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E s p i r i t i s m o e E v a n g e l h o

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Apresentação em tema: "E s p i r i t i s m o e E v a n g e l h o"— Transcrição da apresentação:

1 E s p i r i t i s m o e E v a n g e l h o
Roteiro de Palestra Elaborado por: Carlos Augusto Parchen yahoo.com.br

2 Definição 1) EVANGELHO é a tradução portuguesa da palavra grega Euangelion que foi notavelmente enriquecida de significados. Para os gregos mais antigos ela indicava a “gorjeta” que era dada a quem trazia uma boa notícia. Mais tarde passou a significar uma “boa-nova”, segundo a exata etimologia do termo... ...Ao termo estava unida a idéia de festa com cânticos, luzes e cerimônias festivas... ...Era, em suma, o anúncio da alegria, porque continha uma certeza de bem-estar, de paz e salvação. (Battaglia, 1984, p. 19 e 20). retirado de:

3 Definição 2) EVANGELHO é uma mensagem, geralmente de conteúdo religioso.
A expressão surgiu com o cristianismo e significava boas novas, ou boas notícias. Desde Justino no ano 150 começou a ser dado o nome de Evangelhos aos livros que contivessem a mensagem do EVANGELHO, ou ainda, que narrassem qualquer parte a vida de Jesus Cristo ou elencassem seus ensinamentos. No mundo atual a palavra é usada indistintamente se referindo a qualquer mensagem religiosa ou que seja pregada como solução completa para algum problema... Retirado de:

4 Definição Espírita de EVANGELHO:
Para Kardec, o EVANGELHO é o conjunto das máximas morais do Cristo, ou ainda, “...o ensino moral do Cristo...”. Ainda segundo Kardec, esse EVANGELHO, que contém o “...ensino moral do Cristo...”, pode se constituir no “...terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob qual todos podem colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas...”. Fonte: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo (FEB, 89ª Edição)

5 No seu Evangelho O Mestre Jesus nos colocou que “
No seu Evangelho O Mestre Jesus nos colocou que “...ninguém chega ao Pai senão por mim...”. Mas o que significa esta colocação? Na verdade, Jesus trouxe, com seu Evangelho, uma nova forma de encarar a relação com Deus, mostrando que a Lei de Amor, a Lei Maior, é aplicada no dia-a-dia, na relação humana, societária e com a natureza. Por isso, o Evangelho foi vivido pelo Cristo, exemplificado, não simplesmente escrito ou divulgado como um pensamento filosófico, esotérico ou místico.

6 Na sua passagem terrena, Jesus deixou claro que a aplicação da Lei de Amor, a Deus e ao Próximo, é realizada nos atos da vida normal, não dentro dos Templos. Exemplificou isso em toda a sua trajetória, vivendo intensamente o Amor e a Caridade, a Humildade, o Perdão, a Tolerância, a Fraternidade, a Paciência, a Abnegação, a Pregação do Bem, principalmente nos mostrando que isso era possível ao homem comum, àquele que estiver disposto a eliminar seus maus pendores e cultivar as qualidades e virtudes divinas que jazem adormecidas dentro de nós.

7 Por isso o Cristo se coloca como o “. caminho que leva a Deus
Por isso o Cristo se coloca como o “...caminho que leva a Deus...”, por nos ter deixado o exemplo claro e vivo do comportamento que liga nossa alma, nosso pensamento e nosso sentimento ao Criador. Assim sendo, temos que reconsiderar nosso conceito de “religião”, que tem por significado exatamente “...ligar a Deus...”, deixando de lado a falsa idéia de que de que os Templos / Igrejas e seus rituais, liturgias e dogmas de fé constituem por si só o “caminho da salvação”. Como se ligar a Deus é o conteúdo e o ensino do EVANGELHO, que deve ser transformado em aprendizado, em práxis, em vivência.

