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Hospital do Trabalhador Prof. Dr. Moacir Pires Ramos

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Apresentação em tema: "Hospital do Trabalhador Prof. Dr. Moacir Pires Ramos"— Transcrição da apresentação:

1 Hospital do Trabalhador Prof. Dr. Moacir Pires Ramos
OTITEs Hospital do Trabalhador Prof. Dr. Moacir Pires Ramos Alexandre C. Pietsch Brunno Biscaia Caroline Del Éder R. L. Sanches João Henrique Pereira

2 ANATOMIA:

3 FISIOLOGIA: AUDIÇÃO: Condução de vibrações mecânicas pela orelha externa. Captação delas pela orelha média. Amplificação das vibrações, transformação em estimulos elétricos e encaminhamento às vias auditivas do SNC pela orelha interna.

4 Células ciliadas:

5 OTITES: DEFINIÇÃO: Otites são infecções que acometem qualquer uma das porções da orelha, sendo classificadas de acordo com o local e etiologia. Otites externas. Otite médias.

6 EXAME FÍSICO: INSPEÇÃO:
Orelha externa: alterações em pavilhão auricular e porção externa do meato acustico externo. Edema, rubor, ulceração, tumores, malformações, fístulas, cicatrizes retro-auriculares.

7 EXAME FÍSICO: PALPAÇÃO:
Avaliação da forma, consistência e dor provocada no nível das lesões do pavilhão. Dor a palpação em tragus da orelha indica otite média. Devem ser palpados os processos mastóideos, à procura de edema, sensibilidade à pressão da superfície e ápice. Linfonodos regionais também devem ser avaliados.

8 OTOSCOPIA: Visualização das estruturas: meato acustico externo, membrana timpânica e em alguns casos orelha média. Método: Paciente sentado com a cabeça imóvel, traciona-se o pavilhão auricular para cima e para trás. Otoscópio inserido lentamente. Alterações: modificações de parede, diâmetro, coloração, fissuras, secreções e corpos estranhos. Membrana timpânica: integridade, coloração, posição transparência, mobilidade e secreções.

9 OTITES EXTERNAS

10 Ocorrem principalmente em países tropicais , onde o clima é úmido e as temperaturas são altas.
Mecanismos protetores: glândulas sebáceas e apócrinas e pêlos no terço mais externo. Secreção das glândulas sebáceas e ceruminosas com características hidrofóbicas e lubrificantes, pH ácido em torno de 4, lisozina e IgA. A maioria das otites externas são causadas por Pseudomonas aeruginosa (50-60%), seguida pelos Staphylococcus patogênos (15-30%) e Streptococcus (9-15%)

11 Fatores predisponentes:
Configuração anatômicas desfavoráveis; Doenças sistêmicas (diabetes, lúpus, neurodermite) e pacientes imunocomprometidos. pH alcalino Reações alérgicas locais Alta temperatura e umidade do ambiente Ausência de cerume Escariações da pele do meato acústico externo Permanência de água no meato acústico externo Sinais e sintomas: Prurido, Dor, Hipoacusia, Otorréia

12 DOENÇAS DA ORELHA EXTERNA

13 Pericondrite A pericondrite é uma infecção do pericôndrio, com acúmulo de pus entre este e a cartilagem.  Infecção de evolução lenta, localizada nas áreas cartilaginosas do pavilhão auricular devido a outras infecções, lacerações, contusões ou cirurgia prévia. Pode causar destruição da cartilagem auricular, com consequente deformidade de orelha. -o pericôndrio é a camada de tecido conjuntivo que envolve a cartilagem, cuja função é nutrição e crescimento. - Considerando que o pericôndrio é o responsável pela nutrição da cartilagem, um processo inflamatório a esse nível pode levar à necrose com deformidades importantes.  -A dor pode ser moderada, evoluindo para intensa rapidamente. -O pavilhão apresenta calor local, hiperemia, endurecimento e dema, respeitando o lóbula da orelha

14 Agente etiológico: Pseudomonas aeruginosa (mais frequente), Staphylococcus aureus (extensão para pele). Tratamento: Profilático Se o processo já estiver instalado: Limpeza local+ currativos compressivos + antiinflamatório tópico + antibiótico por 10 dias - No caso de aparecimento espontâneo, cefalosporina de primeira geração, clindamicina. Nos casos decorrentes de traumas acidentais ou cirúrgicos, há maior possibilidade de Pseudomonas aeruginosa, então indica-se ciprofloxacino.

