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Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,

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Apresentação em tema: "Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,"— Transcrição da apresentação:

1 Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso, Porque quem ama nunca sabe o que ama Nem sabe porque ama, nem o que é amar... Fernando Pessoa

2 Há 15 bilhões de anos o Universo, tal como o conhecemos, começou a partir de um abismo misterioso e fecundo que os físicos chamam de vácuo quântico, e que os espiritualistas preferem denominar Fonte originária.

3 Com o passar do tempo, a poeira cósmica foi-se agrupando, originando a nossa galáxia, a Via Láctea, uma entre outros 100 bilhões de galáxias formadas.

4 E a 28 mil anos-luz do centro da Via Láctea, na face interna do braço espiral de Orion, agruparam-se ao redor do Sol, estrela média de quinta grandeza, um dentre os 200 bilhões de sóis de nossa galáxia,...

5 ...Marte, Mercúrio, Vênus e outros planetas.
Dentre estes, um planeta esplendoroso, azul e branco...

6 ...um pequeníssimo corpo celeste na imensidão escura do Universo.

7 Esta admirável obra que recebemos como herança,
a nossa Grande Mãe, e Casa Comum.

8 Em relação ao tempo cósmico, nós, seres humanos, possuímos menos de um minuto de vida.

9 Mas com o nosso surgimento a evolução deu um salto extraordinário:
de inconsciente se fez consciente.

10 E com a consciência pôde decidir que destino escolher para si.

11 Só que nas últimas gerações, temos agido com pouca sabedoria, de modo que nos encontramos hoje diante de uma crise planetária, sem paralelo na história humana.

12 de um lado o fracasso total,
Uma crise decorrente da irresponsável atividade humana, e que nos conduziu até a atual encruzilhada: de um lado o fracasso total, e do outro, uma realização plena.

13 Esta hora não comporta indiferença.
As ameaças de grandes catástrofes provocadas pela irresponsabilidade humana são iminentes. Esta hora não comporta indiferença.

14 Nos dez mil anos de história da humanidade moderna, foi apenas durante o breve intervalo dos últimos cem anos que os seres humanos tornaram-se realmente um fator importante no traçado do rumo da natureza.

15 Tornamo-nos engenheiros planetários, mudamos paisagens, cavando minas e desmatando florestas.

16 Adotamos padrões insustentáveis de extração, produção e consumo, além da capacidade de reposição do planeta. Tempo médio que leva para se decompor na natureza: Plástico: de 200 a 400 anos / Fralda descartável: 450 anos Pilha: até 500 anos / Vidro: indeterminado

17 Longos séculos serão necessários para que o lixo que produzimos diariamente venha a se decompor na natureza. Muitos estragos podem ser causados até lá...

18 Rio poluído com lixo Jacarta, Indonésia

19 Lago do Rei, Município de Várzea, Amazônia
Mortandade de cem toneladas de peixe provocada pelas intensas secas, resultantes do aquecimento global

20 E, seduzidos pelos confortos materiais, habituamo-nos com o consumismo desenfreado, com o acúmulo de riquezas e com o desperdício. Quão facilmente cedemos aos apelos publicitários, correndo incessantemente atrás de bens, sem ponderar sobre a real necessidade pela qual os adquirimos, sem refletir sobre o impacto ambiental dos nossos atos. Dias desleais estes atuais, onde predomina a cultura do descartável, desde objetos e bens materiais, a relacionamentos tidos por verdadeiros e sentimentos declarados genuínos.

21 Quão freqüentemente as conseqüências dos nossos atos superam aquilo que o nosso planeta pode suportar. Bem próximos nos encontramos do ponto irreversível, marcado pela perda da capacidade de auto-regeneração da Terra.