8 Infelizmente, por comodismo e interesse, é muita mais fácil “entender” que basta seguir as exigências específicas de determinada religião, no que se refere as manifestações de “religiosidade”, do que buscar o efetivo “...caminho traçado pelo Mestre Jesus...” para se alcançar a “salvação”. Disse o Cristo: “...eu sou o Caminho, a Verdade e a vida, e ninguém chega ao Pai senão por mim...” . O caminho, a verdade, a vida, é o Amor, aplicado e vivenciado, em todos os momentos e atos da vida. A comunhão com Deus só ocorrerá desta maneira.

9 A religião praticada apenas dentro do Templo ou Igreja não tem sentido, pois Deus nos criou para a vida de relação, com o semelhante e com a natureza. O valor do Templo ou Igreja está em reunir a força da oração, da fé, de permitir o aprendizado conjunto, do auxílio ou reforço mútuo. No entanto, a comunhão com o Alto ocorrerá por nossas ações fora dele. Recorramos ao Templos e Igrejas sim, para nos fortalecer, para alavancarmos nossa fé e nossa esperança, mas nunca nos esqueçamos de realmente praticar a Religião em cada momento.

10 Se não conseguirmos entender que a verdadeira Religião (a que liga com Deus) não tem nome, não tem seita, não tem Templo, não tem Igreja, exatamente por se consistir na efetiva ligação com Deus, não conseguiremos trilhar o “...caminho do Cristo...”,, o caminho do EVANGELHO. A “salvação”, o alcance da felicidade, ocorrerá naturalmente, quando conseguirmos erigir o Templo Verdadeiro à Deus em nossos corações, purificado e elevado com a prática do Amor, da Caridade, do Bem em todas as suas formas. Foi isso que Jesus colocou claramente como condição para “...chegar a Deus...”

11 O Mestre Jesus nos disse que toda a Lei do Universo pode ser resumida em “... Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo...”; O Mestre nos deixou ainda um grande axioma de aplicação prática, vital para quem busca a felicidade: “...fazei aos outros apenas o que queiras para vós mesmos...”; A natureza, em todas as suas formas e manifestações, é Obra Divina, e merece ser amada e respeitada. Quem busca a felicidade, a espiritualização, ama, respeita e protege toda a natureza e toda a Criação Divina, inclusive seu próprio patrimônio físico (corpo);

12 Sem sombra de dúvida, a construção da felicidade, a espiritualização, o equilíbrio espiritual, físico, mental e energético passa pela construção diária, pela aplicação minuto a minuto da Lei do Amor, em todos os atos da vida, pelo respeito e amor ao semelhante e a natureza; Essa é a verdadeira RELIGIÃO, aquela trazida pelo EVANGELHO, aquela que nos liga verdadeiramente com DEUS; o TEMPLO VERDADEIRO, está dentro de nós mesmos.

13 “Quem não provou amarguras, No vale humano da dor,
Nada entende de doçuras, E desconhece o que é o amor; Amarguras são o manto dos que amam com ardor.” Poema captado por São João da Cruz durante um êxtase

14 A VISÃO DAS RELIGIÕES TRADICIONAIS
Vida de Relação na Terra Criação do Espírito Nascimento Foi uma “pessoa boa”? Análise da Vida Terrestre (julgamento) Morte do Corpo Físico Sim Não Purga-tório Pouco Pouco “ruim” ou muito “ruim”? C É U !!! INFERNO Muito

15 OS PROBLEMAS DESSA VISÃO TRADICIONAL
Para analisar os problemas da visão tradicional de Céu e Inferno, devemos iniciar por examinar alguns atributos de Deus: Deus é amor infinito; Deus é bondade e justiça infinita; Deus é perfeito; Deus é Criador de todos os espíritos; Deus é sabedor de todas as coisas em todos os tempos; o destino e o funcionamento de todo o universo é regido pela vontade e amor de Deus.

