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OBJETIVO GERAL: Tem por objetivo principal investigar as alternativas e as possibilidades de desenvolvimento face a três transformações estruturais, consideradas.

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1 OBJETIVO GERAL: Tem por objetivo principal investigar as alternativas e as possibilidades de desenvolvimento face a três transformações estruturais, consideradas como decisivas, para viabilizar o ideal brasileiro de progresso material com justiça social.

2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Reconhecer a importância dos aspectos da Economia Brasileira; · Transmitir que o desenvolvimento é um fator de grande importância para um país; · Analisar as diversas concepções e a evolução da Economia Brasileira; · Reconhecer a interação do Estado na Economia do País; · Caracterizar os processos de crescimento e desenvolvimento econômico; ·  Apresentar os elementos que fazem parte do desenvolvimento de um país; ·  Fornecer ferramentas do Desenvolvimento que, de modo geral sirvam para esclarecer a história da Economia Brasileira.

3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PARTE I: A HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA Os Três Primeiros Séculos 1-) ASPECTOS DA ECONOMIA NO SÉCULO XVI 1.1 – Início da Economia Colonial; 1.2 – O Produto Conjuntural (Açúcar). 1.3 – Ascensão do Ciclo; 1.4 – Declínio do Ciclo.

4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
2-)ASPECTOS DA ECONOMIA NO SÉCULO XVII 2.1 – Política Colonial Portuguesa; 2.2 – O Ciclo da Mineração; 2.3 – O Declínio do Ciclo; 2.4 – Panorama no Fim do Século XVII.

5 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
3-) ASPECTOS DA ECONOMIA NO SÉCULO XVIII 3.1 – O Liberalismo Econômico; 3.2 – Atividades Econômicas da Colônia; 3.3 – A Industrialização Contida; 3.4 – A Revolução Industrial; 3.5 – As Transformações no Final do Século.

6 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4-) ASPECTOS DA ECONOMIA NO SÉCULO XIX 4.1 – As Atividades Econômicas no Início do Período 4.2 – Aspectos Gerais da Economia no Período 4.3 – O Café e a Origem da Indústria 4.4 – A Recuperação no Fim do Século XIX 4.5 – O Café e o Mercado Interno 4.6 – O Nascimento da Indústria 4.7 – A Superprodução de Café

7 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
5-) DESENVOLVIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE RENDA 5.1 – Distribuição de renda no Brasil; 5.2 – Pobreza; 5.3 – Desenvolvimento: eqüitativo, sustentado e participativo. 6-) DESEMPREGO E MERCADO DE TRABALHO 7-) INFLAÇÃO 8-) CONSUMO 9-) INVESTIMENTO

8 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
10-) POLÍTICA FISCAL 11-) POLÍTICA MONETÁRIA 12-) O BRASIL AO LONGO DO SÉCULO XX: Alguns fatos estilizados 13-) ECONOMIA AGROEXPORTADORA 14-) A SAGA DOS PLANOS HETERODOXOS: A Economia Brasileira de 1985 a 1994 15-) ECONOMIA BRASILEIRA PÓS-ESTABILIZAÇÃO: Plano Real

9 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
16-) BRASIL E FLUXO DE CAPITAIS: Dívida Externa, sua Crise e Reinserção nos Anos 90 17-) MUDANÇAS NAS RALAÇÕES COMERCIAIS DO BRASIL COM O EXTERIOR 18-) ALTERAÇÕES NA PRESENÇA DO ESTADO NO DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO 19-) ESTADO REGULADOR: Regulação e Defesa da Concorrência 20-) SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO E SUAS TRANSFORMAÇÕES RECENTES

10 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
Monocultura e escravidão A empresa portuguesa no Brasil colonial caracterizou-se pela produção especializada em apenas um produto para exportação e pela utilização da mão-de-obra escrava. Toda a produção brasileira era vendida à metrópele. Esta por sua vez, fornecia à sua colônia tudo o que ela necessitava para consumo.

