!

22 É hora de trabalhar... Sugira títulos para as seguintes imagens

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24 É hora de trabalhar... Agora sugira imagens para os seguintes títulos

25 Ninguém está livre de um engarrafamento a caminho do mar.
Um homem também precisa de proteção todos os dias do mês. Tem cara de Diretor-Presidente, mas pensa que é Diretor Financeiro. Eu não leio The Economist.

26 O slogan Função do slogan
Dar o fecho ao texto = conclusão/convite à ação Sintetizar toda a mensagem Ser memorizável pelo público

27 Slogan se assemelha aos hai-kais (17 sílabas – 5, 7, 5)
O canto da cigarra Nada revela Que ela vai morrer. (Bashô) Caracol Docemente, docemente, Escala o Fuji. (Issa) A neve se desfaz E a aldeia está inundada De crianças. (Issa)

28 Esquema de construção de slogans
Criar frase enxuta, usando figuras de linguagem e de palavras (rimas, aliterações, paráfrases, antíteses etc.) em sintonia com o universo lingüístico do produto/serviço/marca.

29 Slogans clássicos Se é Bayer, é bom.
La Fonte, a fechadura que fecha e dura. Melhoral é melhor e não faz mal. Com Manah, adubando dá. Brasil, ame-o ou deixe-o. Optei.

30 Slogans clássicos Continental, preferência nacional. I like Ike.
O mundo gira e a Lusitânia roda. Se a marca é Cica bons produtos indica. Dura lex, sed lex, no cabelo só Gumex. A Atma é ótima.

31 Slogans contemporâneos
Tomou doril, a dor sumiu. Pense forte, pense Ford. Vasp. A melhor distância entre dois pontos. Tudo anda bem com Bardall. Dumont.O primeiro a cada segundo.

32 Slogans contemporâneos
Sul América. Salve-se quem tiver. Bosch. Nossa ferramenta é a tecnologia. Banco do Brasil. O banco do Brasil. Lula lá. Siciliano. Ler ou não ser. Samoa. Você vira verão.

33 O texto apolíneo Respeite o tripé: proposição - argumentação - convite à ação e/ou conclusão. Faça um título criativo (proposição) ou um título instigante seguido de um subtítulo informativo. Retome no final do texto, como conclusão (slogan) e/ou convite à ação, a idéia da proposição (estrutura circular). Lembre-se que o texto deve ser conciso, preciso, claro e correto. Cuidado com o uso exagerado de adjetivos, advérbios (sobretudo o de intensidade) e superlativos.

34 O texto apolíneo Evite conjunções (exceto mas), pontuações bruscas e a ordem indireta dos termos na frase. Sempre que possível, use o verbo na voz ativa e no pres.indicativo. No final, lembre-se do imperativo. Estruture o texto com frases curtas (uma só idéia). Trabalhe com frases afirmativas. Escolha sempre substantivos exatos e concretos. Se precisar, use a repetição para estimular a memorização. Busque a simplicidade. Nada de palavras pomposas.

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36 Da próxima vez que alguém disser que paixão não se escolhe, duvide.
Linha Chrysler. Paixão. É isso que nos torna donos do próprio destino. Por ela, corremos o mundo em busca dos maiores sonhos e das mais maravilhosas idéias. Exatamente como faz a Chrysler cada vez que cria seus novos modelos. Carros desenhados com o vigor dos apaixonados e que, por isso, traduzem o padrão de beleza atual. Transmitindo ousadia no estilo por onde quer que passem. Neon, Stratus, Caravan ou 300M. Não importa qual desses modelos seja o objeto de seu desejo, dentro de um Chrysler você tem contato com um dos maiores prazeres da vida. O prazer de dirigir com muito conforto, potência e sofisticação. Sempre acompanhado por equipamentos do mais alto nível e acabamento de extremo requinte. Chrysler. Paixão por fazer grandes carros

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38 Escolher a melhor escola é uma decisão exata, humana e biológica.
Você sempre quer o melhor para seu filho. Nós também. As escolas do Sistema Anglo de Ensino utilizam a mais eficiente metodologia, resultado de mais de 50 anos de experiência em educação. Com material didático estruturado e professores bem preparados, nossas escolas oferecem ensino de qualidade desde a educação infantil até o ensino médio com pré-vestibular, passando pelo ensino fundamental. Faça a escolha certa: matricule seu filho em uma escola do Sistema Anglo de Ensino. Anglo. Aqui se ensina. Aqui se aprende.