16 . Considerando que esses atributos Divinos são verdadeiros, e são realmente aceitos por todas as religiões, cabem algumas interrogações: ao criar o espírito Deus já não saberia o seu destino final, ou seja, o céu ou o inferno? Claro que sim pois Deus possui a onisciência. se Deus já sabia o destino de um espírito ao criá-lo, por que cria espíritos destinados ao “inferno”, ao sofrimento eterno? Se Deus criasse espíritos destinados eternamente ao sofrimento e a dor (ao inferno), isso estaria em desacordo com sua infinita bondade, justiça e amor.

17 se for verdade que o mal é necessário, para que os “justos”, que os “bons” o superem, não seria o mal criado também por Deus? Se o mal fosse criado por Deus, este não seria soberanamente justo, bom e amoroso e, portanto, não seria Deus. Se existir uma só vida na terra, e no final dela existir a recompensa para os “bons e justos”, na forma do Céu (Paraíso), ao criar espíritos que vão para o céu e espíritos que vão para o inferno, isso seria justo por parte de Deus? Claro que não, e nesse caso Deus não existiria, pois Deus, necessariamente, é justiça infinita.

18 No “inferno” tradicional, temos a figura do demônio, diabo, satã, belzebu, o anjo decaído, guardião eterno do mal, encarregado de “punir” os “pecadores” no “fogo do inferno”. Isso é coerente com os atributos divinos? Evidentemente que não. Se o demônio existisse, seria criação de Deus e, portanto, o mal teria sido criado por Deus. Além disso se Deus tivesse criado o demônio, teria criado um filho seu destinado ao sofrimento e ao mal eterno. Ele não o faria. Se for verdadeiro que o demônio era um “anjo rebelado”, Deus teria falhado ao criar “anjos”, e com isso não seria perfeito, e sem perfeição, Deus não existiria.

19 No “Céu” ou paraíso tradicional, existe a figura dos anjos, arcanjos, querubins, serafins e outros da plêiade dos “anjos”. Esses seres foram criados por Deus, para trabalhar ao seu lado e para ajudar os Homens. Isso está de acordo com os atributos de Deus? Claro que não. Se Deus tivesse criado os “anjos” de forma diferenciada do que cria os espíritos dos seres humanos, estaria cometendo uma enorme injustiça; teria criado seres privilegiados, os anjos, que nada fizeram para merecerem receber tal título e incumbência, e teria criado os espíritos, seres de segunda classe, destinados ao sofrimento e a dor.

20 A Visão Espírita da Vida Futura

21 Ciclo de Aprendizado Evolução do Princípio Inteligente
Criação do Espírito por Deus Vida de Relação na Terra Ciclo de Aprendizado Necessita novo Ciclo de Aprendizado na Matéria? Volta ao Plano espiritual Morte do Corpo Físico Reencarnação Sim Não Construção Eterna do Conhecimento e da Felicidade auxiliando a Deus Continua Evolução no Plano Espiritual

22 Religião: postura ou prática?
Será a religião, em seu aspecto mais amplo, que é o de re-ligar a criatura ao Criador, uma postura interior, ou uma prática externa? A religião, como agente de transformação moral, tem sua real manifestação na postura, na conduta do indivíduo, ou meramente na prática de cerimônias e preceitos rituais e simbólicas? (fonte: adaptado de - interior.html)

23 Na Revista Espírita, volume de 1868, Kardec coloca que: “
Na Revista Espírita, volume de 1868, Kardec coloca que: “...Dissemos que o verdadeiro objetivo das assembléias religiosas deve ser a comunhão de pensamentos; é que com efeito, a palavra religião quer dizer laço. Uma religião, em sua acepção nata e verdadeira, é um laço que religa os homens numa comunidade de sentimentos, de princípios e de crenças...”. Esse conjunto de “...sentimento, princípios e crenças...” é o próprio EVANGELHO, o “...conjunto das Leis Morais do Cristo...”.