11 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
Latifúndio A produção de bens agrícolas complementares aos bens europeus era feita em grandes propriedades: os latinfúndios monocultores. Foi assim com a cana-de-açúcar. O algodão, o fumo e, mais tarde, o café. Impossibilidade do trabalho assalariado Por causa da abundância de terras, seria inviável o emprego do trabalhador livre, porque este trabalhador iria preferir, sem que se pudesse impedir, tomar para si um pedaço de terra para produzir a sua subsistência, em vez de trabalhadar como assalariado.

12 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
Impossibilidade do trabalho assalariado Nestas condições, o salário que precisaria ser pago ao trabalhador para convencê-lo a ficar como empregado inviabilizaria a lucratividade da produção. Para a mão-de-obra, a empresa estatal portuguesa no Brasil utilizou escravos trazidos da África. Este regime de trabalho foi a solução mais lucrativa.

13 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
Açúcar e mineração Entre o final do século XVI e o início do século XIX, a produção de açúcar e, em seguida, a mineração foram as duas principais atividades econômicas. Todos os demais setores da economia colonial se desenvolveram em função destas.

14 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
Exercícios: 1-) Quais foram as características básicas da estrutura produtiva do Brasil, entre o final do século XVI e a primeira metade do século XIX? 2-) Por que o trabalho assalariado não foi utilizado nesse período? 3-) Nesse mesmo período, quais foram as atividades que desempenharam o papel de pólo dinâmico da economia?

15 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
AÇÚCAR (Produto Conjuntural) A Empresa dos Açores No início do século XVI, o açúcar era uma especiaria com vasto mercado consumidor na Europa. Antes da empresa brasileira, os portugueses já abasteciam aquele mercado com a sua produção dos Açores. A montagem da empresa no Brasil coincidiu com o desativamento da empresa dos Açores.

16 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
AÇÚCAR (Produto Conjuntural) Fatores que explicam o sucesso da atividade açucareira A produção de açúcar iniciada no Nordeste do Brasil contava com a existência de um mercado consumidor já desenvolvido e com a experiência dos portugueses nesse ramo de negócio; Além das condições climáticas, estes foram os principais fatores que contribuíram para o sucesso do empreendimento. O engenho O plantio da cana e a produção de açúcar na faixa litorânea fértil da região Nordeste constituíram o primeiro grande foco de atividade econômica desenvolvida no Brasil;

17 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
O engenho A empresa açucareira exigia um grande investimento inicial, porque a fábrica, chamada de engenho, exigia uma elevada escala de produção. População A população cresceu extensivamente com a incorporação de novas áreas e com o emprego de mais mão-de-obra escrava. Por essa razão, o tráfico de escravos, feito por comerciantes ingleses, também se tornou um bom negócio.

18 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
Alta renda per capita A empresa açucareira mostrou-se, desde o início, bem sucedida. Os engenhos prosperaram já na primeira metade do século XVII; A agricultura açucareira foi uma atividade de alta lucratividade, atingindo o seu auge por volta de 1650; Comparando a renda gerada pela atividade açucareira com a reduzida população livre aí instalada, podemos dizer que a região foi bastante rica para os padrões da época, isto é, possuía uma alta renda per capita; A renda gerada na produção de açúcar era distribuída entre os proprietários dos engenhos e as pessoas que transportavam e comercializavam o produto no mercado externo, em sua maioria não residentes na colônia.

19 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
Produção e comercialização Houve separação entre a atividade de organização da produção e a de comercialização; Os proprietários dos engenhos encarregavam-se exclusivamente da produção; O transporte e a comercialização ficavam por conta dos negociantes portugueses ou holandeses.

20 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
Pecuária No século XVII, a pecuária se desenvolveu como um prolongamento da atividade açucareira. Enquanto o negócio do açúcar se instalou na faixa litorânea da região Nordeste, entre os atuais estados de Alagoas e da Paraíba, a pecuária espalhou-se pelo interior dessa região; Essa expansão foi induzida pelo próprio desenvolvimento da empresa da cana-de-açúcar, na medida em que esta precisava de animais de carga e do abastecimento de carne; A pecuária fornecia couro para o mercado externo. Contudo, o couro, juntamente com o fumo e o algodão, tinha pouca importância no comércio internacional; A empresa do gado praticamente não utilizava mão-de-obra escrava.

