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Os Descobrimentos Portugueses

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Apresentação em tema: "Os Descobrimentos Portugueses"— Transcrição da apresentação:

1 Os Descobrimentos Portugueses

2 Porquê em Portugal? Sendo as necessidades de expansão comuns a toda a Europa, porque foi Portugal o primeiro país a levar a bom termo esta aventura dos descobrimentos?

3 1. As condições geográficas e políticas
Portugal fica situado no extremo ocidental da Europa, perto da costa de África e dos arquipélagos atlânticos. Possui, além disso, uma boa fachada marítima e bons portos naturais. Devido ao comércio a longa distância existiam em Portugal marinheiros experientes capazes de constituir as tripulações nas viagens de descoberta. Além disso, no século XV Portugal gozava de paz e, com a revolução de 1383/1385 dera-se o reforço do poder régio e uma renovação dos quadros dirigentes.

4 As condições técnicas e científicas
Ao longo dos séculos as culturas muçulmana e judaica, que passaram pelo país, transmitiram os seus conhecimentos e técnicas de domínio da navegação. No século XIV foram introduzidos em Portugal a bússola, o quadrante e o astrolábio, divulgados pelos Muçulmanos. O uso de instrumentos como o astrolábio e o quadrante exigiam bons conhecimentos de matemática que foram transmitidos por sábios judeus e muçulmanos.

5 As condições técnicas e científicas
Bússola Quadrante Astrolábio

6 As condições técnicas e científicas
No domínio da construção naval, em Portugal aperfeiçoou-se na construção da caravela - uma embarcação de leme fixo à popa e vela triangulares, o que permite ao barco navegar na presença de ventos contrários.

7 A conquista de Ceuta A expansão portuguesa iniciou-se em 1415 com a conquista de Ceuta, cidade Muçulmana do Norte de África, que se tratava de um ponto estratégico para as rotas do comércio internacional e de transporte de cereais. Os portugueses pretendiam, igualmente, expandir a fé cristã num território muçulmano.

8 Viagens de descobrimento
Ceuta não era a cidade que os portugueses idealizavam pois as rotas do comércio foram desviadas pelos Muçulmanos e a cidade já se encontrava vandalizada pelos seus sucessivos ataques. Nasceu o desejo de atingir não as rotas de cereais mas as rotas do ouro. E é aqui que começa a verdadeira aventura dos descobrimentos!

9 Viagens de descobrimento
Foi o Infante D. Henrique I, filho de D. João I, um grande impulsionar dos descobrimentos que, em 1416 a 1460 se realizaram, em especial, à costa africana. As primeiras viagens foram realizadas à vista da costa e não exigiam, por isso, grandes conhecimentos. No entanto, à medida que se viajava para sul, as viagens tornavam-se cada vez mais longas e difíceis.

10 Madeira e os Açores Foi numa das viagens em direcção à Costa de África que os portugueses localizaram os arquipélagos da Madeira (em 1419) e dos Açores (cerca de 1427). Algumas ilhas desses arquipélagos já aparecem representadas em mapas do Século XIV. Não se trata de uma descoberta mas de um reconhecimento. Foram os portugueses que no século XV procederam à ocupação e povoamento dos AÇORES e da MADEIRA.

11 Madeira e os Açores Até à chegada dos portugueses os arquipélagos dos Açores e da Madeira eram desabitados. Na Madeira a criação de condições para a agricultura implicou o abate de densa floresta que a cobria e a construção de canais de água, a partir das suas abundantes nascentes. Além da produção de cereais foi introduzida a produção de cana de açúcar e da vinha. Para trabalhar nessas culturas, em especial na cultura do açúcar vieram escravos de Marrocos e da costa africana. Com o clima húmido dos Açores apostaram na produção de cereais e na criação de gado.

12 Uma lenda da descoberta da Madeira – Lenda de Machim
Machim era um jovem inglês que se terá apaixonado por uma rapariga da sua idade, mas nobre e muito rica. Seus pais queriam casá-la com um rapaz da mesma condição social. Vendo os seus amores contrariados os dois jovens decidiram fugir para França. No entanto, o navio em que viajavam, apanhado por uma tempestade, foi parar às proximidades da ilha da Madeira, que era, então, uma ilha desconhecida. A rapariga, que se sentia doente, pediu para desembarcar. O namorado concordou e ambos chegaram à costa num bote. Entretanto a tempestade levou o navio para a costa africana, sendo que os seus tripulantes foram feitos reféns pelos Mouros e os dois jovens ficaram sozinhos na ilha deserta. A jovem sucumbiu à doença e três dias depois acabou por morrer. Machim sepultou-a na ilha, colocando uma cruz sobre a sepultura. O rapaz pouco tempo sobreviveu. Terá sido Machim que derivou o actual nome da vila da Madeira – Machico.

13 Viagens e conquista na costa africana
Ao mesmo tempo que se procedia à colonização dos Açores e da Madeira, procedia-se à exploração da costa africana. Em 1434 foi ultrapassado o Cabo Bojador por Gil Eanes, que até então o último ponto navegado pelos europeus

14 Do Bojador à Serra Leoa As viagens realizadas nos anos seguintes não foram vantajosas pois, para além do solo ser estéril, as terras estavam despovoadas. A situação alterou-se com a passagem do Cabo Branco, em 1441, pelo navegador Nuno Tristão. A partir daí começava uma região fértil e populosa, onde os portugueses puderam comerciar escravos e, finalmente, ouro. Em 1460 a expansão portuguesa já tinha ultrapassado a Guiné e chegara à serra leoa. Houve, porém, a partir de então, um abrandamento, por causa da morte do Infante D. Henrique e o desinteresse do rei Afonso V.

