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A Natureza e a Construção do Conhecimento Espírita

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Apresentação em tema: "A Natureza e a Construção do Conhecimento Espírita"— Transcrição da apresentação:

1 A Natureza e a Construção do Conhecimento Espírita
Estudando com Kardec A Natureza e a Construção do Conhecimento Espírita CEERJ | agosto 2009

2 Seminário: Estudando com Kardec
Objetivos: Promover reflexões sobre a natureza e o modo de construção do conhecimento espírita Despertar o interesse pelo estudo aprofundado do trabalho e da obra de Kardec Vivenciar um exemplo de estratégia de estudo mais aprofundado de um texto espírita

3 Seminário: Estudando com Kardec
Módulos: 1) Discussão dos textos -“Tens Estudado?” (Camilo/Raul Teixeira) - “Espiritismo Estudado” (Vianna de Carvalho/Divaldo) Responsável: Klaus Chaves Alberto 2) Discussão dos textos -“O que é o esclarecimento?” (Kant) - “Espiritismo e Livre-Pensamento” (Allan Kardec) 3) Discussão da Introdução e cap. 1 (O Caráter da Revelação Espírita) de “A Gênese” Responsável: Alexander Moreira de Almeida

4 Camilo Médium: Raul Teixeira
Tens Estudado? Camilo Médium: Raul Teixeira

5 É do costume ocidental perguntar em demasia e meditar pouquíssimo.
Uma ansiedade por respostas prontas, absolutas que possam servir a todas e quaisquer situações, parece tomar conta das pessoas. Pouco se cogita de formar uma ordem de concepções e de idéias, com base não só no material intelectual coletado de textos variados, de falas valorosas, mas, tudo isso apoiado em claras reflexões desenvolvidas ao longo do tempo, capacitando o indivíduo ao amadurecimento dos seus argumentos, das suas decisões, da sua vida.

6 E, daí, importantíssimo o ato de estudar e de estudar-se, com o fim de melhor situar-se (...) no campo da lucidez. Tens estudado? Ou segues conformado com as possibilidades de perguntar isso e aquilo a fulano ou a beltrano? (...) (...) não deveremos aplaudir ou alimentar é esse gosto irrefletido de interrogar por interrogar, sem nenhuma coragem de mergulhar nos vastos oceanos do conhecimento formalizado pelas diversas áreas do conhecimento humano , que permite sistematizar as informações, recrutando-as dos pesquisadores mais respeitáveis, (...)

7 Estuda, pois, e estuda muito.
Pergunta, sim. Mas, não te conformes com isso. Alevanta-te desse desastroso comodismo; ergue-te dessa inércia para o auto-aprimoramento; lança-te aos textos, (1º.) analisa os contextos, (2º.) elabora teus raciocínios e (3º.) discute-os, amadurecidamente, (4º.) podando as arestas e firmando posições sempre abertas às complementações, aos enriquecimentos aos quais a tua continuada e feliz inquietação intelectual deverá conduzir-te. Camilo

8 Vianna de Carvalho Médium: Divaldo P. Franco
Espiritismo Estudado Vianna de Carvalho Médium: Divaldo P. Franco

9 (...) para que o adepto do Espiritismo se integre realmente no espírito da Doutrina, exige-se-lhe aprofundamento intelectual no conteúdo da informação espírita , de modo a poder corporificá-la conscientemente no comportamento moral e social, na jornada diária. (...) há que fazer justa quão indispensável diferença entre o Espiritismo e o Movimento Espírita. Vigem (...) normas e diretrizes ultrajantes à Mensagem de que Allan Kardec foi instrumento do Alto, seja por negligência de muitos dos seus membros, seja pela crassa ignorância daqueles que assumem responsabilidades definidas (...).

10 Ante a grandeza da Revelação, por estarem acostumados às limitações típicas das seitas do passado (...), muitos pseudo-espíritas pretendem reduzir a grandeza imensurável do Espiritismo à estreiteza de uma nova seita (...) O Espiritismo, pois, não cessemos de repetir, é ciência de observação e investigação incessante. (...) Há, ainda e continuamente, infindo campo de informação a perquirir e constatar no eloqüente continente da vida espiritual.

11 Doutrina que acompanha o progresso do Conhecimento e estimula novas formas de averiguação e pesquisa, (...) facultando empreendimentos mais audaciosos e profundos (...) Convertê-lo em resíduo seitista é desfigurá-lo danosamente, ceifando os elevados objetivos a que se propõe. Mantê-lo em círculo de mediunismo desregrado, significa desconsiderá-lo no aspecto superior das suas realizações: o da pesquisa científica (...)

12 maior deve ser o nosso empenho na sadia divulgação dos postulados espíritas, lavrados no estudo sistemático e constante do contexto doutrinário (...) Sem dúvida, a Doutrina é irreversível e sadia. Todavia, a Boa Nova também o é. . . surgem os primeiros sintomas de cultos espíritas; (...) a quantidade tem recebido maior valorização do que a qualidade (...) O movimento espírita cresce e se propaga, mas a Doutrina Espírita permanece ignorada, quando não adulterada (...)

13 lmpostergável, portanto, o compromisso que temos, todos nós, desencarnados e encarnados, de estudar e divulgar o Espiritismo nas bases nobres com que no-lo apresentou Allan Kardec, a fim de que o Consolador, de que se faz instrumento, não apenas enxugue em nós os suores e as lágrimas, mas faça estancar, nas fontes do sofrimento, as causas de todas as aflições que produzem as lágrimas e os suores.

