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Profa. Dra. Adriana Limaverde – UFC São Bernardo – Setembro/2011

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Apresentação em tema: "Profa. Dra. Adriana Limaverde – UFC São Bernardo – Setembro/2011"— Transcrição da apresentação:

1 Profa. Dra. Adriana Limaverde – UFC São Bernardo – Setembro/2011
Atendimento Educacional Especializado e Deficiência Intelectual: características e funções do professor Profa. Dra. Adriana Limaverde – UFC São Bernardo – Setembro/2011

2 A Organização do AEE Alunos com a mesma deficiência podem necessitar de atendimentos diferenciados, por isso, o primeiro passo para se planejar o AEE não é saber as causas, diagnósticos, prognóstico da deficiência do aluno, mas identificar a natureza da problemática vivenciada pelo aluno.

3 O AEE e Deficiência intelectual
O AEE deve privilegiar o desenvolvimento e a superação dos limites intelectuais. O acesso ao conhecimento não depende de suportes externos ao sujeito, mas tem relação com a saída de uma posição passiva e automatizada diante da aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do próprio saber. Ele privilegia o exercício da atividade cognitiva através de situações que favoreçam a passagem da ação ao pensamento e, o movimento de passagem da ação ao pensamento favorece a interiorização e a tomada de consciência do conhecimento.

4 AEE e Deficiência Intelectual
O AEE para o aluno com DI se organiza em função dos mecanismos de aprendizagem: MOTIVAÇÃO ATENÇÃO MEMÓRIA TRANSFERÊNCIA METACOGNIÇÃO

5 Deficiência Intelectual e MOTIVAÇÃO
Motivação -> Motivar é ter “motivos”. Ter motivos para trabalhar, para se dedicar, para se comprometer, para querer vencer e aprender Os fatores motivacionais afetam o desempenho de alunos com Deficiência Intelectual. Dentre esses fatores se destacam a qualidade das relações sociais, as interações sociais negativas, a expectativa de fracasso, a dependência dos outros e a baixa auto-estima.

6 Deficiência Intelectual e Atenção
Atenção -> É um processo cognitivo durante o qual o indivíduo se concentra sobre um conjunto restrito de informações ou de dados. Na deficiência intelectual o sujeito possui déficit de atenção, sente dificuldade em orientar sua atenção para aquilo que realmente interessa, comprometendo o desenvolvimento do aluno: No ritmo de aprendizagem; Na resolução de problemas; Na transferência de informações no interior de um procedimento.

7 Deficiência Intelectual e Memória
Memória -> Fenômeno complexo pelo qual o indivíduo registra e conserva as informações que ele recolheu e delas se lembra. Os sujeitos com deficiência intelectual possuem dificuldades no processo da memória. Suas causas podem ser tanto de natureza estrutural como na ausência de utilização de estratégias cognitivas de reagrupamento ou de repetição interna que dificulta o processamento da memória a curto prazo. O aluno com Síndrome de Down dificuldade em tratar da codificação de natureza verbal na memória de curto e longo prazo.

8 O déficit na memória de curto prazo pode causar dificuldades nas situações de aprendizagem. Assim como nessa memória, a de longo prazo também apela para as estratégias cognitivas de codificação e de recuperação de informação. OBS: Quando a aprendizagem é bem realizada, a pessoa com deficiência intelectual não se diferencia das demais no que consiste a memória. “A lembrança dos conhecimentos é, claramente, mais difícil no nível da memória procedimental que no nível da memória declarativa” (Gibello, 1992);

9 As pessoas com deficiência intelectual também possuem dificuldades em fazer projeção;
Todos nós possuímos uma memória de todos os dias responsável por operações mnemônicas que se manifestam de forma regular no quadro de atividades cotidianas de uma pessoa. OBS: Ela é pouco desenvolvida em quem apresenta deficiência intelectual devido a sua pouca eficiência na utilização da memória de trabalho em situações novas e complexas.

10 Deficiência Intelectual e Transferência do conhecimento
Transferência do conhecimento-> É o processo ao longo do qual o indivíduo apela para um saber. Trata-se do: saber, saber-fazer e saber ser. Investigando como foi construído ou ainda a construção de um aprendizado. Os sujeitos que apresentam deficiência intelectual sentem dificuldade na transferência de conhecimentos de uma situação a outra. O comprometimento desta transferência tem relação com a metacognição.