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40 Gentileza é lhe dar boas-vindas pessoalmente na porta do avião
Gentileza é lhe dar boas-vindas pessoalmente na porta do avião. É mais educado, mais simpático e muito mais moderno do que ser recebido apenas por uma escada. Receber as pessoas na porta do avião não é apenas uma simples gentileza. É um princípio. É uma atitude simbólica de que a empresa inteira está ali dizendo: você é bem-vindo, obrigado por nos escolher. Receber você na porta do avião é abrir as portas da nossa casa. Para que você se sinta à vontade como em nenhuma outra companhia. E mais: para que você tenha vontade de voar e voltar sempre. Nosso destino é você.

41 Funções da linguagem (Jakobson)
Referencial: a mensagem denota coisas reais, deixa de lado o emissor e o receptor, focalizando o objeto, o contexto (p. ex., “O assunto em questão é o texto publicitário”). Emotiva: o emissor fala de si mesmo, dá vazão aos seus sentimentos, usa pronome em primeira pessoa (p. ex., “Estou sofrendo a felicidade”). Conativa: o ato comunicativo externa forte apelo ao receptor, representa uma ordem (p. ex., “Faça a sua inscrição”).

42 Funções da linguagem (Jakobson)
Fática: o enunciado finge despertar emoções, mas em verdade pretende verificar se o contato com o interlocutor está vivo, se o canal de comunicação está operando (p. ex., as saudações, os cumprimentos etc.). Metalingüística: a mensagem elege outra mensagem para seu objeto (p. ex., “A palavra ‘oi’ é um exemplo de função fática”). Poética: a mensagem está estruturada de modo ambíguo e pretende atrair a atenção do destinatário especialmente para a sua própria forma (p. ex., “Viva a vaia!”).

43 Uso vital da função conativa
Aumenta o poder de sedução do texto O centro é o leitor Emissor fala intimamente com o destinatário da mensagem Leva em conta o que o leitor pensa e deseja saber O texto é então focado na 2ª pessoa, pronome possessivo correspondente, verbo no imperativo, vocativo (você, sua vida, ligue etc.)

44 FLORA Imagino-te já idosa Frondosa toda a folhagem Multiplicada a ramagem De agora Tendo tudo transcorrido Flores e frutos da imagem Com que faço essa viagem Pelo reino do teu nome Ó, Flora Imagino-te jaqueira Postada à beira da estrada Velha, forte, farta, bela Senhora Pelo chão, muitos caroços Como que restos dos nossos Próprios sonhos devorados Pelo pássaro da aurora Ó, Flora Imagino-te futura Ainda mais linda, madura Pura no sabor de amor e De amora Toda aquela luz acesa Na doçura e na beleza Terei sono, com certeza Debaixo da tua sombra Ó, Flora. Gilberto Gil

45 Um galo sozinho não tece uma manhã:
TECENDO A MANHÃ Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito que um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendendo para todos, no toldo (a manhã) que plana livre de armação. A manhã, toldo de um tecido tão aéreo que, tecido, se eleva por si: luz balão. João Cabral de Melo Neto, Poesias completas, 3a ed., Rio de Janeiro, José Olympio, 1979, p

46 A constelação semântica
Uma das formas de se estruturar o texto apolíneo com uma retórica diferenciada. Como construir? Elaborar o texto, utilizando palavras e expressões do universo lingüístico do produto/marca/assunto (gancho natural).