21 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
Economia de subsistência A economia de subsistência foi outra atividade que se manteve paralelamente às atividades principais. A decadência do negócio do açúcar Não obstante a produção de açúcar ter continuado até o século XIX, a sua lucratividade começou a cair a partir da segunda metade do século XVII; A entrada do açúcar das Antilhas no mercado internacional provocou uma progressiva queda do preço do produto; Com a redução de sua lucratividade, a empresa açucareira entrou em decadência.

22 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
Questões: 1-) Quais foram os principais fatores que possibilitaram o sucesso da empresa portuguesa de açúcar no Brasil? 2-) Quando a economia açucareira atingiu o auge da sua lucratividade? Essa lucratividade podia ser considerada alta? 3-) Quem organizava a produção e a comercialização do açúcar? 4-) Qual foi a principal atividade desenvolvida como prolongamento da empresa açucareira? 5-) Quais foram as atividades que se desenvolveram acessoriamente à empresa açucareira? 6-) Qual foi o motivo da queda progressiva do preço do açúcar no mercado internacional, após a segunda metade do século XVII? TEMA: AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO INÍCIO DO SÉCULO XVII

23 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
ASPECTOS DA ECONOMIA APÓS A INDEPENDÊNCIA A ECONOMIA PORTUGUESA APÓS A INDEPENDÊNCIA Aproveitando-se do envolvimento da Espanha na Guerra dos Trinta Anos, combatendo a França e a Espanha, os portugueses rebelaram-se e recuperaram sua independência; As condições de Portugal, no entanto, já não eram as mesmas apresentadas antes de 1581; A conjuntura internacional era desfavorável, e o poder sofria as limitações decorrentes do esfacelamento de sua economia.

24 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
ASPECTOS DA ECONOMIA APÓS A INDEPENDÊNCIA O quadro português apresentava-se: O tesouro exaurido e a indústria arruinada pelas contribuições e impostos pagos àa Espanha; A agricultura enfraquecida devido ao abandono a que fora relegada; O comércio, principalmente com o Oriente, totalmente perdido, na maior parte para os ingleses e holandeses; O comércio do açúcar, do tabaco e de outros produtos tropicais, da região Nordeste do Brasil, interrompido pela ocupação holandesa, e, a seguir, a perda do predomínio do comércio mundial do açúcar, pela entrada do produto antilhano; a pesca, que, juntamente com a extração do sal, constituída um ativo setor da economia portuguesa do séc. XVI, foi superada pela maior atividade pesqueira dos ingleses e holandeses; A esquadra desfalcada das melhores naus, destruídas a serviço da Espanha, não tinha mais expressão como força..

25 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
ASPECTOS DA ECONOMIA APÓS A INDEPENDÊNCIA O quadro português apresentava-se: A independência, a exigir a mobilização dos poucos recursos ainda disponíveis para fazer frente aos ataques dos espanhóis; O estado de beligerância com a Holanda – então, a maior potência marítima - , que rejeitara as reiteradas propostas de paz, mantendo-se nas colônias já ocupadas e atacando as frotas portuguesas; A pressão das potências européias a exigir uma tomada de posição ante a Guerra dos Trinta Anos (1618 – 48); A situação insegura da Casa de Bragança, ameaçada na sucessão do trono português.

26 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
ASPECTOS DA ECONOMIA APÓS A INDEPENDÊNCIA O quadro português apresentava-se:: “ Diante desse quadro caótico, Portugal se propôs a preservar, a todo custo, sua condição de potência colonial, permitindo vantagens comerciais por proteção política. Com este propósito, o governo português procurou reativar e intensificar o comércio com grandes potências.”

