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INTRODUÇÃO AO EVANGELHO SEGUNDO MATEUS

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Apresentação em tema: "INTRODUÇÃO AO EVANGELHO SEGUNDO MATEUS"— Transcrição da apresentação:

1 INTRODUÇÃO AO EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
ILUMINACÃO BÍBLICA Contexto do Evangelho De olhos fixos em Jesus (cf. Hb 12, 1-3)

2 Entender o contexto ajuda entender o Evangelho: ele quer ser resposta:
1 – As comunidades de Mateus Entender o contexto ajuda entender o Evangelho: ele quer ser resposta:

3 A Igreja de Mateus vivia numa época de profundas mudanças

4 Consequências da destruição
1.1 – AS COMUNIDADES DE MATEUS Marcada pela destruição de Jerusalém e do Templo pelo Império no ano 70 d.C.: Consequências da destruição - diáspora judaica: desaparece o povo eleito, a Nação Santa (2º Exílio – desta vez, definitivo) desaparecimento de vários grupos judeus: Saduceus, Essênios, Batistas, Zelotes, etc. vazio de liderança(s) - desaparecimento da classe dirigente (Sacerdotes e Anciãos)

5 Dentre eles estão os seguidores de Jesus de Nazaré (os nazarenos)
Os grupos sobreviventes devem redefinir a sua Identidade: Dentre eles estão os seguidores de Jesus de Nazaré (os nazarenos)

6 - controlados pelo Sinédrio (At 5,21ss)
Nazarenos: quem são? - vistos como uma seita judaica (At 24,5; 25,19) - controlados pelo Sinédrio (At 5,21ss) - grupo que continuou a viver à maneira judia

7 Nazarenos: quem são? - se beneficiavam do privilégio que a Lei Romana concedia aos judeus: + podiam observar o sábado + ter sinagogas nas cidades do império + eram dispensados do serviço militar romano + podiam arrecadar o imposto do Templo onde estivessem (no império) + enviar esta arrecadação a Jerusalém

8 Primeiros conflitos: - culmina no 1º Concílio em Jerusalém
- entrada de pagãos nas comunidades (cf. Gl 2,14: Paulo x Pedro) - culmina no 1º Concílio em Jerusalém - Estevão provoca um conflito aberto: é acusado de falar contra o Templo, a Lei e os costumes (At 6-7)

9 Após a destruição de Jerusalém e do Templo:
- cada grupo deve definir a própria identidade, este é o 1º grande desafio de Mateus: - descobrir a própria forma de ser cristão - parto doloroso (o grupo dos cristãos enfrenta conflitos internos e externos) - surgem muitas formas de interpretar a mensagem e a prática de Jesus - conflitos com fariseus e com várias tendências internas na comunidade Mateus quer iluminar essas situações, para isso vai às fontes -> recorre ao ensino de Jesus: ação e palavra, discurso e prática.

10 1.2 - CONFLITO COM OS JUDEUS/FARISEUS
Mt enfatiza oposição severa: Jesus x fariseus FARISEUS: grupo que assume a liderança do povo após a destruição (70 d.C.) - em Jamnia (sul da Palestina) os doutores da Lei e os escribas redefinem a vida judaica - nasce o judaísmo formativo ou judaísmo rabínico - permanecem fiéis às tradições de Moisés e dos Anciãos - estabelecem um calendário de festas - determinam a relação dos livros bíblicos normativos (canônicos) p/ Mt estes livros são tradições humanas que não leva à justiça de Deus.

11 A Lei não é rejeitada, mas tem novo e verdadeiro intérprete: Jesus, único Mestre (Mt 5,17)
A Lei deve ser praticada, mas como Jesus fez e ensinou. Esta leva à justiça do Reino (Mt 5,20; 6,33) Esmola, oração e Jejum sim, mas em segredo (6,1) Jesus não se opõe a Moisés, é o novo Moisés: - Evangelho da Infância é um Midrash, isto é, atualiza Moisés em Jesus - Jesus sobe ao Monte (5,1), como Moisés, para dar a Nova Lei (5-7) - Jesus realiza 10 sinais e prodígios (8-9) como Moisés (Sinais do Reino)

12 Para Mt, o verdadeiro membro do povo de Israel deve unir a riqueza do passado com o novo de Jesus:
- esta é a sabedoria que leva ao Reino - feliz o Escriba que vive e orienta o povo nesta via (13,52) Esta nova ótica de leitura gera polêmica depreciativa para os fariseus (23,13-32) Os fariseus expulsam de suas sinagogas quem reconhece Jesus como Messias: - acrescentam nas Dezoito Bênçãos a Birkat ha Minim contra hereges: maldição. - O Evangelho é também uma reação a isto.