24 A Educadora e Escritora Dora Incontri, em uma entrevista, perguntada a respeito das influências de Pestalozzi em Allan Kardec, faz uma colocação preciosa: “... São várias. Eu não acho que tenha sido casual o fato de ele ser mestre de Kardec, acho que ele foi realmente um precursor do Espiritismo. Uma das coisas mais impressionantes que existe de relação de pensamento, é a questão do conceito de religião, porque Pestalozzi já tinha o conceito espírita de religião, uma religião natural, sem hierarquias, sacerdócio, a religião como algo íntimo de homem...”. Obs: grifo nosso

25 “... A religião verdadeira é aquela que enternece os corações, fala às almas, orienta-as, infunde coragem e jamais atemoriza. Deve dar liberdade de fé e de raciocínio, pois ‘onde há liberdade, aí reina o Espírito do Senhor’ ...”. (fonte: Revista Internacional de Espiritismo – Junho de Temos que lembrar o que nos disse Jesus: “... Conheceis a verdade, e a verdade vos libertará...” e ainda: “... Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo: toda a lei e todos os profetas aí estão contidos...”

26 Das colocações anteriormente levantadas, temos bases para as seguintes propositivas:
a) a “religião espírita” é uma religião natural, baseada na fé raciocinada, sem dogmas, sem templos, sem sacerdotes, sem hierarquia eclesiástica, sem rituais. Não é Igreja, não é Seita. b) a “religião espírita” é a da obra Deus, onde o ser (espírito) se reconhece como criatura divina, em igualdade com toda a criação universal. c) a “religião espírita” é a da efetiva busca da ligação com Deus, pelo Amor e pelo Respeito às Leis Universais, tendo por base o EVANGELHO do Cristo.

27 d) a “religião espírita” é a da busca individual do aperfeiçoamento e da evolução, pela compreensão de nosso papel na natureza e no destino do Universo. e) a “religião espírita” é a da busca da harmonia, em todos os seus aspectos, baseada no equilíbrio, no respeito, na ética, no bem e na caridade. f) a “religião espírita” é a do Livre Arbítrio, sem imposições, sem castigos, sem temores, sem inferno e sem céu, mas com responsabilidade proporcional, refletida na Lei de Causa e Efeito.

28 g) a “religião espírita” é aquela em que o “templo” é o universo, o “altar” é a vida de relação e a “oração” é o viver em harmonia com a Lei de Deus, em todos os atos da vida diária. h) a “religião espírita” é aquela em que o “Reino de Deus” deve ser construído em nosso interior, pela compreensão da Lei Maior, pelo pensamento elevado, pela atitude firme no caminho do bem, pela construção diária da evolução e do aperfeiçoamento pessoal. i) a “religião espírita” é aquela da educação, do aprendizado, da busca da verdade, do “amai-vos e instruí-vos”.

29 j) A “religião espírita” é aquela do equilíbrio entre ciência, filosofia e ética/moral, estbilizando o tripé que nos permite conhecer, inferir e amar. l) A “religião espírita” é aquela onde trilhamos a nossa própria estrada, construíndo-a e pavimentando-a com nossos erros e nosso acertos, e isso reconhecemos como útil e necessário. m) A “religião espírita” é aquela em que não se necessita nem mesmo ter uma religião, bastando sim amar, respeitar, compreender, ajudar, servir.

30 n) A “religião espírita” é aquela que nos permite reconhecer que “somos deuses”, que nos convida a utilizar esse poder divino para nossa evolução, para mudar a nós mesmo, para mudar o mundo, para construir o bem. o) A “religião espírita” é aquela que nos lembra que nós fomos criados para sermos felizes e nos permite estudar, compreender e vivenciar os caminhos para tal, nos dizendo que apenas nós mesmos podemos fazer isso por nós. p) A “religião espírita” é aquela que praticamos quando nos ligamos com Deus, seja qual for o lugar onde estivermos, seja qual for a atividade que realizamos.

31 Palestra apresentada no Centro Espírita Luz Eterna - CELE
Curitiba-Pr, em, 20 de dezembro de 2005


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