15 Figura 1-Relata colocação de piercing na cartilagem auricular, que após oito dias, iniciou quadro com dor, edema e rubor local. Fez uso de diclofenaco de potássio, sem melhora. Com quatorze dias de evolução, procurou um Otorrinolaringologista, que diagnosticou abscesso e optou por realizar drenagem e antibioticoterapia com cefalexina associada à prednisona. A ferida evoluiu inadequadamente, necessitando de atendimentos de urgência com uso de analgésicos venosos e, após uma semana, realização de nova drenagem. No mesmo procedimento foi colhido material para cultura, obtendo positividade para Pseudomonas aeruginosa, com início imediato de Ciprofloxacina e nova drenagem, obtendo melhora. Evoluiu com deformidade cicatricial Figura 2-  com inflamação do pavilhão auricular à direita há cerca de oito meses, após microtraumatismo causado pelo uso de prótese auditiva. Relatou ter sido submetido a três procedimentos ambulatoriais de drenagem do pavilhão em outro serviço, sem melhora. A medicação utilizada foi levofloxacina, administrada por via oral durante 7 dias, o que levou a uma melhora significativa e quase completa remissão do processo inflamatório. Aproximadamente 30 dias depois, o paciente retornou ao serviço apresentando intensa inflamação em todo o pavilhão auricular. Na cultura, ocorreu o crescimento de Streptococcus do grupo D (Enterococcus), sensível apenas a vancomicina. Figura 3-com piercing em orelha direita há 14 dias. Há 10 dias passou a apresentar dor local, eritema e edema progressivos. Há 4 dias iniciou antibioticoterapia com Cefalexina via oral. Há 2 dias apresentou piora do quadro com drenagem espontânea de secreção purulenta. niciada antibioticoterapia endovenosa com Ciprofloxacina.   Figura 4-Pseudomonas aeruginosa. Figura 5-Pseudomonas aeruginosa.

16 Otite externa difusa aguda
Trata-se de dermioepidermite de parte ou de todo canal auditivo externo. Sintomas: purido, dor, hipoacusia. Exame otoscópico: hiperemia e edema do epitélio, secreção serosa ou purulenta, às fezes fétida, descamação epitelial. Os agentes mais frequentes encontrados são Staphylococcus, Klebisiella pneumoniae, Proteus mirabilis e Pseudomonas aeruginosa Tratamento: inicialmente alívio da dor, limpeza + pomada antiinflamatória e antibiótico. Gotas tópicas a base neomicina, polimixina B. OTITE DO NADADOR Mais frequente em países tropicais, em climas úmidos e quentes, em praticantes de esportes aquáticos, lacerações do epitélio por objetos introduzidos no conduto, permanência de corpos estranhos, remoção excessiva de cerume e secreções provenientes da orelha média. Ocasionalmente, um antibiótico oral pode ser indicado, se a infecção evoluir para comprometimento de tecidos circunjacentes (celulite, erisipela), em pacientes imunodeprimidos ou diabéticos. Se a infecção for causada por Psudomonas aeruginosas – ciprofloxacino; Staphylococcus aureus – cefalexina ou cefadroxil. Na OE aguda difusa há uma mudança do pH que passa de ácido (4 a 5) normal para alcalino, permitindo o crescimento de microorganismos. Esta alteração ocorre em pele lesada (pós-remoção de cerume, lavagem, traumatismo) ou em pele com as propriedades físico-químicas modificadas (banhos de mar, piscina ou rio, sabonetes e detergentes que destroem a capa de gordura superficial, otorréia crônica, pósradioterapia). A maioria das infecções é causada por P. aeruginosa, cerca de 38% (esta porcentagem aumenta para 50% ao se considerar orelhas com isolamento de apenas um agente)

17 Otite externa localizada aguda
Geralmente localizada 1/3 externo, onde há glândulas sebáceas e folículos pilosos e resulta da obstrução das unidades pilossebáceas com infecção secundária. Sintomas: otalgia intensa aguda e hipoacusia devido à obstrução do conduto. A inspecção demonstra tumefação à entrada do conduto, acompanhada de hiperemia da pele. Exame otoscópico: tumefação circunscrita e membrana timpânica normal. O agente mais frequente Staphyloccus aureus Tratamento: limpeza cuidadosa+ curativo local+ creme contendo antibióticos e corticosteróides fluorados. É necessário o uso de antibióticos, antiinflamatórios via sistêmica.