14 (...) oremos e vigiemos, conforme a recomendação do Mestre, para que nos desincumbamos a contento do cometimento aceito, dando conta da nossa responsabilidade, com o espírito tranqüilo e a mente pacificada. (Vianna de Carvalho)

15 Estudo do Espiritismo para Kardec
“o estudo de uma doutrina, qual a doutrina espírita (...) só pode ser feito com utilidade por homens sérios, perseverantes, livres de prevenções e animados de firme e sincera vontade de chegar a um resultado. Não sabemos como dar esses qualificativos aos que julgam a priori, levianamente, sem tudo ter visto; que não imprimem a seus estudos a continuidade, a regularidade e o recolhimento indispensáveis.(...) O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá.” (LE intod. It.8)

16 Resposta à pergunta: O que é o Esclarecimento?
Immanuel Kant (5 de dezembro de 1783) Traduzido por Luiz Paulo Rouanet

17 O que é o esclarecimento? Kant
“Esclarecimento significa a saída do homem de sua minoridade, pela qual ele próprio é responsável. A minoridade é a incapacidade de se servir de seu próprio entendimento sem a tutela de um outro. (...) Tenha a coragem de te servir de teu próprio entendimento, tal é portanto a divisa do Esclarecimento.

18 O que é o esclarecimento? Kant
A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma parte tão grande dos homens (...) comprazem-se em permanecer por toda sua vida menores; e é por isso que é tão fácil a outros instituírem-se seus tutores. É tão cômodo ser menor. Se possuo um livro que possui entendimento por mim, um diretor espiritual que possui consciência em meu lugar, (...) etc., não preciso eu mesmo esforçar-me.

19 O que é o esclarecimento? Kant
(...) impedir que essas criaturas tranqüilas sejam autorizadas a arriscar o menor passo sem o andador que as sustenta, mostram-lhes em seguida o perigo que as ameaça se tentam andar sozinhas. (...) É portanto difícil para todo homem tomado individualmente livrar-se dessa minoridade que se tornou uma espécie de segunda natureza. Ele se apegou a ela, e é então realmente incapaz de se servir de seu entendimento, pois não deixam que ele o experimente jamais. Preceitos e fórmulas (...) são os entraves desses estado de minoridade que se perpetua.

20 O que é o esclarecimento? Kant
(...) a inclinação e a vocação para pensar livremente (...) o homem, que doravante é mais do que uma máquina, na medida de sua dignidade.”

21 Espiritismo e Livre-Pensamento RE fev 1867
“(...) o livre pensamento significa: livre exame, liberdade de consciência, fé raciocinada; simboliza a emancipação intelectual, a independência moral (...); não quer mais escravos do pensamento, (...) o que caracteriza o livre pensador é que pensa por si-mesmo, e não pelos outros (...) o livre pensamento eleva a dignidade do homem; ele dela faz um ser ativo, inteligente, em vez de uma máquina de crer.

22 Espiritismo e Livre-Pensamento RE fev 1867
[o Espiritismo] Não se impõe a ninguém; diz a todos: “Vede, observai, comparai e vinde a nós livremente, se vos convier.” (...) Não procurando o Espiritismo afastar nenhum dos concorrentes na liça aberta às idéias que devem prevalecer no mundo regenerado, está nas condições do verdadeiro livre pensamento; não admitindo nenhuma teoria que não seja fundada na observação (...) A teoria baseada na experiência foi o freio que impediu a credulidade supersticiosa, tanto quanto a malevolência, de o desviar de sua rota.”

23 Sobre as horas de Mirville
Catálogo Racional Sobre as horas de Mirville O senhor Mirville foi um dos primeiros a afirmar e a provar a existência de espíritos e de suas manifestações; (...) erradamente certas pessoas consideram o autor como um antagonista; ele se opôs à doutrina filosófica do Espiritismo, no sentido de que, conforme a opinião da Igreja Católica, via esses fenômenos como obra exclusiva do demônio. Excetuando-se essa conclusão, suas obras, principalmente a primeira, são ricas em fatos espontâneos bastante instrutivos apoiados em provas autênticas.

24 Debate franco de idéias
“Nossa Revista será, assim, uma tribuna, na qual, entretanto, a discussão jamais deverá afastar-se das normas das mais estritas conveniências. Numa palavra, discutiremos, mas não disputaremos.” RE jan 1858

25 Obras contra o Espiritismo
Catálogo Racional Obras contra o Espiritismo Nota: Proibir é sinal de que se o teme. O Espiritismo, longe de temer a divulgação dos escritos publicados contra si e proibir-lhes a leitura a seus adeptos, chama a atenção destes e do público para tais obras, a fim de que possam julgar por comparação.

26 Livro dos Médiuns: Das Contradições e das mistificações
Nota. Das causas seguintes podem derivar as contradições que se notam nas comunicações espíritas: - da ignorância de certos Espíritos; - do embuste dos Espíritos inferiores que, por malícia ou maldade, dizem o contrário do que disse algures o Espírito cujo nome eles usurpam; - da vontade do próprio Espírito, que fala segundo os tempos, os lugares e as pessoas, e que pode julgar conveniente não dizer tudo a toda gente;

27 Livro dos Médiuns: Das Contradições e das mistificações
- da insuficiência da linguagem humana, para exprimir as coisas do mundo incorpóreo; - da insuficiência dos meios de comunicação, que nem sempre permitem ao Espírito expressar todo o seu pensamento; - enfim, da interpretação que cada um pode dar a uma palavra ou a uma explicação, segundo suas idéias, seus preconceitos, ou o ponto de vista donde considere o assunto. Só o estudo, a observação, a experiência e a isenção de todo sentimento de amor-próprio podem ensinar a distinguir estes diversos matizes.


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