15 D. Afonso V

16 A política africana de D. Afonso V
Após a morte do Infante D. Henrique a aventura dos descobrimentos ficou entregue à iniciativa particular. Em contrapartida, pressionado pelos interesses dos nobres, Afonso V promoveu várias expedições ao norte de África. Desta forma, foram conquistadas no litoral marroquinho, as cidades de Alcácer Ceguer (1458) e de Arzila e Tânger (1471). Em 1469 o comércio africano foi arrendado por cinco anos a Fernão Gomes, um rico mercador de Lisboa. Em troca, além do pagamento em dinheiro, este comprometi-se a descobrir, cada ano, cem léguas de costa. Essa obrogação foi cumprida. Durante esse contrato ( ) foi explorado todo o golfo da Guiné, entre a Serra Leoa e o Cabo de Santa Catarina, incluindo a costa da Mina, onde abundava o ouro.

17 A política expansionista de D. João II
D. João II só se tornou rei em 1481, no entanto, já desde 1474 era responsável pela expansão. Sob a sua orientação a expansão traçou o objectivo claro de atingir a Índia, contornando o continente africano. O ouro que alcançariam podia permitir a D. João II a manutenção das viagens. Além disso, os conhecimentos acerca da geografia e astronomia que foram sendo desenvolvidos permitiam cada vez mais segurança e estabilidade nas expedições.

18 D. João II

19 Diogo Cão Com este espírito, Diogo Cão, com duas expedições chegou em, / à actual Namíbia.

20 Por terra e por mar Bartolomeu Dias navegado com três caravelas foi além do limite que Diogo Cão chegara e continuou ao longo da costa. Depois de uma violenta tempestade ultrapassou em 1488 o Cabo da Boa Esperança. Estabelecia-se, assim, a ligação entre os oceanos Atlântico e Índico e com ela a esperança de chegar à Índia.

21 Cabo da Boa Esperança

22 Rivalidade Luso-Castelhana
A competição entre Portugal e Castela, pela posse dos territórios começou ainda no século XIV, com a disputa acerca do arquipélago das Canárias. Mais tarde os castelhanos quiseram participar no comércio com a costa de África o que provocou um demorado conflito. Em 1479 o tratado de Alcáçovas estabeleceu o primeiro entendimento entre os dois países: Portugal desistia de qualquer pretensão das Ilhas Canárias e Castela cedia a exclusividade dos territórios sul daquelas ilhas. No entanto, voltou a complicar-se por causa da descoberta da América por Cristóvão Colombo.

23 Cristóvão Colombo Colombo era um mercador genovês que viveu muito tempo em Portugal onde recolheu muitas informações sobre a possível existência de terras a ocidente dos Açores. Com esses dados e sabendo-se já que a terra era redonda, elaborou um plano para atingir a Índia navegando para Ocidente.

24 A descoberta da América
D. João II não mostrou interesse neste projecto. Foi então oferecer os seus serviços a Castela que, depois de muitas hesitações lhe concederam uma frota de três pequenos navios. Em 1492, ao atingir terras desconhecidas, pensou ter chegado à Índia mas, apenas tinha chegado às Antilhas, um arquipélago da América Central.

25 Tratado de Tordesilhas
A quem pertenciam as novas terras descobertas por Colombo? O rei de Portugal, fazendo a sua interpretação do Tratado de Alcáçovas considerava que deveriam ser portuguesas. Posição contrária tinham os reis de Espanha. Em 1494 foi assinado o Tratado de Tordesilhas, sob a égide do Papa, a autoridade máxima conhecida, estabelecendo a divisão do mundo em dois hemisférios. As terras e os mares descobertos ou a descobrir para oriente dessa linha ficariam para Portugal; os que estivessem para Ocidente ficariam para Espanha.

26 A chegada à Índia Depois de obtido o consentimento com o Tratado de Tordesilhas, D. João II iniciou a preparação da expedição para a Índia. Os portugueses já tinham recolhido informação sobre os ventos e desenvolvido novas artes de navegação. Os cartógrafos desenvolveram novas cartas de náuticas que, de forma rigorosa traçavam os contornos da costa e as linhas de rumo. Contudo, o Rei D. João II morreu em 1495, antes de ver concretizado o seu projecto. Segue a missão pelo seu sucessor D. Manuel I.

27 Vasco da Gama Para comandar a expedição foi escolhido Vasco da Gama, que tinha, então, menos de 30 anos. A armada era composta por quatro navios e 150 homens e saiu do Restelo, em Lisboa, a 8 de Julho de 1497.

28 A chegada à Índia Os portugueses não foram bem acolhidos nos vários portos da costa oriental africana, cujo comércio era dominado pelos muçulmanos. Excepto em Melinde, onde contaram com a colaboração de um piloto conhecedor dos mares do índico. Chegaram finalmente em 20 de Maio de 1498, sendo o desembarque efectuado em Calecute, um importante porto indiano.

29 Pedro Álvarez Cabral Um ano depois da expedição de Vasco da Gama foi enviado Pedro Álvares Cabral, numa poderosa frota, com o objectivo de assegurar o domínio português no Oriente e trazer o primeiro grande carregamento de especiarias.

30 A descoberta do Brasil Contudo, a dada altura os navios fizeram um grande desvio e, em 22 de Abril de 1500 foi avistada terra. Estava descoberto, oficialmente, o Brasil. Oito dias depois a expedição seguiu o seu rumo. Contudo, há quem considere que o Brasil já havia sido descoberto antes de 1494 e que este desvio terá sido propositado.


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