18 Otite externa maligna É uma infecção invasiva e necrotizante do conduto auditivo externo, pouco frequente e que acomete basicamente idosos, diabéticos e imunodeprimidos (AIDS). As culturas dos tecidos infectados revelam em sua maioria a presença de Pseudomonas aeruginosa. Inicialmente confunde-se com a otite externa difusa aguda (dor, otorréia e plenitude auricular), porém com presença de tecido de granulação preenchendo o conduto auditivo. É uma doença grave, potencialmente letal, de caráter infeccioso invasivo e necrosante, que se incia no meato acústico externo e que progride invadindo a região parotídea, mastóide, orelha média e base do crânio, podendo causar paralisia facial periférica.

19 O diagnóstico tem como base uma história clínica minuciosa, exame físico e na avaliação radiológica através de TC com tecnécio-99 ou cintilografia óssea com gálio-67. Tratamento: Na fase incial ciprofloxacina, VO, 500 a 750 mg de 12/12 hras por no mínimo 10 dias. No caso de quadros avançados, com o paciente hospitalizado, realiza-se debridamento dos tecidos necróticos e uso parenteral de quinolona ou cefalosporina de terceira geração por no mínimo 6 semanas.

20 Otite Externa Fúngica (otomicose)
Epitélio do meato acústico externo, formando uma camada fina, removível, frouxa e “penuginosa” AGENTES CAUSAIS: Candida albicans: secreção esbranquiçada, “nata de leite” Aspergillus flavus: secreção amarelada Aspergillus fumigatus: secreção acinzentada Aspergillus niger: preto-esverdeada SINAIS E SINTOMAS: Prurido*, distúrbio de audição, exsudação com a presença de micélios Otomicose por Aspergillus Flavus TRATAMENTO: Limpeza local, evitar umidade Antimicóticos locais: violeta de gentamicina, nitrato de isoconazol, clotrimazol; em gotas de 8/8h por 15 dias Antibiótico sistêmico: itraconazol, anfotericina B (aspergilose); fluconazol ou cetaconazol (candidíase)

21 Otite Externa Viral (Herpes-zoster oticus)
Múltiplas vesículas herpéticas no meato e ocasionalmente na m. timpânica. AGENTES CAUSAIS: Reativação do vírus varicela-zoster Imunodeficientes: radioterapia, quimioterapia e HIV Estresse físico e emocional SINAIS E SINTOMAS: Otalgia grave associada a erupção cutânea vesicular, geralmente no meato acústico externo e pavilhão auricular. Nos casos mais graves, pode ocorrer distúrbios da audição e do equilíbrio e paralisia facial periférica (sindrome de Ramsay Hunt) Herpes-zoster Oticus TRATAMENTO: Associação de drogas antivirais, como o aciclovir, na dose de 2 a 4g ao dia, durante dez dias, curativos no conduto auditivo externo com pomadas antivirais e tratamento adequado das complicações associadas

22 Corpos Estranhos no CAE
Tumores da Orelha Externa BENIGNOS:  aparecem com freqüência, produzindo sintomatologia por oclusão do canal e hipoacusia.  Os mais frequentes são:        - cistos de retenção e sebáceo        - cisto dermóide        - osteoma        - fibroma        - lipoma        - xantoma        - quelóides        - hemangiomas MALIGNOS:  ocorrem com certa raridade.        - carcinomas espino-celulares e baso-celulares        - melanomas        - adenocarcinoma Introduzidos de forma voluntária ou involuntária AGENTES CAUSAIS: Voluntária: grãos, bolinhas de papel, objetos de plástico, botões, liquidos Involuntária: moscas, percevejos, baratas, areia, gravetos SINAIS E SINTOMAS: Complicações iatrogênicas secundárias às tentativas de remoção como laceração da pele do CAE, perfuração do MT, lesão da cadeia ossicular. TRATAMENTO: Remoção do corpo estranho, lavagem, anestesia geral para imobilização