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48 Gilberto Dimenstein em “O fim da escola”
Gilberto Dimenstein em “O fim da escola”. Uma palestra de quem é PhD na faculdade da vida. Gilberto Dimenstein, um dos jornalistas brasileiros de maior renome internacional, estará proferindo a palestra “O fim da escola” (como sobreviver num mercado de trabalho cada vez mais competitivo). Não perca. Vai ser uma aula com um grande professor.

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51 A verdade é preto no branco.
Black & White acaba de ser eleito o melhor whisky importado de sua categoria. Após vários testes de degustação realizados às cegas, por um grupo de experts reunido pela revista playboy, o resultado não poderia ser outro: o grande destaque foi Black & White. O scotch whisky que você pode escolher até no escuro.

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53 Vento: a Internet a seu favor.
Somos 6 bilhões no mesmo barco. Um barco que precisa ir adiante, por você e por toda a humanidade. Por isso estamos lançando Vento, o provedor corporativo que vai ajudar a mover profissionais e empresas na sociedade do conhecimento. Uma sociedade mais livre, mais humana, mais rica e enriquecedora. É nessa direção que sentimos o vento soprar. Se você sente o mesmo, conte com a gente. Você terá sempre Vento a seu favor.

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55 Só camas boas vão para o céu.
Iberia apresenta sua nova First Class. Quem voa Iberia agora pode contar com um dos melhores serviços de First Class do mundo. O conforto está presente em cada detalhe. Nela, viajar é sinônimo do maior descanso que uma pessoa pode ter. Você conta com todos os serviços e atendimento que precisa para ter o melhor vôo da sua vida, inclusive tendo à sua disposição mais de 300 salas VIP em aeroportos de todo o mundo. Sem falar que ainda pode acumular e utilizar pontos voando com qualquer linha aérea da aliança oneworld. First Class Iberia. Porque só os melhores vão tão alto.

56 EU, ETIQUETA Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade.

57 Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade,

58 e fazem de mim homem-anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É doce estar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão mim-mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invencível condição.

59 Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente). E nisto me comprazo, tiro glória de minha anulação. Não sou – vê-lá – anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago para anunciar, para vender em bares festas praias pérgulas piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste de ser veste e sandália de uma essência

60 tão viva, independente, que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam, e cada gesto, cada olhar, cada vinco da roupa resumia uma estética? Hoje sou costurado, sou tecido, sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrina me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto

61 que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente. Carlos Drummond de Andrade, Corpo, Rio de Janeiro, Record, 1984, p.85-7.

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63 Quer realizar seus sonhos? Não deixe seu dinheiro dormindo.
Fundos Unibanco. Você sonha com um time de experts cuidando de seu dinheiro? No Unibanco, os Fundos de Investimento são administrados por uma empresa especializada em rentabilizar suas aplicações: a UAM, Unibanco Asset Management. Você vai descobrir que existe um Fundo Unibanco feito sob medida para as suas necessidades. E realizar o sonho de todo investidor: dormir tranqüilo. Unibanco. O Banco Único. Bancando seus sonhos.

64 NÃO ENTRES NESSA NOITE ACOLHEDORA COM DOÇURA
Pois a velhice deveria arder e delirar ao fim do dia; Odeia, odeia a luz cujo esplendor já não fulgura. Embora os sábios, ao morrer, saibam que a treva lhes perdura, Porque suas palavras não garfaram a centelha esguia, Eles não entram nessa noite acolhedora com doçura. Os bons que, após o último aceno, choram pela alvura Com que seus frágeis atos bailariam numa verde baía Odeiam, odeiam a luz cujo esplendor já não fulgura.