11 Deficiência Intelectual e Metacognição
Metacognição -> “É a capacidade do indivíduo de refletir sobre seu próprio procedimento de resolução de problemas, ou seja, de regular esse processo” (Sternberg, 2007). Na deficiência intelectual existe uma fragilidade metacognitiva. A passividade no plano intelectual pode ser resultado dessa fragilidade. Assim, dificuldades em definir com clareza a natureza do problema a resolver, estabelecer relações com outros problemas semelhantes, selecionar estratégias úteis para solucioná-los são comuns em pessoas com deficiência intelectual.

12 ESTRATÉGIAS METACOGNITIVAS
As pessoas com deficiência intelectual não solicitam espontaneamente as estratégias metacognitivas tais como: Antecipar a natureza e as implicações do problema; Comparar e selecionar as estratégias de execução pertinentes;

13 Competências Metacognitivas
Compreende a finalidade da tarefa Planifica a sua realização Aplica e altera estrategicamente estratégias de estudo Avalia o seu próprio processo de execução

14 Influências da Metacognição
Influencia em áreas fundamentais da aprendizagem: Comunicação e compreensão oral e escrita Resolução de problemas Motivação (gerir os próprios processos cognitivos)

15 Resumindo... A fragilidade do funcionamento intelectual se expressa por uma dificuldade de mobilizar os seus próprios recursos internos, por uma dificuldade na utilização eficiente de estratégias cognitivas de codificação da informação. Essa fragilidade tem como consequência uma fraca representação do mundo e uma dependência da pessoa no contexto do seu ambiente social.

16 Principais Funções do Professor de AEE
Gestão dos processos de aprendizagem Avaliação Acompanhamento

17 A Gestão dos Processos de Aprendizagem
Consiste na organização de situações de aprendizagem no espaço da sala de recurso multifuncional, bem como na interlocução com o professor do ensino comum

18 A Gestão dos Processos de Aprendizagem
Na sala de recurso multifuncional o trabalho deve centrar-se: na atenção aos aspectos que podem potencializar o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno na eliminação das barreiras que dificultam a aprendizagem desse aluno

19 A Gestão dos Processos de Aprendizagem
A interlocução com o professor do ensino comum deve centrar-se: na obtenção de informações sobre o funcionamento do aluno na sala de aula no conhecimento das práticas do professor do ensino comum na observação sobre a organização do espaço físico da sala na criação, quando necessário, de materiais de suporte para o acesso ao conhecimento em sala de aula regular

20 Avaliação Efetiva-se através do estudo de caso, que visa construir um perfil do aluno que possibilite elaborar o plano de intervenção O estudo de caso deve ser efetivado pelo professor do AEE em colaboração com o professor do ensino comum e com outros profissionais que trabalham com esse aluno no contexto da escola

21 Onde Ocorre a Avaliação?
Em três ambientes principais: Na sala de recurso multifuncional Na sala de aula Na família

22 Objetivos da Avaliação
Recolher informações sobre o aluno considerando aspectos principais: funcionamento cognitivo, a linguagem oral e escrita, o raciocínio lógico, as aprendizagens escolares, os comportamentos e atitudes em situação de aprendizagem, o desenvolvimento psicomotor, a saúde do aluno, o desenvolvimento afetivo e as interações sociais

23 Avaliação do Funcionamento Cognitivo
Refere-se a capacidade da pessoa para aprender, pensar e resolver problemas A avaliação implica em propor situações- problema através de jogos ou outros recursos e materiais

24 Avaliação dos Aspectos Motores
Observar se o aluno é capaz de manipular objetos de diferentes texturas, formas e tamanho, se ele é capaz de pegar no lápis para pintar, desenhar, bem como para fazer o traçado das letras.

25 Avaliação da Linguagem Oral
Observar se o aluno compreende determinadas mensagens (recados), se ele é capaz de expressar suas ideias de modo coerente com o contexto em questão, mesmo quando ele não é capaz de falar. Verificar se o aluno verbaliza de forma clara suas idéias, se ele faz uso na linguagem oral de um vocabulário amplo e diversificado.