23 Otite Externa Eczematosa
Otite Externa Crônica É caracterizada por inflamação, irritação ou infecção da porção externa do ouvido ou do canal auditivo. AGENTES CAUSAIS: Lesão ou irritação da pele: cotonete, aerossóis, tinturas, xampus e outros produtos químicos Umidade predispõe o ouvido à infecção por fungos ou bactérias presentes na água, como a Pseudomonas ou o Proteus. TRATAMENTO: Medicamentos tópicos contendo antibióticos para combater a infecção e corticosteróides para reduzir a coceira e a inflamação normalmente são eficazes. Processo alérgico, reação de hiperssensibilidade da pele. AGENTES CAUSAIS: Alimentos, medicamentos de uso tópico ou oral, emocional e estresse SINAIS E SINTOMAS: Prurido intenso, descamação, exudação de liquido seroso amarelado Contaminação por agentes bacterianos TRATAMENTO: Evitar fatores desencadeantes, corticóides tópicos e antihistamínicos.

24 Otite média Diagnósticos mais frequentes na população pediátrica.
Maior prevalência: Alterações anatômicas e funcionais da tuba auditiva Relativa imaturidade do SI Fatores extríncecos e intríncecos (Rotinas de Diagnóstico e Tratamento das Doenças Infecciosas e Parasitárias – WALTER TAVARES, LUIZ ALBERTO CARNEIRO MARINHO. 1ª Edição – 2005.)

25 Fatores extríncecos Variações climáticas Condições ambientais
Amamentação Tabagismo passivo Creches

26 Fatores intrínsecos Alterações funcionais da TA
Alterações estruturais palatais Idade Sexo (masculino) Histórico familiar Imunodeficiência Crianças prematuras (baixo peso)

27 Classificação Agudas Subagudas Crônicas

28 Otite média aguda (OMA)
Processo inflamatório/infeccioso agudo da mucosa de revestimento da orelha média, com presença de secreção na tuba auditiva. (Walter Tavares, 2005). 80% das crianças vai desenvolver OMA até os 6 anos. (Fonte de dados: uptodate)

29 Microbiologia de OMA Streptococcus pneumoniae mais comum
Haemophylus influenzae Staphylococcus aureus menos comum Moraxella catarrhalis Virus: rinovirus, sincicial, influenza

30 Causas raras Chlamydia trachomites Otite diftérica Tétano otogenous

31 Manifestações clínicas
Otalgia Diminuição da audição Presença de IVAS (anteriormente) Ocasionalmente vômitos, náuseas e diarréia Otoscopia: hiperemia timpânica; opacificação, abaulamento e mobilidade pobre (quando aplicada pressão pneumática) e presença de pus

32 Tratamento Medidas gerais: analgesia, alívio de febre, prevenir déficits auditivos. Antibióticos são base do tratamento da OMA Tratamento cirúrgico (meringotomia; paracentese da MT)

33 Antibioticoterapia Contra S.pneumoniae, H. influenzae...
Amoxicilina tratamento incial (5-7dias; 10dias) Amoxicilina+clavulanato ou Cefalosporina 2 geração.

34 OTITE MÉDIA CRÔNICA É definida por uma perfuração timpânica permanente, associada ou não à doença de ouvido médio e mastóide e a otorréia contínua ou intermitente.

35 CLASSIFICAÇÃO ? ? ? ? ? ? ? ? SIMPLES SUPURATIVA COLESTEATOMATOSA

36 OTITE MÉDIA CRÔNICA SIMPLES
Corresponde a otite não permanente, de qualquer etiologia, de sintomatologia pobre, com longos períodos de acalmia. Pode vir acompanhada de de otorréia mucóide de cor amarelada e com cheiro fraco. Pode estar associado a quadros de infecções de vias aéreas superiores, entrada de água no ouvido, sendo tratada com antibacteriano local ou sistêmico.

37 OTITE MÉDIA CRÔNICA SIMPLES
Na vigência de um quadro de infecção, vamos encontrar secreção serosa, mucosa ou purulenta no conduto auditivo. Nestes casos a mucosa da cavidade timpânica encontra-se edemaciada, exsudativa e com sinais inflamatórios. Vale lembrar que tumores também podem causar quadros de perfuração timpânica (DX diferencial).