65 Os loucos que abraçaram e louvaram o sol na etérea altura
E aprendem, tarde demais, como o afligiram em sua travessia Não entram nessa noite acolhedora com doçura. Os graves, em seu fim, ao ver com um olhar que os transfigura Quanto a retina cega, qual fugaz meteoro, se alegraria, Odeiam, odeiam a luz cujo esplendor já não fulgura. E a ti, meu pai, te imploro agora, lá na cúpula obscura, Que me abençoes e maldigas com a tua lágrima bravia. Não entres nessa noite acolhedora com doçura, Odeia, odeia a luz cujo esplendor já não fulgura. Dylan Thomas, Poemas reunidos ( ), trad. Ivan Junqueira, Rio de Janeiro, José Olympio, 1988, p

66 A constelação temática
* Uma outra forma de construir o texto publicitário apolíneo com uma retórica diferenciada. Como construir? * Elaborar o texto tendo como diretriz um tema criado (gancho forjado), utilizando não só palavras e expressões do universo lingüístico deste tema, mas também idéias, pensamentos e situações a ele associados. Quando usá-la? * Em alternância com o texto publicitário clássico e/ou com o texto em constelação semântica.

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68 Os estilistas estão certos. O novo padrão de beleza está nas ruas.
Novo Chrysler Neon. A sedução está nas ruas. Chegou a novidade que vai ditar a tendência para o próximo milênio. Um carro totalmente reestilizado, de design inovador, linhas arrojadas e tudo o mais que você precisa para começar uma nova era com mais beleza, potência, conforto e segurança. Motor 2.0L de 16 válvulas e 133 cv a gasolina. Transmissão automática. Freios a disco nas 4 rodas com ABS e controle de tração. Air bag duplo. Banco traseiro rebatível. Keyless Entry System - controle remoto para abertura de portas com imobilizador. Ar-condicionado. Trio-elétrico. Novo Chrysler Neon. Para ditar moda, basta sair da garagem

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70 Se o seu corpo é um templo, não se esqueça de rezar todos os dias.
Um Iogurte Natural Danone por dia pode não mover montanhas, mas faz o seu organismo se mover muito mais saudável por aí. Ele contém lactobacilos vivos e ativos que contribuem para o bom funcionamento do aparelho digestivo. É leve, equilibrado e fonte natural de cálcio, fósforo, vitaminas e proteínas. Quanto mais você enriquece o seu interior, mais bonito fica o seu exterior. Danone. A sua dose diária de saúde.

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72 Não é a Madona. Mas é boa de canto.
A Condor apresenta Varrecanto. A vassoura especializada em varrer canto. Com design angular e cerdas mais longas de um lado, Varrecanto facilita a limpeza dos cantinhos mais difíceis, protegendo a coluna do usuário. E ainda vai mais longe: ideal para pisos lisos e externos; cerdas plumadas; cabo protetor para as mãos; fixação do cabo à base por rosca; cores supermodernas; conceito europeu em vassouras. Apresente este sucesso de público e de bilheteria no seu supermercado. Tenha Varrecanto. E encante a sua clientela. Condor. Produtos de família.

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74 Se você é viciado em Potência, Só há um remédio.
Se você é viciado em potência, tem sede de velocidade e possui um desejo insaciável de rendimento absoluto, o único remédio conhecido é um motor de popa Johnson Ocean Runner. Partador de tecnologia avançada com máxima proteção contra água salgada, os motores de popa Johnson Ocean Runner proporcionam o último escape para os navegadores sérios. Veja o seu revendedor Johnson hoje. Ele tem a potência para curar seu vício. Entregue-se à potência de Johnson.

75 Resumão (texto apolíneo)
Faça brainstorm com o diretor de arte, testando primeiramente várias abordagens (tese, diferencial, informação curiosa etc.). Defina a linha criativa e, a partir dela, faça uma bateria de títulos para lapidar a formulação. Escolha o título mais adequado, buscando complementar a imagem e evitar a redundância. Construa o texto com proposição (título) – argumentação (provas) – slogan (convite à ação ou conclusão).

76 Resumão (texto apolíneo)
Retome no final do texto a idéia da proposição (estrutura circular). Esfrie a mensagem, para que seja facilmente assimilável: evite locuções verbais e adverbiais, pontuações bruscas, hipérbatos, conjunções (exceto “mas” e “e”). Empregue adjetivos e advérbios com moderação. Use os verbos no presente do indicativo para ampliar o sentido de presença e se aproximar do leitor. Estruture o texto com frases curtas, de preferência afirmativas, e muitos parágrafos.