27 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
ALIANÇA LUSO-INGLESA Após a independência, Portugal abriu os portos (1641) para a França, Holanda e Inglaterra e estabeleceu sucessivos acordos com diversos países; O primeiro desse, o de 1642, proporcionou à Inglaterra mais vantagens do que o firmado, no mesmo ano, com a Holanda, 1654; A situação de dependência de Portugal em relação à Inglaterra chegou ao ponto de fazê-lo perder, praticamente, o resto de seu comércio com o Oriente; Pelo tratado de paz e aliança de Portugal concedeu também uma série de outras facilidades de navegação e comércio à Inglaterra; Comerciantes ingleses estabelecidos em Portugal poderiam negociar diretamente com o Brasil e demais colônias;

28 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
ALIANÇA LUSO-INGLESA Quatro famílias inglesas seriam admitidas em Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, e uma família em cada uma das capitanias restantes; Portugal daria preferência à Inglaterra, no caso de aquisição de naus para o tráfego com as colônias. “Acordos foram firmados também com a França (1667) e com a Espanha (1668), pelos quais Portugal concedeu liberdade de comércio com a colônia”. “Em 1666, o comércio exterior do Brasil voltou a ser realizado através da metrópole, prevalecendo o pacto colonial imposto por Portugal”.

29 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
“O monopólio comercial da metrópole foi mantido até 1808, quando ocorreu a abertura dos portos brasileiros, mas jamais a Inglaterra deixou de dominar a economia portuguesa e, em conseqüência, a de sua colônia na América”. “Na segunda metade do séc. XVII, os preços dos produtos exportados pelo Brasil sofreram sensível queda, provocada pela entrada no mercado mundial de produtos tropicais das Antilhas”. “Com a depressão, ocorreram diminuição da renda de dificuldades financeiras que determinaram desvalorizações da moeda portuguesa, a qual só conseguiu se estabilizar no período da mineração no Brasil, no séc. XVIII;

30 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
A RESTAURAÇÃO ECONÔMICA DE PORTUGAL O Conde de Ericeira, a partir de 1675, deu maior ênfase à política mercantilista, que se estendeu até o reinado de D. João V ( ); A política de industrialização encetada pelo Conde de Ericeira deu início à restauração econômica de Portugal ( ); Os tratados firmados por Portugal com a França e a Espanha provocaram uma série de medidas intimidativas por parte da Inglaterra; Diante da pressão inglesa e da possibilidade de perder sua colônia americana, Portugal manteve o tratado de aliança com a Inglaterra e voltou a ser, no início do séc. XVIII, o grande mercado de produtos manufaturados ingleses, retardando seu crescimento industrial.

31 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
POLÍTICA COLONIAL PORTUGUESA O liberalismo que bem caracterizava a política colonial portuguesa não retornou, mesmo após a independência de Portugal (1640); Continuaram a prevalecer o regime de monopólio e as restrições originárias da política espanhola, com o objetivo de ampliar a exploração ao máximo e canalizar para a metrópole todo o produto de suas atividades econômicas; Com a perda do comércio com o Oriente e o decréscimo do mercado açucareiro, a política colonial portuguesa com relação ao Brasil se tornou cada vez mais restritiva; A coroa portuguesa proibiu a produção de produtos que concorressem com a metrópole e, incentivou a construção naval e fundição de ferro.

32 OS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS
POLÍTICA COLONIAL PORTUGUESA (cont.) O aumento dos impostos que incidiram sobre a renda, cuja arrecadação declinara e limitou ainda mais a capacidade de reinvestimento na colônia; Aliás, a segunda metade do séc. XVII foi o período de mais profunda pobreza do Brasil colonial, a Coroa portuguesa continuou a onerar, contudo, a colônia com pesados encargos financeiros; Com o objetivo de assegurar o PACTO COLONIAL e, inclusive, de promover o acúmulo de capital mercantil, a Coroa portuguesa, estimulou a formação de companhias de comércio; No final do séc. XVII, o capitalismo mercantil começou a ceder maior espaço ao capitalismo industrial emergente.

33 QUESTÃO: 1-) Quais as principais características do Liberalismo Econômico no início do século XVIII?

34 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEC. XVIII
O LIBERALISMO ECONÔMICO O mercantilismo, dando ênfase exagerada ao acúmulo de metas expandindo a produção em função do Estado, teria comprometido o bem estar individual, com reflexos diretos na diminuição das atividades econômicas em geral; Emergiam novas idéias, que o indivíduo se tornava o núcleo da sociedade; No início do século XVIII surgiu o mercantilismo liberal, com William Petty, que colocava o trabalho e a terra como principais geradores de riqueza; Desenvolve-se o pensamento da liberdade de iniciativa privada e o livre comércio.