38 OTITE MÉDIA CRÔNICA SIMPLES
As perfurações traumáticas do tímpano se resolvem espontaneamente se não houver infecção presente. O exame radiológico é dispensável, eventualmente um rx na inc. de Shüller pode dar informações quanto a celularidade e o tamanho da mastóide. O tto consiste em antibiótico terapia nas fases agudas, com avaliações anuais para formação de colesteatoma. O tto definitivo da perfuração é cirúrgico.

39 OTITE MÉDIA MÉDIA CRÔNICA SUPORATIVA (OMCS)
Na OCMS os fatores envolvidos predispõem a um quadro infeccioso constante, onde temos otorréia constante (ou quase constante) sendo acalmada com antibióticos seguido de novo quadro infeccioso. Nestes casos existem condições patológicas ou quadros sistêmicos (diabetes, hipotireoidismo, fatores nutricionais e imunológicos) que não permitem a remissão do quadro.

40 OTITE MÉDIA MÉDIA CRÔNICA SUPORATIVA (OMCS)
Na OMCS a otorréia é amarelo-esverdeada, podendo apresentar cheiro forte. Na otoscopia encontramos perfurações grandes, e após aspiração do conduto auditivo, a mucosa está edemaciada, com tecido de granulação e pólipos, eventualmente. A mucosa da mastóide está envolvida o que ajuda a manter o processo infeccioso. Há comprometimento do ouvido interno pela infecção (maior hipoacusia).

41 OTITE MÉDIA MÉDIA CRÔNICA SUPORATIVA (OMCS)
O tto é feito com antibióticos específicos. Devemos realizar a orientação do paciente para que não deixe que água entre no ouvido. TC e rx na incidência de Shüller são importantes para o planejamento cirúrgico.

42 OTITE MÉDIA CRÔNICA TUBERCULOSA
Ao contrário da era pré-antibiótica, o acometimendo do ouvido médio é raro, e é causado basicamente pela M. tuberculosis e a M. bovis. ?

43 OTITE MÉDIA CRÔNICA TUBERCULOSA
O contato inicial com o bacilo de Koch ocorre geralmente na infância, tendo os pulmões como porta de entrada, normalmente. Nos casos de disseminação hematogênica, pode haver lesão de órgãos isolados, como o ouvido. Esses casos não são bacilíferos (bacilo de Kock negativo no escarro) tornando o dx. Mais difícil. Alguns autores atribuem a infecção do ouvido devido a uma disseminação ascentende pela tuba auditiva devido a tosse e regurgitação.

44 OTITE MÉDIA CRÔNICA TUBERCULOSA CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Otite média crônica resistente a vários antibióticos, exceto aos agentes tuberculostáticos. Tecido granulomatoso exuberante no ouvido médio, indo até o conduto auditivo externo. Disacusia de condução importante. História de tuberculose pulmonar ativa ou curada. Linfadenite regional. Teste de Mantoux positivo. Paralisia facial. Se 3 – Desconfie Se 5 – autoriza a fazer o dx clínico A suspeita fica mais forte nos casos bacilíferos, onde temos febrícula, sudorese noturna, anorexia e a apatia.

45 OTITE MÉDIA CRÔNICA COLESTEATOMATOSA
É a existência de uma inclusão de epitélio (lesão tumoral) escamoso queratinizante e embrionário que cresce no osso temporal, com membrana timpânica integra e sem história prévia de lesão otológica.

46 OTITE MÉDIA CRÔNICA COLESTEATOMATOSA
Na tumoração encontramos germes anaeróbios (peptococus, bacterióides melaninogênicos), aeróbios (pseudomonas) e facultavivos, responsáveis pelo odor fétido do colesteatoma, que é um meio de cultura para as bactérias do conduto auditivo externo. Isto é importante porque o colesteatoma infectado reabsorve osso mais rapidamente, uma das complicações da colesteatomatose.

47 E…

48 Muito Obrigado

49 Referências Rotinas de Diagnóstico e Tratamento das Doenças Infecciosas e Parasitárias – WALTER TAVARES, LUIZ ALBERTO CARNEIRO MARINHO. 1ª Edição – 2005.) Tratado de Otologia -


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