26 Como Avaliar a Linguagem Oral?
Reconto de uma história, pode ser registrado através de desenho ou da construção de maquete, da modelagem ou ainda através do jogo simbólico. Relato de situações vivenciadas Usar prancha de comunicação ou jogos educativos

27 Como Avaliar a Linguagem Escrita?
Diferentes atividades que avaliam o nível psicogenético da criança podem ser utilizadas, tais como a atividade de avaliação do nome próprio, a produção espontânea e a leitura do texto memorizado

28 Avaliação do Raciocíno Lógico
Avalia a evolução dos conceitos matemáticos fundamentais para a compreensão do conteúdo dessa área do conhecimento.

29 Como Avaliar o Raciocínio Lógico?
Utilizar provas piagetianas que estão centralizadas sobre a seriação, sobre a classificação assim como sobre a conservação de quantidades contínuas e discretas

30 Como Avaliar o Raciocínio Lógico?
A avaliação se volta para representações, conceitos, conhecimentos e estratégias de aprendizagem do aluno. A avaliação desses aspectos poderá ser realizada através da proposição de situações-problema

31 A Avaliação que o Aluno estabelece com o Saber
Avaliar se o aluno mantém uma relação positiva ou se ao contrário ele não manifesta nenhuma motivação pelos conteúdos escolares.

32 A Avaliação na Sala de Aula
O professor do AEE deve observar: A organização e a gestão da sala de aula O recreio, as brincadeiras, as atividades realizadas na biblioteca e no laboratório de informática Como o aluno se relaciona com o conhecimento Se é necessário o uso de recursos, equipamentos e materiais para acessibilidade ao conhecimento Se o aluno apresenta melhor desempenho em atividades individuais, em pequenos grupos ou em grupos maiores e ainda a forma como interage com seus colegas

33 A Avaliação na Família A família pode oferecer informações importantes quanto ao desempenho do aluno nas atividades domiciliares, bem como sua relação com o ensino e com os conteúdos escolares.

34 O Acompanhamento Consiste no desenvolvimento de ações que visam o progresso na aprendizagem do aluno, bem como sua melhor interação no espaço escolar

35 Como é realizado O Acompanhamento?
Implica necessariamente na elaboração de um plano de atendimento educacional especializado-AEE O plano de AEE consiste na previsão de atividades que devem ser realizadas com o aluno na sala de recurso multifuncional, além da orientação ao professor da sala de aula comum quanto à adaptação e ao uso de materiais

36 Como é realizado o Acompanhamento?
Articulação do professor do AEE com outros profissionais que possam dar suporte às necessidades específicas dos alunos Interação com a família no sentido de construir as condições propícias ao desenvolvimento e aprendizagem desses alunos Avaliação permanente da evolução do aluno nos diferentes espaços educacionais e redimensionamento das ações educacionais

37 O Acompanhamento na Sala de Recurso Multifuncional
O professor do AEE deve proporcionar ao aluno o contato com as mais variadas formas de comunicação. Ele deve organizar situações em que o aluno seja provocado a se expressar oralmente através de descrições de imagens, fotos, recontos orais e relatos de experiências.

38 O Acompanhamento na Sala de Recurso Multifuncional
O professor do AEE pode propor a realização de jogos que demandem desafios, favorecendo o uso de estratégias cognitivas e metacognitivas

39 O acompanhamento na sala de aula
Na sala de aula do ensino comum deve ser observada a forma como aluno se relaciona com o conhecimento e com os colegas, verificando seu funcionamento durante a realização das atividades, verificando se ele trabalha de modo autônomo ou dependente

40 O acompanhamento na sala de aula
Em colaboração com o professor do ensino comum o professor do AEE verifica se há necessidade ou não de algum ajustamento de material ou de ações que favoreçam a aprendizagem desse aluno nos diferentes ambientes da escola

41 Concluindo O AEE para o aluno com DI se organiza em função dos mecanismos de aprendizagem, que podem ou não se estruturar de modo integrados O AEE se organiza a partir da elaboração de uma Plano de AEE individual O Plano de AEE deve refletir a problemática vivenciada pelo aluno e não a deficiência em si

42 Obrigada ! adrianalimaverde@ufc.br


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