35 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEC
ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEC. XVIII O Liberalismo Econômico destaca outros conceitos: * a principal fonte de riqueza é o trabalho – o valor de um bem é baseado no seu custo de produção; * a boa política econômica visa a dar vantagens aos consumidores, baixando o custo por meio do aumento da produção (economia de produção); * a divisão do trabalho acelera o desenvolvimento e incrementa as trocas ( teoria das vantagens comparativas); * o interesse próprio do homem é que o faz progredir (teoria do egoísmo).

36 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEC. XVIII
O OURO A partir do século XVII, a principal atividade da colônia passou a ser a mineração. Essa atividade se estabeleceu na Serra da Mantiqueira, no atual Estado de Minas Gerais, na região de Cuiabá e no sul de Goiás. POPULAÇÃO Com a queda da lucratividade da empresa de açúcar e o início da mineração, houve um deslocamento maciço de mão-de-obra e de capitais do Nordeste para a região Centro-Sul.

37 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SEC. XVIII
Verificou-se também um grande fluxo de migração espontânea de Portugal para o Brasil. Ao contrário do que ocorrera no caso do açúcar, esses imigrantes eram, em sua maioria, homens de classe média, com pequenos recursos; Por causa disso, em nenhum momento a população escrava chegou a construir maioria na região mineradora. SEMELHANÇAS COM A EMPRESA AÇUCAREIRA Como no caso da cana-de-açúcar, a empresa de mineração teve toda a sua produção dirigida ao mercado externo; Foi altamente especializada; Gerou grande lucratividade e utilizou mão-de-obra escrava de origem africana.

38 ASPECTOS DA ECONOMIA NO SÉC. XVIII
DIFERENÇAS EM RELAÇÃO À EMPRESA AÇUCAREIRA Ao contrário da empresa açucareira, a de ouro exigia um investimento inicial relativamente pequeno e permitia uma maior mobilidade do capital. MOBILIDADE SOCIAL Dadas essas condições, podemos dizer que, no negócio do ouro, as empresas podiam ter maior mobilidade social do que na empresa açucareira. Qualquer indivíduo da classe média portuguesa podia reunir os seus recursos e montar uma empresa mineradora.

39 PECUÁRIA Diferentemente do engenho, que era praticamente auto-suficiente, a empresa do ouro dependia de alimentos produzidos fora atividade de mineração; A necessidade de alimentos permitiu o desenvolvimento mais amplo da pecuária, que alcançou regiões distantes da mineração; A pecuária do Rio Grande do Sul, que até então vivera de insignificantes exportações de couro, vendido a preços menores do que as exportações de açúcar, passou a atender o mercado da mineração; O mesmo ocorreu com a pecuária da região do mato Grosso do Sul; Até mesmo a pecuária do Nordeste passou a oferecer os seus produtos à região do ouro; A produção do ouro também abriu mercado para animais de carga, uma vez que se encontrava isolada por montanhas e distante dos portos.

40 INFLUÊNCIA DA EMPRESA MINERADORA
A influência da atividade do ouro sobre as outras regiões brasileiras teve um raio de ação muito maior do que o atingido pela empresa açucareira; A empresa do ouro foi capaz de abrir mais mercados internos do que a do açúcar; Além disso, como a renda agregada estava bem menos concentrada do que na região da cana, havia uma demanda por bens de consumo mais diversificada. IMPOSSIBILIDADE DE SURGIMENTO DA INDÚSTRIA Nessa época, Portugal mantinha acordo com a Inglaterra para importar todos os bens manufaturados que desejasse consumir; Em Portugal não se praticavam atividades que exigiam conhecimento técnico para montar empresas industriais e, sendo assim, não havia experiência nessa área que pudesse ser transferida para os negócios do Brasil.

