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Anatomia Endócrina II Tireoide e Adrenais.

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Apresentação em tema: "Anatomia Endócrina II Tireoide e Adrenais."— Transcrição da apresentação:

1 Anatomia Endócrina II Tireoide e Adrenais

2 Embriologia da Tireoide
Primeira glândula endócrina a se desenvolver no embrião, iniciando seu desenvolvimento 24 dias após a fecundação; O primórdio da tireoide origina-se de um espessamento endodérmico no assoalho mediano da faringe primitiva; Migra da região da base da língua (forame cego), passando ventralmente ao osso hióide e cartilagens laríngeas em desenvolvimento até situar-se anteriormente ao segundo e terceiro anéis da traquéia; Durante sua migração, fica conectada à língua pelo Ducto Tireoglosso. Na 7ª semana de desenvolvimento embrionário, a tireoide assume sua forma definitiva, geralmente já atingiu sua localização no final do pescoço e o ducto tireoglosso já degenerou. Remanescentes do ducto tiroglosso  Tireóide Acessória ou Cisto Tireoglosso; Falhas na migração da tireoide  Tireoide Ectópica (Lingual ou Sublingual).

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4 Anatomia da Tireoide Maior glândula endócrina do corpo humano, extremamente vascularizada e responsável pela produção dos hormônios tireoidianos (T₃ e T₄), situada na porção anterior do pescoço, pesando em torno de 10-20g. Mede cerca de 4cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5 a 2 cm de espessura. Fica ao nível das vértebras C5 a T1, sendo delimitada pelas carótidas e abaixo da proeminência laríngea. Formada pelos lobos direito e esquerdo que são unidos pelo istmo. O istmo mede cerca de 1,25 cm de largura e espessura, une os terços inferiores dos lobos e recobre o 2º e 3º anéis traqueais.

5 Relações anatômicas da face lateral da Tireoide
Coberta por: Pele e fáscia superficial (com sua capa superficial – rica em tecido adiposo- e profunda – rica em tecido fibroso), Fáscia cervical superficial (reveste o músculo esternocleidomastóideo), Fáscia cervical média ou pré-traqueal: Sua lâmina superficial ou muscular envolve os músculos infra-hióideos ( os que estão em relação anatômica com a tireoide são os ventres superiores dos músculos omo-hióideos, os esterno-hióideos e os esternotireoideos, Sua lâmina profunda ou visceral reveste a tireóide, formando a cápsula da glândula.

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8 Relações Anatômicas da face medial da Tireoide
Amoldada sobre: Traquéia; Músculo constrictor inferior da faringe; Parte posterior do músculo cricotireoideo; Esôfago; Artérias tireoideas superiores e inferiores; Nervos laríngeos recorrentes. Obs.: A porção posterior do lobos tireoidianos contêm as glândulas paratireoides (duas em cada lobo).

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10 Artérias da Tireoide Artéria tireoidea superior (1º ramo da Artéria Carótida Externa): - Seu ramo anterior envia ramos para a face anterior da tireoide e faz anastomose na borda cranial do istmo; Seu ramo posterior desce ao longo da face posterior e faz anastomose com a artéria tireoidea inferior. Artéria tireoidea inferior: Maior ramo do Tronco Tireocervical (origina-se da Artéria Subclávia) e supre o polo inferior da glândula. Obs.: Pode ocorrer a Artéria Tireoidea Ímã, que normalmente se origina do Tronco Braquiocefálico ou Arco da Aorta. Sobe na face anterior da traquéia , indo em direção ao istmo da tireoide.

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13 Veias da Tireoide Drenam o plexo venoso na face anterior da tireoide.
As veias tireoideas superiores e médias  Veias Jugulares Internas; As veias tireoideas inferiores  Veias Braquiocefálicas.

14 Exame Físico da Tireoide
INSPEÇÃO: Pedir ao paciente para fletir a cabeça para trás; Observar contorno e simetria da tireoide e sua mobilidade quando o paciente é solicitado a deglutir; Identificar a cartilagem cricóide; PALPAÇÃO: Para a palpação, ficar por trás (ou anterior) do paciente; Tomar a cartilagem cricóide como ponto de referência; Colocar os dedos de ambas as mãos sobre o pescoço do paciente e logo abaixo da cricóide. Observar tamanho, forma, consistência, hipersensibilidade e nódulos. Obs.: Auscultar quando aumentada de volume à procura de sopros.