77 Resumão (texto apolíneo)
Utilize palavras do repertório do público-alvo. Inclua o leitor no texto, falando diretamente a ele, por meio da função conativa da linguagem. Adote recursos persuasivos como figuras de linguagem, apelo à autoridade, comparação, lugares de quantidade e qualidade, argumentos de superação, rede semântica etc. Verifique se o texto contém todas as características do produto e demais informações previstas no briefing.

78 ANÚNCIO DIONISÍACO Vetor emocional ou humorístico (narração)

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80 Meu nome é Toshimitsu Momo. Sou sushiman e tenho muito orgulho disso
Meu nome é Toshimitsu Momo. Sou sushiman e tenho muito orgulho disso. Cresci vendo meu pai preparando sushis e aprendi com ele essa arte. Sou um perfeccionista. Nós, japoneses, não admitimos o fracasso. Nunca cometi um erro na vida, quer dizer, exceto um único e grave erro. Eu era sushiman preferido de um dos chefões da Yakuza, a máfia japonesa que controla o jogo clandestino em Tóquio. Meus problemas começaram quando a filha desse chefão se apaixonou por mim. Juro: no início usei todos os argumentos para convencê-la de que o nosso romance não daria certo. Até que ela me ameaçou dizendo que, se eu a rejeitasse, mandaria cortar um dos meus dedos. Não tive escolha.

81 Começamos a ter um caso. E sempre que eu cogitava terminar tudo, ela pegava uma de minhas facas e ameaçava meus dedos. Fui ficando cada vez mais assustado. Até que decidi largar tudo: casa, família, emprego. Peguei o dinheiro que tinha e fui para o Brasil. A princípio pensei continuar fazendo o que sei melhor: sushi. Mas, com medo de que “eles” acabassem me encontrando, resolvi mudar urgente de profissão. Agora, sou consultor de feng-shui. Tudo bem… vão-se os anéis, ficam os dedos. Todo mundo tem um bom motivo para anunciar em classificados. Associação Nacional de Jornais

82 Foco narrativo As três maneiras básicas de se narrar um relato:
1a pessoa: narrador presente na narrativa, como personagem principal ou secundário; 3a pessoa - onisciente: narrador sabe tudo sobre os personagens (até pensamentos e sentimentos) e faz comentários e críticas; 3a pessoa - observador: narrador conhece tudo sobre os personagens, mas mantém-se neutro, sem invadir o mundo interior deles.

83 1a pessoa (+ efeito de subjetividade)
Foco narrativo 1a pessoa (+ efeito de subjetividade) 3a pessoa (+ efeito de objetividade)

84 Personagens Seres com individualidade e traços psicológicos próprios que vivem o desenrolar dos acontecimentos.

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86 Lenda ou verdade. Por que os argentinos conseguem fazer uma das carnes mais macias do mundo? Porque suas taças vivem cheias de vinho. Em 1871, em Mendoza, oeste argentino, vilarejo de Cruz de Piedra. Conforme tradição da época, os fins de semana eram festejados à base de vinho e churrasco. A produção das videiras, feitas com uva Malbec, se consumia ali mesmo na região. Mal caía a noite de sexta, os homens acendiam o fogo, que só seria apagado pouco antes da missa de domingo. Enquanto preparavam as carnes em espetos fincados próximos ao fogo, as mulheres serviam taças e taças de vinho. Numa dessas festas, um forasteiro chegou à vila. O povo acolhedor logo o convidou a participar, o que ele aceitou de bom grado.

87 Encantado com o vinho, o forasteiro louvou a cor, o bouquet, a complexidade de sabores. As pessoas do vilarejo se enrubesciam, sabe-se lá se pelos elogios ao vinho ou pelas taças já viradas. Os moradores resolveram oferecer churrasco a ele. A cada pedaço de carne, nenhuma palavra sequer. O forasteiro dirigiu-se, calado, até a fogueira e despejou a sua taça sobre um espeto. Sob o olhar atônito de todos, ele ofereceu a carne banhada em vinho às pessoas. Ela estava mais macia do que nunca, desmanchava na boca. Quando os moradores de Cruz de Piedra se voltaram para agradecer ao forasteiro, ele desaparecera. Completamente. Tanto tempo depois, ninguém sabe ao certo o que é lenda, o que é verdade. No entanto, não resta dúvida que a carne argentina é maravilhosa, mas que o segredo está no vinho que a acompanha.