41 AUGE E DECLÍNIO DO NEGÓCIO DO OURO
As exportações de ouro atingiram o seu auge em O ritmo da produção do ouro passou a diminuir na década dos anos sessenta do século XVIII; O negócio experimentou, a partir daí, uma rápida decadência: a mineração foi dando lugar à atividade de subsistência.

42 EXERCÍCIOS Quando a mineração se tornou a principal atividade da economia brasileira? De onde partiram os principais fluxos migratórios para o negócio do ouro? Quais foram as principais semelhanças entre o negócio do açúcar e o do ouro? Quais foram as principais diferenças entre o negócio do açúcar e o do ouro? Quais foram as principais atividades beneficiadas pelo negócio do ouro? Como o negócio do ouro se comparava ao do açúcar em termos de criação de mercados? Por que outras empresas não se desenvolveram em decorrência do negócio do ouro, apesar dele ter favorecido este desenvolvimento?

43 EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO)
Qual foi o período de auge das exportações? Em que período as exportações de ouro passaram a diminuir?

44 O INÍCIO DO SÉCULO XIX ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA
Dos anos de 1760 até meados do século XIX, a economia brasileira entrou em um período de estagnação; Nessa fase, tanto os preços como as quantidades das exportações caíram; Em especial, a quantidade exportada de ouro foi muito pequena; Além disso, os preços dos produtos agrícolas, como os do algodão e do açúcar, se mantiveram em baixa.

45 O CAFÉ ENTRA EM CENA A partir do início do século XIX, as exportações de café, até então um produto sem expressão, cresceram; Sua produção aumentou, não obstante ser baixa a lucratividade.

46 INDEPENDÊNCIA POLÍTICA
Nessa época aconteceram importantes mudanças políticas, como a abertura dos portos, em 1808, e os tratados firmados entre Portugal e Inglaterra, em 1810; Esses tratados concederam à Inglaterra o privilégio de comercializar com o Brasil, além de tarifas preferenciais reduzidas; A administração da colônia encarou isso como um limite À sua autonomia, que já se encontrava em curso; Em conseqüência, em 1822 o Brasil se separou abruptamente de Portugal e manteve diretamente o intercâmbio com a Inglaterra.

47 Exercícios 1-) O que se pode dizer sobre o desempenho da economia brasileira na primeira metade do século XIX? 2-) Quais foram os três principais acontecimentos políticos que influenciaram a economia brasileira no início do século XIX?

48 O CAFÉ E A ORIGEM DA INDÚSTRIA
A Recuperação no Fim do Século XIX Recuperação econômica e comércio exterior A economia brasileira começou a se recuperar a partir da segunda metade do século XIX e prosperou durante todo o restante do século; Novamente, a recuperação econômica foi motivada pelo comércio exterior; Nesse período, a renda real da economia foi multiplicada por cinco. Cresceu a uma taxa anual aproximada de 3,5%; Em detrimento do açúcar e do algodão, foram as exportações de café que mais cresceram. Houve também uma grande produção de borracha na Amazônia.

49 A BORRACHA O surto da borracha, no final do século XIX, foi um dos fatores que mais contribuíram para a expressão econômica desse período; “Surto” no sentido de que a produção de borracha experimentou um crescimento rápido em um período de tempo relativamente curto: entre 1870 e 1930; A expansão da produção foi motivada pelo grande crescimento da demanda no mercado internacional; Aquele era o momento em que a indústria de carros começava a liderar o crescimento da economia norte-americana.

50 CONTINUAÇÃO O surto da borracha atraiu para a Amazônia um grande fluxo migratório de mão-de-obra nordestina; Foi um fenômeno quase isolado; Gerou muita riqueza para a região, mas essa riqueza não foi aproveitada para se manter o crescimento econômico.

51 EXERCÍCIOS 1-) O que motivou a recuperação da economia brasileira na segunda metade do século XIX? 2-) Que produtos se destacaram na pauta de exportações desse período? 3-) Em que período se verificou o surto da borracha? 4-) Que fato motivou a expansão do negócio da borracha? 5-) De onde veio a mão-de-obra para a montagem do negócio da borracha na Amazônia? 6-) Durante o período do surto da borracha, que outro proporcionava o negócio mais dinâmico da economia brasileira?


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