15 HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA TIREOIDE
Células Parafoliculares (Células C): Produzem Calcitonina cujo efeito principal inibir a reabsorção óssea e a liberação de íons de Cálcio para o plasma e estimular a osteogênese. Células Foliculares: Sintetizam Triiodotironina (T₃) e Tiroxina (T₄) que ficam armazenados no colóide. Também há produção da enzima Peroxidase Tireoidea que fica na membrana apical dessas células e da Tireoglobulina, uma glicoproteína que fica armazenada no colóide.

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17 Síntese e Acúmulo de Hormônios nas Células Foliculares
Captação do Iodeto circulante: Captado pelas células através dos carreadores Na/I da membrana basal. É uma transporte ativo capaz de manter essa concentração de iodeto 30 a 40 vezes maior que a do plasma. Oxidação do Iodeto: O iodeto é combinado com o peróxido de oxigênio (H₂O ₂) e transportado para a cavidade do folículo pela Pendrina (transportador de ânions na membrana apical). Iodação dos resíduos tirosina da Tireoglobulina: Formando as Iodotirosinas, MIT e DIT. Acoplamento das Iodotirosinas: Formação das Iodotironinas (hormônios tireoidianos), T₃ (Triiodotironina) = MIT + DIT T₄ (Tiroxina) = DIT + DIT Liberação dos Hormônios: Captação do colóide  Fusão das vesículas de pinocitose com os lisossomos  Hidrólise da Tireoglobulina  Liberação de MIT, DIT, T₃ e T₄.

18 MIT e DIT sofrem ação da enzima Desiodase tipo 1 no citoplasma (Mecanismo de conservação de Iodo)
T₃ e T₄ atravessam a membrana basal e são liberados para a corrente sanguínea; 90% da produção tireoidea é de Tiroxina, sendo a T₃ o maior responsável pela atividade fisiológica nos tecidos periféricos, havendo conversão de T₄ em T₃ nos órgãos alvo; Proteínas plasmáticas que se ligam aos hormônios tireoidianos: 70% ligados à TBG (Globulina fixadora de Tiroxina) 15% ligados à Albumina 10% ligados à TBPA ( pré albumina fixadora de Tiroxina ou Transtirretina)

19 Efeitos dos hormônios tireoidianos
Crescimento, desenvolvimento cerebral e maturação óssea (principalmente no desenvolvimento fetal); Estímulo da Na⁺/K⁺ ATP ase, ↑ consumo de oxigênio e produção de calor; ↑ Receptores β Adrenérgicos no coração e na musculatura esquelética; ↑ Motilidade da musculatura lisa no TGI; ↑ Receptores LDL nos hepatócitos e consequente estímulo na degradação do colesterol; ↑ Lipólise, síntese protéica e TMB; ↑ Glicogênese e glicogenólise; ↑ Função Renal, Frequência Respiratória e Fluxo sanguíneo tecidual.

20 Adrenais Função Dimensões Aspecto Localização Esquerda X Direita
Relações anatômicas

21 Vascularização das Adrenais
Artérias Suprarrenais: Inferiores, Médias, Superiores Veias Suprarrenais: Direita x Esquerda Plexo Subcapsular Artérias da Cápsula Artérias do Córtex Artérias da Medula

22 Inervação das Adrenais
Plexo Celíaco Nervos Esplâncnicos Abdominopélvicos (maior, menor e imo) Fibras do Nervo Vago Fibras Simpáticas Pré-Ganglionares

23 Plexo Celíaco

24 Drenagem Linfática Linfonodos Lombares

25 Histologia das Adrenais
Medula X Córtex Origem Neuroectodérmica X Origem Mesodérmica Externo X Interno Camadas do Córtex Glomerulosa (Mineralocorticoides) Fasciculada (Glicocorticoides) Reticulada (Andrógenos)