88 Enredo Significa colher ou prender na rede, entrelaçar, emaranhar. É a coluna vertebral da narrativa, o que dá sustentação à história, é a sua trama, ou seja, o entrelaçamento das linhas que formam a malha, o tecido, o texto. O verbo “enredar” significa também complicar, embaraçar, e, é por isso que, em geral, o enredo traz um conflito, uma intriga. Tempo cronológico: marcado pelo relógio, pelo calendário, pelas estações. Tempo psicológico: marcado pela duração de uma vivência.

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90 Cadê o gato? Cadê o JB que tava aqui? O gato bebeu. Cadê o gato? Tá no colo. Cadê o colo? Já tem dona. Cadê a dona? Tá preparando outro JB pro gato beber.

91 Discurso direto, indireto e indireto livre
Discurso direto: o personagem fala por sua própria voz. O intuito, quando o narrador o adota, é proporcionar ao leitor a ilusão de estar ouvindo o outro, as suas verdadeiras palavras. Discurso indireto: a fala do narrador é que invade a do personagem, apresentando o que este diz. Discurso indireto livre: a fala do personagem é que invade a do narrador.

92 Predomínio das funções
Funções da linguagem (Jakobson) Predomínio das funções emotiva e poética

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95 Quando era pequena, ter os cabelos vermelhos fazia com que eu me sentisse diferente. Aos 5 anos, as primeiras sardas começaram a surgir. Nesse tempo, eu já ouvia todo tipo de comentário, que tomei sol de peneirinha, que estava enferrujando. Mas não demorou muito tempo para que eu sacasse que esse também era o meu maior trunfo, meu verdadeiro charme. E quer saber de um segredinho? Conquistei meu último namorado graças a elas. É que ele sempre achou minhas sardas irresistíveis e foi o que despertou a atenção dele de cara. Acho esta campanha de Dove muito bacana porque incentiva a mulher a se gostar mais, transformando diferenças em puro charme. Um abraço, Andrea.

96 Ser mãe é uma experiência única
Ser mãe é uma experiência única. Algo tão extraordinário que só quem passa por isso pode compreender plenamente. O nascimento da minha filha é um marco na minha história. Esta cicatriz não poderia me deixar mais feliz. Para mim, ela significa nascimento. Como eu poderia sentir vergonha de algo que só me dá alegria? Por isso eu acho esta campanha das loções Dove tão importante. Não importam as diferenças de cor de pele, de marcas, porque toda mulher tem sua beleza. E estava mais do que na hora de a gente poder sentir orgulho disso. Beijos, Paula.

97 Meu nome é Simone.Quando eu nasci, em 1976, meu esôfago não tinha ligação com meu estômago. Por isso, eu tive de ser operada quando tinha apenas duas horas de vida. Antes dessa data, não havia operação para corrigir esse pequeno defeito. Então, no ano do meu nascimento, foi a primeira vez que os bebês que nasceram com essa anomalia tiveram chance de continuar vivos. Pra mim, isso é maravilhoso. Eu fico superfeliz de mostrar, através desta campanha, que pessoas com marcas também podem ser atraentes. Com carinho, Simone.

98 Mensagem fria (McLuhan)
Mensagem quente: grande carga de informações, bem precisas, com alto grau de complexidade, atraindo pouco o destinatário. Mensagem fria: poucas informações, menos rígidas e mais simples, exigindo menor esforço de descodificação, atraindo mais o destinatário.