22 Quantidade de pneus produzidos no mundo anualmente: 900 milhões
Tempo que os pneus levam para se decompor na natureza: indeterminado

23 E, em meio à fria rotina das grandes cidades, voltamos as costas para a Natureza.

24 Cidade grande: dias sem pássaros, noites sem estrelas.
Mario Quintana

25 Porém, talvez ainda não seja tarde para restaurar a frágil teia de conexões que nos une a todos os demais seres vivos. Por causa desta teia de interdependência chegamos até aqui e ainda poderemos ter um futuro.

26 Alguns estudiosos do comportamento observam que para nós, seres humanos, mais difícil do que a harmonia com o planeta será a harmonia entre nós mesmos. O estado do mundo está ligado ao estado de nossa mente. Se o mundo está doente, é indício de que nossa mente também está enferma. Se queremos um mundo saudável, devemos começar tornando sadia nossa mente, respeitosa nossa relação com a natureza, e cooperativa nossa comunicação com os outros.

27 Para superar a atual crise civilizacional, devemos adotar uma política do suficiente e do decente para todos, um modo de vida condizente com o desenvolvimento sustentável . Sustentável é a sociedade que toma da natureza somente o que esta pode repor, que mostra um sentido de solidariedade e de cooperação com toda a cadeia da vida. Sustentável é a sociedade que consome de forma responsável e solidária, que leva em consideração as gerações atuais e futuras.

28 Qual o mundo que pretendemos deixar para as futuras gerações?
(que seja, no mínimo, igual àquele que recebemos das gerações precedentes)

29 Um recém-nascido é a prova de que, apesar de tudo isso que vocês fazem com ela, a natureza ainda não desistiu do ser humano. Millôr Fernandes

30 um novo olhar, a adoção de uma trilha nova, uma diferente direção.
A atual crise planetária que testemunhamos, como toda crise, para ser superada, exige a formulação de um novo olhar, a adoção de uma trilha nova, uma diferente direção.

31 Dentre as várias e urgentes medidas individuais e coletivas necessárias para mudarmos o destino da Terra, alguns estudiosos apontaram recentemente para o que foi designado como o surgimento do Homo planetaris.

32 O nascimento do Homo planetaris, - originário de uma profunda transformação, talvez sem paralelo na história da civilização -, marcaria uma evolução fisiológica e cultural – e não biológica –, devendo o sucessor do Homo Sapiens ser guiado “pelo conhecimento e pela ciência, mantendo respeito e solidariedade com os menos afortunados.”

33 Outro termo que, assim como Homo planetaris, vem ganhando crescente destaque nos debates sobre o futuro do nosso planeta é o Altermundialismo. O Altermundialismo representa uma possível próxima etapa do processo de globalização, marcada atualmente pelas impiedosas forças de mercado, que reduzem todas as coisas a objetos, passíveis de compra e venda, visando unicamente o lucro monetário. O Altermundialismo traz as bases de uma nova economia, uma economia solidária e cooperativa, um modo de produção voltado não apenas para o crescimento econômico, mas, antes, para o bem-estar de todo ser vivo.

34 Alteridade – termo usado na Psicologia e que significa
ter consciência da existência e das necessidades do outro, ser capaz de apreender o outro na plenitude da sua dignidade, dos seus direitos e, sobretudo, da sua diferença. Altermundialismo – alteridade aplicada em nível mundial.

35 É homem, verdadeiramente, quem hoje se dedica ao serviço da humanidade inteira.
Bahá’u’lláh ( )

36 Bem-aventurado e feliz é aquele que se levanta para promover os melhores interesses dos povos e raças da Terra. Bahá’u’lláh

37 Que não se vanglorie quem ama seu próprio país, mas sim, quem ama o mundo inteiro.
Bahá’u’lláh

38 A Terra é um só país e os seres humanos, seus cidadãos. Bahá’u’lláh

39 Alguns trechos adaptados da obra:
A Força da Ternura, de Leonardo Boff - Pensamentos para um mundo igualitário, solidário, pleno e amoroso (Editora Sextante)

40 Formatação: um_peregrino@hotmail.com

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