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27 Hormônios Adrenocorticais
Mineralocorticoides Aldosterona Principal mineralocorticoide Reabsorção de sódio, secreção de potássio Controle da Secreção de Aldosterona Angiotensina II Concentração de potássio ACTH: efeito permissivo

28 Hormônios Adrenocorticais
Glicocorticoides Cortisol Principal glicocorticoide Gliconeogênese Resposta ao estresse Efeitos anti-inflamatórios Imunossupressão Controle da Secreção do Cortisol ACTH

29 Hormônios Adrenocorticais
Andrógenos Sulfato de dehidroepiandrosterona (S-DHEA) Principal Andrógeno Adrenal Fraco efeito androgênico Convertido à testosterona em tecidos periféricos Regulação pelo ACTH

30 Medula da Adrenal Gânglio simpático especializado
Neurônios pré-ganglionares originados de T5-T9 (n. esplâncnico maior) Secreção de catecolaminas Feniletanolamina-N-metiltransferase (PNMT) e Cortisol

31 Catecolaminas Epinefrina Norepinefrina Receptores β1 Receptores α
Cardioaceleração Força de contração Vasodilatação Broncodilatação Vasoconstrição periférica Pressão Arterial Frequência Cardíaca

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33 TMC, 23 anos, sexo feminino, raça caucasiana, solteira, estudante, natural e residente em Salvador, foi admitida no Serviço Hospitalar, para esclarecimento de queixas de astenia, anorexia, emagrecimento de cerca de 5 Kg, hipotensão, dores abdominais e hiperpigmentação, com 2 meses de evolução. Antecedentes pessoais sem história de tuberculose, trauma ou cirurgia. Nega hábitos alcoólicos, drogas ou qualquer outra medicação. Antecedentes familiares irrelevantes. Na admissão a doente apresentava-se deprimida e emagrecida com hiperpigmentação na face, linhas interdigitais da palma das mãos e nos lábios. A tensão arterial era de 80/44 mm/Hg, o pulso era de 110 ppm e não tinha febre. Auscultação cardíaca e pulmonar normal. Palpação abdominal normal, baço e o fígado não palpáveis.

34 Suspeitas?

35 Os exames efetuados na admissão revelaram: hemoglobina: 12
Os exames efetuados na admissão revelaram: hemoglobina: 12.8g/dl, leucócitos: 7.4x 10⁹/l com 42% de linfócitos e 49% de neutrófilos, 5% de eosinófilos, 4% de monócitos e 0% de basófilos, plaquetas: 264x 10 ⁹ /l. Velocidade de sedimentação na 1º hora: 11 mm/h (Wester-green), proteína C: negativa, sódio: 135 mmol/L, potássio 6.8 mmol/L; cálcio: 10.1 mg/dl; magnésio: 1.81 mg/dl; fósforo: 6.66 mg/dl; glicose: 80 mg/dl, ureia: 22.1 mg/dl, creatinina: 0.68 mg/dl, AST: 60U/l, ALT: 47U/L, ALP: 113, bilirrubina total: 0.7mg/dl. O estudo da coagulação do sangue era normal.

36 Parâmetros plasmáticos endócrinos: ACTH: 2302
Parâmetros plasmáticos endócrinos: ACTH: pg/ ml; cortisol (manhã e tarde): <0.2 mg/dl ; aldosterona: indetectável; renina: pg/ml

37 Alterações Laboratoriais
ACTH: (normal pg/ml) Cortisol: <0.2 (normal mh/dl) Aldosterona: Indetectável (normal pg/ml) Renina: (normal pg/ml) Sódio: (normal mmol/L) Potássio: (normal mmol/L)

38 A ecografia abdominal e a radiografia do tórax não apresentaram alterações. A TC das adrenais revelou atrofia bilateral sem lesões expansivas nem calcificações

39 Diagnóstico?

40 Feito o diagnóstico de insuficiência da suprarrenal , iniciou tratamento endovenoso com hidrocortisona 100 mg 6/6 horas, com rápida melhoria da doente e normalização dos valores tensionais e electrolíticos. A hidrocortisona foi reduzida gradualmente até 30 mg/dia (20 mg de manhã e 10 mg à noite) e a doente permanece sem queixas, com parâmetros plasmáticos endócrinos a normalizarem.

41 Obrigado!


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