99 Contribuem para o esfriamento da mensagem:
Foco em uma informação Frases curtas Ausência de pontuações abruptas e hipérbatos Vocabulário ao alcance do público Uso módico de conjunções

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101 Viagem. Sempre igual. Sempre diferente.
Viagem tem transporte, roteiro, hospedagem, tem chegada, partida e uma nova paisagem. Mas viagem é ir além da própria viagem. é mais do que vai-e-vem. Seja a pé ou de trem, de Boeing ou de trem, de ônibus ou de trem, de barco ou de trem, de bike ou de trem, de foguete ou de trem, de Internet ou de trem. Viagem é ser bem-vindo a outro tipo de alguém. – A quem? Fácil: a quem por aqui não há ninguém. Alguém que vem e que passa a ser, neste instante. Por mais que seus pais contem o que viagens contêm; por mais que amigos mostrem fotos, mapas, postais, compre já sua passagem. Na volta, outro você traz você na bagagem.

102 (conteúdos abstratos) (conteúdos concretos)
Figuras Temas: investimento conceptual, não remetem ao mundo natural (vaidade, paixão, violência). Procuram classificar e ordenar a realidade. Figuras: coisas concretas do mundo natural (sol, árvore, casa, azul, andar, frio etc.). Criam um efeito de realidade. Temas x Figuras (conteúdos abstratos) (conteúdos concretos)

103 Intertextualidade Diálogo entre textos (citações implícitas):
Paródias – contestam, ridicularizam, polemizam com as idéias de outro texto. Paráfrases – reafirmam as idéias de outro texto.

104 De repente, o menino quadradinho descobriu que tinha vindo parar do lado de fora dos seus quadrinhos coloridos. Sem saber onde ficava a saída. Sem saber onde ficava a entrada. E, súbito, ele ouve uma voz que lhe diz: “Trouxeste a chave? ”Assim mesmo: trouxeste a chave? Que chave, meu Deus, se ele nem sabia que havia portas!? Vai ver, era a chave para abrir a porta do Reino das Palavras, onde ele foi penetrando, assustado e caladinho. Aí, resolveu responder que não sabia de que chave estavam falando e coisa e tal. Mas notou logo que não havia o menor interesse por sua pobre resposta. “Quem são vocês?” – ele perguntou. Quatro palavras se juntaram à sua frente e disseram: “Nós somos as palavras”.

105 Logo em seguida surgiram outras e mais outras
Logo em seguida surgiram outras e mais outras. E foram explicando que elas estavam ali, em estado de dicionário. Que ele, agora, podia convocá-las para começar a conviver com elas. (...) Logo em seguida, uma voz lhe disse: “Pegue a palavra, lavra; pegue a palavra, pá!” Pelo tom, o menino sentiu que estavam entregando a ele uma coisa de muito cuidado. Assim: lavra e pá. A primeira é ouro, é pedra preciosa, é mina: lavra. A segunda é o instrumento, a ferramenta: pá. A palavra é, pois, mina e ferramenta ao mesmo tempo, palavra! Ziraldo. O menino quadradinho, 5a ed., Melhoramentos, São Paulo, 1993, p

106 PROCURA DA POESIA (...) Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a chave? Carlos Drummond de Andrade In Reunião, 8a ed., José Olympio, 1977, p.77.

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108 Confissões do lençol Artex da Malu Mader.
Olha só, está amanhecendo, veja a luz filtrando por ali, que coisa impressionante. Eu estou meio amassadão, mas que noite deliciosa. A Malu está sozinha. O ---- não apareceu, acho que viajou. Agora, neste começo de dia, no fim desta noite, posso sentir que ela está acordando. Seus movimentos suaves, redondos, primeiro ela estica uma perna, depois mexe um pouquinho a outra, aí estica um dos braços, boceja, me estica até quase esconder os olhos, ficam de fora só as sobrancelhas e aqueles cabelos espalhados pelo travesseiro. A impressão que eu tenho é que ela quer começar tudo de novo. Eu não esperava isso ontem à noite, ah, esperava sim, eu espero sempre, só que não é sempre que acontece.