13 A busca de identidade gera divergências
1.3 - CONFLITOS INTERNOS NA COMUNIDADE A busca de identidade gera divergências - a base é a mesma (mensagem e prática de Jesus), mas a transmissão é diversa - surgem diversas correntes, modos diferentes de ler o legado do Mestre o Segundo Testamento apresenta várias formas de Igreja: - umas mais estruturadas (se institucionalizaram) - outras mais proféticas (conservam o essencial p/ vida comunitária)

14 - pode-se falar em identidades eclesiais: cada uma com seu caminho (cf
- pode-se falar em identidades eclesiais: cada uma com seu caminho (cf. I Cor 3) - umas se identificam com Paulo (v. 4-6) - outras com Apólo (v. 4-6) - outras com Cefas (v. 22) - Mateus, à luz dos ensinamentos de Jesus, faz a comunidade repensar suas relações: trata-se de guardar a unidade na diversidade: ser irmã/o no mesmo Senhor - atualizar a prática de Jesus no hoje gera diferenças nas atitudes e pensamentos - é preciso discernir: fundamental x secundário - procurar odres novos p/ o vinho novo

15 os membros da comunidade tem opiniões e interesses diversos – às vezes conflitantes:
- “Quem é o maior? Quem ficará à direita e à esquerda...?” (20,20-28). p/ iluminar, Mt recorre às palavras e gestos de Jesus: - Na comunidade havia resistência de alguns contra os pagãos - Mt relembra a atitude de acolhida de Jesus aos pagãos a demora da volta gloriosa do Senhor gera desânimo e dúvida na opção de fé: - Mt reafirma com força a messianidade de Jesus e sua presença (Emanuel)

16 Todo o Evangelho é um grande ensinamento de como ser e viver o discipulado de Jesus.
Mateus é o escriba do Reino dos Céus que vai tirando do seu tesouro coisas novas e coisas velhas (13,52).

17 Ao longo de todo o Evangelho, o autor vai citar abundantemente as Escrituras, fonte do grande tesouro. O nome mesmo de Mateus, em grego “mathêtês” significa “discípulo”. Ser discípulo é seguir a Jesus no caminho da Justiça, ou seja, da fidelidade à vontade do Pai (cf.21,28-32).

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19 Seguir Jesus é inovar cada passo segundo a realidade do momento
Seguir Jesus é inovar cada passo segundo a realidade do momento. É preciso assimilar o espírito de Jesus para seguir os seus passos com fidelidade. Mateus lembra às suas comunidades que discípulo é uma pessoa de ação e não só de palavras; aberta a todas e todos; missionária; misericordiosa; que perdoa e vive a irmandade; fiel e perseverante (Mt )

20 Mateus insiste na presença dos empobrecidos nas comunidades
Mateus insiste na presença dos empobrecidos nas comunidades. São eles os que devem ter prioridade nas preocupações e organizações da comunidade (Mt 18,1-7) É do comportamento que tivermos com os empobrecidos, simbolizados pelos pequeninos, que dependerá a nossa felicidade ou infelicidade no juízo final (Mt 25,40)

21 Em Mt estamos diante das comunidades da segunda e até da terceira geração de cristãos.
Já se passaram mais de 50 anos depois da Ressurreição de Jesus. As primeiras testemunhas já se foram e o ideal de perfeição começou a esfriar. A incredulidade domina. Os cristãos estão sacudidos pelas tempestades. No meio dos conflitos que surgem, as comunidades procuram sua identidade e o Tesouro de sua existência.

22 2. Estrutura Literária Para reforçar a sua mensagem, o autor ou autora geralmente dá à sua obra uma estrutura que já chama a atenção do leitor, da leitora. Faz a mesma coisa com o vocabulário e com os relatos escolhidos. Em Mateus encontramos vários pontos de incidência:

23 a) Montanhas que marcam as etapas da vida de Jesus
A montanha das Bem aventuranças (5,1): o anúncio do Reino, início de sua missão. A montanha da transfiguração (17,1): a confirmação de sua messianidade. A montanha do envio para a missão (28,16): a continuidade da missão e do anúncio do Reino.

24 b) Emanuel - Por três vezes o Evangelista afirma que a pessoa de Jesus é a presença de Deus no meio de nós: no nome que lhe é dado pelo anjo a José: “Emanuel” (1,23); na garantia que ele mesmo dá aos seus discípulos que estará no meio de duas ou três pessoas reunidas em seu nome (18,20) quando assegura sua presença aos missionários que envia pelo mundo (28,20).

25 c) Dabar - Palavra e ação - Outro esquema literário muito conhecido dos estudiosos baseia-se em versículos que vão se repetindo no decorrer da obra e marcam um limite às diversas partes do escrito. Dabar é simultaneamente palavra e ação. Segundo o entendimento bíblico, a palavra antes de tudo é uma realidade dinâmica pela qual Deus age no mundo, cria as coisas e suscita os acontecimentos.

26 Vejamos como isto se traduz na estrutura de Mateus:
Palavra: O anúncio do Reino ( 5-7). Ação: dez obras de Jesus (8-9) Palavra: A expansão do Reino (10,1-42). Ação: o envio dos missionários (11-12) Palavra: Definição do Reino (13,1-52) Ação: explicitação prática do Reino. (13,53-17,27 ) Palavra: A vivência do Reino (18). Ação: vida em comunidade (19-23) Palavra: A vinda final do Reino (24). Ação: o anúncio da destruição de Jerusalém e o livro da Paixão, Morte e Ressurreição (25-28) que marcam o fim da Antiga e o início da Nova Aliança.

27 No fato de serem cinco discursos, podemos ver a vontade de Mateus de reforçar a idéia de que o Evangelho de Jesus Cristo é a nova Torá do Povo de Deus. A antiga Lei era composta de cinco livros ou rolos, assim também a nova Lei se constitui de cinco orientações dadas por Jesus a seu povo.

28 Com Alegria vamos mergulhar no mapa da MINA e percorrer as Trilhas em busca do VERDADEIRO TESOURO.


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