109 Quase não percebi, ela sozinha no quarto, depois de um banho comprido, curtido, os cabelos ainda úmidos, que maravilha. Ela me olhou, eu lá todo ----, arrumadinho, convidativo, esperançoso, é hoje, é hoje, é hoje! Deu um suspiro profundo e veio vindo em minha direção, você já viu uma gata andando? Veio vindo e deitou, a minha festa começou. Ela estava só de Aí, ela me pegou por uma pontinha e eu fui suavemente envolvendo o seu corpo. Ela parecia tranqüila, relaxada, a cama inteira só para nós, sua respiração suave, outro suspiro, eu sei provocar suspiros como ninguém. Sinto que ela mergulha no ---. E eu lá, com a noite inteira só para mim. Fico pertinho dela, hmmmm, ahhhh, ela me abraça, você pode até sonhar com isso, mas nunca vai saber que sensação é essa. Bem, onde eu estava mesmo? Ah, onde eu sempre estive. Na cama da Malu.

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111 Conquiste um Highlander
Conquiste um Highlander. Mas lembre-se: milhares de romanos já morreram tentando isso. No século I, o invencível exército romano chegou às Highlands – as terras altas da Escócia. Encontrou os highlanders – o povo que habitava suas montanhas. Teve problemas com os dois. A região era inóspita, de difícil acesso, varrida por ventos polares e chuvas constantes. O povo, audacioso e insubmisso. De exímios caçadores transformaram-se em implacáveis guerreiros em um pulo. Sobre os romanos. A tática era a guerrilha. Conheciam cada palmo das montanhas. Atacavam sempre de surpresa, geralmente à noite. Durante dois séculos, os romanos tentaram dominar as Highlands. Fracassaram.

112 Construíram um muro – separando as Highlands das terras dominadas por Roma. Do ataque, passaram à defesa. As Highlands continuaram a ser dos highlanders. Nessa região nasceu House of Wellington. Um blended elaborado exclusivamente com maltes das Highlands escocesas. Isso faz dele um blended único – nenhum outro whisky contém apenas esses maltes. São maltes raros, maturados, selecionados das melhores destilarias da Escócia. Ao abrir uma garrafa de House of Wellington você vai se sentir conquistando um autêntico highlander. Mas ao beber esse blended você vai ver que, seguindo as tradições guerreiras do seu povo, foi ele quem conquistou você. House of Wellington. Highlander. High Scotch.

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114 Nokia 7250i fala por você. Na festa: dancei. Na outra manhã: também. Cada um tem uma história. Cada história tem um Nokia. Nokia. Connecting People.

115 Resumão (texto dionisíaco)
Faça brainstorm com o diretor de arte, testando primeiramente várias abordagens (tese, diferencial, comparação etc.). Defina a linha criativa e, a partir dela, faça um título mais literário (já que este tipo de texto segue o formato de uma história). Ao narrar, dê preferência ao narrador em terceira pessoa (observador) ou em primeira pessoa (testemunhal) e o faça no tempo cronológico para não dificultar a compreensão da mensagem.

116 Resumão (texto dionisíaco)
Utilize o discurso direto e indireto e evite o discurso indireto livre. Lembre-se que a narrativa não deve ser complexa. Para isso, desenvolva um enredo simples, coerente com o estilo de vida do target. “Esfrie” a mensagem, para que seja facilmente assimilável: evite locuções adverbiais e verbais, pontuações bruscas, hipérbatos, conjunções (exceto “mas” e “e”). Estruture o relato com frases e parágrafos curtos, de preferência afirmativos.

117 Resumão (texto dionisíaco)
Escolha sempre palavras de maior concretude (figuras). Elas dão ao texto maior efeito de realidade, é por isso que predominam nas narrações. Faça com que seu texto dialogue com outros do repertório cultural de seu público (intertextualidade). Mesmo sendo um texto que conta uma história, use a função conativa da linguagem, se possível no final, convidando o leitor a aderir ao produto.

118 ANÚNCIO SEM TEXTO VERBAL
A narrativa é construída pela instância visual

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125 ANÚNCIO INTERATIVO Exploram em geral o ludismo e propõem ao leitor uma ação além da leitura.

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